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Festas e Rodeios

Marcelo D2 diz que está cansado de fazer músicas de protesto: ‘Brasil merece um disco de fé e esperança’

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Rapper falou que vibe do lançamento de ‘Iboru’ é totalmente diferente do disco do Planet Hemp: ‘Fiquei dois, três dias arrasado de estar falando de fascismo em 2022’. Veja vídeos da entrevista. Marcelo D2 diz que está cansado de fazer músicas de protesto; quer falar de fé e esperança
Quando Marcelo D2 lançou “Jardineiros”, o álbum da volta do Planet Hemp, ele ficou triste. Passou dois dias “arrasado” por ainda ter que lutar contra o fascismo em pleno 2022.
A energia é totalmente diferente desta semana, quando lançou “Iboru”, o 9º álbum da carreira solo, no qual se volta de vez para o samba e, pela primeira vez, para a religiosidade.
“Não fiquei feliz, foi diferente [em ‘Jardineiros’]. Mexeu muito comigo. Fiquei 2, 3 dias arrasado que tinha feito aquele disco, de estar falando daquilo ainda em 2022, estar lutando contra fascista”, afirmou em entrevista ao podcast g1 ouviu ao vivo.
“Ando meio cansado mesmo de fazer isso mesmo. Prefiro fazer um disco de fé, de esperança. Brasil merece olhar para frente”.
Com 16 faixas, Marcelo D2 quer criar um “novo samba tradicional” e está muito feliz com o resultado final. Ele faz o show de lançamento do disco na Audio, em São Paulo, nesta sexta-feira (16).
Marcelo D2 diz que esperou 30 anos por seu disco de samba
“Parece que estou com ouro na mão. Parece que voltei na época de a procura de ‘A Procura da Batida Perfeita’. A proposta desse disco é uma coisa nova. Com 30 anos de carreira, 55 anos de idade, falar que tem uma coisa nova? É um privilégio. Não é uma coisa nova para estourar e fazer sucesso. É uma coisa que acredito pra caramba”, disse o artista.
“Faz parte do meu amadurecimento como homem, como músico, como pai, como marido.”
Uma nova relação com religiosidade
Marcelo D2 conta que valorizou mais áudios da mãe após sua morte
Anos atrás, D2 já cantou “quanto mais fé, mais religião” com um tom crítico em “Desabafo”. Mas hoje, a visão é outra. A religiosidade está muito presente na vida e, consequentemente, na música do carioca de 55 anos.
A perda da mãe, Dona Paulete, em 2021 é um dos motivos para essa reaproximação com a fé. Ele frequenta nos últimos anos o ifá, um sistema oracular e divinatório de matriz africana.
“Encontrei conforto ali quando perdi minha mãe. Sofri mais quando perdi meu pai. Mas quando minha mãe foi, agora entendi um pouco mais essa passagem. Me senti mais honrado de ter tempo de vida com ela do que chateado com Deus.”
Nova geração e o samba
Marcelo D2 quer que nova geração se reconecte com o samba
Com o trap, o movimento do rap está em alta no mundo inteiro. Nas paradas dos streamings e no TikTok, o gênero domina a atenção da juventude, mas o samba não tem a mesma força. D2 comentou também sobre isso no podcast.
“A gente tem um ponto de desconexão aí. Tem uma ideia do samba como ‘música dos nossos pais'”.
Mas a ideia com “Iboru” é justamente criar espaços de reconexão, mostrar o samba associando-o ao rap, ao movimento hip hop.
Empreendedor no ramo da cannabis
Marcelo D2 fala sobre seu lado empreendedor no mercado da cannabis
Além da parte musical, D2 também falou sobre seu trabalho no mercado de cannabis.
“Tem um caminho legal, mas tinha que ser mais acessível pra muita gente. Tem caminhos e muito benefício”, afirmou o artista.
Ele ainda falou sobre autorizações para cultivo e produção de maconha medicinal. “Contra a hipocrisia, o mundo inteiro entendeu o medicinal. Além de provar que ela não faz mal, começa a provar que ela faz bem.”
D2 ainda falou sobre as conversas que tem com os filhos em relação às drogas (“Eles colocam muito o álcool e o tabaco nesse lugar. Eles têm uma consciência muito maior do uso recreativo e medicinal”) e ainda brincou sobre a influência musical que eles trazem para sua vida.
“Sou influenciado pelo que eles ouvem, mas acho que influencio mais. Não deixo tocar muita música que não as que gosto em minha casa.”
Marcelo D2 no g1
Fábio Tito/g1

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Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta quarta-feira

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Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta quarta-feira Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok.

