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Festas e Rodeios

‘The Flash’ abraça nostalgia com performance eficiente de Ezra Miller

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Andy Muschietti, diretor do filme que estreia nesta quinta-feira (15), conversou com o g1: ‘Ele é profundamente humano’, diz sobre personagem. Diretor de “The Flash” diz que super-herói é profundamente humano
Um hospital com um andar cheio de bebês está começando a ruir e quase indo ao chão. Alfred tenta ligar para três super-heróis e não consegue a resposta de ninguém. A solução foi acionar a quarta opção, Barry Allen, o Flash, que naquele momento estava impaciente na cafeteria esperando seu sanduíche ultracalórico.
Estas são as primeiras cenas de “The Flash”, filme dirigido por Andy Muschietti, Ezra Miller no papel principal, que estreia nesta quinta-feira (15).
Resignado, Barry sai correndo para tentar resgatar os recém-nascidos, uma enfermeira e um cão-guia que estão prestes a ir pelos ares. Ele é bem-sucedido na missão, mas ainda assim, é visível a sua frustração com os companheiros e seu papel na Liga da Justiça.
Cena de ‘The Flash’, com Ezra Miller
Divulgação/Cortesia Warner Bros. Pictures e DC Comics
“Ele é profundamente humano. De todos os super-heróis, ele é, provavelmente, o cara com mais elementos de reconhecimento ou identificação com o público, porque ele é muito humano”, diz o diretor Andy Muschietti, que também esteve à frente de “It: A coisa”, durante conversa com o g1.
“Ele mesmo reclama sobre ser o faxineiro da Liga da Justiça, o que é um grande começo. Coloca Barry Allen em uma posição vulnerável. Acredito que isso seja importante para as pessoas relacionarem emocionalmente com o personagem a partir das suas próprias vulnerabilidades.”
Depois de salvar os bebês, Flash retorna à cafeteria e à rotina como Barry. Ele está novamente atrasado para seu trabalho como cientista forense e seu pai, Henry (Ron Livingston), vai enfrentar, no dia seguinte, mais uma audiência no tribunal que pode ou não o livrar da acusação de ter matado sua mulher e mãe de Barry, Nora (Maribel Verdú).
Ezra Miller, como Flash, e Sasha Calle, como Supergirl, para o filme ‘The Flash’
Divulgação/Cortesia de Warner Bros. Pictures e DC Comics
Triste com o desenrolar do destino, Barry começa a correr e correr e… correr. Ele corre tanto que descobre que pode voltar no tempo. E consertar aquilo que acha que está errado.
Ao conversar sobre a sua proeza com o amigo Bruce Wayne, nesta hora, Ben Affleck, ele é alertado sobre os perigos que isso pode trazer, o efeito borboleta e mais uma ou outra frase de efeito ou conselho, que obviamente vão ser ignorados.
Um multiverso para chamar de seu
Secretamente, Barry volta no tempo, salva a mãe, mas sem querer cria um novo universo, em que ele, Barry 1, neurótico e solitário, que lida com o trauma da perda, encontra com Barry 2, de 18 anos, que cresceu com a família unida e se tornou um cara mais relaxado, um adolescente irritante e que fica mais do empolgado com a possibilidade de se tornar um super-herói, sem nem questionar as consequências.
É um pouco difícil não lembrar (e procurar similaridades) de outros multiversos que surgiram nos últimos tempos, como o mais recente, na animação “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”, que estreou no início de junho. Até “Homem-Aranha: Sem volta para casa”, de 2021, vem à cabeça principalmente com as tiradinhas mais engraçadas de Tom Holland, comparáveis às de Miller.
Apesar destes multiversos todos serem e acontecerem de formas diferentes, dá ainda a impressão de que “já vi esse filme antes.”
Ezra Miller, como Flash, e Sasha Calle, como Supergirl, em cena de ‘The Fash’
Divulgação/Cortesia da Warner Bros. Pictures e DC Comics
