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Trajetória de Zé Celso ‘marcou a história das artes no Brasil e não será esquecida’, diz Lula; veja repercussão política da morte

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Dramaturgo estava internado desde terça no Hospital das Clínicas após incêndio em apartamento. Revolução das artes cênicas no Brasil, ele dedicou mais de seis décadas ao Teatro Oficina. Zé Celso morre aos 86 anos; relembre a carreira do dramaturgo
Políticos e autoridades lamentaram em postagens nas redes sociais, nesta quinta-feira (6), a morte do dramaturgo, ator e diretor José Celso Martinez, aos 86 anos.
Zé Celso teve o corpo queimado em um incêndio que atingiu o apartamento que ele morava no Paraíso, em São Paulo.
Figura fundamental do teatro brasileiro, Zé era muito querido entre a classe artística e os admiradores do Teatro Oficina, companhia que fundou em 1958.
“Nossa fênix acaba de partir pra morada do sol, amor de muito, amor sempre”, diz o post do Teatro Oficina ao anunciar a morte do diretor.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou mensagem em rede social lamentando a morte. No texto, diz que Zé Celso “foi por toda a sua vida um artista que buscou a inovação e a renovação do teatro”.
“Meus sentimentos aos seus familiares, alunos e admiradores. A trajetória de José Celso Martinez marcou a história das artes no Brasil e não será esquecida”, diz Lula (veja íntegra abaixo).
“José Celso Martinez escreveu uma rica história pessoal e para o Brasil. Irreverente, provocativo e dono de uma enorme capacidade inventiva, Zé Celso tornou o Teatro Oficina um patrimônio da cultura brasileira e um celeiro de talentos para nossos palcos”, escreveu o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
Na quarta, quando Zé Celso ainda estava internado na UTI em um hospital paulista, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, escreveu em rede social que seus “pensamentos de cura” estavam com Zé Celso, ícone do teatro nacional. “A cultura brasileira manda suas melhores vibrações”, publicou.
Zé Celso morre aos 86 anos em SP
Leia abaixo as postagens feitas por políticos e autoridades:
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
“O Brasil se despede hoje de um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro, um dos seus mais criativos artistas. José Celso Martinez Correa, ou Zé Celso, como sempre foi chamado carinhosamente, foi por toda a sua vida um artista que buscou a inovação e a renovação do teatro.
Corajoso, sempre defendeu a democracia e a criatividade, muitas vezes enfrentando a censura. Transformou o Teatro Oficina em São Paulo em um espaço vivo de formação de novos artistas. Deixa um imenso legado na dramaturgia brasileira e na cultura nacional. Meus sentimentos aos seus familiares, alunos e admiradores. A trajetória de José Celso Martinez marcou a história das artes no Brasil e não será esquecida.”
Geraldo Alckmin, vice-presidente da República
“José Celso Martinez escreveu uma rica história pessoal e para o Brasil. Irreverente, provocativo e dono de uma enorme capacidade inventiva, Zé Celso tornou o Teatro Oficina um patrimônio da cultura brasileira e um celeiro de talentos para nossos palcos. Que seu legado continue a inspirar as próximas gerações de homens e mulheres que se dedicam às artes cênicas em nosso país”
Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional
“A cultura do Brasil perdeu hoje um de seus maiores expoentes. Criador da linguagem tropicalista no teatro, o dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, morreu nesta quinta-feira, aos 86 anos. Inquieto, criativo, produtor compulsivo e pensador das grandes questões nacionais, Zé Celso deu sentido à arte teatral brasileira. Deixo aqui meu profundo sentimento de pesar e minhas condolências à família, amigos e sua legião de admiradores.”
Fernando Haddad, ministro da Fazenda
“Com a morte de Zé Celso Martinez Corrêa morre também uma parte do sentimento de ousadia e coragem do teatro brasileiro. Meus sentimentos aos familiares.”
Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência
“É com muita tristeza que recebo a notícia da morte de Zé Celso, um gênio da dramaturgia brasileira nos deixa. Quero externar toda a minha solidariedade aos familiares, amigos e a legião de fãs e admiradores de seu trabalho, que assim como eu, se enlutam com sua despedida. ZÉ CELSO PRESENTE!”
Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas
“Dia triste para a Cultura brasileira. Morreu Zé Celso, um grande artista que revolucionou o teatro brasileiro. Sempre criativo, irreverente e com postura crítica, inspirou palco e plateia por onde se apresentasse. Viva Zé Celso! Viva o @oficinauzynauzona !”
Gleisi Hoffmann, presidente do PT
“Zé Celso foi e continuará sendo, por seu legado, uma das maiores expressões da cultura brasileira. Um espírito rebelde, inconformista e sempre criativo. Nossa solidariedade aos familiares e admiradores.”
Guilherme Boulos, deputado federal (PSOL-SP)
“Vá em paz, meu amigo! A rebeldia e transgressão que mudaram a história do teatro brasileiro. Viva a arte eterna de Zé Celso! Viva, Zé!”
Erika Hilton, deputada federal (PSOL-SP)
“Hoje nos despedimos de Zé Celso! Zé foi um artista provocador e inquieto, no teatro brasileiro fez história ao levar toda sua rebeldia para os palcos sem medo. Viva Zé Celso! Você é eterno! Minha solidariedade aos familiares, amigos e em especial a seu marido, Marcelo Drummond.”
Eduardo Suplicy, deputado estadual (PT-SP)
Recebi com enorme tristeza a notícia da partida do querido Zé Celso Martinez Corrêa. Somos amigos da vida inteira e estivemos juntos em peças memoráveis no @TeatroOficina. Em homenagem a ele, vou seguir lutando pela criação do Parque do Rio Bixiga e em defesa do Teatro.

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