Connect with us

Festas e Rodeios

Rashid diz que show no Lollapalooza ‘está entalado na garganta desde 2019’; relembre saga no festival

Published

on

Rapper paulistano já teve show interrompido pelo mau tempo duas vezes. ‘Quero conseguir controlar minha expectativa, mas é difícil’, diz ao g1. Ele canta no Lolla neste domingo (26) às 14h15. Rashid teve show no Lollapalooza 2019 interrompido por ameaça de raios
Fabio Tito/G1
Rashid é o único artista escalado no Lollapalooza desde 2019, mas o motivo não é tão feliz. Até agora ele nunca conseguiu fazer o show no festival, sempre é interrompido por conta do mau tempo.
A primeira vez no festival foi só felicidade até subir no palco. O rapper paulistano tinha cantado poucas músicas quando uma tempestade caiu no Autódromo de Interlagos.
PROGRAMAÇÃO: Veja horários dos shows do Lollapalooza 2023
Como a área é sensível a raios, a organização tem vários procedimentos de segurança. O mais comum é interromper o festival até a situação melhorar.
Sem concluir a apresentação, Rashid ganhou mais um espaço no Lollapalooza seguinte em 2020. Por motivos de pandemia, o evento não aconteceu e o convite ficou para 2022.
Ele seguia animado, mas o discurso já era outro. O pé estava no chão para qualquer imprevisto.
“Agora a minha expectativa novamente está lá em cima, mas já tenho a experiência de que também as coisas podem não sair com planejado”, disse antes do show daquele ano ao g1.
Dito e feito. Estava tudo pronto para o show do rapper no palco principal do Lolla, mas uma chuva interrompeu novamente o sonho de fazer a apresentação.
Organização do Lollapalooza faz alerta sobre raios e risco meteorológico em 2022
Fábio Tito/g1
Ele nem chegou a entrar no palco, e a programação do festival foi interrompido por uma hora. Na época, ele comentou: “Senti vergonha, como se a culpa fosse minha”.
Agora, Rashid tem outra chance de finalmente começar (e terminar) o show no festival neste domingo (26).
“Minha mentalidade é: eu tenho 1 hora para fazer o showzão que está entalado na minha garganta desde 2019. (rs)”, comentou ao g1.
De passagem no Lolla Lounge neste sábado (25), Rashid voltou a falar da ansiedade para o show.
“Acho que é uma coisa difícil de processar e colocar em palavras. Porque óbvio que fico ansioso, mas ao mesmo tempo bate um medo, porque você tem certeza que duas vezes não vai acontecer. Agora na terceira já não me arrisco dizer que é impossível”.
Com tanto tempo, a proposta do show foi mudando ao longo dos anos.
Rashid lançou o álbum “Movimento Rápido dos Olhos”, em novembro de 2022, e deve cantar músicas novas, mas vê a oportunidade como um momento de repassar a carreira. Leia entrevista abaixo.
Rashid
Ênio César / Divulgação
g1 – O que você está preparando para o show no Lollapalooza?
Rashid – Minha mentalidade é: eu tenho 1 hora para fazer o showzão que está entalado na minha garganta desde 2019. (rs)
A gente lançou um disco agora, o Movimento Rápido dos Olhos, e é com este trabalho que estamos na estrada, porém o show do Lollapalooza Brasil pede uma montagem especial.
Preciso contar a história de uma caminhada até aqui, para quem já me conhece e para quem vai me conhecer lá, então não posso deixar de trazer certas músicas que marcaram minha carreira. Esse show é uma ponte com o melhor do que rolou na minha carreira nos últimos anos.
g1 – Como está a expectativa?
Rashid – Nesse momento, eu quero conseguir controlar minha expectativa, mas é difícil. Talvez alguém que veja tudo de fora não compreenda a dimensão disso, o sonho que é estar no Lollapalooza Brasil e a frustração de não conseguir entregar seu show. Estar naquele palco é uma coisa grandiosa e absurda para a gente.
Mas eu sou um operário da música e um cara abraçado com as coisas da fé, das energias e da espiritualidade. Minha parte é pedir sabedoria, proteção e fazer minha parte que é ser ferramenta da arte.
Enquanto ferramenta da arte, quero sempre entregar meu melhor show, aquele que lava a alma de todos(as), que faz as pessoas irem embora com um sorriso no rosto sabendo que sentiram algo diferente enquanto cantavam comigo.
g1 – Como esse show mudou de um ano pra cá?
Rashid – Algumas coisas mudaram: temos elementos novos na banda, a direção musical se tornou mais inventiva, novas músicas nasceram, novos hits chegaram e, naturalmente, todos os palcos onde pisamos no ano anterior também nos trouxeram mais maturidade.
Então, agora é o momento que estamos mais prontos para estar ali. E tem um outro elemento que não posso deixar de citar: todos na equipe querem muito fazer esse show!
LEIA TAMBÉM:
MAURO FERREIRA: Rashid encarna samurai em álbum inspirado pela cultura oriental e gravado com adesões de BK e Liniker

