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‘Homem-Aranha: Através do Aranhaverso’ é filme dividido em duas partes e três diretores

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Segundo capítulo de uma trilogia, animação troca trio de diretores e deixa sua conclusão para o próximo: ‘Espaço para nos aprofundarmos nos personagens e nos relacionamentos’, diz criador. ‘Homem-Aranha: Através do Aranhaverso’ dividido em 2 partes e em 3 diretores
Como parte do meio de uma trilogia, “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” já foi comparado por uma de seus criadores, Chris Miller, a “Star Wars: Episódio V – O Império Contra-Ataca” (1980).
Mas, com um final mais aberto claramente deixado para o próximo filme, o filme que estreia nesta quinta-feira (1º) nos cinemas brasileiros encontra ecos mais recentes em produções como “Duna” (2021) e até “Velozes e furiosos 10” (2023). Assista à entrevista no vídeo acima.
Tanto que em 2021 as continuações de “No Aranhaverso” (2018) — a conclusão, “Homem-Aranha: Além do Aranhaverso” deve estrear em 2024 — receberam os subtítulos originais de “Parte 1” e “Parte 2”. Só que esse nem sempre foi o plano.
ENTREVISTA: ‘Drama de personagens’: Como ‘Homem-Aranha: Através do Aranhaverso’ busca ser único
G1 já viu: ‘Homem-Aranha: Através do Aranhaverso’ se junta a antecessor como melhor adaptação de HQs
Ao final do primeiro, uma cena pós-créditos já apresentava Miguel O’Hara, o Homem-Aranha 2099 (um clássico semicult dos quadrinhos). Ele deveria ser a porta de entrada de Miles no multiverso. Depois disso, Miller e seu parceiro criativo de longa data, Phil Lord, não sabiam mais muita coisa.
Enquanto escreviam, perceberam que a história era grande demais para um só filme, mesmo com diferentes dimensões. Por isso, decidiram dividi-lo. Para o estúdio, não foi uma escolha difícil.
A Sony licencia o personagem para o Universo Cinematográfico da Marvel nos cinemas, em uma situação bizarra na qual a editora precisa pegar emprestado o próprio herói, mas é a única responsável pelas animações. Empolgada, ainda aprovou um filme derivado, protagonizado pelas Mulheres-Aranha.
“Pareceu a decisão correta. Nos permitiu ter o espaço para nos aprofundarmos nos personagens e nos relacionamentos e fazer tudo ter importância. Tudo ser especial. Não apenas passar tão rápido que você não consegue nem se comprometer com aquilo ou chorar, assim como rir”, diz Miller em entrevista ao g1.
Gwen Stacy e Miles Morales encontram uma Sociedade-Aranha em ‘Homem-Aranha: Através do Aranhaverso’
Divulgação
O novo trio da vizinhança
Para fazer “Através” e “Além” ao mesmo tempo, os criadores foram atrás de outro trio para a direção.
No lugar de Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman, responsáveis pelo primeiro que assumem crédito de produção-executiva nas sequências, entram Joaquim dos Santos (“Liga da Justiça Sem Limites”) Kemp Powers (“Soul”) e Justin K. Thompson (designer em “No Aranhaverso”).
Mesmo com animações nos respectivos currículos, os três ostentam experiências bem diferentes na área.
“O principal é trazer nossas perspectivas únicas e nossas forças individuais para esse processo colaborativo, porque realmente é. É uma colaboração não apenas de nós três, Phil Lord e Chris Miller, mas de uma enorme equipe de mil pessoas”, diz Powers.
Apesar de ser o único com experiência na direção de um longa-metragem, ele é a perna do tripé com menos bagagem com desenhos animados.
Já Thompson estreia como diretor (de qualquer tipo de projeto), promovido para o cargo depois de trabalhar como designer de produção com Miller e Lord em “Tá chovendo hambúrguer” (2009), “Tá chovendo hambúrguer” (2013) e “No Aranhaverso”.
Jessica Drew e Miguel O’Hara em cena de ‘Homem-Aranha: Através do Aranhaverso’
Divulgação
Segundo ele, cada um assumia diferentes áreas para conseguir dar conta do ritmo frenético.
“Kemp tinha de ir a gravações e trabalhar com os atores ou no lado editorial, do roteiro. E de vez em quando o Joaquim trabalhava com os storyboards e com a câmara porque é tudo muito rápido. Essas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo, e então eu estou trabalhando com iluminação e efeitos e trabalhando com o departamento de modelagem, para construir todos esses cenários e tudo mais”, diz ele.
Kemp conclui de uma maneira mais categórica.
“Honestamente, se fosse um diretor só, acho que este filme provavelmente não estaria no cinema por mais três ou quatro anos. Porque é muita coisa. É um empreendimento muito grande. Não há como salientar isso o suficiente.”

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Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

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♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

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Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

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Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
Reprodução
Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

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Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

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Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

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