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Festas e Rodeios

Met Gala: 7 dos melhores looks ao longo das décadas

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O evento que abrigou alguns dos mais icônicos looks da alta costura completa 75 anos.
GETTY IMAGES via BBC
De “jantares da meia-noite” à extravagância glamourosa de hoje, o evento percorreu um longo caminho. O Met Gala completa 75 anos e vale relembrarmos alguns de seus momentos mágicos.
“A primeira segunda-feira de maio” ficou conhecida como a noite em que a indústria da moda deixa seus “cabelos bem soltos”.
São acrobacias, vestidos enormes e selfies que passam a ser vistas por milhões de pessoas em todo o planeta.
Mas começou mais humildemente. Eleanor Lambert, a publicitária e “madrinha da moda”, lançou o Met Gala há 75 anos, em 1948, como um evento de arrecadação de fundos para o novo Costume Institute do Metropolitan Museum of Art em Nova York, John Tiffany, seu ex-aprendiz e biógrafo, disse à BBC Culture.
De forma mais ampla, acrescenta, foi uma forma de “aumentar a visibilidade da moda americana”. Os ingressos de US$ 50 foram vendidos para membros da alta sociedade de Nova York.
Mesmo assim, porém, foi uma chance de se divertir. “Durante a guerra, os nova-iorquinos tiveram que escurecer as janelas e manter as luzes apagadas, então, para o Met Gala original em 1948, Lambert criou um ‘Jantar da meia-noite’ para extravasar.”
Ele passou por muitas reviravoltas desde então. “De 1948 até a década de 1970, o objetivo era parecer impecável, adotando o próprio estilo enquanto celebrava a moda americana nos degraus históricos do Met”, diz Tiffany.
Foi sob a gestão da editora de moda americana Diana Vreeland, na década de 1970, que o evento se tornou mais elaborado, com a introdução de temas apimentados e a lista de convidados estendendo-se a figuras culturais como Andy Warhol, bem como figuras da sociedade como Jackie Kennedy.
Mas foi em 1995 que a maior mudança de sua história chegou: este foi o ano em que a editora-chefe da Vogue, Anna Wintour, assumiu.
Embora muitas coisas sobre o Met Gala hoje tenham mudado de forma significativa, ainda é um evento que visa arrecadar dinheiro.
“O Met Gala provavelmente será a maior conquista da carreira de Anna Wintour”, disse Amy Odell, jornalista de moda e autora do best-seller Anna: The Biography, à BBC Culture.
“Ele arrecadou centenas de milhões de dólares para o Costume Institute do museu, porque Anna conseguiu aumentar o preço do ingresso de vários milhares para dezenas de milhares de dólares desde que começou a planejá-lo.” Os ingressos deste ano estão sendo vendidos por US$ 50.000.
A noite é tanto sobre o que é visto quanto o que não é, porque enquanto os degraus da frente abrigam um mar de câmeras, as festividades lá dentro são feitas em segredo. “Parte do elitismo do evento é sua mística”, diz Odell.
“O que separa aqueles que são convidados de todos os outros? O que realmente acontece dentro da festa? Essas perguntas mantêm o público interessado no evento, então qualquer fragmento de informação que obtemos sobre ele se torna uma notícia, alimentando mais intrigas.”
O Met Gala de Wintour é um espetáculo de alta costura. É um barômetro para nossos tempos – e uma chance de ver o que muito dinheiro, criatividade e confiança podem fazer.
Para alguns, será sempre descaradamente extravagante, para outros, é aí que reside o seu brilhantismo.
Aqui, vamos dar uma olhada em alguns dos momentos mais icônicos do Met Gala ao longo dos anos:
Cher no ‘vestido nu’ de Bob Mackie

