Connect with us

Festas e Rodeios

‘Super Mario Bros. – O filme’ corre por referências divertidas como se fossem lista de tarefas; g1 já viu

Published

on

Animação baseada em games clássicos empilha tantas músicas, poderes e momentos conhecidos que parece obrigação, mas deve agradar fãs e crianças. Filme estreia nesta quinta-feira (6). “Super Mario Bros. – O filme” poderia ser uma excelente adaptação de uma das séries de games mais populares do mundo. Infelizmente, corre tanto com sua sequência sem fim de referências aos mais de 40 anos de jogos que, no fim, parece mais encará-las como uma lista de tarefas a serem riscadas antes dos créditos.
Mesmo assim, com músicas, personagens e poderes clássicos de sobra, a animação que estreia nesta quinta-feira (6) nos cinemas brasileiros deve agradar a fãs e a um público majoritariamente infantil.
Falta profundidade, é verdade. E riscos. Algo que transforme o filme em algo mais do que um hiperativo balcão de atendimento de expectativas – que até são atingidas, mas ao preço de uma história com um mínimo de desenvolvimento.
E não dá nem para avaliar se Chris Pratt (“Guardiões da galáxia”) realmente mereceu as críticas da época em que foi anunciado como a voz do encanador escarlate, já que a versão exibida para a imprensa brasileira tinha a dublagem nacional.
É possível dizer, no entanto, que a escolha por vozes agudas com sotaques macarrônicos para os irmãos protagonistas não é uma ideia tão boa – algo que, pelos trailers, parece ter sido evitado em inglês.
Elas até lembram bem os originais nos games, mas nem tudo o que funciona em bordões esporádicos durante um jogo se traduz tão bem para mais de 90 minutos com inúmeros diálogos.
Trailer de ‘Super Mario Bros – O filme’
Marioverso
A história é bem familiar para qualquer um com conhecimento mínimo da série – e tem direito a ecos até da tentativa horrorosa de adaptar os games para o cinema com atores de 1993.
Assim como no filme com Bob Hoskins e John Leguizamo, os encanadores começam sua aventura no mundo real – ou, pelo menos, um bem parecido com o nosso. Depois de entrarem por um cano misterioso, eles vão parar em um reino mágico cheio de cogumelos.
Lá, eles se aliam à princesa local para recrutar a ajuda de um exército primata e assim impedir os planos de dominação global de uma tartaruga antropomorfizada e mal-humorada.
Novas fases
Ao longo dessa jornada, eles descobrem blocos flutuantes, projéteis gigantes e conscientes, flores carnívoras e caixas que lhes conferem poderes, pelo menos até tomarem um golpe. Elementos mais do que suficientes para transmitir com fidelidade um pouco da sensação dos games e surfar na nostalgia dos mais velhos.
Cena de ‘Super Mario Bros.’
Divulgação
Tudo isso com a animação da Illumination, estúdio responsável pela franquia “Meu malvado favorito”, em nível ainda mais elevado do que o de suas produções anteriores.
Os games mais recentes do encanador nunca deixaram faltar em riqueza de detalhes e em carisma, mas o filme cumpre seu dever e leva o Reino do Cogumelo a patamares ainda mais vistosos.
A direção de Aaron Horvath e Michael Jelenic, criadores do desenho “Os Jovens Titãs em Ação!”, se aproveita da beleza e a amplia, com belas coreografias nas cenas de ação.
Faltou cogumelo
É no roteiro de Matthew Fogel (“Minions 2: A origem de Gru”) que o filme mais sofre. Ele até faz um bom trabalho em se aproveitar da rica mitologia e bagagem dos games – mas em pouco tempo eles parecem tão apressados e acumulados que o público mal tem tempo para apreciá-los.
Com uma fonte tão grande de onde beber, é como se a história se empolgasse e caísse de cabeça – quase se afogando no processo.
Cena de ‘Super Mario Bros.’
Divulgação
É legal pegar as famosas notas das músicas clássicas na trilha sonora (habilmente costuradas com alguns sucessos pop das antigas que devem agradar principalmente aos pais que acompanharem os filhos) e encontrar uma tela de “Donkey Kong”, o game que lançou o personagem lá em 1981, no cantinho do quadro.
Ou então reconhecer com carinho o personagem dublado por Charles Martinet, a voz de Mario nos games (na verdade são dois, mas um deles pega emprestado inclusive um pouco de sua aparência).
Mas falta à animação a vontade, ou a coragem, ou até mesmo o tempo, de ir além do famigerado “fan service” e virar algo próprio.
Alguns talvez reclamem da comparação, mas com todos os seus problemas “Sonic – o filme” conseguiu romper tal barreira. O filme de 2020 – cujo sucesso inclusive deve ter um peso considerável na realização dessa nova adaptação – respeitava os jogos do ouriço, mas tinha também uma dose muito saudável de non-sense.
Não é como se a Nintendo não tivesse tempo para se libertar dessas amarras auto impostas. Com um personagem como Mario e um estúdio desse pedigree, é quase impossível imaginar que o filme não vingue e dê origem a uma série própria.
Ao fim de “Super Mario Bros.”, fica a sensação de “ok”, assim como alguns jogos da franquia. Resta saber se isso é suficiente para um personagem que marcou toda uma indústria, e que ainda ostenta um dos bigodes mais reconhecíveis do mundo mais de quatro décadas depois.
Cena de ‘Super Mario Bros.’
Divulgação

