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Festas e Rodeios

Deep Purple encanta diferentes gerações com clássicos e momento ‘bossa nova’ de Don Airey em Ribeirão Preto

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Além dos esperados ‘Smoke On The Water’ e ‘Perfect Strangers’, show teve homenagem à música brasileira, com tecladista solando de ‘Garota de Ipanema’ a ‘Tico-tico no Fubá’. Apresentação encerrou segunda noite do Ribeirão Rock Series, que também teve Helloween, Sepultura e Black Pantera. Ian Gillan, vocalista do Deep Purple, em Ribeirão Preto (SP)
Érico Andrade/g1
Na enciclopédia do rock, o Deep Purple tem lugar garantido como verbete indispensável, e o vocalista Ian Gillan foi o mais velho da turma de professores dessa escola a ensinar, em cima do palco do Ribeirão Rock Series, como a música pode atravessar diferentes gerações e ainda assim se manter viva nos corações.
A despeito da idade média de seus integrantes – com exceção do guitarrista, todos têm mais de 70 anos -, os britânicos da banda fundada em 1968, com diferentes fases e formações, entregaram carisma e vibração na noite de terça-feira (25), em uma hora e meia de clássicos como “Smoke On The Water” e “Perfect Strangers”, mas muito além disso, em Ribeirão Preto (SP).
Durante a apresentação, houve tempo para a surpresa do tecladista veterano Don Airey, que no solo homenageou a música brasileira com uma sequência de melodias como ‘Garota de Ipanema’ e ‘Tico-tico no Fubá’.
Don Airey, tecladista do Deep Purple, em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
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“Realmente um showzaço inesquecível, valeu a pena”, disse o paraibano Matheus Hilario, de 34 anos, que viajou de João Pessoa (PB) ao interior de São Paulo para ver de perto a banda que acompanha desde a adolescência.
A poucos metros dele estavam a aposentada Sueli Beraldo, de 57 anos, e o namorado Maurício Guimarães, de 61, de Piumhi (MG), que conhecem o Deep Purple há bem mais tempo, mas pelos mesmos motivos. “Adrenalina”, definiu Sueli. “Os dinossauros, os mais barulhentos do rock”, disse Maurício.
O Deep Purple foi a última atração da noite, que também teve shows de Helloween, Sepultura e Black Pantera.
Ian Gillan, vocalista do Deep Purple, em Ribeirão Preto (SP)
Érico Andrade/g1
Veteranos no palco
Eram 21h58 quando as cortinas caíram para a entrada de Gillan e companhia, abrindo com “Highway Star” e “Pictures of Home”, canções do sexto álbum da banda, “Machine Head”, de 1972. “No Need To Shout”, do álbum “Whoosh!”, deu um salto até 2020 no repertório dos britânicos.
Na pausa, Gillan deu boa noite a todos e apresentou o guitarrista norte-irlandês Simon McBride, que, apesar de ser o caçula da atual formação, com 44 anos, chegou com boas credenciais do vocalista, definido por ele como “magnífico.”
Ian Paice, barista do Deep Purple, em Ribeirão Preto (SP)
Érico Andrade/g1
McBride não deixou por menos e demonstrou precisão e energia nos riffs que abriam “Nothing At All”, também do trabalho lançado há três anos. Enquanto isso, era possível ver fãs que pareciam não acreditar em quem estava no palco: “Estamos em Ribeirão Preto vendo o Purple”, dizia um deles.
De nota em nota, o guitarrista segurou por conta própria toda a atenção por alguns minutos no solo que antecedeu “Uncommon Man”, canção do álbum “Now What”, de 2013, dedicada ao falecido tecladista Jon Lord.
Simon McBride, guitarrista do Deep Purple, em Ribeirão Preto (SP)
Érico Andrade/g1
Sucessor dele há mais de 20 anos no Deep Purple, Don Airey também impressionou a cada incursão com cara de recital. Demonstrando total domínio do que fazia, o tecladista arranjou alguns segundos, no meio da performance, para beber uma taça de vinho.
Depois de “Lazy”, mais uma dos anos 1970 a entrar no setlist, com direito a Gillan na gaita, era hora de acalmar um pouco os ânimos com “When a Blind Man Cries”, do mesmo período, antes da volta ao heavy metal com “Anya”.
Foi em um novo solo na noite, que Don Airey mais uma vez brilhou, executando ao teclado alguns trechos de canções brasileiras consagradas. Começou com a bossa de “Garota de Ipanema”, passou por “Brasileirinho”, “Tico-tico no Fubá” e chegou a “Aquarela do Brasil.”
Quando todos os outros músicos estavam de volta ao palco, os fãs já sentiam que clássicos estavam por vir. Era hora de “Perfect Strangers”, “Space Trucking” e, no ponto alto da noite, “Smoke On The Water”, sucesso absoluto de 1972.
O público ainda queria mais e, para o bis, os britânicos separaram “Hush”, com um incrível duelo musical entre McBride, na guitarra, e Airey, no teclado, além de “Black Night”, fechando o show às 23h35 no interior de São Paulo. “Nós amamos vocês”, afirmou Gillan na despedida.
Michael Kiske e Andi Deris, vocalistas do Helloween, em Ribeirão Preto (SP)
Érico Andrade/g1
Energia no palco
Empoderados por três guitarristas e dois vocalistas de peso no palco, os alemães do Helloween enlouqueceram os fãs do power metal no início da noite, começando por “Dr. Stein”, “Eagle Fly Free” e “Power”, que arrancou vocalizes fortes da multidão.
Depois de “Future World”, com Michael Kiske esbanjando agudos, Andi Deris convidou o guitarrista Kai Hansen a executar “Ride The Sky”, de 1984. Além de cantar, o alemão de 60 anos teve pique para solar com o companheiro Michael Weikath.
Assim, meia hora de show já havia se passado sem que ninguém percebesse. Andi aproveitou a pausa para lembrar a última apresentação feita seis meses atrás em Ribeirão Preto, quando uma chuva obrigou a banda a suprimir parte do repertório.
Baixista e guitarristas da banda Helloween, em Ribeirão Preto (SP)
Érico Andrade/g1
“Tivemos que parar a apresentação porque estava chovendo muito, nós tivemos problemas elétricos no palco e ficou tão perigoso que nós não queríamos virar churrasco. Então tivemos que nos despedir quatro músicas antes. E eu quero pedir desculpas hoje”, disse Andi, sugerindo compensar os cortes do repertório.
Em um dos momentos mais emocionantes da apresentação, o público cantou junto ao som de “Forever and One.” “If I Could Fly”, “Best Time”, do álbum mais recente, e “How Many Tears” fecharam a primeira parte do setlist.
No bis, Andi e Michael mais uma vez mostraram sinergia nos vocais com “Keeper of the Seven Keys”. Em um clima quase festivo com os vocalistas regendo o coro dos fãs e bolas de abóboras jogadas na multidão, os alemães encerraram o show após mais de uma hora com “I Want Out.”
Banda alemã Helloween, em Ribeirão Preto (SP)
Érico Andrade/g1
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Millie Bobby Brown divulga fotos de seu casamento com Jake Bongiovi

