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Festas e Rodeios

Milionário encontra filho de Zé Rico e faz tributo à dupla icônica em show de Zé Neto e Cristiano no palco do Rodeio de Americana

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Aos 83 anos, veterano, que formou dupla lendária com Zé Rico, cantou com Sâmi Rico, filho de Zé Rico. Apresentações de Jorge e Mateus, Matheus e Kauan e Sevenn também marcaram a noite. Temperatura chegou a 8ºC. Sâmi Rico, filho de José Rico, e Milionário cantam juntos no palco da Festa do Peão de Americana
Júlio César Costa/g1
Um intervalo de 60 anos separa as idades de Milionário e Sâmi Rico. No entanto, apesar da diferença, os dois cantores têm uma ligação bem mais forte do que apenas dividir a mesma profissão. Sâmi é filho de José Rico, que formou, ao lado de Milionário, uma das mais importantes e aclamadas duplas da história da música sertaneja.
Na penúltima noite da Festa do Peão de Americana neste sábado (17), os dois se encontraram e fizeram, no meio do show de Zé Neto e Cristiano, um dos grandes nomes da atualidade do gênero e uma das quatro atrações do dia no rodeio, um tributo à icônica dupla, cantando junto alguns dos sucessos de Milionário e José Rico, como “A Carta” e “Estrada da Vida”.
Milionário, que, aos 83 anos, voltou para a estrada e iniciou uma turnê ao lado de outro filho de Zé Rico, Moysés Rico, e Sâmi, de 22 anos e que se lançou na carreira de cantor no ano passado, também fizeram participações separadas na apresentação de Zé Neto e Cristiano. José Rico morreu em 2015 vítima de um ataque cardíaco.
Sâmi já havia cantado no Rodeio de Americana na semana passada, no show de Gusttavo Lima. “Eu me senti tão grato por ter recebido o convite do Gusttavo na semana passada e agora tendo novamente essa oportunidade de cantar no palco principal de Americana. Estou me adaptando, mas já me sinto muito mais a vontade no palco”, contou o cantor ao g1.
Milionário e dupla Zé Neto e Cristiano cantam juntos no palco da Festa de Peão de Americana
Júlio César Costa/g1
O frio intenso também foi um dos “destaques” da noite. Em um fim de semana em que várias cidades do estado de São Paulo registraram a temperatura mais baixa do ano, Americana não ficou de fora. Quem curtiu a noite de sábado sentiu a cerração forte que atingiu o recinto da festa, com termômetros que chegaram a marcar 8ºC. Mas o público não desanimou e curtiu as quatro grandes atrações musicais, além das provas de montaria que terão seus grandes vencedores neste domingo (18).
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), esteve na festa e falou com o público presente.
Jorge e Mateus, Zé Neto e Cristiano, Matheus e Kauan e Sevenn DJ foram as apresentações da noite e embalaram o público até o amanhecer.
Muito sertanejo para esquentar!
Jorge e Mateus se apresentaram na 5ª noite da Festa do Peão de Americana
Júlio César Costa/g1
Jorge e Mateus foram os primeiros a subir no palco, pouco depois da 0h e o repertório do show ficou predominante marcado pelos maiores sucessos da carreira. “Te Tanto Te Querer”, “Tem Nada a Ver”, “Amo Noite e Dia” e “Pode Chorar”, foram entoadas em coro pelo público que lotou o Parque de Eventos CCA.
Os artistas são figura carimbada no Rodeio de Americana há 15 anos consecutivos e vêm batendo recorde de público, nesse ano não foi diferente, já que os ingressos – inclusive dos camarotes – se esgotaram no início da noite.
Zé Neto e Cristiano se abraçam no palco da Festa do Peão de Americana
Júlio César Costa/g1
No ano passado, a apresentação de Jorge e Mateus registrou 65 mil pessoas. Zé Neto e Cristiano vieram em seguida. A dupla é dona de grandes hits que estão em todas as paradas de sucesso. “Oi Balde” e “Pátio do Posto” foram cantadas pelo público como verdadeiros hinos. A dupla ainda cantou grandes sucessos como “Notificação Preferida” e “Melhor Ser Uma Saudade”.
