Connect with us

Festas e Rodeios

Em pré-estreia de documentário sobre sua carreira, Galvão Bueno revela emoção ao revisitar palcos de narrações: ‘Mexeu muito comigo’

Published

on

Os dois primeiros capítulos da série ‘Galvão: Olha O Que Ele Fez’ chegam ao Globoplay na próxima quinta-feira (18). O documentário, com direção de Sidney Garambone e Gustavo Gomes, traz curiosidades e marcos profissionais do maior narrador da história da televisão brasileira. Galvão Bueno lança seu documentário no Rio
Raoni Alves/g1
Amigos e familiares do narrador Galvão Bueno estiveram, nesta segunda-feira (15), na pré-estreia da série documental ‘Galvão: Olha O Que Ele Fez’, numa rede de cinemas, no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O documentário chega ao Globoplay na próxima quinta-feira (18).
Dividida em cinco episódios, a série conta boa parte do que aconteceu na história do esporte brasileiro nos últimos 40 anos, sob o ponto de vista do maior narrador da televisão brasileira. O documentário, com direção de Sidney Garambone e Gustavo Gomes, traz curiosidades e marcos profissionais Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno.
O nome do documentário é um dos bordões mais famosos de Galvão Bueno, criado na estreia de Ronaldinho Gaúcho pela seleção brasileira, contra a Venezuela, durante a Copa América de 1999, no Paraguai.
Durante o lançamento, Galvão contou que voltou durante as gravações a lugares que foram palcos de narrações históricas e o fizeram reviver emoções: o estádio Rosa Bowl, da final do tetracampeonato com a seleção brasileira, nos Estados Unidos, e a pista de Suzuka, no Japão, onde o Ayrton Senna conquistou três campeonatos de Fórmula 1.
“Eu me sentei imaginando que fosse exatamente aquele ponto para fazer a transmissão do tetra. Ao lado do Pelé, do Arnaldo César Coelho e de toda a equipe trabalhando. (…) Eu procurei ali sentar no mesmo lugar e foi como o tempo tivesse voltado atrás”.
“[Também voltamos] ao circuito de Suzuka no Japão, onde teve um título do Nelson Pique e três títulos do Ayrton Senna. Mas ver o local da bandeirada, a chegada, me veio a cabeça 88, o primeiro título do Senna. São coisas marcantes que fazem parte da minha vida e de todos os brasileiros. Mexeu muito comigo”.
Durante a cerimônia de pré-estreia, Galvão também fez questão de citar três frases que marcaram sua vida e seus autores, Boni, Armando Nogueira e Pelé.
“Os três, em conversas, em pequenas frases, me ensinaram coisas que eu carrego a muitos e muitos anos. Do Boni eu ouvi: ‘Sempre é possível fazer melhor’. Foi o que eu sempre tentei fazer. O Armando Nogueira, um dia que eu errei um gol e inventei um monte de desculpas, disse que não vi, que a tava ruim, que a bola bateu aqui, não sei mais o que. Armando me chamou e disse: ‘Você perdeu a oportunidade de conquistar definitivamente seu público, não faça mais isso. Quando errar, diga errei, me desculpe’. O Pelé disse uma frase fantástica que foi assim: ‘Galvão, nós vivemos do carinho deles. Então temos sempre que ser carinhosos com eles”.
Galvão também falou sobre sua trajetória e o que considera que faltou narrar:
“Eu acho que fiz algumas coisas, mas digo sempre que tem uma coisa que eu gostaria demais de ter feito e não pude, não consegui. Eu queria ter transmitido o título do Guga em Roland Garros. Mas não cabia naquela época em TV aberta. Ficou faltando. Mas depois ganhei o Guga de presente na Olimpíada de 2016, quando ele foi meu comentarista de tudo, de futebol, atletismo, natação, menos de tênis. Então foi muito bacana. Me faltou o Guga. Campeão de Roland Garros”, comentou Galvão Bueno.
O narrador também contou que aprovou o nome do documentário: “Eu gostei demais do nome porque o ‘Olha o que ele fez’ remete a narração daquele gol do Ronaldinho, mas também a realidade: ‘acho que fiz alguma coisa’. É uma frase que me joga no meio da turbulência do que foi a minha vida nesses quase 50 anos. Porque é sempre assim. Você conseguir captar a emoção, sem esquecer a realidade do fato. Eu sou um equilibrista andando no fio da navalha. E o equilibrista as vezes também cai. É normal”.
