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Festas e Rodeios

Cinema além dos filmes: salas ganham exibições de shows e documentários musicais

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Com projeções voltadas aos fãs, eventos especiais vêm ganhando mais espaço nas telonas e aumentando faturamento nas bilheterias. Vídeo e lista mostram top 5 de projetos musicais. No Brasil, cinemas ganham espaço para exibir shows e documentários musicais
Billie Eilish já tinha aparecido nos cinemas em trilhas de filmes como “007: Sem tempo para morrer” e “Brightburn: Filho das Trevas”. Mas em janeiro, a cantora ganhou um espaço de 95 minutos, só para ela, nas salas de cinema brasileiras.
“Billie Eilish: Live at the O2”, registro visual da apresentação no O2 Arena em Londres, foi exibido nos cinemas do Brasil. Indicado ao Grammy de Melhor Filme de Música, o projeto já estava disponível em plataformas de streaming.
Ainda assim, quando ficou em cartaz no Brasil, arrecadou mais de R$ 444 mil, sendo assistido por mais de 19 mil pessoas. O resultado colocou Billie Eilish em terceiro lugar no ranking de 2023 de eventos especiais, com cada vez mais vem ganhando espaço nos cinemas. BTS, os reizinhos do k-pop, e Louis Tomlinson, ex-One Direction, ficaram no primeiro e segundo lugares.
Shows com transmissão ao vivo e documentários musicais levaram mais pessoas aos cinemas no Brasil, nos primeiros três meses de 2023, do que em todo ano de 2022 (veja o infográfico mais abaixo).
Eventos musicais nos cinemas
Divulgação
Eventos esportivos entram na conta dessas exibições especiais. No ano passado, por exemplo, a final da UEFA Champions League 2022, que aconteceu em maio, somou mais de R$ 313 mil, sendo assistida por 7,3 mil pessoas.
Diferente do que acontece com filmes, esses projetos ficam um período curto em exibição. Um final de semana – ou até mesmo apenas um dia, contando só com uma transmissão ao vivo da apresentação musical.
Há exceções, como foi o caso de “BTS: Yet to Come in Cinemas”. Foram quatro semanas em cartaz. Nesse período, o filme com a banda de k-pop somou R$ 6,8 milhões e foi visto por mais de 182 mil pessoas.
A divulgação dessas exibições é direta aos fãs, conta Monica Portella, diretora de marketing da UCI Cinemas.
“Como os especiais têm um público-alvo muito específico, fazemos uma divulgação direta e bem focada nos fãs, que gera um boca a boca e rapidamente se espalha entre os interessados”, explica a executiva.
Monica ainda explica que a “mudança para projetores digitais e a tecnologia de transmissão via satélite facilitou e favoreceu a produção desses conteúdos e exibição nos cinemas”.
“Com isso, shows que acontecem em um lugar com capacidade limitada passam a ter capacidade bastante aumentada com a possibilidade de ser exibido ao vivo em diversas salas de cinema no mundo todo. Um evento único restrito a uma audiência limitada pode crescer e atender aos fãs do mundo todo.”
Aumento no faturamento
Além de ganhar cada vez mais espaço, eventos dessa categoria, especialmente os musicais, vêm aumentando também o faturamento das salas.
Segundo dados da Comscore Movies, empresa que faz a aferição os 21 eventos especiais que aconteceram em 2022 nas salas de cinema do país somaram R$ 5,6 milhões e foram vistos por mais de 148 mil pessoas.
Já nos primeiros meses de 2023, foram realizados cinco eventos (por isso a exibição do show de Boy George para só 14 fãs entrou no Top 5). Mesmo em menor quantidade, a soma da bilheteria deles já ultrapassou o total do ano anterior. Até 30 de março, esses cinco (todos filmes musicais) exibidos somaram R$ 8,1 milhões, sendo assistidos por mais de 232 mil pessoas.
Bilheteria nacional de eventos especiais nos cinemas
Juan Silva/g1
Coldplay, sempre eles
Em 2022, o “Coldplay Live Broadcast From Buenos Aires” ficou duas semanas em exibição nos cinemas do país, arrecadando R$ 1,3 milhão.
A exibição bem-sucedida rendeu mais um projeto especial para as telonas. Mesmo após a maratona de 11 shows que o grupo acaba de fazer no Brasil, algumas salas de cinema já estão com a pré-venda para a exibição de “Coldplay – Music Of The Spheres: Live At River Plate”.
“As vendas estão indo bem, mas esperamos que agora, após os shows no Brasil, a procura aumente ainda mais, pois quem foi a um show do Coldplay sabe da experiência especial que é e certamente vai querer viver isso de novo. E quem não foi, está com muita sede de viver”, diz Monica Portella.
O filme foi gravado ao longo das dez noites de apresentações com ingressos esgotados no Estádio River Plate, em Buenos Aires, em 2022. A estreia está prevista para abril.
Cena de “Coldplay Live Broadcast From Buenos Aires”
Divulgação
Outros projetos
Outro evento especial na linha musical já com a pré-venda aberta é o “Metallica: 72 Seasons – Global Premiere”. O filme, previsto para estrear em abril, traz as canções do décimo primeiro álbum de estúdio da banda de rock americana, que chega ao mercado em 14 de abril. As faixas serão apresentadas com videoclipe e comentários exclusivos da banda.
Além das obras musicais, outro projeto que tem ganhado espaço nos cinemas é o de reexibições de filmes que já foram destaque de bilheteria e estão com alguma data comemorativa. Foi o caso de “Titanic”, que no início do ano entrou novamente em cartaz, 25 anos após sua estreia. E “Avatar”, que teve o primeiro filme, de 2009, reexibido dias antes do lançamento de “Avatar: O Caminho da Água”.
Ambos ficaram bem posicionados na bilheteria nacional e Monica atribui o bom resultado ao “saudosismo”. “Quem gosta de cinema sabe como é especial assistir à sua obra favorita no cinema em comparação a assistir em casa. Além do que, assistir com outros fãs, é sempre muito melhor.”
Semana Pop conta como Coldplay influenciou sertanejos brasileiros

