Connect with us

Festas e Rodeios

VÍDEO: Designer do ES cria jogo que conta a história da capoeira e vai representar o Brasil em evento internacional

Published

on

Entre os personagens da história estão uma princesa angolana que foi escravizada no Brasil. Jogo está disponível de forma gratuita em todas as plataformas. Designer do ES cria jogo que conta a história da capoeira
Dos livros de História direto para a tela do celular. Um designer de Nova Venécia, no Noroeste do Espírito Santo, criou um jogo para smartphones que conta a história da capoeira. O projeto foi até selecionado para representar o Brasil em uma feira de empreendedorismo na Argentina. “Capoeira, O jogo” está disponível nas lojas de aplicativos e é gratuito.
Compartilhe no WhatsApp
Compartilhe no Telegram
O jogo se passa na cidade de São Mateus, no Norte do estado. No estilo retrô e tridimensional, os personagens do jogo fazem parte da história da cidade. O roteiro é baseado em um lutador que tem a missão de sair do controle de seu senhor e libertar os outros escravos.
Capoeira é uma expressão cultural e esporte afro-brasileiro que mistura arte marcial, dança e música.
Jogo conta a história da capoeira
A proposta do game foi desenvolvida pelo Leonardo Zamprogno, que também já foi capoeirista.
“Eu fui capoeirista na minha juventude. Então, eu sempre me interessei, sempre fui entusiasta e apaixonado pela modalidade. Quis trazer uma história que tivesse relação com as origens dessa arte aqui no nosso estado”, explicou Leonardo.
O game de nome “Capoeira, O jogo” traz personalidades reais. Três dos cinco personagens principais fazem parte da história da escravidão no Norte do estado e aparecem no livro “Os últimos zumbis”, do escritor Maciel de Aguiar.
No game, o jogador escolhe um personagem e precisa lutar contra os “inimigos” e adversários para ir passando de fase.
Jogo conta a história da capoeira
Reprodução/TV Gazeta
Entre os personagens, estão Zacimba Gaba, princesa angolana que foi escravizada no Brasil.
“Ela fundou um dos primeiros quilombos daqui da região. Ela ficava na foz do Rio Cricaré, observando quando os navios negreiros chegavam. Aí ela abordava os navios em alto-mar e salvava as pessoas de dentro do navio negreiro”, contou o designer.
Passado no século XVIII, o jogo tem uma história linear de 25 fases, passadas em torno do acontecimento de uma rebelião que ficaria conhecida como “Insurreição do dia de Nossa Senhora de Sant’ana”, que aconteceu em 1884.
Para produzir e lançar o jogo disponível para smartphones, Leonardo conseguiu recursos pelo edital Cultura Digital da Secretaria de Estado da Cultura, com recursos da Lei Aldir Blanc.
Zacimba Gaba, princesa angolana que foi escravizada no Brasil, é uma das personagens do jogo
Reprodução/TV Gazeta
Mais do que um jogo eletrônico, a proposta do desenvolvedor é trazer para o debate a história e o período da escravidão.
Para o mestre em capoeira, mestre Piau, a ideia do Leonardo é uma excelente ferramenta para difundir ainda mais essa expressão cultural e esporte brasileiro que mistura arte marcial, dança e música.
“No geral, a gente fala muito de Zumbi dos Palmares, mas nós temos os nossos heróis na cidade de São Mateus. E é muito importante a gente levar esses conhecimentos dos nossos heróis”, disse o mestre em capoeira.
Jogo está disponível para smartphones
Reprodução/TV Gazeta
Enquanto “Capoeira, O jogo” pode ser baixado gratuitamente nas plataformas digitais, o game “Capoeira origens” ainda não tem previsão para ser lançado. Será uma evolução do jogo já lançado.
Segundo o criador capixaba, nesse novo jogo serão incluídos outras personalidades, novas missões e novos modos de jogo, como o modo multijogador. Além disso, a distribuição está previsto para outros dispositivos, como PCs e consoles de videogames.
E com essa versão que Leonardo e sua equipe vão participar de um evento internacional de empreendedorismo na Argentina.
“Entre os próprios estudantes de hoje em dia, é difícil eles pegarem um livro pra ler. O jogo já está no contexto da vida dele. Então, se ele tiver um contato com esse tipo de história, no suporte que ele já é habituado, ele vai estar além de se divertir, ele vai estar adquirindo conhecimento”, completou o designer.
O evento mercado de Indústrias Culturais Argentinas começa no dia 31 e segue até o dia 4 de junho em Buenos Aires.
Jogo conta a história da capoeira
Reprodução/TV Gazeta
VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo
Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

Published

on

By

♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

Published

on

By

Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
Reprodução
Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

Published

on

By

Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.