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Festas e Rodeios

Yungblud, cantor de pop punk elogiado por Mick Jagger, quer dar rolês por SP além do Lolla

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‘Quero conhecer todos vocês, quero andar por aí… Fiquem de olho nas minhas redes sociais, porque tenho planos’, afirmou ao g1. Ele toca nesta quinta (23) no Cine Joia e no sábado no festival. Yungblud posa para retrato no festival Louder Than Life Music Festival em Kentucky, nos Estados Unidos
Amy Harris/Invision/AP
Dominic Richard Harrison nunca se sentiu ouvido, sentia que tinha uma mão segurando seu pescoço que o impedia de falar.
Para tentar superar isso e, principalmente, fazer amigos, o cantor e ator inglês virou Yungblud. E deu certo. Hoje, ele se encontra com milhares de pessoas em shows lotados.
Depois do Chile e da Argentina, chegou a vez de Yungblud conhecer o Brasil com um atraso de três anos. Ele estava escalado para o festival em 2020, mas a pandemia adiou os planos.
PROGRAMAÇÃO: Veja horários dos shows do Lollapalooza 2023
Yungblud já passou do estágio de revelação em 2023. É visto como um dos novos representantes do pop punk e o líder de uma comunidade que busca se encontrar, ser quem se é, sem julgamentos.
Sim, o termo é comunidade. Para o inglês de 25 anos, mais importante do que a música é o senso da coletividade, de estilo de vida que funciona como “um enorme guarda-chuva de amizade, união e amor” para pessoas que se sentem oprimidas e rejeitadas assim como ele.
Na lista de conquistas dos últimos anos, um elogio de arrepiar de Mick Jagger. Para o líder dos Stones, o inglês e Machine Gun Kelly dão “vida” ao rock and roll hoje em dia.
É com o terceiro álbum da carreira que ele toca no Lolla neste sábado (25), no palco Chevrolet. Além do festival, o inglês tem um show marcado no Cine Joia nesta quinta.
Animado para chegar ao Brasil, Dominic não quer saber de ficar no hotel e diz que tem “planos” para encontrar os fãs por aqui. Leia mais na entrevista abaixo.
Yungblud no festival Glastonbury em junho de 2022, na Inglaterra
AP Photo/Scott Garfitt
g1 – Yungblud, nos falamos em 2020, quando você viria ao Lolla daquele ano, mas tudo foi cancelado por conta da pandemia. Como está a expectativa de tocar aqui finalmente?
Yungblud – Estou tão animado, esperei a minha vida inteira para isso. Sei como o público brasileiro é louco, eu sou louco, então acho que vamos nos dar muito bem.
Amo ir para um lugar novo, onde nunca estive antes. Estamos fazendo os maiores shows de nossas vidas, acabamos de sair do Reino Unido, Europa. Mal posso esperar para estar no Brasil, quanto mais tocar para uma base de fãs que já é tão grande.
g1 – Naquela época, você tinha apenas um álbum de estúdio. Hoje, você tem três. Como você vê a evolução da sua carreira musicalmente nesses três anos?
Yungblud – Acho que eu percebi do que se trata o [ projeto ] Yungblud. É sobre conexão, família, é uma ideia, é um movimento e isso foi apontado nos álbuns que já saíram e nas novas músicas que estou prestes a lançar.
Não sei… Está apenas se tornando esse lindo lugar onde as pessoas passam a pertencer. O que ficou realmente visível é que não é apenas sobre música.
Na última vez que conversamos, acho que ainda não sabia o que era Yungblud, mas agora está ficando muito mais claro e é lindo pra c@r@lh#. Estou muito orgulhoso de ser um lugar, no qual as pessoas vêm para se expressar. Isso é muito legal.
Yungblud
Divulgação
g1 – Qual a importância de ter esse discurso, como artista, de encorajar os outros a serem quem são?
Yungblud – É sobre isso que eu queria cantar, sobre o que eu queria falar. Nunca vou dizer o que um artista deve fazer, mas na arte que faço, eu queria refletir sobre o que sei, o que me deixa com raiva, o que amo e o que sempre vejo.
Isso é exatamente o que eu faço e estou animado mais do que nunca para que as pessoas ouçam a nova música que está prestes a ser lançada.
g1 – Vem álbum? Single?
Yungblud – Não sei, mas está perto.
g1 – Mistério então…Li em uma entrevista que você disse que se vê mais como comunicador do que como músico. Fala um pouco mais sobre isso?
Yungblud – Senti a vida toda que não podia falar, que não era ouvido ou levado a sério, mas tudo que eu queria era falar. Sentia como se tivesse uma mão em volta da minha garganta, queria algo para recorrer, por isso criei o Yungblud: para fazer amigos.
Foi literalmente simples assim e então com Youngblud, eu encontrei fãs e amigos. Eles encontraram amigos e assim foi… todos nós ficamos embaixo deste enorme guarda-chuva de amizade, união e amor se espalhando por todo o mundo e até mesmo no Brasil.
Eu penso: “UAU”! É a p@rr# de um sonho que se torna realidade, porque não é sobre isso, é sobre algo real que você pode segurar, tocar e levar com você por toda a vida. Não é apenas “Oh, essa é uma música boa”. Isso pode funcionar para algumas pessoas, mas não é disso que estou falando. Não é essa a minha missão.
g1 – Você canta muito sobre ansiedade, depressão. Quando você está no palco com uma multidão na sua frente, quando você encontra com os seus “amigos”, como você acabou de falar, como você se sente?
Yungblud – Me sinto sortudo, agradecido, orgulhoso de pertencer a este lugar mais do que tudo. A coisa mais importante é essa ideia de cultura, de estilo de vida. Eu vivo nele e tenho orgulho disso.
g1 – Mick Jagger falou que você e Machine Gun Kelly com a vibe pós-punk mostram que ainda há “um pouco de vida no rock and roll”. Que elogio hein!
Yungblud – Fiquei muito chocado. Alguém me mostrou e eu pensei “Que?”. É louco porque eu amo Jagger, cara. Ele representa verdadeiramente o que rock and roll significa durante toda sua vida, sabe? Essa ideia de liberdade. Eu amo o Jagger. Ele é meu ídolo e se ele sabe quem eu sou, se ele gosta do eu faço… é uma loucura.
g1 – Você se sente que está pronto para honrar isso?
Yungblud – Compartilhamos a mesma ideia de energia e amor, porque é isso que importa para que o rock and roll seja novamente verdadeiro. Então, sim, lutaremos na mesma luta.
g1 – Além do festival, você vai ter um show uns dias antes. Isso significa tempo livre aqui no Brasil. Tem alguma coisa especial que pretende fazer por aqui?
Yungblud – Quero dizer que não vou ao Brasil apenas para tocar e fazer os shows. Eu sou um ser da rua. Quero conhecer todos vocês, quero estar perto de todos vocês. Quero andar por aí… Mal posso esperar para conhecer todos vocês. Então, fiquem de olho nas minhas redes sociais porque tenho planos.
Yungblud no clipe de ‘Weird’
Divulgação
g1- Conte mais sobre esses planos… Ficar no quarto de hotel é sem chance então?
Yungblud – Quartos de hotéis são chatos demais. Eu quero estar fora, nas ruas definitivamente.
g1- Para terminar… É interessante ver como o pop punk está forte hoje em dia. Como você vê esse movimento? Por que acha que o gênero está de volta tão forte?
Yungblud – Acredito que está rolando uma energia de novo. Estava tudo tão chato, mas agora não mais. Tem uma conversa em torno disso, tem gente que ama, tem gente que odeia. É relevante novamente porque as pessoas estão falando sobre isso. Quando a música faz parte de uma conversa é porque ela é boa.