Matheus e Kauan empolgaram público na 5ª noite da Festa do Peão de Americana
Júlio César Costa/g1
Matheus e Kauan, que inclusive tem a parceria com Jorge e Mateus em “Pactos”, são sempre garantia de casa cheia também. Os irmãos chegaram ao sucesso em 2015 com a canção “Que Sorte a Nossa”, alcançando mais de 180 milhões de acessos na internet. “Esse B.O É Meu”, “Não Vitalício” e “Gatilho” que não ficaram de fora do show e animaram o público que tentava enganar o frio até as 6h.
Sevenn DJ amanheceu a festa com seus apresentar sets explosivos de música eletrônica, com tracks de muita energia. O norte-americano também é produtor e figura sempre presente nas festas brasileiras e americanas.
DJ Sevenn empolgou público na 5ª noite da Festa do Peão de Americana
Júlio César Costa/g1
Sucessos absolutos
Em entrevista ao g1, Zé Neto e Cristiano falaram sobre os novos sucessos da dupla e a influência das redes sociais.
“Sem dúvida a gente pode colocar o TikTok como uma das três maiores redes socais hoje. Isso ajuda demais a engajar, a divulgar nosso trabalho e nós amamos estar em todos os locais”, disse.
“Somos muito gratos por estarmos aqui hoje. Cantar aqui é um sonho para todos e somos privilegiados por isso”, complementou Cristiano.
Zé Neto e Cristiano se apresentaram na 5ª noite da Festa do Peão de Americana
Júlio César Costa/g1
Matheus e Kauan receberam a imprensa de maneira descontraída. “Essas festas regionais, como são os rodeios no interior do Brasil, tem uma energia diferente de tudo que já vivemos em todos esses anos. Pra nós não importa o clima, nós vamos entregar sempre o melhor para a galera”, disse Kauan.
Matheus também falou sobre o sucesso de “Basiquinho”, com Mari Fernandez e relembrou os grandes sucessos de “Na Praia” e “Na Praia 2”.
“O Na Praia de uma forma geral representa demais para a gente, tanto que ainda há uma presença grande das músicas dessa época nos shows. Vamos descobrindo novos trabalhos e parcerias, mas é bom saber que nosso público se mantém fiel”, contou Matheus.
Matheus e Kauan se apresentaram na 5ª noite da Festa do Peão de Americana
Júlio César Costa/g1
Definidas as finalistas da modalidade Três Tambores
Dando sequência a etapa do Circuito RAM ANTT na 35ª Festa do Peão de Americana ,foi realizada na noite deste sábado mais uma semifinal da modalidade Três Tambores, que definiu a lista das finalistas que entram na briga pelo título no domingo. Pela Categoria Feminino o melhor tempo da noite de sábado foi de Mayana Muniz, a campeã da primeira semana do Rodeio de Americana. A competidora concluiu a prova com 18,098 segundos.
A somatória geral garantiu vaga para a final na quarta colocação. Mayana Muniz já havia garantido vaga para a final com seu resultado de sexta-feira, mas optou por descartar a vaga e tentar novamente no sábado, na expectativa de melhorar ainda mais a sua somatória de tempos e chegar à final com mais vantagem na briga pelo título.
Mayana Muniz, campeã nos Três Tambores
Júlio César Costa/g1
O segundo melhor tempo da noite foi de Laura Bonato. Também se classificaram para a final da Categoria Feminino, a prata da casa Brehna Bazanella, além de Vitória Guedes, Amanda Bueno e Giovanna Morato. As 10 classificadas para a final da Categoria Feminino fazem mais uma apresentação no domingo e a atleta que tiver a melhor somatória de tempos (menor somatória de três tempos) será a grande campeã do Circuito RAM ANTT na arena da Festa do Peão de Americana.
