Grupo se apresentou na tarde deste domingo (26), no Palco Adidas. Lolla 23: público vai à loucura com abertura de show de banda sul-coreana The Rose
Primeira atração sul-coreana no Lollapalooza brasileiro, a banda The Rose mostrou estar distante do K-Pop, o pop coreano associado a grupos de garotas e garotas que cantam, dançam e são idolatrados em todo o mundo.
O quarteto tocou um pop rock com competência e sem sal para uma pequena e barulhenta multidão de fãs espremida na grade do menor palco do Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O som é bem tocado, mas passa longe da originalidade. Falta algo mais na receita do The Rose.
Kim Woo-sung (vocal), Park Do-joon (teclado), Lee Ha-joon (bateria) e Lee Hyeong (baixo) estão a serviço do rock com letras em inglês e coreano. O som parece um filhote de duas das maiores bandas do pop rock americano atual.
O Rose mira no charme do rock de arena, mas sem o poder vocal de Caleb Followill, do Kings of Leon. Também tenta emular o pop suingado e meloso do Maroon 5, mas sem o charme canastrão de Adam Levine.
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Com apenas um álbum lançado (“Heal”, de 2022), a banda parece não estar pronta para um festival do porte do Lollapalooza.
Às vezes, era possível se distrair, fechar os olhos e se pegar cantarolando uma música do Coldplay por cima de alguma canção do Rose. Essa viagem talvez tenha sido causada pelo efeito da insolação. Mas “Sorry”, por exemplo, é a cara de “Yellow”.
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É bom lembrar que a banda foi escalada após o anúncio do line-up, para substituir Omar Apollo. O cantor americano preferiu abrir a turnê de SZA, uma das principais apostas do pop de 2023.