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Caso Sean ‘Diddy’ Combs: veja marcas e empresas que já anunciaram fim de parceria com rapper

Published

on

By

Mesmo antes de sua prisão em 16 de setembro, algumas companhias já haviam se manifestado e se distanciando do artista. Sean ‘Diddy’ Combs
Mark Von Holden/Invision/AP
Os escândalos envolvendo o nome de Sean “Diddy” Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, já fizeram algumas empresas se manifestarem e retirarem apoios e parcerias ao cantor. Isso antes mesmo de sua prisão, em 16 de setembro.
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. O rapper, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Mas desde 2023, quando a cantora Cassie Ventura, ex-namorada do artista, o acusou de estupro e abusos físicos, houve um movimento de posicionamento do mercado. E até mesmo um reality show com o artista foi cancelado.
Início da fama, amizade com famosos e mais: ENTENDA ponto a ponto sobre o caso Sean Diddy Combs
Quem são os famosos citados nas notícias do escândalo de rapper
Veja marcas e empresas que já anunciaram o fim de parcerias com Sean “Diddy” Combs:
Capital Preparatory Harlem
Diddy é um dos fundadores da escola Capital Preparatory Harlem, mas a instituição cortou relações com o rapper em 2023, quando três mulheres acusaram o artista de abuso sexual.
Na época, um comunicado foi enviado pelo cofundador da instituição Dr. Steve Perry. “Embora esta decisão não tenha sido tomada de forma leviana, acreditamos firmemente que é de grande interesse para a saúde e o futuro da nossa organização”, escreveu.
A Capital Preparatory Harlem atende crianças de 6 a 12 anos e visa uma rigorosa educação preparatório para o ingresso na faculdade
Howard University
Outra instituição de estudos que cortou relações com Diddy foi a Howard University. O rapper frequentou a escola entre os anos de 1987 e 1989.
Em 2014, a instituição conferiu um título honorário ao cantor. Mas dez anos depois, em junho de 2024, o Conselho administrativo da Howard University votou por unanimidade para revogar o título, com “todas as suas honras e privilégios associados”.
A universidade afirmou que as imagens (da agressão à ex-namorada) “são incompatíveis com os valores e crenças” da instituição.
Além disso, eles anunciaram que iriam abandonar uma bolsa criada em nome do artista em 2016, devolvendo a doação de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,45 milhões) feita por Diddy ao programa.
Revolt TV
Também em novembro de 2023, Diddy deixou temporariamente o cargo da presidência da Revolt TV. O cantor é um dos fundadores da rede de TV a cabo, criada em 2013.
Diferentemente do que aconteceu com a Capital Preparatory Harlem, não houve nenhum manifesto dos sócios ou funcionários sobre a saída do cantor. Mas quatro meses após o anúncio, o TMZ informou que Diddy havia vendido todas as suas ações na emissora. A quantia não foi revelada.
Reality “Diddy+7”
O serviço de streaming Hulu estava desenvolvendo um reality show para acompanhar a vida de Diddy e seus familiares, mas foi descartado, segundo informou a revista Variety em dezembro de 2023
O projeto, que levaria o nome de Diddy+7, estava nas primeiras etapas de desenvolvimento e seria tocada pela produtora Fulwell 73, de James Corden.
Plataforma Empower Global
Em julho de 2023, Diddy criou uma plataforma de comércio eletrônico focada em produtos criados e vendidos exclusivamente por empreendedores negros, a Empower Global. Mas meses depois, em dezembro do mesmo ano, 18 marcas confirmaram que romperam relações com a empresa online.
Annette Njau, fundadora da empresa House of Takura, foi uma delas. A empresária afirmou que tomou a decisão de deixar a plataforma um dia após a abertura do caso de Cassie Ventura.
“Levamos muito a sério as acusações contra o Sr. Combs e consideramos tal comportamento abominável e intolerável. Acreditamos nos direitos das vítimas e apoiamos as vítimas a falarem a sua verdade, mesmo contra as pessoas mais poderosas”, afirmou Annette.
Peloton
Em maio de 2024, o aplicativo de treinos de atividades físicas Peloton anunciou aos seus usuários que iria pausar o uso de músicas gravadas por Diddy em sua plataforma. No comunicado, eles ainda informaram que seus instrutores não iriam mais usar a música do artista em nenhuma nova produção de séries em suas aulas.
America’s Best Contacts & Eyeglasses
Também em maio de 2024, a America’s Best Contacts & Eyeglasses interrompeu a venda de armações de óculos da linha Sean John. A marca de artigos de moda masculina foi criada por Diddy em 1998.
A empresa varejista informou que fez a retirada de produtos de suas prateleiras e trocou por produtos de preços similares. Além disso, as peças também foram retiradas das lojas virtuais.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso