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Após ter fiança negada, Sean ‘Diddy’ Combs entra com recurso e promete fazer testes de drogas caso seja solto

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Combs apresentou novo recurso após juízes considerarem que ele representaria um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso. O rapper está detido sem fiança enquanto aguarda julgamento. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
O rapper Sean “Diddy” Combs, que está detido sem direito a fiança, apresentou um novo pedido para ser liberado enquanto aguarda julgamento.
Combs entrou com o recurso pela segunda vez, após ter seu pedido de liberação mediante fiança negado no último dia 17. Para os juízes, o rapper representaria um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso.
LEIA MAIS: Relembre as outras acusações que marcaram trajetória do rapper
Quem são os famosos citados nas notícias do escândalo
A nova apelação, registrada na última segunda-feira (30), não especifica nenhum argumento para que Combs seja solto. A equipe do rapper propõe a fiança de US$ 50 milhões, garantida pelo patrimônio de sua residência em Miami e de sua mãe.
Além disso, a proposta inclui restringir os visitantes de suas casas, permitindo apenas “família, zeladores da propriedade e amigos que não fossem considerados co-conspiradores”, diz o documento. Especificamente, nenhuma mulher fora dos membros da família e as mães de seus filhos teriam permissão para visitar Combs.
O rapper também não poderia contatar testemunhas do grande júri e se comprometeria a fazer testes de drogas semanalmente.
Na carta divulgada no dia 17 de setembro, juízes e promotores alegaram que Combs havia contatado vítimas e testemunhas no caso, nos meses que antecederam sua prisão. Ele teria pedido por sua “amizade e apoio” e, às vezes, teria os convencido de que tudo não passava de “uma narrativa falsa”.
Combs está detido no Metropolitan Detention Center, em Nova York, prisão conhecida por ter “condições perigosas” e um histórico conturbado. A próxima audiência do rapper será no dia 9 de outubro.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Acusações
Após meses de investigação, o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi preso acusado de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição, segundo a Promotoria de Nova York. Entenda ponto a ponto das acusações.
Ele se declarou inocente em tribunal. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua.

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Sean Diddy Combs: relembre outras acusações e controvérsias que marcam trajetória do rapper

