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As pessoas que defendem não lavar roupas

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Há uma tendência crescente de pessoas que acreditam em lavar menos as roupas. Cada vez mais pessoas acreditam que devem lavar suas roupas o mínimo possível
Getty Images via BBC
Bryan Szabo e sua equipe passaram horas examinando fotos de jeans desgastados pelo uso.
As imagens incluíam desbotados vintage, com faixas de tecido esbranquiçado, e desbotados com alto contraste, padrões de favo de mel atrás dos joelhos e rebarbas na região da virilha.
Os principais “desbotadores” da comunidade recebiam elogios na internet. “Este reparo da virilha é muito bom”, afirma uma pessoa.
Outra diz: “tons sutis e homogêneos… equilíbrio quase perfeito de… padrões de desbotamento com tons de azul espetaculares”. Este último foi o vencedor.
Era o julgamento de uma competição, chamada Indigo Invitational, que leva pessoas de todo o mundo a usar jeans crus – que não foram lavados – por um ano.
Mas os concorrentes não são apenas os principais desbotadores de jeans do mundo. Eles também são campeões em um outro quesito: eles lavam muito pouco suas calças.
Como o denim amolece quando é lavado com sabão, um dos segredos para conseguir padrões de alto contraste é evitar lavar as calças. Todos seguem esta técnica – desde os membros do chamado clube de não lavagem até o CEO (diretor-executivo) da Levi’s.
Para Szabo, o hábito de lavar pouco as roupas começou quando ele comprou seu primeiro par de jeans cru, em 2010. Ele viajou do Canadá, sua terra natal, para a Europa e trouxe seu jeans para uma viagem de seis meses.
“Ter aquele jeans malcheiroso era uma das minhas peculiaridades”, ele conta. “O cheiro dele era horrível.”
Ele conheceu sua futura esposa em Budapeste, na Hungria. O jeans passou a ser um personagem do relacionamento.
“Meu jeans ficava, por exemplo, em uma pilha no chão, aos pés da cama”, relembra ele. “Você entrava no quarto e conseguia sentir o cheiro [dele]… Tive muita sorte por minha esposa estar tão interessada em mim naquela época.”
A competição Indigo Invitational está agora entrando no seu quinto ano. Szabo estima que mais de nove em cada 10 concorrentes deixam para lavar suas calças depois de usá-las 150 ou 200 vezes.
“Algumas dessas calças, quando começa a chegar o fim do ano, eu não gostaria de ter por perto”, segundo ele. “Elas provavelmente terão mau cheiro.”
Szabo conta que alguns dos seus amigos que usam jeans cru vão ainda mais longe, adotando o que ele chama de “filosofia de nunca lavar”.
Em um desses casos, “em espaços muito apertados, como pequenos elevadores, por exemplo, se o ‘cara’ estiver usando certas calças, você pode sentir um pouco do cheiro”, afirma ele. “Alguns exemplos dos seus melhores desbotamentos também são exibidos em exposições do comércio de jeans. [As calças têm] um aroma… não é um cheiro desagradável, na verdade, mas é um cheiro.”
Imagens de jeans desgastados são inscritas na competição Indigo Invitational. Para participar, as pessoas usam a mesma calça por um ano
Getty Images via BBC
Em vez de recorrerem à máquina de lavar, os desbotadores de jeans cru aprendem outras formas de cuidar de suas roupas, como expô-las aos raios ultravioleta (“chamo de banho de sol”, segundo Szabo) ou simplesmente deixá-las tomando ar por uma noite.
O próprio Szabo também usa a máquina de lavar. “Assim que [minha esposa] consegue cheirar meu jeans, ela me avisa e ele imediatamente vai para a lavagem.”
Os usuários de jeans não são os únicos a reduzir a lavagem. A estilista britânica Stella McCartney chegou às manchetes em 2019, quando detalhou seus hábitos de pouca lavagem de roupas. Ela declarou ao jornal The Guardian:
“Basicamente, na vida, a regra geral é: se você realmente não precisa limpar nada, não limpe. Eu não troco meu sutiã todos os dias e não coloco roupas na máquina de lavar simplesmente porque as usei. Sou incrivelmente higiênica, mas não são fã de lavagem a seco, nem de qualquer lavagem, na verdade.”
Outras pessoas estão repensando seus hábitos de lavagem por preocupações com o meio ambiente ou devido ao aumento dos custos da eletricidade. No caso do grupo do jeans, Szabo conta que a maioria é levada por preocupações estéticas que “por acaso, são sustentáveis”.
Mac Bishop, fundador da companhia de roupas Wool & Prince, explicou para o site Fast Company que adotou o foco em “conveniência e minimalismo”, que era bem aceito pelos consumidores homens (“particularmente aqueles que já não gostavam de lavar roupas”), quando começou a promover sua marca feminina, chamada Wool&.
Ele imaginou que, depois de séculos de publicidade sexista sobre lavagem de roupas, as mulheres não reagiriam tão bem à ideia de não lavar suas roupas. Sua impressão era confirmada pelas pesquisas, que demonstram que, com as mulheres, o ambientalismo é uma razão mais eficaz para convencê-las.
