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Festas e Rodeios

A misticidade por trás da arte e da vida de Rita Lee: fã compartilha experiência esotérica que teve com a cantora durante show

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Moradora de Presidente Prudente (SP), Sol Zambelli, de 64 anos, conta, em entrevista exclusiva ao g1, detalhes da noite que ficou gravada em sua memória. Moradora de Presidente Prudente (SP), Sol Zambelli, de 64 anos, teve experiência esotérica com Rita Lee
Cedida/Sol Zambelli
Quando a arte e o místico se fundem, nascem histórias como a de Sol Zambelli. Fã de Rita Lee, a moradora de Presidente Prudente (SP) compartilhou com o g1 um episódio curioso que viveu ao lado de amigos durante um show da eterna “Padroeira da Liberdade”, na Grande São Paulo (SP).
Era início da década de 1980 e Rita Lee lançava o disco “Baila Comigo”, que revelou um dos maiores sucessos na voz da precursora do rock nacional. Grandes admiradores da cantora, Sol Zambelli e os amigos viajaram até a capital paulista e se alojaram em uma chácara, localizada na Serra da Cantareira.
“A Rita Lee, nessa época, estava numa fase bem mística. Ela falava de vida em outras dimensões, de conexão com as pessoas através de energia, então, ela estava num momento bem espiritualizado da existência dela. E ela dizia que, quando as pessoas pensavam nela, ela sentia e entrava na sintonia dessas pessoas, se fazendo presente de alguma forma”, afirmou Sol Zambelli em entrevista exclusiva ao g1.
Cerca de vinte pessoas, vindas de Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo, dividiam aquele espaço, onde, segundo a terapeuta holística, fazia muito frio, mas “era delicioso”.
“Na área, tinha uma rede, dessas redes peruanas, e tinha um casal, amigo nosso, deitado lá. Tinha uma fogueira e as pessoas estavam sentadas em volta dela, enroladas em ponches e cobertores. Um amigo, com um chapéu coco preto, e um outro amigo, com um gorro, desses gorros de neném, que tinha um pompom na ponta da cor azul-turquesa”, descreveu.
A noite era embalada por conversa e música, ainda conforme o relato de Sol Zambelli, hoje, com 64 anos. Os amigos olhavam, atentos, o céu. A terapeuta também relembrou que, na ocasião, uma amiga chegou a tropeçar e cair com uma bandeja com taças cheias de vinho.
“Era esse o ambiente. Até que, num momento, nós começamos a falar da Rita Lee. ‘Será que ela está sintonizada com a gente?’. E, aí, nós todos pensamos nela e pedimos: ‘Se você está aqui, se é verdade o que você fala, dá uma resposta pra gente’. E todos nós tivemos a nítida sensação de uma presença, uma energia”, revelou a fã ao g1.
Capa do álbum ‘Rita Lee’, de 1980
Reprodução
‘Vamos bailar’
O fim de semana chegou e os amigos saíram da chácara rumo à capital paulista, para assistirem ao show de Rita Lee. Mal sabiam eles que, naquela noite, vivenciariam uma experiência inesquecível à memória.
“Tinha um solo e ela começou a falar. Falou das pessoas, do quanto era importante você ser presente, você sentir as pessoas. Ela já falava em empatia naquela época. E que isso era muito importante, que isso podia não ser, naquele momento, cientificamente provado, mas que, um dia, todo mundo ia entender isso como uma realidade. Aí, ela deu muita risada e falou: ‘Então, pessoal que estava lá na chácara, nós estivemos juntos. A taça caiu, os copos quebraram, lindo o gorrinho turquesa de pompom. E o chapéu coco então? É isso, gente, nós estávamos juntos e vamos bailar’. Eu começo a falar nisso e me arrepia até hoje!”, relatou a terapeuta.
Naquele momento, os amigos “ficaram enlouquecidos”. Reviveram tudo o que haviam passado naquele fim de semana na chácara, localizada bem no “pé” da Cantareira. “Ou seja, realmente existe uma sintonia”, disse.
A cantora e compositora Rita Lee durante show
CLAUDINE PETROLI/ESTADÃO CONTEÚDO
‘Fora dos padrões’
Rita Lee foi um marco na arte, na história e na vida de todos que admiravam a sua forma irreverente de encarar o mundo, algo que, de acordo com Sol Zambelli, era “fora do comum”.
“Ela faz parte da história de muita gente, de muitas mulheres, não só de mulheres, mas de seres humanos de um modo geral. Nos deixou um legado maravilhoso, uma vida que, apesar de controversa, foi muito rica em experiências e, principalmente: ela sempre foi fiel a si mesma. E acho que é nesse sentido que o exemplo que ela foi pode fazer falta para nós, para os nossos netos”, ressaltou.
Moradora de Presidente Prudente (SP), Sol Zambelli, de 64 anos, teve experiência esotérica com Rita Lee
Cedida/Sol Zambelli
Para a admiradora, a conexão com a artista naquela noite representa apenas um pedaço do que é viver essa experiência diariamente, para além das fronteiras físicas.
“De onde quer que ela esteja, a gente tem, hoje, a certeza de que ela vai continuar sintonizada conosco de acordo com aquilo que ela acreditou e que nós, hoje, temos absoluta certeza de que realmente existe, porque ela fez com que a gente tivesse essa certeza. Te amo, Rita Lee! Fica em paz, você merece”, concluiu.
Moradora de Presidente Prudente (SP), Sol Zambelli, de 64 anos, teve experiência esotérica com Rita Lee
Cedida/Sol Zambelli
Rita Lee tinha 75 anos
Reprodução
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Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

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♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

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Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

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Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
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Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

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Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

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Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

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