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Voz icônica de Cid Moreira também fica eternizada em volumosa discografia calcada em orações e textos religiosos

Published

on

By

♫ MEMÓRIA
♪ A voz de Cid Moreira (29 de setembro de 1927 – 3 de outubro de 2024) é imediatamente reconhecida por todos os brasileiros desde 1969, ano em que o locutor começou a apresentar o Jornal Nacional, função exercida até 1996. Essa voz icônica, inconfundível, se calou hoje com a morte de Cid Moreira aos 97 anos, em Petrópolis (RJ), mas fica eternizada na extensa discografia do apresentador.
Lançando mão da oratória exemplar, Cid debutou no mercado fonográfico há 49 anos com a edição em 1975 do single Poemas pela gravadora Som Livre. Em 1977, o locutor lançou o primeiro álbum, Oração da minha vida, posto no mercado pela Edições Paulinas Discos.
Desde então, Cid Moreira construiu discografia calcada em orações e textos religiosos. Somente a série de discos Salmos gerou três volumes lançados em 1986, 1988 e 1996. Entre um e outro volume, o locutor lançou em 1994 o álbum O sermão da montanha, ao qual se seguiu o disco Quem é Jesus? em 1995.
Em 1999, Cid Moreira apresentaria o maior lançamento fonográfico da carreira, Paisagens bíblicas – As mais belas histórias da Bíblia interpretadas por Cid Moreira, monumental coleção composta por 24 discos. Foi um sucesso de vendas.
Outras coleções vieram no rastro desse êxito a partir dos anos 2000, com álbuns em que Cid Moreira interpretava textos do Velho Testamento e do Novo Testamento com a voz formal que jamais será esquecida pelo povo brasileiro.
Capa do primeiro single de Cid Moreira (1927 – 2024), “Poemas”, lançado em 1975
Reprodução / Capa de disco

Continue Reading

Festas e Rodeios

‘Tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele’, diz Sérgio Chapelin sobre Cid Moreira

Published

on

By

Chapelin dividiu a bancada do Jornal Nacional com Cid Moreira durante quase duas décadas e diz que ele foi o “melhor profissional” com quem trabalhou. Cid Moreira e Sérgio Chapelin na bancada, na década de 80
Acervo TV Globo
O jornalista Sérgio Chapelin, que apresentou o Jornal Nacional ao lado de Cid Moreira durante quase 20 anos, disse ao programa “Encontro” que o apresentador foi o “melhor profissional” com quem já trabalhou em sua carreira.
Essa foi uma homenagem ao ícone do jornalismo e dono de uma voz inconfundível, que morreu na manhã desta quinta-feira (3), depois de passar as últimas semanas internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, tratando uma pneumonia.
“Ele me ajudou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele”, disse Chapelin.
Leia o que disse Chapelin sobre Cid Moreira:
“A minha parceria com o Cid foi longa, foram quase 20 anos no jornal nacional. O que eu tenho a dizer a respeito dele é que ele foi o melhor profissional com quem eu já trabalhei. Ele me ajudou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele. Ele tinha uma voz privilegiada, uma técnica primorosa e um talento invejável. Então, a gente sente. Mas foram 97 anos vividos e 97 anos pesam bastante. Vamos lembrar as coisas boas que ele fez, que foram muitas. O Cid realmente trabalhou muito, era de fato um homem dedicado ao trabalho e fez coisas que a gente tem que respeitar. Então, vamos fazer agora uma oração e esperar que ele seja bem acolhido num plano superior”.
Cid Moreira morre aos 97 anos
Esposa de Cid Moreira diz que jornalista lutou bravamente até o último minuto
Cid Moreira conta o boa noite especial do dia da morte do poeta Carlos Drummond de Andrade