Atualmente, a marca Wool& vende vestidos de lã merino com a ajuda de um “desafio”, que leva as clientes a usar o mesmo vestido todos os dias, por 100 dias. Uma das consequências comuns para as pessoas que aceitam o desafio é “a redução da lavagem por usar merino diariamente”, segundo Rebecca Eby, da Wool&.
Chelsea Harry, de Connecticut, nos Estados Unidos, é cliente da Wool&. Ela conta à BBC que cresceu “em uma casa onde você lavava tudo depois de usar uma vez. Toalhas depois de usar uma vez, pijamas depois de usar uma vez.”
Até que Harry morou por um verão com a sua avó, que a ensinou a colocar seu pijama embaixo do travesseiro de manhã e usá-lo novamente à noite. E, depois, ela conheceu seu marido, que, segundo ela, “dificilmente lava alguma roupa”.
Por fim, durante a pandemia, Harry começou a acampar e fazer caminhadas. Foi quando tudo realmente mudou.
“É claro que você não consegue tomar banho depois de ter caminhado todo o dia e ir dormir em uma tenda ou barraca”, ela conta.
Seus colegas de caminhada recomendaram que ela usasse lingerie de lã da marca Ex Officio, que pode ser usada dias a fio, ou pode ser lavada e seca rapidamente. Com estas e outras roupas de lã, Harry descobriu que podia caminhar e acampar por dias e ainda se sentir confortável.
“Comecei então a pensar”, ela conta, “por que não fazer isso na minha vida diária?” E foi o que aconteceu.
Odores e sensibilidade
A estilista Stella McCartney não é fã da lavagem frequente de roupas. Mesmo assim, ela se considera ‘incrivelmente higiênica’
Getty Images via BBC
Harry não está preocupada com o cheiro. “Confio no meu nariz”, ela conta.
Quando veste uma roupa nova, com uma composição de lã diferente, ela consegue sentir seu cheiro – algo que, segundo ela, nunca acontece com suas outras roupas, mesmo quando viaja para destinos tropicais, como o Oriente Médio, no verão.
Como Szabo, ela usa truques para evitar a lavagem das roupas, como colocá-las no ar à noite ou pulverizar vinagre ou vodca nas axilas.
“Simplesmente adoro, no final do dia, pendurar meu vestido de lã, minhas calças de lã, minhas meias de lã”, ela conta. “É o que eu faço. Eu penduro perto da janela, tomo um banho, coloco minha lingerie Ex Officio e, de manhã, simplesmente visto tudo de volta.”
“Uma das piores coisas que você pode fazer com uma roupa, em termos de durabilidade, é lavá-la”, segundo Mark Sumner, professor de moda sustentável da Universidade de Leeds, no Reino Unido. Ele explica que, durante a lavagem, as roupas podem rasgar, encolher e perder as cores.
Com seu colega Mark Taylor, Sumner estuda como as microfibras da lavagem doméstica acabam em animais marinhos. Mas, mesmo afirmando que reduzir a frequência da lavagem das roupas é a decisão correta para o meio ambiente, ele não defende o abandono completo da máquina de lavar.
“Não queremos que as pessoas pensem que não podem lavar as coisas porque… estão destruindo o planeta”, afirma Sumner. “É questão de tentar chegar ao equilíbrio adequado.”
Ele relembra que lavar as roupas é importante por razões médicas e de higiene, por exemplo, para pessoas que sofrem de eczema e estão tentando evitar irritações causadas quando as bactérias naturais da nossa pele se multiplicam dentro das nossas roupas.
E também é importante para a autoestima das pessoas que elas “não se sintam envergonhadas com suas roupas porque estão sujas ou malcheirosas”.
A busca do equilíbrio
Lavar menos as roupas é melhor para o planeta e economiza tempo para outras atividades
Getty Images via BBC
Se você estiver planejando observar os demais para decidir a frequência com que deve carregar sua máquina de lavar, pense duas vezes.
Sumner e Taylor afirmam que, quando o assunto são os hábitos de lavagem, não existem padrões. Todos nós usamos diferentes temperaturas da água, ciclos de lavagem e combinações de cores e tecidos. E até os cientistas enfrentam os mesmos dilemas da maioria das pessoas.
“Trabalho com tecidos já há 30 anos, eu acho”, conta Sumner, “e preciso dizer que deveria separar o algodão do sintético, as roupas brancas das coloridas… mas, sinceramente, não tenho tempo.”
A melhor solução parece ser a flexibilidade.
“Se as suas roupas não estão cheirando, não se preocupe [em lavá-las]”, orienta Sumner. “E, quando você for lavá-las, tenha certeza sobre o que fazer para ficar com a roupa limpa, mas da forma mais eficaz.”
Ele sugere lavar as roupas em temperatura mais baixa ou fazer um ciclo realmente curto, sem usar sabão em pó.
Afinal, lavar as roupas, muitas vezes, consome horas da sua vida. Quem tem tempo para isso?
“Estou realmente interessada na sustentabilidade, no meio ambiente e na gestão dos recursos naturais”, afirma Chelsea Harry. “Mas estou também preocupada com meu tempo.”
Bryan Szabo também se preocupa com a sustentabilidade, mas tem outras razões para abandonar hábitos de limpeza excessivamente zelosos.
“Tenho outras coisas para fazer”, ele conta. “Tenho um cachorro para levar para passear.”
– Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Culture.
– Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/articles/cd1xq96gpw1o