Provas de montaria na Festa do Peão de Americana
Júlio César Costa/g1
Categoria Mirim
Pela Categoria Mirim, quem brilhou na segunda noite de competições foi a jovem estrela Emylia Gabriela, que concluiu a prova em 19,196 segundos. Com este desempenho, a competidora garantiu vaga para a final da categoria no domingo, juntamente com Manuella Lacerda que fez o segundo melhor tempo de sábado.
As duas se juntam as outras três competidoras classificadas na sexta-feira e retornam a arena na noite de domingo para a disputa do título da etapa, onde será vencedora a jovem estrela que tiver a melhor somatória de tempos.
Nova geração domina segunda noite da modalidade cutiano
A Montaria em Cutiano foi dominada por jovens talentos que fazem parte da nova geração da modalidade. A segunda noite de competições trouxe um novo grupo de competidores a arena em busca de superarem as notas obtidas pelos concorrentes da noite anterior.
A maior nota da noite foi de Luiz Felipe Calejuri, que obteve 90,00 pontos em uma belíssima apresentação. Considerado como um dos principais talentos da nova geração da modalidade, o competidor busca se tornar campeão na arena da Festa do Peão de Americana pela primeira vez.
Provas de montaria na Festa do Peão de Americana
Júlio César Costa/g1
Na segunda colocação da noite empataram outros dois jovens talentos da modalidade, Luiz Henrique de Almeida e Gabriel Júlio, que está competindo pela primeira vez no Rodeio de Americana.
Para completar o Top 5 da modalidade no sábado, mais dois jovens pontuaram, com João Victor Gimenez e Felipe Mariano, terminando na quarta e quinta posição.
Grande final
Os 17 competidores classificados fazem mais uma apresentação na semifinal de domingo e os 10 melhores na somatória de notas garantam vaga na final que acontece logo na sequência. Na final, os competidores irão enfrentar uma lista selecionada com os melhores animais da atualidade no Brasil e vence quem terminar com a maior somatória de notas em todas as montarias que realizar.
Iron Cowboy tem norte-americano como líder da noite
A segunda noite de competições definiu os 20 atletas classificados para a Fase Final do Iron Cowboy que acontece neste domingo (18), onde para faturar o bônus de R$ 90 mil oferecidos ao campeão do evento, um atleta terá que montar em quatro touros na noite, em um curto espaço de tempo colocando a prova sua resistência e talento.
O melhor competidor da noite de sábado foi o norte-americano Austin Richardson (Dallas-TX), que obteve 89,50 pontos. Com esta performance ele totaliza até agora 180,25 pontos em duas apresentações e divide a liderança com o atual campeão do Iron Cowboy, Cássio Dias que havia obtido a maior nota na sexta-feira (16) e soma a mesma quantidade de pontos. No sábado o Campeão Nacional da PBR obteve 89,25 pontos, ficando com a segunda melhor nota da noite.
Provas com touro na arena da Festa do Peão de Americana
Júlio César Costa/g1
Após a conclusão do round deste sábado (17), os 20 melhores competidores na somatória de pontos das duas noites do Iron Cowboy garantiram vaga para a Fase Final da competição no domingo (18).
Na Fase Final os 20 classificados montam mais uma vez continuando a somatória de pontos das notas obtidas e os oito melhores se classificam para o Round seguinte. Após mais uma montaria, a segunda da noite, os quatro melhores competidores na somatória geral avançam a semifinal onde serão definidos os dois finalistas que disputam o prêmio de R$ 90 mil na quarta montaria deles na noite.
Neste domingo a competição deve ser equilibrada, já que oito dos 20 classificados permanecem invictos, tendo obtido nota nas duas noites de competição, porém os demais também seguem com chances de avançarem de fase na competição.
Fogos de artifício durante 5º Festa do Peão de Americana
Júlio César Costa/g1
‘Domingo da Família’
Chitãozinho e Xororó e Zezé di Camargo e Luciano encerram, neste domingo, a 35ª Festa do Peão de Americana com dois shows clássicos que dispensam grandes apresentações.