A estreia de ‘Galvão: Olha O Que Ele Fez’ está marcada para a próxima quinta-feira (18), na Globoplay, com a liberação dos dois primeiros capítulos para os assinantes da plataforma. Os demais episódios chegarão ao streaming na semana seguinte, dia 25.
O canal Sportv também exibe a primeira parte deste documentário na quinta-feira (18), às 23h, logo após o ‘Troca de Passes’.
Galvão e a mulher, Desirée Soares
Raoni Alves/g1
5 episódios de histórias
A produção da série teve início no primeiro semestre de 2022, quando a equipe começou a montar o roteiro e a fazer as primeiras viagens para colher depoimentos.
Galvão Bueno no Estádio Rose Bowl, em Los Angeles (EUA), onde recordou o tetra
Divulgação
Para conseguir reviver as maiores emoções da vida profissional de Galvão, alguns destinos não poderiam ficar de fora desse documentário, como Estados Unidos, Japão e Catar, além de sua casa em Londrina, no Paraná, e a fazenda Candiota, no interior do Rio Grande do Sul. Imagens inéditas com bastidores de transmissões, também são pontos de destaque da série.
A série documental traz em seu primeiro capítulo a formação da personalidade de Galvão. O episódio de abertura mostra como foi a infância do narrador, conduzida por várias mãos, e marcada pela ausência do pai do jornalista.
A euforia de narrar dois títulos mundiais da seleção brasileira de futebol e conquistas especiais de clubes do país norteiam o segundo episódio da série.
Ayrton Senna do Brasil
Um dos momentos mais aguardados aparece no terceiro capítulo, quando o documentário mostra a amizade de Galvão Bueno e o piloto Ayrton Senna, um dos maiores ídolos do esporte brasileiro.
A dor de Galvão ao narrar ao vivo a morte de Ayrton durante a transmissão do Grande Prêmio de San Marino, na Itália, em 1 de maio de 1994, também está registrada na obra, assim como a paixão do narrador pelo automobilismo, a ponto de ter dois filhos que se tornaram pilotos também.
Ayrton Senna
DIvulgação
O preço da fama é o tema da quarta parte do documentário. Nesse episódio, os diretores tentam mostrar como o homem que transformou e mudou o rumo de sua profissão também sofreu com o peso de conviver com o status de estrela.
No quinto e último episódio da série, os bastidores da cobertura da Copa do Mundo de 2022 e a despedida da função de narrador da TV Globo estão presentes. Nessa parte, o público poderá perceber as qualidades e os defeitos da personalidade forte de Galvão Bueno.
Participações
Mais de 50 pessoas foram ouvidas para ajudar a montar o perfil do narrador, além do próprio Galvão Bueno. Companheiros de trabalho que viram de perto a construção deste fenômeno, como Boni, Arnaldo Cezar Coelho, Reginaldo Leme, Casagrande, Falcão, Júnior, Tino Marcos, Mauro Naves, Marcos Uchôa, William Bonner, entre outros.
Atletas que tiveram suas conquistas eternizadas nesta voz, como Hortência, Ronaldo, Romário, Cafu, Zico, Kaká, César Cielo, Felipe Massa e Rubens Barrichello. Humoristas como Marcelo Adnet e Hubert, que homenagearam Galvão em suas imitações. E a família, que conhece a intimidade de Galvão e sofreu com a ausência dele. Todos esses nomes estão no documentário e ajudaram a contar a trajetória do maior narrador da televisão brasileira e uma das vozes mais conhecidas do país.
Galvão Bueno com o diretor Sidney Garambone
Globo/João Miguel Júnior

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

Published

on

By

♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

Published

on

By

Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
Reprodução
Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

Published

on

By

Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.