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Festas e Rodeios

Tássia Reis celebra 10 anos de carreira e diz que já ficou chateada ao ser colocada na ‘caixinha’ do rap

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Ao g1, cantora diz vai fechar um ciclo no Lolla e que próximo álbum será mais próximo do samba. ‘Hoje não me sinto presa ou com compromisso de ter que ser ‘a rapper’, posso ser artista’. Tássia Reis fala sobre show no Lolla 2023 e prepara álbum em que flerta com o samba
É com brilho nos olhos que Tássia Reis fala sobre o show no Lollapalooza 2023. A estreia no festival por si só seria motivo de felicidade, mas é mais do que isso.
A cantora paulista que saiu de casa dos pais aos 20 anos com 50 reais no bolso vai comemorar os 10 anos de carreira com um show inédito, no qual revisitará os sucessos da carreira com novos arranjos.
“Vai ser como se estivesse fechando um ciclo e abrindo o outro no Lolla. É um réveillon, um ano novo”, diz a cantora em entrevista ao g1 no apartamento que mora em São Paulo.
O trabalho de resumir a primeira década de carreira em 40 minutos é sofrido, mas Tássia está empolgada. Ela canta no palco Budweiser no sábado (25) às 13h05.
PROGRAMAÇÃO: Veja horários dos shows no Lolla 2023
“A baterista da banda me falou assim: ‘Meu Deus é um Super Bowl'”, brinca a cantora de Jacareí (SP). “Não vou voar que nem a Rihanna, mas vai ser impactante”.
“Se Avexe Não”, “Ouça-Me”, “No Seu Radinho”, “Dollar Euro” e “Meu Rap Jazz”, primeiro single da carreira, estão entre as músicas que com certeza estarão no repertório.
O novo show aponta para os caminhos que Tássia quer percorrer nos próximos meses e no quinto álbum.
Além do rap
Tássia Reis recebe o g1 em casa para falar sobre show no Lollapalooza 2023
Gabriela Sarmento/g1
Quando surgiu no mercado em 2013, com o single “Meu Rap Jazz”, Tássia Reis foi descrita como rapper, gênero que seguiu pelos anos seguintes sempre mostrando que era diferente.
Mas olhando em retrocesso, a cantora avalia que faltou recursos e orientação na carreira para não ficar “restrita” ao rap.
“Talvez, por ter sido uma artista independente sem gravadora, sem recursos, eu não consegui direcionar no começo da minha carreira para dizer que era uma artista plural, então acabei ficando um pouco em uma caixinha”.
“Como eu tentei converter isso? Sendo plural. Meus outros trabalhos todos têm influências de outras sonoridades para dizer: ‘Sim, sou do rap, tenho orgulho de levantar essa bandeira e essa responsabilidade, mas também flerto com muitas outras coisas”.
No meio da pandemia, quando passou um tempo na casa dos pais, ela entendeu que o samba, por exemplo, chegou muito antes do que o rap na vida dela.
Além de ouvir muito em casa, os pais se conheceram em escolas de samba concorrentes em Jacareí, no interior de São Paulo.
Aos 13 anos, Tássia bateu na porta de uma escola pedindo para sair como comissão de frente, mas o que conseguiu foi uma vaga na bateria para tocar chocalho. Aquele foi o começo na música e um caminho que a aproximou da dança.
Tássia Reis
Stephany / Divulgação
Ela fez amigos que curtiam street dance e acabou entrando para esse universo. Levou a sério aquilo e chegou a competir como semiprofissional e a participar de festivais pelo Brasil.
Em um dos rolês com a turma da dança, Tássia fez um freestyle pela primeira vez no show do Kamau. A apresentação foi uma surpresa para todos e uma resposta que ela precisava.
“Já gostava do palco só não sabia que ia tomar a frente de uma outra forma assim. Quando rimei foi muito especial para mim, minha cabeça explodiu”, lembra.
No primeiro EP, “Tássia Reis”, ela chamou atenção no rap em um momento que não havia tantas mulheres na cena. Ali, ela diz que já sabia que tinha mais sonoridades e camadas para mostrar e se ressente um pouco com isso.
“Faltou um pouco de sensibilidade da mídia de entender isso artisticamente falando, porque ficou ‘ah, é rap’ pronto, ficou muito numa caixinha só”.
“Confesso que já fiquei chateada em algum momento, mas hoje em dia sou muito grata ao rap, ao hip hop, porque realmente foi muito importante na minha caminhada e é isso”.
Por conta de um programa de televisão, ela montou um show cantando Alcione e está rodando o Brasil com esse show desde 2022.
A cantora que completou 50 anos de carreira é uma das maiores referências de Tássia, ao lado de Djavan, Beyoncé e Ciara. “Essa lista é engraçada, imagina os quatro numa sala”, se diverte.
“Esse show me fez juntar o ‘lé com cré’. É um show que misturo muito as sonoridades, samba com rap, com soul, muita coisa. Me deu um super gás, me sinto renascida de alguma forma. É o início do processo desse renascimento que estou compreendendo melhor agora.”
Quinto álbum em 2023
Tássia Reis
Divulgação/Camila Tuon
Tássia está em fase de fase de pré-produção do próximo trabalho. Ela diz que será lançado em 2023, mas no segundo semestre.
O show no Lollapalooza vai apontar os caminhos do quinto álbum, que será mais próximo ao samba. Tanto que a banda terá um cavaquinista e um saxofonista.
Ela faz mistério, mas, empolgada, diz que foram tantos áudios, tantas notas no celular ou nos caderninhos pela casa que já tem tanta música que algumas vão ficar de fora.
“O rap vai estar sempre presente porque ele faz parte da minha caminhada, mas hoje não me sinto presa ou com compromisso de ter que ser “a rapper”, posso ser artista”, finaliza.