Chitãozinho e Xororó celebraram no ano passado seus 50 anos de carreira no Rodeio de Americana. Com certeza o público poderá entoar empolgado “Evidências”, que ganhou título popular de “Hino Nacional”, além de outros inúmeros sucessos de meio século de carreira.
Zezé di Camargo e Luciano também farão a última noite do Rodeio ser inesquecível. A dupla alcançou a fama em 1991, com o lançamento do single “É o Amor” e além desse hit, não faltarão sucessos para compartilhar com as famílias que marcarão presença no tradicional “Domingo da Família”.
Público da 5ª noite da Festa do Peão de Americana
Júlio César Costa/g1
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Após ter fiança negada, Sean ‘Diddy’ Combs entra com recurso e promete fazer testes de drogas caso seja solto

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Combs apresentou novo recurso após juízes considerarem que ele representaria um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso. O rapper está detido sem fiança enquanto aguarda julgamento. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
O rapper Sean “Diddy” Combs, que está detido sem direito a fiança, apresentou um novo pedido para ser liberado enquanto aguarda julgamento.
Combs entrou com o recurso pela segunda vez, após ter seu pedido de liberação mediante fiança negado no último dia 17. Para os juízes, o rapper representaria um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso.
LEIA MAIS: Relembre as outras acusações que marcaram trajetória do rapper
Quem são os famosos citados nas notícias do escândalo
A nova apelação, registrada na última segunda-feira (30), não especifica nenhum argumento para que Combs seja solto. A equipe do rapper propõe a fiança de US$ 50 milhões, garantida pelo patrimônio de sua residência em Miami e de sua mãe.
Além disso, a proposta inclui restringir os visitantes de suas casas, permitindo apenas “família, zeladores da propriedade e amigos que não fossem considerados co-conspiradores”, diz o documento. Especificamente, nenhuma mulher fora dos membros da família e as mães de seus filhos teriam permissão para visitar Combs.
O rapper também não poderia contatar testemunhas do grande júri e se comprometeria a fazer testes de drogas semanalmente.
Na carta divulgada no dia 17 de setembro, juízes e promotores alegaram que Combs havia contatado vítimas e testemunhas no caso, nos meses que antecederam sua prisão. Ele teria pedido por sua “amizade e apoio” e, às vezes, teria os convencido de que tudo não passava de “uma narrativa falsa”.
Combs está detido no Metropolitan Detention Center, em Nova York, prisão conhecida por ter “condições perigosas” e um histórico conturbado. A próxima audiência do rapper será no dia 9 de outubro.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Acusações
Após meses de investigação, o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi preso acusado de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição, segundo a Promotoria de Nova York. Entenda ponto a ponto das acusações.
Ele se declarou inocente em tribunal. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua.

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Sean Diddy Combs: relembre outras acusações e controvérsias que marcam trajetória do rapper

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Muito antes de ser preso em setembro deste ano, músico já colecionava denúncias, polêmicas e escândalos. Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
Ocorrida em 16 de setembro, a prisão de Sean Diddy Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. O rapper, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Muito antes disso tudo acontecer, no entanto, o músico já colecionava acusações e histórias controvérsias. Veja a seguir algumas delas.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Universidade de Nova York
Ainda sob o nome de Puff Daddy, o rapper foi um dos organizadores de um jogo de basquete caótico, ocorrido num ginásio da Universidade de Nova York, em dezembro de 1991. O evento terminou com 9 pessoas mortas e 29 feridas.
O caos aconteceu devido à quantidade de gente no espaço, que reuniu cerca de 5.000 pessoas, mas comportava somente 2.730.
Sem seguranças para controlar a multidão, o evento saiu de controle, e pessoas arrombaram as portas, causando um pisoteamento generalizado.
Foram abertos vários processos civis do caso. Em alguns deles, Combs atuou como testemunha contra o ginásio e, em outros, virou réu — sua defesa alegava que ele não era responsável pela segurança local.
‘Hate Me Now’
Dirigido por Hype Williams, o videoclipe “Hate Me Now” (1999) provocou uma briga entre Sean Combs e o executivo musical Steve Stoute.