GETTY IMAGES via BBC
1974: Design romântico e glamouroso de Hollywood
“Cher e Bob Mackie quebraram todas as regras naquela noite e mostraram como Hollywood era glamourosa naquele exato momento”, diz Tiffany. “Pode não ter funcionado com mais ninguém, mas Cher tinha confiança e Bob Mackie entendeu exatamente até onde ele poderia ir.”
Isso pode ter acontecido há quase 50 anos, mas a tendência do vestido nu existiu a partir daquele momento.
Diana Ross
Diana Ross
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1981: A Mulher do século 18
Como um millefeuille feito de penas, a roupa da cantora do The Supremes é uma das que mais chamam a atenção dos anos anteriores mais discretos da gala.
“Diana Ross mostrou uma transição do estilo de uma ‘mulher do século 18’ para a senhorita Ross naquela noite”, diz Tiffany. Ela até voltou a usar o vestido muitos anos depois no American Music Awards de 2012.
Rihanna com ‘vestido de omelete’ de Guo Pei
Rihanna chega ao Metropolitan Museum of Art’ no dia 4 de maio, em Nova York, para participar do baile de gala; vestido da cantora, com 25 kg, atraiu olhares
Charles Sykes/Invision/AP
2015: China através do espelho
Para a designer chinesa Guo Pei, que desenhava alta costura há mais de 30 anos na época em que Rihanna usou este vestido amarelo gema, ter seu trabalho apelidado de “vestido omelete” e virando meme foi uma maneira inesperada de se tornar famosa.
A capa levou mais de 50 mil horas para ser bordada à mão e pesava 25 kg.
Mesmo que tenha sido um momento complicado para Guo, foi um momento que Wintour, segundo Odell, realmente amou: “Ela adora os looks exagerados”.
Lena Waithe com a bandeira LGBTQ+
Lena Waithe com a bandeira LGBTQ+
GETTY IMAGES via BBC
O tema era o catolicismo, e a produtora, escritora e atriz Lena Waithe usava uma capa mostrando a bandeira com listras pretas e marrons adicionadas para chamar a atenção para as preocupações que afetam as pessoas de cor LGBTQ+.
“Estou representando minha comunidade e quero que todos saibam que você pode ser quem você é, ter orgulho e fazer isso”, disse ela à Vogue na noite.
Por baixo, ela usava um smoking Carolina Herrera. Foi, observa Tiffany, “um visual sofisticado, mas muito chique, combinado com sua mensagem poderosa. Causou um grande impacto”.
Também digno de nota nesta noite foi Rihanna, que se vestiu como o papa.
A grande entrada de Billy Porter

GETTY IMAGES via BBC
2019: Camp
“O tema era Camp [que na moda, significa uma estética exagerada], e Billy entendeu claramente a mensagem”, diz Tiffany, sobre a chegada da estrela de Pose no tapete vermelho como um faraó egípcio alado.
Carregado por serviçais sem camisa e adornados com ouro, ele foi colocado no chão e abriu asas douradas.
Como Porter disse à revista Variety: “Camp significa irreverência. Camp significa extremamente exagerado e grandioso e o que alguns podem sentir é ridículo e bobo, e abraçando todos aqueles impulsos criativos dentro de nós que muitas vezes são reprimidos”.
Este também foi o ano em que Lady Gaga usou quatro looks de Brandon Maxwell no tapete vermelho, trazendo Wintour para fora da entrada do museu, onde ela cumprimenta os convidados, para assistir – a primeira vez, segundo Odell, que ela assistiu uma entrada de tapete vermelho in loco.
Foi também o ano em que Jared Leto levou uma réplica de sua própria cabeça para o evento.
O vestido ‘tax the rich’ de Alexandria Ocasio-Cortez

GETTY IMAGES via BBC
2021: Na América, um léxico da moda
Vista como hipócrita ou com radicalismo muito necessário, quando a congressista de Nova York usava um vestido branco da estilista negra Aurora James estampado com a frase “taxe os ricos” em vermelho, certamente deu o que falar.
Como Ocasio-Cortez escreveu no Instagram na época: “O meio é a mensagem… Agora é a hora de cuidar das crianças, da saúde e da ação climática para todos. Taxem os ricos.”
Mas enquanto o vestido de slogan de lã branca passou a ser o visual do Met Gala mais procurado no Google , o vestido usado por Kim Kardashian também merece menção especial.
Uma colaboração entre Demna Gvasalia, da Balenciaga, e o ex-marido de Kardashian, Kanye West, foi um look ousado que viu a mulher com um dos rostos – e corpos – mais reconhecidos do mundo, coberto da cabeça aos pés. Como a dupla de designers bem sabia, o Met é o lugar para fazer tudo.
O vestido metamorfoseante de Blake Lively
O vestido metamorfoseante de Blake Lively
GETTY IMAGES via BBC
2022: Glamour dourado
O tema pedia aos participantes que se inspirassem nos “anos dourados” de Nova York, que abrangeram aproximadamente a década de 1870 até o início do século 20, e viu um boom de riqueza como resultado da industrialização.
Impossível de ignorar, a atriz Blake Lively, conhecida principalmente pela série Gossip Girl usava um vestido Versace que era uma ode à cidade de Nova York naquela época, mudando de cor de turquesa para cobre no meio do tapete vermelho em uma transformação que pretendia representar a oxidação da Estátua da Liberdade.
O vestido foi influenciado mais pela arquitetura do que pela moda, com referências a outros gigantes do horizonte da cidade, como o Empire State Building, bem como o teto estrelado da estação Grand Central. Era um visual adequado para o evento mais glamouroso da cidade de Nova York.

