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Festas e Rodeios

Xuxa 60 anos: polêmicas, curiosidades e sucesso

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Briga com empresária, relacionamentos na mídia, preconceito, casos de assédio. A Rainha dos Baixinhos começou a carreira como modelo nos anos 1980 e uma década depois se tornou uma das celebridades mais bem pagas do mundo. Xuxa 60 anos: a eterna Rainha dos Baixinhos enfrentou machismo e polêmicas
Maria da Graça Xuxa Meneghel. Modelo, atriz, empresária, cantora e uma das maiores apresentadoras da história da televisão brasileira completa 60 anos nesta segunda-feira (27). As comemorações já acontecem há algumas semanas, com a presença ilustre da Rainha dos Baixinhos em diversos programas da Globo. Além disso, ao longo do final de semana, festejou seus pré-60 anos ao lado fãs, amigos e familiares em um navio em alto-mar (veja detalhes aqui).
Xuxa quebrou recordes, encantou multidões, fez sucesso internacional e foi alvo de ataques, fofocas e julgamentos. Linda, alta, loira e famosa, foi o centro de todas as atenções desde que começou a carreira como modelo nos anos 1980. E a fama, disse Xuxa diversas vezes, teve seu preço.
Relembre, abaixo, alguns momentos marcantes na vida de Xuxa:
‘Amor Estranho Amor’
Em 1982, Xuxa participou do filme “Amor, Estranho, Amor”, dirigido por Walter Hugo Khouri e estrelado também por Vera Fischer e Tarcísio Meira. A história se passa em um bordel e a cena da personagem Tamara, interpretada por Xuxa, ao se envolver com o personagem Hugo, ainda adolescente, perseguiu a apresentadora por anos.
Até hoje, em entrevistas, Xuxa comenta como aquele trabalho, de uma época em que ela ainda não trabalhava com o público infantil, fez com que seu nome ficasse atrelado ao caso de assédio sexual de um menor.
Em entrevista ao Fantástico, em 2020, Xuxa falou para Renata Ceribelli: “Quem não viu o filme, por favor veja. Esse filme fala de uma coisa muito atual, que é a exploração infantil”.
Machismo
Xuxa migrou das passarelas para a televisão à convite do diretor Maurício Sherman, que apostou no talento dela como a nova apresentadora infantil da extinta TV Manchete.
“Quando eu comecei a trabalhar, eles me viam assim, se sou loira, se sou modelo, sou uma prostituta”, disse a apresentadora.
Cena do longa Super Xuxa Contra o Baixo Astral (1988).
Divulgação
Além de ser descreditada pela sua imagem e por ser mulher, Xuxa também relatou ao programa “Na Moral”, apresentado por Pedro Bial, como teve dificuldade em manter relacionamentos amorosos durante a vida. Os encontros eram sempre marcados pela surpresa de quem não queria conhecer a pessoa Xuxa, mas queria estar com a apresentadora, a imagem da televisão.
Relacionamentos
Por falar em relacionamentos, a fama chegou para Xuxa junto com um relacionamento com o Rei do Futebol, Pelé. O casal se conheceu nos início dos anos 1980 e ficou junto por seis anos. Na época ela tinha 17 anos, e ele, 41. E, claro, o lado que mais sofreu preconceito foi o dela, que era chamada de interesseira e prostituta.
Pelé e Xuxa durante o 36º Festival Internacional de Cinema de Cannes, na França, em maio de 1983
Ralph Gatti/AFP/Arquivo
“Quando comecei a namorar o Pelé, teve uma época em que as pessoas falavam assim, tinha até uma piada, que diziam: qual é a diferença entre a a Xuxa e o chuchu? Que a Xuxa era comida de preto rico e chuchu era comida de preto pobre”, comentou a apresentadora ao Fantástico.
Depois veio o namoro com Ayrton Senna, piloto brasileiro da Fórmula 1, que morreu durante uma corrida no GP Ímola, na Itália, em maio de 1994. Na época do acidente, Xuxa e Senna já não estavam mais juntos. Ela comentou ao jornalista Pedro Bial, no entanto, que um dia antes da morte do seu ex-namorado, tinha decido procurá-lo novamente. “Isso foi no sábado, ele morreu no domingo”, confessou.
Luciano Szafir e Xuxa no aniversário de 1 ano de Sasha em 1999
Fernanda Fernandes/Estadão Conteúdo/Arquivo