Na versão original, havia uma cena em que o rapper aparecia crucificado. Incomodado, o músico exigiu que o trecho fosse cortado antes do clipe ir ao ar. A primeira versão que foi exibida ao público pela primeira vez, no entanto, foi a antiga.
Ao ter seu pedido ignorado, Sean se irritou e invadiu o escritório de Stoube. O executivo disse que o músico agrediu ele com uma garrafa de champanhe. “Ele me deu um soco no rosto, depois pegou o telefone e me bateu na cabeça com ele”, disse Stoube na época ao jornal americano “The Times”.
O caso foi parar na Justiça, e Sean chegou a ser detido, mas depois os dois fizeram um acordo, no qual o rapper pagou US$ 500 mil ao executivo.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Troca de tiros
Também em 1999, Sean foi acusado de posse ilícita de arma de fogo. Após se envolver em uma violenta briga no Club New York com troca de tiros, o músico foi encontrado pela polícia dentro de seu carro, onde havia duas pistolas.
Ele e a cantora Jennifer Lopez, que estava na ocasião e era sua namorada, foram detidos.
O músico, que sempre negou ter envolvimento com o tiroteio, foi absolvido.
Intimidação
Em 2003, o rapper foi processado por seu ex-colega de negócios Kirk Burrowes, que o acusou de intimidá-lo com um bastão de beisebol. Ele teria feito isso para forçá-lo a assinar documentos de transferência empresarial.
Sean negou. O caso foi a um tribunal de apelações três anos depois, mas foi rejeitado por expiração do prazo de prescrição.
Briga com treinador do filho
Em 2015, o artista foi detido após brigar com o treinador de futebol americano de seu filho, Justin Combs.
“Os vários relatos do incidente e as acusações sendo divulgadas são completamente imprecisos. O que podemos dizer agora é que qualquer ação tomada pelo Sr. Combs foi única e exclusivamente de natureza defensiva para se proteger e proteger seu filho”, afirmou um porta-voz do rapper ao site americano “TMZ” na época.
O caso gerou polêmica, mas não chegou a ir parar na Justiça.
Sean ‘Diddy’ Combs.
Jordan Strauss/Invision/AP
Primeiras alegações de abuso
Em 2019, a modelo Gina Huynh, ex-namorada de Sean, disse que ele havia abusado dela durante todo o relacionamento, que durou cinco anos. A declaração foi feita à youtuber Tasha K.
Com relatos fortes, ela afirmou que ele chegou a pisar na altura de seu estômago, o que “tirou o ar” de seus pulmões”. Também alegou que ele ofereceu dinheiro para ela fazer um aborto.
O rapper não comentou a acusação.
A relação com Cassie
A cantora Cassie, de “Me & U”, abriu um processo contra Sean em 2023. Ela o acusou de estupro, agressão e abuso físico.
Os dois se conheceram pela música e começaram a trabalhar juntos de 2005. Depois, engataram num namoro, que rompeu em 2018. Segundo a artista, o rapper sua posição de poder na indústria para levá-la a um “relacionamento romântico e sexual manipulador e coercitivo”.
Cassie afirmou que os crimes aconteceram por mais de uma década. Na ação, ela descreve que Sean “regularmente batia e chutava” seu corpo, “deixando olhos roxos, hematomas e sangue”.
Na época, ele negou as acusações. Em fevereiro deste ano, vazou um vídeo em que ele aparece agredindo Cassie. “Assumo total responsabilidade por minhas ações naquele vídeo. Fiquei enojado quando fiz isso. Estou enojado agora”, disse ele em um comunicado publicado nas redes sociais.
Várias ações civis de uma vez só
A acusação de Cassie serviu como pontapé para várias outras acusações contra o rapper. Denúncias de estupro e violência que, embora protocoladas no fim de 2023, mencionam mais de uma época.
Uma das ações movidas diz que Sean e outro homem forçaram uma mulher a fazer sexo com eles. Em outra, a vítima diz ter sido drogada e estuprada pelo rapper em 1991.