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Em seu perfil em uma rede social, a atriz escreveu na legenda ‘Para sempre e sempre, sua esposa’. Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Reprodução/Instagram Millie Bobby Brown
A atriz Millie Bobby Brown divulgou, nesta quarta-feira (02), algumas fotos de seu casamento com Jake Bongiovi, filho do cantor Jon Bon Jovi.
“Para sempre e sempre, sua esposa”, escreveu na legenda das imagens em uma rede social.
Jake Bongiovi e Millie Bobby Brown estão juntos desde 2021. O casal havia sido flagrado pela primeira vez em junho daquele ano por paparazzi, mas nunca tinham falado sobre a relação publicamente. Em novembro, assumiram o namoro nas redes sociais.
Sogro já tinha confirmado casamento
Embora o casal permanece discreto em relação à união, em maio, Bon Jovi falou brevemente sobre a cerimônia durante participação no programa The One Show, da BBC.
“Eles estão ótimos. Eles são absolutamente fantásticos. Foi um pequeno casamento para a família, a noiva estava linda, e Jake está muito feliz. E sim, é verdade”, relatou Bom Jovi, confirmando os comentários sobre o casamento.
Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Instagram Millie Bobby Brown/Reprodução
Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Reprodução/Instagram Millie Bobby Brown
Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Reprodução/Instagram Millie Bobby Brown
Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Reprodução/Instagram Millie Bobby Brown
Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
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Trio de jazz Caixa Cubo reaviva groove brasileiro da década de 1970 em ‘Modo avião’, álbum agendado para novembro

