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Festas e Rodeios

‘Elementos’ traz história de amor fofa, em animação sem grandes surpresas; g1 já viu

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Filme mostra relação entre seres de água e fogo, que precisam lidar com suas diferenças. Animação é dirigida por Peter Sohn, de ‘O Bom Dinossauro’. A Pixar já flertou, volta e meia, com elementos característicos de comédias românticas em suas animações para criar casais marcantes em produções como “Os Incríveis” (2004), “Wall-E” (2008) ou “Up – Altas Aventuras” (2009). Mas “Elementos”, que estreia nos cinemas nessa quinta-feira (22), se assume descaradamente como um romance envolvendo personagens de um mundo fantástico.
A animação conta com mais um show de imagens, boas piadas, personagens carismáticos e uma história que certamente vai agradar aos mais românticos. Mas, ao contrário dos filmes citados anteriormente, peca por não surpreender nem cativar tanto quanto o esperado.
Assista ao trailer do filme “Elementos”
Dessa vez, o público conhece um lugar chamado Cidade Elemento, onde seres de terra, ar, fogo e água convivem entre si, apesar das diferenças. Na região onde vivem os habitantes do fogo, está a família formada pelo casal de imigrantes Brasa e Fagulha e sua filha, Faísca. Dono de uma loja que vende diversos produtos e alimentos, Brasa sonha em passar o seu negócio para Faísca quando se aposentar.
Até que um incidente na loja faz com que Faísca conheça Gota, um jovem inspetor do elemento água, que multa o estabelecimento. Ao tentar impedir que o negócio da família seja fechado, Faísca pede ajuda a Gota e, aos poucos, os dois se aproximam. Mas, por serem de elementos diferentes, a relação corre sérios riscos.
Gota e Faísca vão a um cinema numa cena de ‘Elementos’
Divulgação
Casal com química
O principal mérito de “Elementos” é a criação do ótimo casal protagonista formado por Faísca e Gota. O filme explora bem as diferenças de comportamento dos personagens. Enquanto ela tem muita energia e um temperamento (realmente) explosivo, ele é mais calmo, emotivo e chora por qualquer coisa (literalmente).
Assim como dizia na música “Eduardo e Mônica”, da Legião Urbana, mesmo com tudo diferente, eles têm cada vez mais vontade de se encontrar e viver essa relação, apesar de não poderem se tocar. As cenas desses encontros são divertidas e delicadas e fazem o público comprar o romance entre os dois. Mérito do diretor Peter Sohn, que dirigiu para a Pixar “O Bom Dinossauro” (2015), e sua equipe.
Gota e Faísca andam de balão pela cidade no filme ‘Elementos’
Divulgação
Outro destaque do filme está na capacidade que o estúdio tem de, mais uma vez, criar um universo tão rico em detalhes. A Cidade Elemento do filme é um verdadeiro espetáculo visual, assim como a concepção de seus habitantes.
Um detalhe interessante é o design dos seres de água, que têm ondas no lugar dos cabelos. A água, aliás, é o elemento melhor trabalhado do longa, com uma textura em lagos e rios tão realista que parece de verdade.
Outro ponto positivo é a caracterização dos personagens. A cidade é mostrada como uma grande metrópole, como Nova York, e quem vive nela apresenta características típicas dos imigrantes. Assim, os seres do fogo lembram bastante a comunidade indiana, tanto nos seus modos e tradições (que têm uma pitada judaica), quanto em sua forma de escrever. O filme, aliás, é dedicado aos pais do diretor Peter Sohn, que também foram imigrantes.
Embora não tenha um grande vilão, o filme mostra que os elementos até convivem entre si, mas possuem certos preconceitos entre um grupo e outro. O pai de Faísca, por exemplo, não suporta os seres de água e isso cria um obstáculo entre ela e Gota. A ideia é interessante e cria uma identificação com o público mais adulto.
Cena de ‘Elementos’, animação da Disney/Pixar
Divulgação
Trama morna
Mesmo com tantas qualidades, o grande problema de “Elementos” é mesmo o seu roteiro, que não consegue fugir do lugar comum. Assim, a história vai acontecendo sem maiores sustos ou surpresas, o que pode levar o espectador mais atento a prever tudo o que vai acontecer do início ao fim da trama.
Algo que soa até decepcionante, já que um dos maiores méritos de grande parte das produções da Pixar é justamente o cuidado com o texto para trazer algo mais cativante e original.
Faísca conhece a mãe de Gota numa cena de ‘Elementos’
Divulgação
Quem for ver o filme apenas para curtir uma história romântica, certamente se sentirá recompensado. Mas quem espera ver algo do quilate de obras como a série “Toy Story”, “Ratatouille” (2007) ou “Divertida Mente” (2015), sairá do cinema decepcionado. Afinal, a Pixar acostumou o público a ver ótimas tramas embaladas por animações de tirar o queixo. Em “Elementos”, só metade disso acontece.
Outro problema do filme é que, tirando o casal protagonista e o pai de Faísca, nenhum outro personagem é bastante memorável. Um bom exemplo disso é Turrão, um garoto do elemento da terra, que é amigo de Faísca e deveria ser o coadjuvante engraçadinho. Mas ele não se mostra muito interessante e não faria falta se fosse retirado da trama.
Faísca e Gota vivem um romance impossível em ‘Elementos’
Divulgação
Do jeito que ficou, “Elementos” não deve ser lembrado como uma das grandes animações da Pixar. Serve apenas para “cumprir tabela” e nada mais.
Memorável mesmo é o curta “O encontro de Carl”, que passa antes do longa. A animação traz de volta o protagonista idoso de “Up”, junto com seu cão Dug, numa inesperada aventura romântica. É bem divertido, sensível e passa bem a sua mensagem em poucos minutos. Provoca mais calor humano do que toda a história entre Faísca e Gota. Mais sorte da próxima vez.