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Caso Sean ‘Diddy’ Combs: veja marcas e empresas que já anunciaram fim de parceria com rapper

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Mesmo antes de sua prisão em 16 de setembro, algumas companhias já haviam se manifestado e se distanciando do artista. Sean ‘Diddy’ Combs
Mark Von Holden/Invision/AP
Os escândalos envolvendo o nome de Sean “Diddy” Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, já fizeram algumas empresas se manifestarem e retirarem apoios e parcerias ao cantor. Isso antes mesmo de sua prisão, em 16 de setembro.
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. O rapper, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Mas desde 2023, quando a cantora Cassie Ventura, ex-namorada do artista, o acusou de estupro e abusos físicos, houve um movimento de posicionamento do mercado. E até mesmo um reality show com o artista foi cancelado.
Início da fama, amizade com famosos e mais: ENTENDA ponto a ponto sobre o caso Sean Diddy Combs
Quem são os famosos citados nas notícias do escândalo de rapper
Veja marcas e empresas que já anunciaram o fim de parcerias com Sean “Diddy” Combs:
Capital Preparatory Harlem
Diddy é um dos fundadores da escola Capital Preparatory Harlem, mas a instituição cortou relações com o rapper em 2023, quando três mulheres acusaram o artista de abuso sexual.
Na época, um comunicado foi enviado pelo cofundador da instituição Dr. Steve Perry. “Embora esta decisão não tenha sido tomada de forma leviana, acreditamos firmemente que é de grande interesse para a saúde e o futuro da nossa organização”, escreveu.
A Capital Preparatory Harlem atende crianças de 6 a 12 anos e visa uma rigorosa educação preparatório para o ingresso na faculdade
Howard University
Outra instituição de estudos que cortou relações com Diddy foi a Howard University. O rapper frequentou a escola entre os anos de 1987 e 1989.
Em 2014, a instituição conferiu um título honorário ao cantor. Mas dez anos depois, em junho de 2024, o Conselho administrativo da Howard University votou por unanimidade para revogar o título, com “todas as suas honras e privilégios associados”.
A universidade afirmou que as imagens (da agressão à ex-namorada) “são incompatíveis com os valores e crenças” da instituição.
Além disso, eles anunciaram que iriam abandonar uma bolsa criada em nome do artista em 2016, devolvendo a doação de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,45 milhões) feita por Diddy ao programa.
Revolt TV
Também em novembro de 2023, Diddy deixou temporariamente o cargo da presidência da Revolt TV. O cantor é um dos fundadores da rede de TV a cabo, criada em 2013.
Diferentemente do que aconteceu com a Capital Preparatory Harlem, não houve nenhum manifesto dos sócios ou funcionários sobre a saída do cantor. Mas quatro meses após o anúncio, o TMZ informou que Diddy havia vendido todas as suas ações na emissora. A quantia não foi revelada.
Reality “Diddy+7”
O serviço de streaming Hulu estava desenvolvendo um reality show para acompanhar a vida de Diddy e seus familiares, mas foi descartado, segundo informou a revista Variety em dezembro de 2023
O projeto, que levaria o nome de Diddy+7, estava nas primeiras etapas de desenvolvimento e seria tocada pela produtora Fulwell 73, de James Corden.
Plataforma Empower Global
Em julho de 2023, Diddy criou uma plataforma de comércio eletrônico focada em produtos criados e vendidos exclusivamente por empreendedores negros, a Empower Global. Mas meses depois, em dezembro do mesmo ano, 18 marcas confirmaram que romperam relações com a empresa online.
Annette Njau, fundadora da empresa House of Takura, foi uma delas. A empresária afirmou que tomou a decisão de deixar a plataforma um dia após a abertura do caso de Cassie Ventura.
“Levamos muito a sério as acusações contra o Sr. Combs e consideramos tal comportamento abominável e intolerável. Acreditamos nos direitos das vítimas e apoiamos as vítimas a falarem a sua verdade, mesmo contra as pessoas mais poderosas”, afirmou Annette.
Peloton
Em maio de 2024, o aplicativo de treinos de atividades físicas Peloton anunciou aos seus usuários que iria pausar o uso de músicas gravadas por Diddy em sua plataforma. No comunicado, eles ainda informaram que seus instrutores não iriam mais usar a música do artista em nenhuma nova produção de séries em suas aulas.
America’s Best Contacts & Eyeglasses
Também em maio de 2024, a America’s Best Contacts & Eyeglasses interrompeu a venda de armações de óculos da linha Sean John. A marca de artigos de moda masculina foi criada por Diddy em 1998.
A empresa varejista informou que fez a retirada de produtos de suas prateleiras e trocou por produtos de preços similares. Além disso, as peças também foram retiradas das lojas virtuais.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso