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Muito antes de ser preso em setembro deste ano, músico já colecionava denúncias, polêmicas e escândalos. Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
Ocorrida em 16 de setembro, a prisão de Sean Diddy Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. O rapper, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Muito antes disso tudo acontecer, no entanto, o músico já colecionava acusações e histórias controvérsias. Veja a seguir algumas delas.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Universidade de Nova York
Ainda sob o nome de Puff Daddy, o rapper foi um dos organizadores de um jogo de basquete caótico, ocorrido num ginásio da Universidade de Nova York, em dezembro de 1991. O evento terminou com 9 pessoas mortas e 29 feridas.
O caos aconteceu devido à quantidade de gente no espaço, que reuniu cerca de 5.000 pessoas, mas comportava somente 2.730.
Sem seguranças para controlar a multidão, o evento saiu de controle, e pessoas arrombaram as portas, causando um pisoteamento generalizado.
Foram abertos vários processos civis do caso. Em alguns deles, Combs atuou como testemunha contra o ginásio e, em outros, virou réu — sua defesa alegava que ele não era responsável pela segurança local.
‘Hate Me Now’
Dirigido por Hype Williams, o videoclipe “Hate Me Now” (1999) provocou uma briga entre Sean Combs e o executivo musical Steve Stoute.
Na versão original, havia uma cena em que o rapper aparecia crucificado. Incomodado, o músico exigiu que o trecho fosse cortado antes do clipe ir ao ar. A primeira versão que foi exibida ao público pela primeira vez, no entanto, foi a antiga.
Ao ter seu pedido ignorado, Sean se irritou e invadiu o escritório de Stoube. O executivo disse que o músico agrediu ele com uma garrafa de champanhe. “Ele me deu um soco no rosto, depois pegou o telefone e me bateu na cabeça com ele”, disse Stoube na época ao jornal americano “The Times”.
O caso foi parar na Justiça, e Sean chegou a ser detido, mas depois os dois fizeram um acordo, no qual o rapper pagou US$ 500 mil ao executivo.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Troca de tiros
Também em 1999, Sean foi acusado de posse ilícita de arma de fogo. Após se envolver em uma violenta briga no Club New York com troca de tiros, o músico foi encontrado pela polícia dentro de seu carro, onde havia duas pistolas.
Ele e a cantora Jennifer Lopez, que estava na ocasião e era sua namorada, foram detidos.
O músico, que sempre negou ter envolvimento com o tiroteio, foi absolvido.
Intimidação
Em 2003, o rapper foi processado por seu ex-colega de negócios Kirk Burrowes, que o acusou de intimidá-lo com um bastão de beisebol. Ele teria feito isso para forçá-lo a assinar documentos de transferência empresarial.
Sean negou. O caso foi a um tribunal de apelações três anos depois, mas foi rejeitado por expiração do prazo de prescrição.
Briga com treinador do filho
Em 2015, o artista foi detido após brigar com o treinador de futebol americano de seu filho, Justin Combs.
“Os vários relatos do incidente e as acusações sendo divulgadas são completamente imprecisos. O que podemos dizer agora é que qualquer ação tomada pelo Sr. Combs foi única e exclusivamente de natureza defensiva para se proteger e proteger seu filho”, afirmou um porta-voz do rapper ao site americano “TMZ” na época.
O caso gerou polêmica, mas não chegou a ir parar na Justiça.
Sean ‘Diddy’ Combs.
Jordan Strauss/Invision/AP
Primeiras alegações de abuso
Em 2019, a modelo Gina Huynh, ex-namorada de Sean, disse que ele havia abusado dela durante todo o relacionamento, que durou cinco anos. A declaração foi feita à youtuber Tasha K.
Com relatos fortes, ela afirmou que ele chegou a pisar na altura de seu estômago, o que “tirou o ar” de seus pulmões”. Também alegou que ele ofereceu dinheiro para ela fazer um aborto.
O rapper não comentou a acusação.
A relação com Cassie
A cantora Cassie, de “Me & U”, abriu um processo contra Sean em 2023. Ela o acusou de estupro, agressão e abuso físico.
Os dois se conheceram pela música e começaram a trabalhar juntos de 2005. Depois, engataram num namoro, que rompeu em 2018. Segundo a artista, o rapper sua posição de poder na indústria para levá-la a um “relacionamento romântico e sexual manipulador e coercitivo”.
Cassie afirmou que os crimes aconteceram por mais de uma década. Na ação, ela descreve que Sean “regularmente batia e chutava” seu corpo, “deixando olhos roxos, hematomas e sangue”.
Na época, ele negou as acusações. Em fevereiro deste ano, vazou um vídeo em que ele aparece agredindo Cassie. “Assumo total responsabilidade por minhas ações naquele vídeo. Fiquei enojado quando fiz isso. Estou enojado agora”, disse ele em um comunicado publicado nas redes sociais.
Várias ações civis de uma vez só
A acusação de Cassie serviu como pontapé para várias outras acusações contra o rapper. Denúncias de estupro e violência que, embora protocoladas no fim de 2023, mencionam mais de uma época.
Uma das ações movidas diz que Sean e outro homem forçaram uma mulher a fazer sexo com eles. Em outra, a vítima diz ter sido drogada e estuprada pelo rapper em 1991.
Uma terceira mulher afirmou que há mais de 30 anos havia sido estuprada junto de sua amiga, vítimas de Sean.
O músico negou as acusações.
Condenado a US$ 100 milhões
Em um dos casos que foram surgindo contra ele, Sean foi condenado a pagar US$ 100 milhões a um presidiário do Michigan que diz ter sido drogado e estuprado pelo rapper há mais de 30 anos. A condenação veio em setembro de 2024, dias antes de sua prisão.
Derrick Lee Smith, 51 anos, venceu a disputa judicial multimilionária à revelia no Tribunal do Condado de Lenawee durante uma audiência virtual na segunda-feira (9), após Combs, 54 anos, não comparecer.
Um advogado de Combs disse que o rapper vai pedir a anulação da sentença.
“Este homem [Smith] é um criminoso condenado e predador sexual, que foi sentenciado por 14 acusações de agressão sexual e sequestro nos últimos 26 anos,” disse o advogado Marc Agnifilo em nota, na época.

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