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Lucca é o vencedor da primeira edição do ‘Estrela da Casa’; saiba quem é o sertanejo

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Cantor levou a melhor na disputa, recebendo 41,13% dos votos na grande final contra Leidy Murilho, Matheus Torres e Unna X. Lucca vence primeira edição de “Estrela da Casa”
Globo/ Manoella Mello
Lucca é o vencedor da primeira edição do Estrela da Casa. O goiano de 26 anos levou a melhor na disputa, recebendo 41,13% dos votos na grande final contra Leidy Murilho, Matheus Torres e Unna X.
Com a vitória, Lucca faturou R$ 1 milhão, um contrato com a Universal Music, gerenciamento de sua carreira e uma turnê pelo país.
Na grande final, Lucca cantou os hits “Quando a Bad Bater”, de Luan Santana, e “Erro Gostoso”, de Simone Mendes.
Após a vitória, ele repetiu a música “Cuida Bem Dela”, que deu a ele o título de Hitmaker na primeira semana do reality.
“Estou muito feliz, me faltam palavras. Mas na verdade a palavra é gratidão. Sonhe, que é possível”, comemorou Lucca.
Quem é Lucca?
Aos 26 anos, Lucca é cantor e compositor de música sertaneja. Inspirado musicalmente pelo pai e o avô, conta que começou a cantar na adolescência:
“Gravei uns vídeos, postei na internet e a galera gostou. Fiquei conhecido na minha escola. Comecei a compor, aprendi a tocar violão e me apaixonei pela música.”
Ele já foi a primeira voz de uma dupla com o irmão mais velho, Juann, com o qual lançou um DVD de músicas autorais. A dupla foi formada em 2013 e chegou a dividir o palco com Wesley Safadão.
O goiano se considera uma pessoa tranquila, de fácil convivência, amoroso, sincero e piadista. Ele namora há três anos a a modelo Isabella Venâncio.
Antes de entrar no programa, Lucca afirmou que achava que o seu jeito perfeccionista poderia atrapalhar um pouco a convivência no programa e disse ser uma pessoa que não consegue disfarçar quando pega ranço de alguém.
Lucca vence primeira edição de “Estrela da Casa”
Globo/ Manoella Mello
Semana Pop: cantores que surgiram em reality shows musicais e talvez você não saiba

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Daniel Day-Lewis sai da aposentadoria para atuar em filme dirigido por seu filho