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Filarmônica de Pasárgada faz música para crianças sem dar lição de moral em álbum malcriado e questionador

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Agendado para 9 de outubro, o disco da banda paulistana tem participação de Tom Zé e do escritor Ignácio de Loyola Brandão ao longo de nove faixas. A banda paulistana Filarmônica de Pasárgada segue a cronologia de um dia na vida de uma criança nas nove faixas do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’
Edson Kumakasa / Divulgação
Capa do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’, da Filarmônica de Pasárgada
Arte de Guto Lacaz
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Música infantil para crianças malcriadas
Artista: Filarmônica de Pasárgada
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Sempre houve certa espirituosidade na música da Filarmônica de Pasárgada que parece até natural que o quinto álbum da banda paulistana, Música infantil para crianças malcriadas, seja disco direcionado para o público infantil.
No mundo a partir da próxima quarta-feira, 9 de outubro, o álbum reúne nove canções compostas e arranjadas por Marcelo Segreto. Gravado de 12 a 23 de março no estúdio da gravadora YB Music, em São Paulo (SP), Música infantil para crianças malcriadas consegue ser um disco lúdico e ao mesmo tempo conceitual e, em alguns momentos, até provocador.
As nove músicas seguem a cronologia de um dia na vida de uma criança do momento em que ela acorda (mote da faixa inicial Despertador) até a hora de dormir e sonhar – assunto da marchinha Tá na hora de dormir e de Sonho, a faixa final, aberta com o texto O menino que vendia palavras, na voz do escritor Ignácio de Loyola Brandão – em sequência que faz o disco roçar os 20 minutos. Ou seja, com faixas ágeis e curtas, Música infantil para crianças malcriadas é álbum moldado para a impaciente geração TikTok.
Entre o despertar e o sonho, o inédito repertório de Marcelo Segreto aborda a ida para a escola, o almoço, a lição de casa e a hora do banho. Só que inexiste no álbum aquele didatismo tatibitate e moralizante da maioria dos discos infantis. Ao contrário.
A canção O alface é infinito, por exemplo, versa sobre almoço com a participação de Tom Zé sem endeusar a dieta das folhas. Escola pode escandalizar educadores e pais mais ortodoxos com os versos finais “A gente atrasa / E quando a gente tá doente / Que beleza, minha gente / A gente fica em casa”.
Já pro banho encena diálogo de mãe e filho para mostrar a resistência da criança em se lavar com a verve de versos questionadores como “Por que os franceses podem e eu não posso? / E, além disso, olha onde é que eu moro / Em São Paulo eu tomo banho de cloro”.
Enfim, a Filarmônica de Pasárgada resiste à tentação de educar as crianças – tarefa mais adequada para pais e professores – neste disco malcriado que, por isso mesmo, tem lá algum encanto.
O álbum infantil da banda é tão abusado que até o projeto gráfico de Guto Lacaz descarta as cores recorrentes nas capas e encartes de discos para crianças para ser fiel à estética em preto e branco da discografia da Filarmônica de Pasárgada.
Filarmônica de Pasárgada lança o álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’ em 9 de outubro, em edição da gravadora YB Music
Edson Kumakasa / Divulgação

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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