Flash tem também seu caminho interessante e envolvente. O drama do cara neurótico, solitário e com um trauma de infância ainda latente e a vontade de fazer o que ele considera o certo dão a carga emocional fácil de se render e se relacionar. E até justificar a tentativa de Barry querer mudar o destino.
“A solidão é um tema neste filme e eu realmente queria me aprofundar nas suas neuroses e nas suas ansiedades da vida, e basicamente conectá-las ao incidente que criou esse personagem, que foi o assassinato da mãe. Este é o trauma que mudou sua vida para sempre”, diz Muschietti.
“É importante para a história que ele encontre uma versão de si mesmo que não tem isso, que todas as suas ansiedades foram removidas. As dificuldades foram removidas justamente porque sua mãe estava lá. Essa interação [entre os dois Barries] é importante.”
Ezra Miller em evento da ‘Vogue’, em 2018
Evan Agostini/Invision/AP
Ezra Miller faz muito bem a dobradinha Barry 1 x Barry 2. Miller foi um problema para a produção do filme nos bastidores ao se envolver em brigas, acusações de assédio e ter sido condenado por roubo, mas mostrou que seu talento é inegável ao entreter o público com momentos de humor e, em minutinhos depois, levar emoção aos momentos mais tensos e melancólicos.
Apego à nostalgia
Para que serve o multiverso senão para buscar as memórias afetivas de um passado distante? E Muschietti pegou pesado ao trazer Michael Keaton de volta à armadura aposentada de Batman.
O ator encarou o personagem em “Batman”, de Tim Burton, em 1989, e é possivelmente considerado o melhor dos Batmen. Ou um bem querido, que faz o público suspirar ao repetir a frase célebre “Quer ficar louco? Então vamos ficar loucos.”
Na trama aqui, Barry 1 e 2 querem encontrar Superman para ajudá-los. O melhor investigador que Barry 1 conhece é justamente Bruce Wayne, desta vez, Keaton, que no início se recusa dar uma mão na missão, mas não impede que eles mexam nas batcoisas, na batcaverna, com o batmóvel…
“Eu criei uma espécie de situação complexa. Eu não queria ter Bruce Wayne no mesmo lugar onde o deixamos 30 anos atrás”, diz Muschietti.
“Tem bastante incertezas, algumas questões sobre por que ele está neste lugar. Queria que Batman estivesse no fim de uma jornada, de uma minijornada, no centro do filme, onde Bruce Wayne começa como herói relutante e depois muda de ideia.”
Assista ao trailer do filme “The Flash”
Funciona para atrair a plateia, mas talvez não tenha caído tão bem para Flash, pelo menos em partes do filme. Com a entrada aguardada do veterano, o personagem de Miller pareceu um coadjuvante na própria história em um ou outro momento, a exemplo da sequência do resgate do herói sumido.
Isto, no entanto, não retira a diversão do filme nem a justificativa de ele existir. Muito pelo contrário, trazer este e outros elementos escondidos na trama dá ainda mais vontade de acompanhar a saga.
“Para mim, pessoalmente, foi como um sonho se tornando realidade: trazer alguém que eu nunca pensei que voltaria, que era este Batman”, diz Muschietti.
“E eu acho que para a maioria das pessoas da minha geração é empolgante vê-lo voltando. Nunca pensei que seria eu a pessoa que o traria de volta, mas aqui estamos.”
Além de Keaton, o filme deixa espalhados pelo filme outros easter eggs, não só do universo DC, como Nicolas Cage, como um Superman que nunca existiu, e outros rostos familiares da cultura pop.
“Foi muito divertido [trazê-los de volta]. Eu acho que nada é gratuito neste filme. As aparições de todos esses personagens amados de outras versões cinematográficas de super-heróis são muito bem inseridas nas histórias”, afirma Muschietti.
“Claro que tem um monte de outros personagens que eu gostaria de ter usado, mas decidimos por estes que significaram um pouquinho mais e que as pessoas se relacionam emocionalmente.”