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Sean Diddy Combs: relembre outras acusações e controvérsias que marcam trajetória do rapper

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Muito antes de ser preso em setembro deste ano, músico já colecionava denúncias, polêmicas e escândalos. Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
Ocorrida em 16 de setembro, a prisão de Sean Diddy Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. O rapper, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Muito antes disso tudo acontecer, no entanto, o músico já colecionava acusações e histórias controvérsias. Veja a seguir algumas delas.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Universidade de Nova York
Ainda sob o nome de Puff Daddy, o rapper foi um dos organizadores de um jogo de basquete caótico, ocorrido num ginásio da Universidade de Nova York, em dezembro de 1991. O evento terminou com 9 pessoas mortas e 29 feridas.
O caos aconteceu devido à quantidade de gente no espaço, que reuniu cerca de 5.000 pessoas, mas comportava somente 2.730.
Sem seguranças para controlar a multidão, o evento saiu de controle, e pessoas arrombaram as portas, causando um pisoteamento generalizado.
Foram abertos vários processos civis do caso. Em alguns deles, Combs atuou como testemunha contra o ginásio e, em outros, virou réu — sua defesa alegava que ele não era responsável pela segurança local.
‘Hate Me Now’
Dirigido por Hype Williams, o videoclipe “Hate Me Now” (1999) provocou uma briga entre Sean Combs e o executivo musical Steve Stoute.
Na versão original, havia uma cena em que o rapper aparecia crucificado. Incomodado, o músico exigiu que o trecho fosse cortado antes do clipe ir ao ar. A primeira versão que foi exibida ao público pela primeira vez, no entanto, foi a antiga.
Ao ter seu pedido ignorado, Sean se irritou e invadiu o escritório de Stoube. O executivo disse que o músico agrediu ele com uma garrafa de champanhe. “Ele me deu um soco no rosto, depois pegou o telefone e me bateu na cabeça com ele”, disse Stoube na época ao jornal americano “The Times”.
O caso foi parar na Justiça, e Sean chegou a ser detido, mas depois os dois fizeram um acordo, no qual o rapper pagou US$ 500 mil ao executivo.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Troca de tiros
Também em 1999, Sean foi acusado de posse ilícita de arma de fogo. Após se envolver em uma violenta briga no Club New York com troca de tiros, o músico foi encontrado pela polícia dentro de seu carro, onde havia duas pistolas.
Ele e a cantora Jennifer Lopez, que estava na ocasião e era sua namorada, foram detidos.
O músico, que sempre negou ter envolvimento com o tiroteio, foi absolvido.
Intimidação
Em 2003, o rapper foi processado por seu ex-colega de negócios Kirk Burrowes, que o acusou de intimidá-lo com um bastão de beisebol. Ele teria feito isso para forçá-lo a assinar documentos de transferência empresarial.
Sean negou. O caso foi a um tribunal de apelações três anos depois, mas foi rejeitado por expiração do prazo de prescrição.
Briga com treinador do filho
Em 2015, o artista foi detido após brigar com o treinador de futebol americano de seu filho, Justin Combs.
“Os vários relatos do incidente e as acusações sendo divulgadas são completamente imprecisos. O que podemos dizer agora é que qualquer ação tomada pelo Sr. Combs foi única e exclusivamente de natureza defensiva para se proteger e proteger seu filho”, afirmou um porta-voz do rapper ao site americano “TMZ” na época.
O caso gerou polêmica, mas não chegou a ir parar na Justiça.
Sean ‘Diddy’ Combs.
Jordan Strauss/Invision/AP
Primeiras alegações de abuso
Em 2019, a modelo Gina Huynh, ex-namorada de Sean, disse que ele havia abusado dela durante todo o relacionamento, que durou cinco anos. A declaração foi feita à youtuber Tasha K.
Com relatos fortes, ela afirmou que ele chegou a pisar na altura de seu estômago, o que “tirou o ar” de seus pulmões”. Também alegou que ele ofereceu dinheiro para ela fazer um aborto.
O rapper não comentou a acusação.
A relação com Cassie
A cantora Cassie, de “Me & U”, abriu um processo contra Sean em 2023. Ela o acusou de estupro, agressão e abuso físico.
Os dois se conheceram pela música e começaram a trabalhar juntos de 2005. Depois, engataram num namoro, que rompeu em 2018. Segundo a artista, o rapper sua posição de poder na indústria para levá-la a um “relacionamento romântico e sexual manipulador e coercitivo”.
Cassie afirmou que os crimes aconteceram por mais de uma década. Na ação, ela descreve que Sean “regularmente batia e chutava” seu corpo, “deixando olhos roxos, hematomas e sangue”.
Na época, ele negou as acusações. Em fevereiro deste ano, vazou um vídeo em que ele aparece agredindo Cassie. “Assumo total responsabilidade por minhas ações naquele vídeo. Fiquei enojado quando fiz isso. Estou enojado agora”, disse ele em um comunicado publicado nas redes sociais.
Várias ações civis de uma vez só
A acusação de Cassie serviu como pontapé para várias outras acusações contra o rapper. Denúncias de estupro e violência que, embora protocoladas no fim de 2023, mencionam mais de uma época.
Uma das ações movidas diz que Sean e outro homem forçaram uma mulher a fazer sexo com eles. Em outra, a vítima diz ter sido drogada e estuprada pelo rapper em 1991.
Uma terceira mulher afirmou que há mais de 30 anos havia sido estuprada junto de sua amiga, vítimas de Sean.
O músico negou as acusações.
Condenado a US$ 100 milhões
Em um dos casos que foram surgindo contra ele, Sean foi condenado a pagar US$ 100 milhões a um presidiário do Michigan que diz ter sido drogado e estuprado pelo rapper há mais de 30 anos. A condenação veio em setembro de 2024, dias antes de sua prisão.
Derrick Lee Smith, 51 anos, venceu a disputa judicial multimilionária à revelia no Tribunal do Condado de Lenawee durante uma audiência virtual na segunda-feira (9), após Combs, 54 anos, não comparecer.
Um advogado de Combs disse que o rapper vai pedir a anulação da sentença.
“Este homem [Smith] é um criminoso condenado e predador sexual, que foi sentenciado por 14 acusações de agressão sexual e sequestro nos últimos 26 anos,” disse o advogado Marc Agnifilo em nota, na época.

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De ‘Monstros: Irmãos Menendez’ a ‘Making a murderer’: Por que true crime faz tanto sucesso?