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Caixa Cubo lança o décimo álbum, ‘Modo avião’, em 15 de novembro pela gravadora inglesa Far Out Recordings
Divulgação
Capa do álbum ‘Modo avião’, do trio Caixa Cubo
Arte de Rollinos
♫ NOTÍCIA
♪ Trio paulistano de jazz, Caixa Cubo vem transitando cada vez mais fora das fronteiras do Brasil, sobretudo pela Europa, não somente para fazer shows, mas também para dar continuidade à discografia do grupo formado em 2010 por Henrique Gomide (teclados), João Fideles (bateria e percussão) e Noa Stroeter (baixo).
Um ano e meio após Agôra (2023), álbum lançado pelo trio em março do ano passado através do selo alemão Jazz & Milk, com a ambição de reinventar o conceito de fusion, Caixa Cubo anuncia a chegada do décimo álbum, Modo avião, em 15 de novembro.
Com capa que expõe arte de Rollinos, o disco Modo avião sai pelo selo inglês Far Out Recordings com 13 faixas formatadas com produção musical do próprio grupo.
A intenção foi apresentar abordagem contemporânea do groove brasileiro dos anos 1970 com fusão de jazz e de levadas de funk com gêneros musicais nacionais como baião, frevo e marcha.
Gravado e mixado por Frederico Pacheco no O&O Studio, o álbum Modo avião tem repertório composto pelos temas instrumentais ⁠Jureta,⁠ ⁠Modo avião,⁠ ⁠Vila Macarena,⁠ ⁠Baleia azul,⁠ ⁠Osaka,⁠ ⁠Jet léguas,⁠ ⁠Foguinho,⁠ ⁠A rocha, Malibu, Mancini, Sound check’in, Laguna e Costa Córdoba.
O trio paulistano Caixa Cubo é formado por Henrique Gomide (teclados), João Fideles (bateria e percussão) e Noa Stroeter (baixo)
Divulgação

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Shakira anuncia shows no Brasil em fevereiro de 2025

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Cantora divulgou nesta quarta (02) as apresentações de Las Mujeres Ya No Lloran Word Tour. A venda geral começa no dia 11. Shakira anunciou nesta quarta (02) as datas da turnê ” Las Mujeres Ya No Lloran Word Tour” no Brasil. A cantora fará dois shows no país em fevereiro de 2025, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Veja as datas:
11 de fevereiro: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro
13 de fevereiro: Estádio Morumbis, em São Paulo
A venda geral começa no dia 11, pela Ticketmaster. No Rio de Janeiro, os preços dos ingressos variam entre R$ 220 (cadeira superior, meia) e R$ 950 (pista premium, inteira). Já em São Paulo, os preços dos ingressos variam entre R$ 245 (arquibancada, meia) e R$ 980 (pista premium A, inteira).
Shakira anuncia turnê na América Latina
Reprodução/Instagram
Turnê do álbum que ‘transforma dor em resiliência’
Shakira vem ao Brasil com a turnê do álbum “Las Mujeres Ya No Lloran”, lançado em março deste ano. O disco conta com músicas compostas depois da separação turbulenta da cantora colombiana do jogador Gerard Piqué.
Em entrevista ao Fantástico, Shakira falou sobre o novo momento da carreira e a exposição que sofreu durante o processo de separação.
“Cada pedra preciosa representa a fortaleza e a resiliência das mulheres. Na criação das músicas desse álbum, eu passei por um processo de alquimia. Uma alquimia para a transformação da dor em resiliência. Tudo isso que eu tive que procurar dentro de mim pra me reconstruir, contou a cantora ao Fantástico.
A cantora colombiana Shakira em entrevista ao Fantástico
TV Globo/Reprodução

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