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Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta quarta-feira

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Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, é entrevistado no g1 Ouviu ao vivo desta quarta-feira Cantor é o convidado do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok.

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Após ter fiança negada, Sean ‘Diddy’ Combs entra com recurso e promete fazer testes de drogas caso seja solto

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Combs apresentou novo recurso após juízes considerarem que ele representaria um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso. O rapper está detido sem fiança enquanto aguarda julgamento. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
O rapper Sean “Diddy” Combs, que está detido sem direito a fiança, apresentou um novo pedido para ser liberado enquanto aguarda julgamento.
Combs entrou com o recurso pela segunda vez, após ter seu pedido de liberação mediante fiança negado no último dia 17. Para os juízes, o rapper representaria um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso.
LEIA MAIS: Relembre as outras acusações que marcaram trajetória do rapper
Quem são os famosos citados nas notícias do escândalo
A nova apelação, registrada na última segunda-feira (30), não especifica nenhum argumento para que Combs seja solto. A equipe do rapper propõe a fiança de US$ 50 milhões, garantida pelo patrimônio de sua residência em Miami e de sua mãe.
Além disso, a proposta inclui restringir os visitantes de suas casas, permitindo apenas “família, zeladores da propriedade e amigos que não fossem considerados co-conspiradores”, diz o documento. Especificamente, nenhuma mulher fora dos membros da família e as mães de seus filhos teriam permissão para visitar Combs.
O rapper também não poderia contatar testemunhas do grande júri e se comprometeria a fazer testes de drogas semanalmente.
Na carta divulgada no dia 17 de setembro, juízes e promotores alegaram que Combs havia contatado vítimas e testemunhas no caso, nos meses que antecederam sua prisão. Ele teria pedido por sua “amizade e apoio” e, às vezes, teria os convencido de que tudo não passava de “uma narrativa falsa”.
Combs está detido no Metropolitan Detention Center, em Nova York, prisão conhecida por ter “condições perigosas” e um histórico conturbado. A próxima audiência do rapper será no dia 9 de outubro.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Acusações
Após meses de investigação, o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi preso acusado de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição, segundo a Promotoria de Nova York. Entenda ponto a ponto das acusações.
Ele se declarou inocente em tribunal. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua.

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Sean Diddy Combs: relembre outras acusações e controvérsias que marcam trajetória do rapper

