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Skrillex chama Ludmilla pra evitar anticlimax no fim do Lolla 2023, após Drake cancelar

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Show foi tarefa ingrata para DJ americano, e boa parte do público foi embora. Mas participação de Ludmilla com músicas novas no final foi agrado aos resistentes. Lollapalooza 2023: Ludmilla sobe no palco com Skrillex e canta ‘Todo mundo louco’
Skrillex convocou Ludmilla para evitar um final anticlimático para o Lollapalooza 2023 neste domingo (26). O show foi difícil, com uma tarefa ingrata para o DJ americano de substituir Drake, que cancelou de última hora. Boa parte do público foi embora ao longo da apresentação, mas a presença de Lud cantando músicas novas no final foi um agrado aos resistentes.
O show começou com um coro raivoso e um remix de “Carinhoso”. Os fãs cantaram “ei, Drake, vai tomar no c*” logo antes de o DJ entrar tentando agradar ao Brasil com a versão de Pixinguinha e João de Barro na voz de Marisa Monte.
Skrillex se apresenta no Lollapalooza 2023
Luiz Gabriel Franco/g1
O rapper canadense cancelou de última hora, e o DJ americano pegou a batata quente.
Claro que ele não seria headliner do festival em condições normais. Grande parte do público não conhece bem seu trabalho. Apesar do esforço dele e de parte da plateia resistente, o show foi esvaziando e virando um anticlímax, ainda mais quando começou a chover no meio do set.
Funk no Lolla: Skrillex toca ‘Proposta Irrecusável’, de MC Brisola
Outro agrado ao Brasil foram remixes dos funks “Proposta irrecusável”, do MC Brisola, e “Deixa de onda”, de Ludmilla – coisa comum na carreira de Skrillex, mesmo fora do Brasil, já que ele conhece e curte funk há muito tempo.
Mas foi quando Ludmilla entrou, no finalzinho, e cantou as músicas “Sou má” e “Todo mundo louco”, do seu álbum recém-lançado, “Vilã”, que o público reagiu de verdade.
O início teve “Leave me like this” e “Ratata” (essa também com um trecho curto de vocal de funk brasileiro) e outras faixas de seu álbum mais recente, “Quest for fire” (2023).
Skrillex se apresenta no Lollapalooza 2023
Luiz Gabriel Franco/g1
Ele também tocou um trecho de “Linda”, de Rosalía, que tinha acabado de tocar no outro palco. “In da guetto”, de J Balvin, entregou que o set era pensado para o os shows que fez em outros países da América Latina. Não deve ter dado tempo de mudar muito.
O público claramente não tinha maioria de fãs de Skrillex – tanto que “Bangarang”, principal faixa de sua carreira, quase não foi reconhecida e provocou pouca reação.
“Where are ü now”, produção para Justin Bieber feita pelo duo Jack Ü, de Skrillex e Diplo, foi o refrão mais conhecido, mas já no meio da chuva, não mudou muita coisa.
O músico americano de 35 anos foi um dos nomes que ajudou a popularizar nos EUA o dubstep, estilo de música eletrônica agressivo e cheio de ruídos surgido no Reino Unido.
Em 2015, o g1 propôs o desafio de diferenciar as músicas de Skrillex dos barulhos da cidade de São Paulo.
Skrillex já fez participações marcantes no Lolla. Em 2015, ele foi eleito o melhor show do festival naquele ano, com uma apresentação feita de mistura eletrônica, com set de reggae, pop, rock e dubstep.
Em 2016, ao se apresentar com o projeto Jack Ü, ao lado de Diplo, convocou MC Bin Laden para a música “Tá tranquilo tá favorável”, um dos pontos altos do evento. Foi a primeira vez que um MC de funk brasileiro cantou no Lolla.
Ele também já gravou parceria com Ludmilla e MC Lan, na faixa “Malokeira”.
Skrillex conhece o público brasileiro e se esforçou. Ele subiu na mesa em “Jump around”, do House of Pain. O final, com Lud, foi um achado.
Mesmo assim, foi triste o encerramento com novos de insultos a Drake na plateia que sobrou.
VÍDEOS LOLLA 2023: 3º dia

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