Uma terceira mulher afirmou que há mais de 30 anos havia sido estuprada junto de sua amiga, vítimas de Sean.
O músico negou as acusações.
Condenado a US$ 100 milhões
Em um dos casos que foram surgindo contra ele, Sean foi condenado a pagar US$ 100 milhões a um presidiário do Michigan que diz ter sido drogado e estuprado pelo rapper há mais de 30 anos. A condenação veio em setembro de 2024, dias antes de sua prisão.
Derrick Lee Smith, 51 anos, venceu a disputa judicial multimilionária à revelia no Tribunal do Condado de Lenawee durante uma audiência virtual na segunda-feira (9), após Combs, 54 anos, não comparecer.
Um advogado de Combs disse que o rapper vai pedir a anulação da sentença.
“Este homem [Smith] é um criminoso condenado e predador sexual, que foi sentenciado por 14 acusações de agressão sexual e sequestro nos últimos 26 anos,” disse o advogado Marc Agnifilo em nota, na época.

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De ‘Monstros: Irmãos Menendez’ a ‘Making a murderer’: Por que true crime faz tanto sucesso?

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‘Queremos saber o que é aquela coisa que nos faz surtar’, diz Javier Bardem em entrevista ao g1. Mais barato e ‘viciante’, gênero é queridinho de estúdios e público. Elenco de ‘Monstros: Irmãos Menendez’ fala sobre true crime
Desde que estreou, no dia 19, “Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais” tem sido um bom exemplo do fascínio que o gênero de true crime exerce sobre o público.
Apesar do exagero do uso de dois pontos em um só título, a série foi a mais assistida na semana de seu lançamento na Netflix nos Estados Unidos – graças à sua versão estrelada por Javier Bardem (“Duna 2”) da história real de um dos assassinatos mais chocantes dos anos 1980.
“Por que gostamos tanto de assistir a coisas como essas?”, pergunta o ator, ganhador do Oscar por “Onde os fracos não têm vez” (2007). Ele mesmo responde.
“Queremos saber mais sobre nós mesmos. O que é aquela coisa que nos faz surtar. Como lidamos com nossos próprios medos e fantasmas e traumas e dor.”
Na série, o espanhol interpreta o pai de uma família rica e influente que foi assassinado, junto da mulher (Chloë Sevigny), pelos próprios filhos (Cooper Koch e Nicholas Alexander Chavez) em 1989.
O crime dominou o noticiário americano na época – pelo menos até o julgamento do ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson (1947-2024), suspeito de matar a ex-mulher.
Nicholas Alexander Chavez, Chloë Sevigny, Javier Bardem e Cooper Koch em cena de ‘Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais’
Divulgação
Não há para onde fugir
“True crime existe há muito tempo. As pessoas se fascinam com por que essas coisas acontecem, e por que as pessoas cometem esses crimes”, lembra Nathan Lane, que dá vida a um jornalista que cobriu o caso.
O ator é um bom exemplo do grande momento do true crime. Além de integrar o elenco da temporada de “American Crime Story” que cobriu o caso O.J. (série também criada por Ryan Murphy, assim como “Monstros”), ele esteve nos primeiros anos de “Only murders in the building”, comédia que parodia o gênero.
“Em toda plataforma de streaming que você liga há pelo menos três ou quatro desse tipo de programa. (Como um) Documentário de true crime sobre seja lá o que aconteceu em uma pequena cidade em Ohio. Mas, é, parece que está aqui para ficar.”
Ele liga o auge recente ao sucesso de “Making a murderer”, série documental que em 2015 conquistou espectadores ao redor do mundo, mas é possível ir até um pouco antes.
Em 2014, o podcast “Serial” virou fenômeno ao contar a história de um jovem condenado pelo assassinato da namorada, apesar de diversas dúvidas sobre sua culpa.
O sucesso foi tanto que, em 2020, o jornal “New York Times” comprou a produtora responsável por US$ 25 milhões. Dois anos depois, uma juíza anulou a condenação do rapaz, Adnan Syed.