Xuxa ainda teve um relacionamento com o ator Luciano Szafir, com quem teve sua primeira e única filha, Sasha. A menina nasceu no dia 28 de julho de 1998, quando Xuxa tinha 35 anos. Na época, o nascimento foi manchete de jornais e capa de revistas. O Jornal Nacional exibiu uma reportagem, exclusiva, direto da maternidade.
Há 10 anos, Xuxa mantém um relacionamento com o cantor Junno, que a acompanha em viagens, programas de televisão e esteve presente em todas as homenagens que a Rainha dos Baixinhos recebeu recentemente pelos seus 60 anos.
Xuxa assistindo aos desfiles na Sapucaí com o ator Junno Andrade
Gabriel Goes Barreira/G1
Briga com Marlene Mattos
A relação entre Xuxa e Marlene Mattos começou assim que a apresentadora chegou à TV Manchete. Por quase duas décadas, Marlene dirigiu e empresariou Xuxa, e elas eram conhecidas como uma das duplas de sucesso da televisão brasileira.
Em 2002, na época do programa “Planeta Xuxa”, exibido nas tarde de sábado pela TV Globo, Xuxa e Marlene romperam a relação, de trabalho e de amizade. A diretora é madrinha de Sasha e, desde a briga entre elas, nunca mais se relacionaram.
O reencontro aconteceu recentemente para a gravação de uma série documental da Xuxa que será exibida pelo Globoplay em 2024. Após 19 anos, elas ficaram cara a cara.
Marlene Mattos
Marlene Mattos/Arquivo Pessoal
Xuxa acusa Marlene Mattos de manipulação. Inclusive, durante uma entrevista ao programa “Saia Justa”, do GNT, Xuxa disse que passou por uma série procedimentos estéticos sem a sua autorização durante uma cirurgia plástica em que pretendia colocar silicone, apenas. Ela acordou da cirurgia toda dolorida, com o corpo lipado e aplicação de botox no rosto. A Rainha culpa Marlene pelo ocorrido.
“Na época em que a Sasha nasceu eu inventei que queria os peitos da gravidez, porque eu achei a coisa mais linda aqueles peitões. Procurei uma pessoa para fazer e a Marlene, que estava comigo na época, falou que eu tinha que fazer com essa pessoa”, falou Xuxa.
Xuxa durante entrevista ao Saia Justa, no GNT
Reprodução/GNT
Ela também critica Marlene pela relação da diretora com as paquitas e pelo padrão de beleza imposto para que fosse todas meninas brancas e loiras.
A troca de acusações perdura por anos. Em 2021, Marlene Mattos registrou um boletim de ocorrência contra Xuxa por calúnia.
Casos de assédio
Durante parte da infância, Xuxa contou que foi violentada sexualmente por pessoas da família ou próximas a ela. Na escola, chegou a ser assediada por um professor. No início da carreira, sem citar nomes, ela revelou que também sofreu abuso de um diretor de TV, quando ainda era menor de idade.
“Ao invés de eu falar para as pessoas, eu tinha vergonha, me calava”, relatou. Ela, no entanto, contou que sentiu que valeu a pena vir à público revelar os episódios de assédio quando uma garota de apenas 9 anos denunciou que estava sofrendo abuso dois dias após a entrevista que deu ao Fantástico, em 2012. Foi, ali, a primeira vez que a Rainha abriu para o público os seus segredos.
Sucesso da Xuxa em números
Lançou 35 álbuns de estúdio e 23 de vídeo.
Vendeu mais de 50 milhões de cópias de discos — é recordista em vendas no mundo.
“Xou da Xuxa”, “Xegundo Xou da Xuxa”, “Xou da Xuxa 3” e “4º Xou da Xuxa” estão entre os álbuns mais vendidos na história do Brasil.
Foi indicada seis vezes ao Grammy; ganhou duas delas.
Apresentou 16 programas (TV Manchete, TV Globo e Record).
Nos anos 1990 apresentou programas no Brasil, Argentina, Espanha e EUA, atingindo 100 milhões de espectadores diariamente.
Atuou em 21 filmes.
No cinema, alcançou mais de 37 milhões de espectadores.
O filme “Lua de Cristal” vendeu 4,1 milhões de ingressos — é um dos filmes brasileiros mais assistidos.
Em 1991 e em 1993 entrou na lista revista americana Forbes como uma das celebridades mais bem pagas do mundo no ano — foi a primeira latino-americana a entrar na lista.
Em 2019, seu patrimônio líquido foi estimado em US$ 160 milhões de dólares (aproximadamente R$ 670 milhões, na época).
Sérgio Mallandro e Xuxa no filme ‘Lua de Cristal’ (1990)
Divulgação
Xuxa no ‘Planeta Xuxa’
Divulgação/TV Globo

