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Festas e Rodeios

Abertura para Rolling Stones, Rock in Rio e ‘aposentadoria’ no Circo: relembre momentos de Rita Lee no Rio, onde virou cidadã honorária

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Uma das maiores cantoras e compositoras da história do Brasil morreu nesta terça-feira (9), vítima de um câncer de pulmão. Rita Lee nasceu em São Paulo, mas dizia ser apaixonada pelo Rio de Janeiro. O Brasil se despede de Rita Lee
“Eu sou uma paulistana branquela, não tenho samba no pé, mas sou apaixonada por essa cidade”. Rita Lee costumava declarar sua paixão pelo Rio de Janeiro com frequência. E a relação da rainha do rock com a Cidade Maravilhosa foi eternizada em vários momentos.
Uma das maiores cantoras e compositoras da história do Brasil morreu nesta terça-feira (9), vítima de um câncer de pulmão, aos 75 anos.
Rita Lee é o nome mais procurado no mundo no YouTube nas últimas 24h
Nome de Rita Lee está imortalizado em letras de músicas de grandes compositores do Brasil
Entre as várias aparições da cantora no Rio estão algumas participações históricas da carreira, como na primeira edição do Rock In Rio, em 1985, e no Hollywood Rock, no Maracanã, em 1995, quando abriu o show dos Rolling Stones, além do anúncio de sua aposentadoria dos palcos, no Circo Voador, em 2012.
“O Rio tá tão especial. A hora tá tão especial. Eu queria falar uma coisinha. Uma coisinha leve. Eu queria dizer que esse é o penúltimo show. Mas eu considero o último. O último da turnê e eu vou aposentar dos palcos. Aposentadoria é bom. 67 anos. Tá bom. Foi tão bom”, disse a cantora no palco do Circo Voador.
Rita Lee, rainha do rock brasileiro, morre aos 75 anos; relembre carreira
Ao g1, na época, Rita Lee falou sobre a demora em estrear no Circo Voador: “O Circo é um clássico. Vontade de ambas as partes não faltou. Nunca deu certo, apesar das inúmeras tentativas. Melhor culpar os astros”, afirmou.
Carioquíssima
Casada com o carioca Roberto de Carvalho desde 1996, Rita Lee também recebeu o título de cidadã carioca na Câmara de Vereadores, em 2007. A proposta de lhe conceder o título foi feita pela então vereadora Aspásia Camargo (PV). Na ocasião, a artista afirmou: “Sou carioquíssima, vou até sambar”.
A cerimônia, irreverente como a cantora, teve a performance do poeta paulistano Igor Cotrin e a participação do Coral da Câmara de Vereadores.
Rita Lee anunciou no Rio que estava se aposentando dos palcos
Além disso, teve a presença de amigos ilustres da cantora, como o cartunista Ziraldo, a cantora Preta Gil e o então deputado Fernando Gabeira, hoje comentarista da GloboNews.
Com caras e bocas, Rita reiterou seu amor a São Paulo, mas se disse apaixonada pelo Rio desde que veio à cidade pela primeira vez:
“I love São Paulo. Mas quando chego no Rio, chego no Brasil. Eu logo viro Carmen Miranda, quero ficar pelada, fico falando X. Quando cheguei aqui, fiquei 12 horas andando pela cidade e babando. Via como a cidade era linda. E toda vez que vinha aqui me apresentar, era recebida com todo carinho. É uma paixão que tenho por vocês e que vocês têm por mim. E tem essa coisa do Rio continuar lindo. Pra mim, o Rio ainda é a capital do Brasil”, afirmou no plenário da Casa após receber a honraria.
Rita Lee sambou ao receber título de Cidadã Honorária na Câmara do Rio
Rock In Rio e Rolling Stones
A ligação de Rita Lee com o Rio de Janeiro, porém, vem de longa data. Uma das maiores cantoras e compositoras da história do Brasil esteve presente na sexta noite do primeiro Rock In Rio, em 1985.
Dez anos mais tarde, em 1995, Rita Lee voltou ao Maracanã lotado. Dessa vez, a cantora subiu no palco para abrir o show da banda Rolling Stones.
Reprodução do figurino de Rita Lee como Nossa Senhora no Museu da Imagem e do Som
TV Globo/Reprodução

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Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

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♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

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Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

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Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
Reprodução
Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

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Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

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Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

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