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Muito antes de ser preso em setembro deste ano, músico já colecionava denúncias, polêmicas e escândalos. Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
Ocorrida em 16 de setembro, a prisão de Sean Diddy Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. O rapper, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Muito antes disso tudo acontecer, no entanto, o músico já colecionava acusações e histórias controvérsias. Veja a seguir algumas delas.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Universidade de Nova York
Ainda sob o nome de Puff Daddy, o rapper foi um dos organizadores de um jogo de basquete caótico, ocorrido num ginásio da Universidade de Nova York, em dezembro de 1991. O evento terminou com 9 pessoas mortas e 29 feridas.
O caos aconteceu devido à quantidade de gente no espaço, que reuniu cerca de 5.000 pessoas, mas comportava somente 2.730.
Sem seguranças para controlar a multidão, o evento saiu de controle, e pessoas arrombaram as portas, causando um pisoteamento generalizado.
Foram abertos vários processos civis do caso. Em alguns deles, Combs atuou como testemunha contra o ginásio e, em outros, virou réu — sua defesa alegava que ele não era responsável pela segurança local.
‘Hate Me Now’
Dirigido por Hype Williams, o videoclipe “Hate Me Now” (1999) provocou uma briga entre Sean Combs e o executivo musical Steve Stoute.
Na versão original, havia uma cena em que o rapper aparecia crucificado. Incomodado, o músico exigiu que o trecho fosse cortado antes do clipe ir ao ar. A primeira versão que foi exibida ao público pela primeira vez, no entanto, foi a antiga.
Ao ter seu pedido ignorado, Sean se irritou e invadiu o escritório de Stoube. O executivo disse que o músico agrediu ele com uma garrafa de champanhe. “Ele me deu um soco no rosto, depois pegou o telefone e me bateu na cabeça com ele”, disse Stoube na época ao jornal americano “The Times”.
O caso foi parar na Justiça, e Sean chegou a ser detido, mas depois os dois fizeram um acordo, no qual o rapper pagou US$ 500 mil ao executivo.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Troca de tiros
Também em 1999, Sean foi acusado de posse ilícita de arma de fogo. Após se envolver em uma violenta briga no Club New York com troca de tiros, o músico foi encontrado pela polícia dentro de seu carro, onde havia duas pistolas.
Ele e a cantora Jennifer Lopez, que estava na ocasião e era sua namorada, foram detidos.
O músico, que sempre negou ter envolvimento com o tiroteio, foi absolvido.
Intimidação
Em 2003, o rapper foi processado por seu ex-colega de negócios Kirk Burrowes, que o acusou de intimidá-lo com um bastão de beisebol. Ele teria feito isso para forçá-lo a assinar documentos de transferência empresarial.
Sean negou. O caso foi a um tribunal de apelações três anos depois, mas foi rejeitado por expiração do prazo de prescrição.
Briga com treinador do filho
Em 2015, o artista foi detido após brigar com o treinador de futebol americano de seu filho, Justin Combs.
“Os vários relatos do incidente e as acusações sendo divulgadas são completamente imprecisos. O que podemos dizer agora é que qualquer ação tomada pelo Sr. Combs foi única e exclusivamente de natureza defensiva para se proteger e proteger seu filho”, afirmou um porta-voz do rapper ao site americano “TMZ” na época.
O caso gerou polêmica, mas não chegou a ir parar na Justiça.
Sean ‘Diddy’ Combs.
Jordan Strauss/Invision/AP
Primeiras alegações de abuso
Em 2019, a modelo Gina Huynh, ex-namorada de Sean, disse que ele havia abusado dela durante todo o relacionamento, que durou cinco anos. A declaração foi feita à youtuber Tasha K.
Com relatos fortes, ela afirmou que ele chegou a pisar na altura de seu estômago, o que “tirou o ar” de seus pulmões”. Também alegou que ele ofereceu dinheiro para ela fazer um aborto.
O rapper não comentou a acusação.
A relação com Cassie
A cantora Cassie, de “Me & U”, abriu um processo contra Sean em 2023. Ela o acusou de estupro, agressão e abuso físico.
Os dois se conheceram pela música e começaram a trabalhar juntos de 2005. Depois, engataram num namoro, que rompeu em 2018. Segundo a artista, o rapper sua posição de poder na indústria para levá-la a um “relacionamento romântico e sexual manipulador e coercitivo”.
Cassie afirmou que os crimes aconteceram por mais de uma década. Na ação, ela descreve que Sean “regularmente batia e chutava” seu corpo, “deixando olhos roxos, hematomas e sangue”.
Na época, ele negou as acusações. Em fevereiro deste ano, vazou um vídeo em que ele aparece agredindo Cassie. “Assumo total responsabilidade por minhas ações naquele vídeo. Fiquei enojado quando fiz isso. Estou enojado agora”, disse ele em um comunicado publicado nas redes sociais.
Várias ações civis de uma vez só
A acusação de Cassie serviu como pontapé para várias outras acusações contra o rapper. Denúncias de estupro e violência que, embora protocoladas no fim de 2023, mencionam mais de uma época.
Uma das ações movidas diz que Sean e outro homem forçaram uma mulher a fazer sexo com eles. Em outra, a vítima diz ter sido drogada e estuprada pelo rapper em 1991.
Uma terceira mulher afirmou que há mais de 30 anos havia sido estuprada junto de sua amiga, vítimas de Sean.
O músico negou as acusações.
Condenado a US$ 100 milhões
Em um dos casos que foram surgindo contra ele, Sean foi condenado a pagar US$ 100 milhões a um presidiário do Michigan que diz ter sido drogado e estuprado pelo rapper há mais de 30 anos. A condenação veio em setembro de 2024, dias antes de sua prisão.
Derrick Lee Smith, 51 anos, venceu a disputa judicial multimilionária à revelia no Tribunal do Condado de Lenawee durante uma audiência virtual na segunda-feira (9), após Combs, 54 anos, não comparecer.
Um advogado de Combs disse que o rapper vai pedir a anulação da sentença.
“Este homem [Smith] é um criminoso condenado e predador sexual, que foi sentenciado por 14 acusações de agressão sexual e sequestro nos últimos 26 anos,” disse o advogado Marc Agnifilo em nota, na época.

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