Continue Reading

Festas e Rodeios

Filarmônica de Pasárgada faz música para crianças sem dar lição de moral em álbum malcriado e questionador

Published

on

By

Agendado para 9 de outubro, o disco da banda paulistana tem participação de Tom Zé e do escritor Ignácio de Loyola Brandão ao longo de nove faixas. A banda paulistana Filarmônica de Pasárgada segue a cronologia de um dia na vida de uma criança nas nove faixas do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’
Edson Kumakasa / Divulgação
Capa do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’, da Filarmônica de Pasárgada
Arte de Guto Lacaz
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Música infantil para crianças malcriadas
Artista: Filarmônica de Pasárgada
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Sempre houve certa espirituosidade na música da Filarmônica de Pasárgada que parece até natural que o quinto álbum da banda paulistana, Música infantil para crianças malcriadas, seja disco direcionado para o público infantil.
No mundo a partir da próxima quarta-feira, 9 de outubro, o álbum reúne nove canções compostas e arranjadas por Marcelo Segreto. Gravado de 12 a 23 de março no estúdio da gravadora YB Music, em São Paulo (SP), Música infantil para crianças malcriadas consegue ser um disco lúdico e ao mesmo tempo conceitual e, em alguns momentos, até provocador.
As nove músicas seguem a cronologia de um dia na vida de uma criança do momento em que ela acorda (mote da faixa inicial Despertador) até a hora de dormir e sonhar – assunto da marchinha Tá na hora de dormir e de Sonho, a faixa final, aberta com o texto O menino que vendia palavras, na voz do escritor Ignácio de Loyola Brandão – em sequência que faz o disco roçar os 20 minutos. Ou seja, com faixas ágeis e curtas, Música infantil para crianças malcriadas é álbum moldado para a impaciente geração TikTok.
Entre o despertar e o sonho, o inédito repertório de Marcelo Segreto aborda a ida para a escola, o almoço, a lição de casa e a hora do banho. Só que inexiste no álbum aquele didatismo tatibitate e moralizante da maioria dos discos infantis. Ao contrário.
A canção O alface é infinito, por exemplo, versa sobre almoço com a participação de Tom Zé sem endeusar a dieta das folhas. Escola pode escandalizar educadores e pais mais ortodoxos com os versos finais “A gente atrasa / E quando a gente tá doente / Que beleza, minha gente / A gente fica em casa”.
Já pro banho encena diálogo de mãe e filho para mostrar a resistência da criança em se lavar com a verve de versos questionadores como “Por que os franceses podem e eu não posso? / E, além disso, olha onde é que eu moro / Em São Paulo eu tomo banho de cloro”.
Enfim, a Filarmônica de Pasárgada resiste à tentação de educar as crianças – tarefa mais adequada para pais e professores – neste disco malcriado que, por isso mesmo, tem lá algum encanto.
O álbum infantil da banda é tão abusado que até o projeto gráfico de Guto Lacaz descarta as cores recorrentes nas capas e encartes de discos para crianças para ser fiel à estética em preto e branco da discografia da Filarmônica de Pasárgada.
Filarmônica de Pasárgada lança o álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’ em 9 de outubro, em edição da gravadora YB Music
Edson Kumakasa / Divulgação

Continue Reading

Festas e Rodeios

Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

Published

on

By

Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.