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‘Queremos saber o que é aquela coisa que nos faz surtar’, diz Javier Bardem em entrevista ao g1. Mais barato e ‘viciante’, gênero é queridinho de estúdios e público. Elenco de ‘Monstros: Irmãos Menendez’ fala sobre true crime
Desde que estreou, no dia 19, “Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais” tem sido um bom exemplo do fascínio que o gênero de true crime exerce sobre o público.
Apesar do exagero do uso de dois pontos em um só título, a série foi a mais assistida na semana de seu lançamento na Netflix nos Estados Unidos – graças à sua versão estrelada por Javier Bardem (“Duna 2”) da história real de um dos assassinatos mais chocantes dos anos 1980.
“Por que gostamos tanto de assistir a coisas como essas?”, pergunta o ator, ganhador do Oscar por “Onde os fracos não têm vez” (2007). Ele mesmo responde.
“Queremos saber mais sobre nós mesmos. O que é aquela coisa que nos faz surtar. Como lidamos com nossos próprios medos e fantasmas e traumas e dor.”
Na série, o espanhol interpreta o pai de uma família rica e influente que foi assassinado, junto da mulher (Chloë Sevigny), pelos próprios filhos (Cooper Koch e Nicholas Alexander Chavez) em 1989.
O crime dominou o noticiário americano na época – pelo menos até o julgamento do ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson (1947-2024), suspeito de matar a ex-mulher.
Nicholas Alexander Chavez, Chloë Sevigny, Javier Bardem e Cooper Koch em cena de ‘Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais’
Divulgação
Não há para onde fugir
“True crime existe há muito tempo. As pessoas se fascinam com por que essas coisas acontecem, e por que as pessoas cometem esses crimes”, lembra Nathan Lane, que dá vida a um jornalista que cobriu o caso.
O ator é um bom exemplo do grande momento do true crime. Além de integrar o elenco da temporada de “American Crime Story” que cobriu o caso O.J. (série também criada por Ryan Murphy, assim como “Monstros”), ele esteve nos primeiros anos de “Only murders in the building”, comédia que parodia o gênero.
“Em toda plataforma de streaming que você liga há pelo menos três ou quatro desse tipo de programa. (Como um) Documentário de true crime sobre seja lá o que aconteceu em uma pequena cidade em Ohio. Mas, é, parece que está aqui para ficar.”
Ele liga o auge recente ao sucesso de “Making a murderer”, série documental que em 2015 conquistou espectadores ao redor do mundo, mas é possível ir até um pouco antes.
Em 2014, o podcast “Serial” virou fenômeno ao contar a história de um jovem condenado pelo assassinato da namorada, apesar de diversas dúvidas sobre sua culpa.
O sucesso foi tanto que, em 2020, o jornal “New York Times” comprou a produtora responsável por US$ 25 milhões. Dois anos depois, uma juíza anulou a condenação do rapaz, Adnan Syed.
Chloë Sevigny, Javier Bardem, Nicholas Alexander Chavez e Cooper Koch em cena de ‘Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais’
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O mistério do mistério
Mas não é só a curiosidade pelo macabro que motiva o encanto pelo true crime. Um estudo de 2010 da Universidade de Illinois indica que mulheres são mais atraídas pelo gênero do que homens – interessadas por histórias que mostram como as vítimas (em especial, as femininas) fugiram e o que leva os assassinos a agirem dessa forma.