Chloë Sevigny, Javier Bardem, Nicholas Alexander Chavez e Cooper Koch em cena de ‘Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais’
Divulgação
O mistério do mistério
Mas não é só a curiosidade pelo macabro que motiva o encanto pelo true crime. Um estudo de 2010 da Universidade de Illinois indica que mulheres são mais atraídas pelo gênero do que homens – interessadas por histórias que mostram como as vítimas (em especial, as femininas) fugiram e o que leva os assassinos a agirem dessa forma.
Há também nos mistérios um teor altamente viciante, que mantém o público engajado em uma época de séries “maratonáveis”. Até mesmo quando o criminoso já é conhecido, há o desafio de descobrir como, ou por que.
Além disso, produções do tipo tendem a ser consideravelmente mais baratas que as de outros gêneros – em especial, é claro, os documentários. E as produções ainda podem se basear nas investigações já realizadas nos julgamentos para economizar ainda mais.
Os estúdios ainda se aproveitam do interessado gerado por uma obra para lançar outra. Em 7 de outubro, a Netflix lança ainda o documentário “O Caso dos Irmãos Menendez”.
“Também é uma boa história. Te mantém viciado quando você está tentando descobrir algo e quer saber mais. Te mantém ligado, que é o porque, certamente, os estúdios sabem que as pessoas querem. Então, eles continuam fazendo”, fala Ari Graynor (“Lakers: Hora de vencer”).
Na série, ela interpreta a advogada de defesa que se encantou pelo mais novo dos irmãos acusados.
“É revelador das partes mais profundas da humanidade, sobre as quais temos a menor quantidade de entendimento.”
Nicholas Alexander Chavez, Ari Graynor e Cooper Koch em cena de ‘Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais’
Divulgação
‘Todos somos cúmplices’
Assim como a temporada anterior, que retratava os assassinatos de Jeffrey Dahmer (1960-1994), “Irmãos Menendez” tem sido alvo de críticas. Erik Menendez, por exemplo, reclamou da forma como sua história foi retratada.
“Eu achava que as mentiras e as representações tendenciosas que recriavam Lyle eram coisa do passado, que tinham criado uma caricatura de Lyle baseada em mentiras horríveis e descaradas e que agora voltam a abundar na série”, afirmou ele em redes sociais.
Atualmente, ele cumpre uma pena perpétua sem direito a liberdade condicional pela morte dos pais.
“É triste para mim saber que a representação desonesta da Netflix das tragédias que cercam nosso crime fez com que as dolorosas verdades retrocedessem vários passos no tempo, para uma época em que a promotoria construiu uma narrativa baseada em um sistema de crenças segundo o qual homens não eram abusados sexualmente e que homens experienciavam o trauma da violação de maneira diferente das mulheres.”
O elenco, claro, defende a obra, que mostra diferentes pontos de vista do episódio. Entre eles, a defesa dos acusados, de que sofriam abuso sexual do pai desde a infância.
“Eu na verdade queria que no final de ‘Monstros’ tivesse um ponto de interrogação, porque esse é meio que o objetivo. Estamos pedindo que o público seja o júri”, diz Koch (“They/them: O acampamento”), intérprete do mais novo.
“Acho que a série quer apresentar muitas realidades diferentes. Muitas perspectivas diferentes sobre os assassinatos, os eventos que levaram a eles e às repercussões que vieram depois”, afirma Chavez (“General Hospital”), que dá vida ao mais velho.
Sevigny (indicada ao Oscar por “Meninos não choram”) é mais categórica sobre quem são os verdadeiros “monstros” da série – e o papel dos fãs do gênero.
“Eu acho que os pais são monstros. Os garotos são monstros. Os garotos são vítimas. Os pais são vítimas. A mídia é um monstro. É como se todos nós fôssemos cúmplices, de certa forma.”
Nicholas Alexander Chavez e Cooper Koch em cena de ‘Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais’
Divulgação

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