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Voz icônica de Cid Moreira também fica eternizada em volumosa discografia calcada em orações e textos religiosos

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♫ MEMÓRIA
♪ A voz de Cid Moreira (29 de setembro de 1927 – 3 de outubro de 2024) é imediatamente reconhecida por todos os brasileiros desde 1969, ano em que o locutor começou a apresentar o Jornal Nacional, função exercida até 1996. Essa voz icônica, inconfundível, se calou hoje com a morte de Cid Moreira aos 97 anos, em Petrópolis (RJ), mas fica eternizada na extensa discografia do apresentador.
Lançando mão da oratória exemplar, Cid debutou no mercado fonográfico há 49 anos com a edição em 1975 do single Poemas pela gravadora Som Livre. Em 1977, o locutor lançou o primeiro álbum, Oração da minha vida, posto no mercado pela Edições Paulinas Discos.
Desde então, Cid Moreira construiu discografia calcada em orações e textos religiosos. Somente a série de discos Salmos gerou três volumes lançados em 1986, 1988 e 1996. Entre um e outro volume, o locutor lançou em 1994 o álbum O sermão da montanha, ao qual se seguiu o disco Quem é Jesus? em 1995.
Em 1999, Cid Moreira apresentaria o maior lançamento fonográfico da carreira, Paisagens bíblicas – As mais belas histórias da Bíblia interpretadas por Cid Moreira, monumental coleção composta por 24 discos. Foi um sucesso de vendas.
Outras coleções vieram no rastro desse êxito a partir dos anos 2000, com álbuns em que Cid Moreira interpretava textos do Velho Testamento e do Novo Testamento com a voz formal que jamais será esquecida pelo povo brasileiro.
Capa do primeiro single de Cid Moreira (1927 – 2024), “Poemas”, lançado em 1975
Reprodução / Capa de disco

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‘Tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele’, diz Sérgio Chapelin sobre Cid Moreira

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Chapelin dividiu a bancada do Jornal Nacional com Cid Moreira durante quase duas décadas e diz que ele foi o “melhor profissional” com quem trabalhou. Cid Moreira e Sérgio Chapelin na bancada, na década de 80
Acervo TV Globo
O jornalista Sérgio Chapelin, que apresentou o Jornal Nacional ao lado de Cid Moreira durante quase 20 anos, disse ao programa “Encontro” que o apresentador foi o “melhor profissional” com quem já trabalhou em sua carreira.
Essa foi uma homenagem ao ícone do jornalismo e dono de uma voz inconfundível, que morreu na manhã desta quinta-feira (3), depois de passar as últimas semanas internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, tratando uma pneumonia.
“Ele me ajudou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele”, disse Chapelin.
Leia o que disse Chapelin sobre Cid Moreira:
“A minha parceria com o Cid foi longa, foram quase 20 anos no jornal nacional. O que eu tenho a dizer a respeito dele é que ele foi o melhor profissional com quem eu já trabalhei. Ele me ajudou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele. Ele tinha uma voz privilegiada, uma técnica primorosa e um talento invejável. Então, a gente sente. Mas foram 97 anos vividos e 97 anos pesam bastante. Vamos lembrar as coisas boas que ele fez, que foram muitas. O Cid realmente trabalhou muito, era de fato um homem dedicado ao trabalho e fez coisas que a gente tem que respeitar. Então, vamos fazer agora uma oração e esperar que ele seja bem acolhido num plano superior”.
Cid Moreira morre aos 97 anos
Esposa de Cid Moreira diz que jornalista lutou bravamente até o último minuto
Cid Moreira conta o boa noite especial do dia da morte do poeta Carlos Drummond de Andrade

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Adeus a Cid Moreira: jornalistas prestam homenagens ao apresentador