Há também nos mistérios um teor altamente viciante, que mantém o público engajado em uma época de séries “maratonáveis”. Até mesmo quando o criminoso já é conhecido, há o desafio de descobrir como, ou por que.
Além disso, produções do tipo tendem a ser consideravelmente mais baratas que as de outros gêneros – em especial, é claro, os documentários. E as produções ainda podem se basear nas investigações já realizadas nos julgamentos para economizar ainda mais.
Os estúdios ainda se aproveitam do interessado gerado por uma obra para lançar outra. Em 7 de outubro, a Netflix lança ainda o documentário “O Caso dos Irmãos Menendez”.
“Também é uma boa história. Te mantém viciado quando você está tentando descobrir algo e quer saber mais. Te mantém ligado, que é o porque, certamente, os estúdios sabem que as pessoas querem. Então, eles continuam fazendo”, fala Ari Graynor (“Lakers: Hora de vencer”).
Na série, ela interpreta a advogada de defesa que se encantou pelo mais novo dos irmãos acusados.
“É revelador das partes mais profundas da humanidade, sobre as quais temos a menor quantidade de entendimento.”
Nicholas Alexander Chavez, Ari Graynor e Cooper Koch em cena de ‘Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais’
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‘Todos somos cúmplices’
Assim como a temporada anterior, que retratava os assassinatos de Jeffrey Dahmer (1960-1994), “Irmãos Menendez” tem sido alvo de críticas. Erik Menendez, por exemplo, reclamou da forma como sua história foi retratada.
“Eu achava que as mentiras e as representações tendenciosas que recriavam Lyle eram coisa do passado, que tinham criado uma caricatura de Lyle baseada em mentiras horríveis e descaradas e que agora voltam a abundar na série”, afirmou ele em redes sociais.
Atualmente, ele cumpre uma pena perpétua sem direito a liberdade condicional pela morte dos pais.
“É triste para mim saber que a representação desonesta da Netflix das tragédias que cercam nosso crime fez com que as dolorosas verdades retrocedessem vários passos no tempo, para uma época em que a promotoria construiu uma narrativa baseada em um sistema de crenças segundo o qual homens não eram abusados sexualmente e que homens experienciavam o trauma da violação de maneira diferente das mulheres.”
O elenco, claro, defende a obra, que mostra diferentes pontos de vista do episódio. Entre eles, a defesa dos acusados, de que sofriam abuso sexual do pai desde a infância.
“Eu na verdade queria que no final de ‘Monstros’ tivesse um ponto de interrogação, porque esse é meio que o objetivo. Estamos pedindo que o público seja o júri”, diz Koch (“They/them: O acampamento”), intérprete do mais novo.
“Acho que a série quer apresentar muitas realidades diferentes. Muitas perspectivas diferentes sobre os assassinatos, os eventos que levaram a eles e às repercussões que vieram depois”, afirma Chavez (“General Hospital”), que dá vida ao mais velho.
Sevigny (indicada ao Oscar por “Meninos não choram”) é mais categórica sobre quem são os verdadeiros “monstros” da série – e o papel dos fãs do gênero.
“Eu acho que os pais são monstros. Os garotos são monstros. Os garotos são vítimas. Os pais são vítimas. A mídia é um monstro. É como se todos nós fôssemos cúmplices, de certa forma.”
Nicholas Alexander Chavez e Cooper Koch em cena de ‘Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais’
Divulgação

