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NX Zero volta aos palcos: ‘A gente está preparando o maior show que poderíamos fazer’

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Banda se reúne depois de seis anos para a turnê ‘Cedo ou Tarde’. Primeiro show está marcado para o dia 28 de maio, no festival MITA, no Rio. Banda fala ao g1 sobre retorno após pausa de seis anos. NX Zero se prepara para voltar aos palcos
No fim deste mês, o NX Zero vai voltar aos palcos, após seis anos de pausa da banda. Di Ferrero, Caco Grandino, Daniel Weksler, Fi Ricardo e Gee Rocha vão encarar a turnê “Cedo ou tarde”, com o primeiro show marcado para 28 de maio, no festival MITA, no Rio.
“Uma coisa que é legal é que a gente ficou seis anos sem tocar juntos. A gente fez o primeiro ensaio geral para começar a tour e é engraçado que da primeira vez que a gente tocou, parece que não mudou nada”, diz o baixista Caco ao g1. “Só que voltou melhor. Porque eu acho que desses seis anos, cada um se desenvolveu individualmente. Tanto no lado musical, quanto no lado profissional.”
O retorno
O anúncio da volta aos palcos não foi apenas pela pressão dos fãs, que não perderam as esperanças. A pausa, anunciada em 2017, se deu sem desentendimentos, segundo eles. E cada um foi explorar outras possibilidades, seja em carreira musical solo ou como empresário.
NX Zero retorna aos palcos
Reprodução/Instagram
“A gente sempre ficou ventilando quando seria [o retorno aos palcos]. Só que não era o momento certo para um, não era o momento certo para o outro”, explica Di Ferrero, vocalista da banda. “Voltar foi realmente uma coisa muito pessoal. A gente é amigo antes de ter banda. A gente é brother, a gente é irmão.”
Ele conta que o grupo foi se conversando internamente, até para entender em que momento da vida e da carreira cada um estava. Até que as conversas “olho no olho” começaram a levar para um projeto mais concreto.
“Foi tipo aquela conversa de ‘vamos zerar o jogo’. É importante para deixar tudo bonitinho, para começar sem estresse. Porque são muitos anos de vida, muita coisa que a gente passou”, afirma Weksler, baterista do NX.
Gee Rocha, o guitarrista, ainda aponta mais um motivo que deu mais um empurrão para o retorno aos palcos: a pandemia. “Deu um pouco de saudade, tanto para a gente quanto para todo mundo. A gente sentiu essa nostalgia”, diz o guitarrista. “E era um momento muito bom para a gente voltar. São 22 anos de banda vamos comemorar mais um pouco, todo mundo junto. Vai ser massa”, diz.
O plano infalível
O retorno, no entanto, não significa necessariamente que o NX Zero terá trabalhos inéditos a curto prazo. Pelo menos por enquanto. Segundo Di Ferrero, o plano – infalível – é se reunir para tocar. “A gente planejou começo, meio e fim. Temos bem claro isso para nós, que nossos shows vão até dezembro, e vamos aproveitar o máximo”, diz.
“E aí, a gente vai deixar as coisas acontecerem. Então, estamos preparando o maior espetáculo, o maior show que a gente poderia fazer, com tudo o que a gente sempre quis, e que antes não dava.”
Caco lembra que, com a banda, as produções sempre foram mais espontâneas, e deixa em aberto o que pode surgir a partir desta empreitada. “Acho que o grande lance da conexão da música do NX com a galera porque sempre foi espontâneo”, diz o baixista.
Agenda da nova turnê do NX Zero
Reprodução/Instagram
“Mas a gente veio realmente pra curtir esse momento e poder aproveitar o máximo. Acho que é deixar as coisas em aberto. Pode ser que num futuro aconteça.”
Show saudosista?
O grupo ainda não dá tantos detalhes de como serão as apresentações, mas Di garante que cada uma terá sua peculiaridade e serão diferentes entre si, em relação ao setlist.
“Claro que vai ter um certo saudosismo, porque a gente também está com muitas saudades de tocar as músicas, a gente vai tocar coisas da carreira inteira.”
“Mas conhecendo a gente e vendo como a gente está tocando, provavelmente, a gente, pode ser, sei lá, apronte algo.”

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Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

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♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

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Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

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Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
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Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

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Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

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Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

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