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Jornalista, locutor e apresentador faleceu nesta quinta (3), aos 97 anos. Ele estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. Cid Moreira morre aos 97 anos
Jornalistas e apresentadores da TV Globo prestaram homenagens nesta quinta (3) a Cid Moreira, um dos maiores ícones da história do jornalismo brasileiro.
O apresentador faleceu aos 97 anos, deixando um legado de credibilidade e carisma durante décadas na história da televisão. Colegas da TV Globo se reuniram para relembrar os momentos mais marcantes de Cid Moreira e sua voz inconfundível. Veja a seguir:
Sérgio Chapelin: ‘Foi o melhor profissional com quem eu trabalhei’
Cid Moreira e Sérgio Chapelin
Rede Globo
“A minha parceria com o Cid foi longa. Foram quase 20 anos no Jornal Nacional. O que eu tenho para dizer a respeito dele é que foi o melhor profissional com quem eu trabalhei. Ele me ensinou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele.”
William Bonner : ‘Quando vi o rosto dele de perfil, lembro que fiquei petrificado’
Cid Moreira e William Bonner
Acervo TV Globo
“Cid Moreira, na Globo, inaugurou o Jornal Nacional. Foi em setembro de 1969. E ele permaneceu no Jornal Nacional initerruptamente até o fim de março de 1996. Para qualquer pessoa que teve mais de 40 anos de idade o Jornal Nacional teve aquele rosto. Para quem tem menos de 40 anos de idade talvez o rosto do JN não seja o do Cid Moreira, mas o Cid Moreira é o rosto e a voz do Fantástico porque, embora ele tenha trabalhado para o Fantástico e para o Jornal Nacional simultaneamente durante muitos anos, quando ele deixou o JN ele passou de se dedicar não apenas a leitura de editoriais no Jornal Nacional mas também ao Fantástico.
Essa foi uma fase em que eu acho que o Cid Moreira pode se divertir mais enquanto profissional.
O Cid Moreira era um grande brincalhão e ele adorava que brincavam com ele também. Quando ele pode passar a brincar com ele mesmo a carreira dele entrou para um outro patamar, ou por um outro caminho. Quem aqui não vai se lembrar do vozeirão dele falando ‘Mister M’? Quem não vai se lembrar na Copa do Mundo de 2010? Quando eu leio ‘Jabulane’ vem a cabeça a voz do Cid.
Na minha carreira, pessoalmente, tem dois momentos muito marcantes. O primeiro momento mais importante da minha vida foi o dia em que eu vi o Cid Moreira de perfil. A visão do Cid Moreira é na tela da TV, olhando para a câmera. Foi muito estranho ver o rosto do Cid de perfil. Quando vi o rosto dele de perfil, lembro que fiquei petrificado.
O segundo momento mais marcante da minha carreira foi quando eu olhei à direita e vi o Cid Moreira sentado ao meu lado na mesma bancada em que eu me encontrava para apresentar o JN. Isso é uma experiência profissional que quem passou por ela tem uma certa dificuldade de descrever. Ele é uma figura gigantesca. Co-fundador do Jornal Nacional, uma voz de uma credibilidade indiscutível e em um tempo onde não tinha internet, rede social, televisão por assinatura, streaming. O Jornal Nacional era a principal fonte de informação dor brasileiros.”
Sandra Annenberg: ‘O Cid é a voz e continuará sendo para sempre’
“Passo por aqui para deixar um abraço muito apertado para a Fátima e para toda a família do Cid e, principalmente para o Brasil, que vai viver sem essa voz. O Cid é a voz e continuará sendo para sempre. Tenho a honra no meu currículo de ter estreado ao lado dele. Fui a primeira mulher a aparecer toda noite ao lado do Cid e do Sérgio na previsão do tempo. Ele sempre foi muito carinhoso, muito cuidadoso, um mestre. Como todo mestre tem que ser, será lembrado para sempre.”
Fatima Bernardes: ”A voz dele era uma grife, um selo de qualidade”
“Quando eu comecei a assistir ao Jornal Nacional, ele estava lá. Quando eu me tornei jornalista, ele estava lá. A primeira vez em que entrei ao vivo no JN no meio de uma enchente, foi ele que chamou o meu nome: ‘de lá fala ao vivo a repórter Fátima Bernardes’.
A voz dele naquela bancada, era uma grife, um selo de qualidade. Hoje, o Cid Moreira se foi, mas não será esquecido, marcou uma época. Meu carinho sincero pra todos que o amavam.”
‘Ele é uma marca indelével’, diz Míriam Leitão sobre Cid Moreira
Miriam Leitão: ‘Transformava a voz no veículo da informação’
“O Cid Moreira marca a história do jornalismo brasileiro. Ele fez parte da contrução do maior produto do jornalismo brasileiro, que é o Jornal Nacional. Durante décadas, ele foi a voz que transmitia informação. Não estava sozinho, esteve com o Sergio Chapelin durante muito tempo, depois foi para o Fantástico. Mas o importante era a maneira como ele transformava a voz dele no veículo da informação.
A voz dele é atemporal. Ela transitou bem pelo tempo, pelas novas de fazer jornalismo. Ele passava uma coisa que os jornalistas de televisão buscam que é credibilidade: ‘Cid Moreira falou, então aconteceu'”.
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