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Gavin Creel, ator de ‘Hair’ e ‘Alô, Dolly!’, morre dois meses após receber diagnóstico de câncer

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Além da Broadway, artista trabalhou em filmes e séries de TV como ‘Eloise no Plaza’, ‘As Enroladas Aventuras da Rapunzel’ e ‘American Horror Story’.
Gavin Creel apresenta ‘Hair’, na Broadway, em 2009
Peter Kramer/AP
O ator americano Gavin Creel morreu nesta segunda-feira (30), aos 48 anos. Sua morte acontece dois meses depois de ele receber o diagnóstico de um câncer raro no nervo periférico.
Creel estrelou musicais da Boradway como “Caminhos da Floresta”, “Hair”, “Alô, Dolly!”, além de peças da West End – a clássica rua dos teatros de Londres –, como “Mary Poppins” e “Waitress”.
Ele também trabalhou em filmes e séries de TV, atuando em produções como “Eloise no Plaza”, “O Natal de Eloise”, “As Enroladas Aventuras da Rapunzel” e “American Horror Story.”
Em 2002, ele recebeu sua primeira indicação ao prêmio Tony (o principal troféu do teatro), por “Positivamente Millie”. Oito anos depois, voltou a ser indicado, por “Hair”, e em 2017, levou o Tony de melhor ator coadjuvante, por “Alô, Dolly!”.
Gavin Creel ganha Tony por ‘Alô, Dolly!’, em 2017
Michael Zorn/Invision/AP
“O Tony foi como receber um abraço da comunidade que participo há 20 anos”, disse ele ao jornal americano “The San Francisco Chronicle”, em 2018. “Isso é bom. Eu literalmente não consigo fazer mais nada na minha vida e ainda sou vencedor do Tony. Nunca deixarei de fazer isso.”
Além de trabalhar nos palcos e em frente às câmeras, Creel também chegou a gravar música e apresentar concertos. Inclusive, em “She Loves Me”, ele estrelou o primeiro musical da Broadway transmitido ao vivo.

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