Continue Reading

Festas e Rodeios

Adeus a Cid Moreira: jornalistas prestam homenagens ao apresentador

Published

on

By

Jornalista, locutor e apresentador faleceu nesta quinta (3), aos 97 anos. Ele estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. Cid Moreira morre aos 97 anos
Jornalistas e apresentadores da TV Globo prestaram homenagens nesta quinta (3) a Cid Moreira, um dos maiores ícones da história do jornalismo brasileiro.
O apresentador faleceu aos 97 anos, deixando um legado de credibilidade e carisma durante décadas na história da televisão. Colegas da TV Globo se reuniram para relembrar os momentos mais marcantes de Cid Moreira e sua voz inconfundível. Veja a seguir:
Sérgio Chapelin: ‘Foi o melhor profissional com quem eu trabalhei’
Cid Moreira e Sérgio Chapelin
Rede Globo
“A minha parceria com o Cid foi longa. Foram quase 20 anos no Jornal Nacional. O que eu tenho para dizer a respeito dele é que foi o melhor profissional com quem eu trabalhei. Ele me ensinou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele.”
William Bonner : ‘Quando vi o rosto dele de perfil, lembro que fiquei petrificado’
Cid Moreira e William Bonner
Acervo TV Globo
“Cid Moreira, na Globo, inaugurou o Jornal Nacional. Foi em setembro de 1969. E ele permaneceu no Jornal Nacional initerruptamente até o fim de março de 1996. Para qualquer pessoa que teve mais de 40 anos de idade o Jornal Nacional teve aquele rosto. Para quem tem menos de 40 anos de idade talvez o rosto do JN não seja o do Cid Moreira, mas o Cid Moreira é o rosto e a voz do Fantástico porque, embora ele tenha trabalhado para o Fantástico e para o Jornal Nacional simultaneamente durante muitos anos, quando ele deixou o JN ele passou de se dedicar não apenas a leitura de editoriais no Jornal Nacional mas também ao Fantástico.
Essa foi uma fase em que eu acho que o Cid Moreira pode se divertir mais enquanto profissional.
O Cid Moreira era um grande brincalhão e ele adorava que brincavam com ele também. Quando ele pode passar a brincar com ele mesmo a carreira dele entrou para um outro patamar, ou por um outro caminho. Quem aqui não vai se lembrar do vozeirão dele falando ‘Mister M’? Quem não vai se lembrar na Copa do Mundo de 2010? Quando eu leio ‘Jabulane’ vem a cabeça a voz do Cid.
Na minha carreira, pessoalmente, tem dois momentos muito marcantes. O primeiro momento mais importante da minha vida foi o dia em que eu vi o Cid Moreira de perfil. A visão do Cid Moreira é na tela da TV, olhando para a câmera. Foi muito estranho ver o rosto do Cid de perfil. Quando vi o rosto dele de perfil, lembro que fiquei petrificado.
O segundo momento mais marcante da minha carreira foi quando eu olhei à direita e vi o Cid Moreira sentado ao meu lado na mesma bancada em que eu me encontrava para apresentar o JN. Isso é uma experiência profissional que quem passou por ela tem uma certa dificuldade de descrever. Ele é uma figura gigantesca. Co-fundador do Jornal Nacional, uma voz de uma credibilidade indiscutível e em um tempo onde não tinha internet, rede social, televisão por assinatura, streaming. O Jornal Nacional era a principal fonte de informação dor brasileiros.”
Sandra Annenberg: ‘O Cid é a voz e continuará sendo para sempre’
“Passo por aqui para deixar um abraço muito apertado para a Fátima e para toda a família do Cid e, principalmente para o Brasil, que vai viver sem essa voz. O Cid é a voz e continuará sendo para sempre. Tenho a honra no meu currículo de ter estreado ao lado dele. Fui a primeira mulher a aparecer toda noite ao lado do Cid e do Sérgio na previsão do tempo. Ele sempre foi muito carinhoso, muito cuidadoso, um mestre. Como todo mestre tem que ser, será lembrado para sempre.”
Fatima Bernardes: ”A voz dele era uma grife, um selo de qualidade”
“Quando eu comecei a assistir ao Jornal Nacional, ele estava lá. Quando eu me tornei jornalista, ele estava lá. A primeira vez em que entrei ao vivo no JN no meio de uma enchente, foi ele que chamou o meu nome: ‘de lá fala ao vivo a repórter Fátima Bernardes’.
A voz dele naquela bancada, era uma grife, um selo de qualidade. Hoje, o Cid Moreira se foi, mas não será esquecido, marcou uma época. Meu carinho sincero pra todos que o amavam.”
‘Ele é uma marca indelével’, diz Míriam Leitão sobre Cid Moreira
Miriam Leitão: ‘Transformava a voz no veículo da informação’
“O Cid Moreira marca a história do jornalismo brasileiro. Ele fez parte da contrução do maior produto do jornalismo brasileiro, que é o Jornal Nacional. Durante décadas, ele foi a voz que transmitia informação. Não estava sozinho, esteve com o Sergio Chapelin durante muito tempo, depois foi para o Fantástico. Mas o importante era a maneira como ele transformava a voz dele no veículo da informação.
A voz dele é atemporal. Ela transitou bem pelo tempo, pelas novas de fazer jornalismo. Ele passava uma coisa que os jornalistas de televisão buscam que é credibilidade: ‘Cid Moreira falou, então aconteceu'”.
.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.