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Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta quarta-feira

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Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta quarta-feira Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok.

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Após ter fiança negada, Sean ‘Diddy’ Combs entra com recurso e promete fazer testes de drogas caso seja solto

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Combs apresentou novo recurso após juízes considerarem que ele representaria um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso. O rapper está detido sem fiança enquanto aguarda julgamento. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
O rapper Sean “Diddy” Combs, que está detido sem direito a fiança, apresentou um novo pedido para ser liberado enquanto aguarda julgamento.
Combs entrou com o recurso pela segunda vez, após ter seu pedido de liberação mediante fiança negado no último dia 17. Para os juízes, o rapper representaria um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso.
LEIA MAIS: Relembre as outras acusações que marcaram trajetória do rapper
Quem são os famosos citados nas notícias do escândalo
A nova apelação, registrada na última segunda-feira (30), não especifica nenhum argumento para que Combs seja solto. A equipe do rapper propõe a fiança de US$ 50 milhões, garantida pelo patrimônio de sua residência em Miami e de sua mãe.
Além disso, a proposta inclui restringir os visitantes de suas casas, permitindo apenas “família, zeladores da propriedade e amigos que não fossem considerados co-conspiradores”, diz o documento. Especificamente, nenhuma mulher fora dos membros da família e as mães de seus filhos teriam permissão para visitar Combs.
O rapper também não poderia contatar testemunhas do grande júri e se comprometeria a fazer testes de drogas semanalmente.
Na carta divulgada no dia 17 de setembro, juízes e promotores alegaram que Combs havia contatado vítimas e testemunhas no caso, nos meses que antecederam sua prisão. Ele teria pedido por sua “amizade e apoio” e, às vezes, teria os convencido de que tudo não passava de “uma narrativa falsa”.
Combs está detido no Metropolitan Detention Center, em Nova York, prisão conhecida por ter “condições perigosas” e um histórico conturbado. A próxima audiência do rapper será no dia 9 de outubro.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Acusações
Após meses de investigação, o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi preso acusado de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição, segundo a Promotoria de Nova York. Entenda ponto a ponto das acusações.
Ele se declarou inocente em tribunal. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua.

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Sean Diddy Combs: relembre outras acusações e controvérsias que marcam trajetória do rapper