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Ator volta para ‘Anemone’, filme que escreveu ao lado de seu filho Ronan. O último papel dele foi em ‘Trama Fantasma’, de 2017, quando Daniel anunciou que estava parando de atuar. Daniel Day-Lewis em 2023.
Evan Agostini/Invision/AP
Daniel Day-Lewis está saindo da aposentadoria, sete anos após seu último papel, para um filme dirigido por seu filho Ronan Day-Lewis.
O projeto foi anunciado na terça-feira (1º) pela Focus Features e Plan B, que estão em parceria em “Anemone”. O filme, a estreia de Ronan Day-Lewis na direção, será estrelado por seu pai junto com Sean Bean e Samantha Morton. O filme foi coescrito pelos dois Day-Lewis, pai e filho.
Na terça-feira anterior, Daniel Day-Lewis e Bean foram vistos dirigindo uma motocicleta por Manchester, Inglaterra, alimentando a especulação sobre seu iminente retorno à atuação. Depois de fazer o filme de Paul Thomas Anderson de 2017, “Phantom Thread”, o ator de 67 anos disse que estava parando de atuar.
“Durante toda a minha vida, eu falei sobre como eu deveria parar de atuar, e não sei por que foi diferente dessa vez, mas o impulso de parar criou raízes em mim, e isso se tornou uma compulsão”, ele disse à W Magazine em 2017. “Era algo que eu tinha que fazer.”
Desde então, suas aparições em público têm sido pouco frequentes. Em janeiro, porém, ele fez uma aparição surpresa no National Board of Review Awards para entregar um prêmio a Martin Scorsese, que o dirigiu em “Gangs of New York” (2002) e “The Age of Innocence” (1993).
“Anemone”, atualmente em produção, é descrito como uma exploração dos “relacionamentos intrincados entre pais, filhos e irmãos, e a dinâmica dos laços familiares.”
Lena Christakis, Ronan Day-Lewis, Daniel Day-Lewis e a mulher Rebecca Miller.
Evan Agostini/Invision/AP
Ronan Day-Lewis, 26, é um pintor que já expôs suas obras em Nova York. Sua primeira exposição solo internacional estreia terça-feira em Hong Kong.
“Não poderíamos estar mais animados em fazer parceria com um artista visual brilhante como Ronan Day-Lewis em seu primeiro longa-metragem, ao lado de Daniel Day-Lewis como seu colaborador criativo”, disse Peter Kujawski, presidente da Focus Features. “Eles escreveram um roteiro realmente excepcional, e estamos ansiosos para levar sua visão compartilhada ao público junto com a equipe da Plan B.”
Daniel Day-Lewis diz que deve se dedicar à família com aposentadoria: ‘Precisam de mim’

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Marcos Sacramento vai de samba do Salgueiro a standard venezuelano no arco de álbum que sai em novembro

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No disco, o cantor e compositor fluminense celebra o duo queer Les Étoiles com gravação de música da parceria de Baden Powell e Paulo César Pinheiro. ♫ NOTÍCIA
♪ Dois anos após disco inteiramente autoral, Caminho para o samba (2022), Marcos Sacramento deixa pulsar a veia do intérprete em cinco das 11 músicas do 18º álbum do artista, Arco, previsto para ser lançado em 1º de novembro.
Em Arco, disco gravado por Sacramento com produção musical de Elisio Freitas sob direção artística de Phil Baptiste, o cantor e compositor fluminense, nascido há 64 anos em Niterói (RJ), vai de samba-enredo da escola carioca Salgueiro – Xangô (Dema Chagas, Francisco Aquino, Fred Camacho, Getúlio Coelho, Guinga do Salgueiro, Leonardo Gallo, Marcelo Mota, Renato Galante, Ricardo Fernandes e Vanderlei Sena), apresentado pela agremiação no Carnaval de 2019 – a um standard do cancioneiro venezuelano, Tonada de luna llena (Simón Díaz, 1973), tema reavivado por Caetano Veloso há 30 anos no álbum Fina estampa (1994).
Entre as regravações, há ainda Voltei (1986), samba de Baden Powell (1937 – 2000) e Paulo César Pinheiro apresentado em gravação da cantora Elizeth Cardoso (1920 – 1990) no álbum Luz e esplendor (1986).
Contudo, a gravação que norteou Marcos Sacramento na abordagem de Voltei no álbum Arco é a feita pelo duo queer Les Étoiles, criado pelos cantores brasileiros Luiz Antônio e Rolando Faria em 1974, em Barcelona, na Espanha.
Formado por dois negros LGBTQIA+ que se apresentavam maquiados, com figurinos e trejeitos femininos, o duo fez sucesso na Europa (sobretudo na França) nas décadas de 1970 e 1980.
“Minha gravação é um tributo a esses dois artistas e às suas interpretações / performances cheias de suingue, que fizeram os europeus rebolarem sem cerimônia. Les Étoiles é uma enorme referência para mim, na música e na vida”, ressalta Marcos Sacramento, justificando a escolha existencial e política da gravação de Voltei para ser o single que anuncia o álbum Arco amanhã, 3 de outubro.
Dentro da esfera autoral, Sacramento apresenta seis músicas no disco Arco, compostas em parceria e/ou sozinho, casos de Para Frido e da composição-título Arco.
O 18º álbum de Marcos Sacramento tem o toque de músicos como Domenico Lancellotti (bateria eletrônica), Ivo Senra (sintetizador) e Luiz Flavio Alcofra (parceiro habitual do artista, no violão), além de trazer o produtor Elisio Freitas no baixo e na guitarra.

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