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Post Malone anuncia show exclusivo no festival VillaMix, em São Paulo

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Cantor será uma das principais atrações do festival, conhecido por focar na música sertaneja. Post Malone canta no The Town 2023
Luiz Franco/g1
O festival VillaMix anunciou o cantor Post Malone como uma das atrações da edição de 2024, no dia 21 de dezembro na Neo Química Arena, em São Paulo.
O show será exclusivo no festival, conhecido por focar em música sertaneja. Segundo a organização, a primeira edição em 5 anos de evento trará country, pop e sertanejo, e o line-up completo ainda será revelado.
A venda geral já tem início no próximo dia 7, pela Eventim.
Post Malone esteve no Brasil pela última vez em 2023, quando se apresentou no The Town. Ele apostou em versões roqueiras de hits mais antigos, e fechou a programação do primeiro dia de festival. Relembre como foi.
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Chris Brown esgota 50 mil ingressos em uma hora para show em São Paulo

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Músico anunciou show extra no Allianz Parque. Ingressos serão vendidos nesta quinta-feira (3). Chris Brown esgota ingressos para show em SP
Paul R. Giunta/Invision/AP
Os ingressos para o show de Chris Brown no dia 21 de dezembro, em São Paulo, esgotaram rapidamente nesta quinta-feira (3). Segundo a Live Nation, foram 50 mil ingressos vendidos em uma hora.
Com isso, o cantor anunciou mais uma apresentação para o dia 22, também no Allianz Parque. Os valores estão entre R$ 210 (cadeira superior, meia-entrada) e R$ 790 (pista premium, inteira).
Os ingressos para a nova data também serão vendidos nesta quinta-feira, a partir das 15h, no site da Ticketmaster, ou na bilheteria oficial a partir das 15h30.
Chris Brown não se apresenta no Brasil desde 2010. Após passar pelos EUA e Canadá com a turnê “11:11”, o cantor trará um show diferente ao país, focado em seus maiores sucessos. O setlist deve incluir hits novos, como “Under the Influence”, e sucessos de Brown dos anos 2000.
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Voz icônica de Cid Moreira também fica eternizada em volumosa discografia calcada em orações e textos religiosos

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♫ MEMÓRIA
♪ A voz de Cid Moreira (29 de setembro de 1927 – 3 de outubro de 2024) é imediatamente reconhecida por todos os brasileiros desde 1969, ano em que o locutor começou a apresentar o Jornal Nacional, função exercida até 1996. Essa voz icônica, inconfundível, se calou hoje com a morte de Cid Moreira aos 97 anos, em Petrópolis (RJ), mas fica eternizada na extensa discografia do apresentador.
Lançando mão da oratória exemplar, Cid debutou no mercado fonográfico há 49 anos com a edição em 1975 do single Poemas pela gravadora Som Livre. Em 1977, o locutor lançou o primeiro álbum, Oração da minha vida, posto no mercado pela Edições Paulinas Discos.
Desde então, Cid Moreira construiu discografia calcada em orações e textos religiosos. Somente a série de discos Salmos gerou três volumes lançados em 1986, 1988 e 1996. Entre um e outro volume, o locutor lançou em 1994 o álbum O sermão da montanha, ao qual se seguiu o disco Quem é Jesus? em 1995.
Em 1999, Cid Moreira apresentaria o maior lançamento fonográfico da carreira, Paisagens bíblicas – As mais belas histórias da Bíblia interpretadas por Cid Moreira, monumental coleção composta por 24 discos. Foi um sucesso de vendas.
Outras coleções vieram no rastro desse êxito a partir dos anos 2000, com álbuns em que Cid Moreira interpretava textos do Velho Testamento e do Novo Testamento com a voz formal que jamais será esquecida pelo povo brasileiro.
Capa do primeiro single de Cid Moreira (1927 – 2024), “Poemas”, lançado em 1975
Reprodução / Capa de disco

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