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Muito antes de ser preso em setembro deste ano, músico já colecionava denúncias, polêmicas e escândalos. Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
Ocorrida em 16 de setembro, a prisão de Sean Diddy Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. O rapper, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Muito antes disso tudo acontecer, no entanto, o músico já colecionava acusações e histórias controvérsias. Veja a seguir algumas delas.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Universidade de Nova York
Ainda sob o nome de Puff Daddy, o rapper foi um dos organizadores de um jogo de basquete caótico, ocorrido num ginásio da Universidade de Nova York, em dezembro de 1991. O evento terminou com 9 pessoas mortas e 29 feridas.
O caos aconteceu devido à quantidade de gente no espaço, que reuniu cerca de 5.000 pessoas, mas comportava somente 2.730.
Sem seguranças para controlar a multidão, o evento saiu de controle, e pessoas arrombaram as portas, causando um pisoteamento generalizado.
Foram abertos vários processos civis do caso. Em alguns deles, Combs atuou como testemunha contra o ginásio e, em outros, virou réu — sua defesa alegava que ele não era responsável pela segurança local.
‘Hate Me Now’
Dirigido por Hype Williams, o videoclipe “Hate Me Now” (1999) provocou uma briga entre Sean Combs e o executivo musical Steve Stoute.
Na versão original, havia uma cena em que o rapper aparecia crucificado. Incomodado, o músico exigiu que o trecho fosse cortado antes do clipe ir ao ar. A primeira versão que foi exibida ao público pela primeira vez, no entanto, foi a antiga.
Ao ter seu pedido ignorado, Sean se irritou e invadiu o escritório de Stoube. O executivo disse que o músico agrediu ele com uma garrafa de champanhe. “Ele me deu um soco no rosto, depois pegou o telefone e me bateu na cabeça com ele”, disse Stoube na época ao jornal americano “The Times”.
O caso foi parar na Justiça, e Sean chegou a ser detido, mas depois os dois fizeram um acordo, no qual o rapper pagou US$ 500 mil ao executivo.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Troca de tiros
Também em 1999, Sean foi acusado de posse ilícita de arma de fogo. Após se envolver em uma violenta briga no Club New York com troca de tiros, o músico foi encontrado pela polícia dentro de seu carro, onde havia duas pistolas.
Ele e a cantora Jennifer Lopez, que estava na ocasião e era sua namorada, foram detidos.
O músico, que sempre negou ter envolvimento com o tiroteio, foi absolvido.
Intimidação
Em 2003, o rapper foi processado por seu ex-colega de negócios Kirk Burrowes, que o acusou de intimidá-lo com um bastão de beisebol. Ele teria feito isso para forçá-lo a assinar documentos de transferência empresarial.
Sean negou. O caso foi a um tribunal de apelações três anos depois, mas foi rejeitado por expiração do prazo de prescrição.
Briga com treinador do filho
Em 2015, o artista foi detido após brigar com o treinador de futebol americano de seu filho, Justin Combs.
“Os vários relatos do incidente e as acusações sendo divulgadas são completamente imprecisos. O que podemos dizer agora é que qualquer ação tomada pelo Sr. Combs foi única e exclusivamente de natureza defensiva para se proteger e proteger seu filho”, afirmou um porta-voz do rapper ao site americano “TMZ” na época.
O caso gerou polêmica, mas não chegou a ir parar na Justiça.
Sean ‘Diddy’ Combs.
Jordan Strauss/Invision/AP
Primeiras alegações de abuso
Em 2019, a modelo Gina Huynh, ex-namorada de Sean, disse que ele havia abusado dela durante todo o relacionamento, que durou cinco anos. A declaração foi feita à youtuber Tasha K.
Com relatos fortes, ela afirmou que ele chegou a pisar na altura de seu estômago, o que “tirou o ar” de seus pulmões”. Também alegou que ele ofereceu dinheiro para ela fazer um aborto.
O rapper não comentou a acusação.
A relação com Cassie
A cantora Cassie, de “Me & U”, abriu um processo contra Sean em 2023. Ela o acusou de estupro, agressão e abuso físico.
Os dois se conheceram pela música e começaram a trabalhar juntos de 2005. Depois, engataram num namoro, que rompeu em 2018. Segundo a artista, o rapper sua posição de poder na indústria para levá-la a um “relacionamento romântico e sexual manipulador e coercitivo”.
Cassie afirmou que os crimes aconteceram por mais de uma década. Na ação, ela descreve que Sean “regularmente batia e chutava” seu corpo, “deixando olhos roxos, hematomas e sangue”.
Na época, ele negou as acusações. Em fevereiro deste ano, vazou um vídeo em que ele aparece agredindo Cassie. “Assumo total responsabilidade por minhas ações naquele vídeo. Fiquei enojado quando fiz isso. Estou enojado agora”, disse ele em um comunicado publicado nas redes sociais.
Várias ações civis de uma vez só
A acusação de Cassie serviu como pontapé para várias outras acusações contra o rapper. Denúncias de estupro e violência que, embora protocoladas no fim de 2023, mencionam mais de uma época.
Uma das ações movidas diz que Sean e outro homem forçaram uma mulher a fazer sexo com eles. Em outra, a vítima diz ter sido drogada e estuprada pelo rapper em 1991.
Uma terceira mulher afirmou que há mais de 30 anos havia sido estuprada junto de sua amiga, vítimas de Sean.
O músico negou as acusações.
Condenado a US$ 100 milhões
Em um dos casos que foram surgindo contra ele, Sean foi condenado a pagar US$ 100 milhões a um presidiário do Michigan que diz ter sido drogado e estuprado pelo rapper há mais de 30 anos. A condenação veio em setembro de 2024, dias antes de sua prisão.
Derrick Lee Smith, 51 anos, venceu a disputa judicial multimilionária à revelia no Tribunal do Condado de Lenawee durante uma audiência virtual na segunda-feira (9), após Combs, 54 anos, não comparecer.
Um advogado de Combs disse que o rapper vai pedir a anulação da sentença.
“Este homem [Smith] é um criminoso condenado e predador sexual, que foi sentenciado por 14 acusações de agressão sexual e sequestro nos últimos 26 anos,” disse o advogado Marc Agnifilo em nota, na época.

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