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Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

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Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015
Mateus Rigola/G1
O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3).
A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019.
A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas.
Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy.
O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las.
Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam “dano irreparável” à sua carreira e sua reputação.

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DJ Gustah expõe a força crescente de vozes femininas do rap e do trap, como Azzy e Budah, no álbum coletivo ‘Elas’

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A rapper capixaba Budah integra o elenco do disco ‘Elas’, projeto fonográfico que o DJ Gustah lançará na terça-feira, 8 de outubro
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♫ NOTÍCIA
♪ As mulheres marcam cada vez mais posição e território no universo do hip hop. Projeto fonográfico que o DJ e produtor musical paulistano Gustah lança na terça-feira, 8 de outubro, o álbum Elas dá voz a mulheres que estão se fazendo ouvir nos segmentos do rap e do trap com força crescente.
Editado pelo selo de Gustah, 2050 Records, o disco apresenta 10 gravações inéditas entre as 12 faixas. Abismo no peito é música cantada e composta pela rapper capixaba Budah. Cynthia Luz sola a lovesong Mar de luz e, com Elana Dara, mergulha em Lago transparente.
A paulistana Bivolt dá voz ao boombap Faço valer. A novata Carla Sol defende Hora exata. Voz de São Gonçalo (RJ), município fluminense, Azzy é a intérprete de Mesmo lugar, faixa de tom mais introspectivo. Clara Lima canta Intenção. King Saint entra em Ondas sonoras.
Ex-integrante do duo Hyperanhas, Andressinha é a voz de Poucas conversas. Annick figura em Decisões. A paulista Quist apresenta Destilado em poesia. Killua fecha o disco com Lunaatica.
Embora calcada no rap e no trap, a sonoridade do disco Elas transita pelo R&B e também ecoa a MPB.
Capa do disco ‘Elas’, produzido pelo DJ Gustah
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Post Malone anuncia show exclusivo no festival VillaMix, em São Paulo

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Cantor será uma das principais atrações do festival, conhecido por focar na música sertaneja. Post Malone canta no The Town 2023
Luiz Franco/g1
O festival VillaMix anunciou o cantor Post Malone como uma das atrações da edição de 2024, no dia 21 de dezembro na Neo Química Arena, em São Paulo.
O show será exclusivo no festival, conhecido por focar em música sertaneja. Segundo a organização, a primeira edição em 5 anos de evento trará country, pop e sertanejo, e o line-up completo ainda será revelado.
A venda geral já tem início no próximo dia 7, pela Eventim.
Post Malone esteve no Brasil pela última vez em 2023, quando se apresentou no The Town. Ele apostou em versões roqueiras de hits mais antigos, e fechou a programação do primeiro dia de festival. Relembre como foi.
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