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Maratona ‘Missão: Impossível’: Ao longo de 7 filmes, Tom Cruise abusa do absurdo, mas desacelera no final

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G1 levanta estatísticas da série cinematográfica, como número de mortes e reviravoltas em cada filme. ‘Acerto de contas Parte 1’ estreia nos cinemas brasileiros nesta quarta-feira (12). Tom Cruise chega aos 62 anos em julho — e a seu sétimo filme como Ethan Hunt em “Missão: Impossível – Acerto de contas Parte 1”, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quarta-feira (12).
A idade não é um obstáculo para o ator, que leva a série cinematográfica a lugares e estripulias cada vez mais absurdas (sempre dispensando dublês para as cenas mais arriscadas, é claro).
Para verificar se as missões realmente ficam mais impossíveis com o tempo, o g1 levantou estatísticas de cada um dos filmes, com direito a número de mortes, explosões, reviravoltas e até das famosas máscaras usadas.
Abaixo, é possível também ver que, até o sexto episódio, Hunt se metia em loucuras ainda mais arriscadas — até tirar o pé do acelerador neste último.
Veja mais abaixo:
Impossibilitômetro
Confira o nível das peripécias cometidas por Cruise/Hunt ao longo de cada filme.
O filme dirigido por Brian De Palma (“Os intocáveis”) se inspira mais na série americana dos anos 1960 com um tom de espionagem e conspiração. A clássica cena da invasão à base da CIA, com todo o seu silêncio e tensão, é um exemplo. Com poucos tiros e lutas, Cruise mostra mais de seus dons explosivos no final, quando um helicóptero invade o túnel de um trem de alta velocidade.
O diretor John Woo, de alguns grandes clássicos do cinema de ação chinês, é o responsável pela transformação de gênero. Saem os silêncios e as traições, entram as câmeras lentas e o slow motion. “Missão: Impossível 2” (2000) tem tantas cenas absurdas, como o momento em que Ethan se esconde de tiros atrás da moto que está dirigindo, que dilui seu potencial no impossibilitômetro.
Com J. J. Abrams (“Star Wars: O despertar da Força”) na direção, a franquia recupera um pouco do equilíbrio. O que ajuda a concentrar um pouco mais a loucura em momentos específicos, como o ataque de um drone militar a uma ponte no meio dos Estados Unidos.
Em certo momento durante a produção de “Protocolo Fantasma” (2011), alguém achou que seria uma boa ideia colocar seu grande astro para correr pela parte externa do Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo, em Dubai. Cruise obviamente concordou e temos aí uma sequência que muitos achariam insuperável. Eles estariam enganados.
A cena do prédio poderia até ganhar, mas quatro anos depois, em “Nação Secreta” (2015), alguém pensou: “Ok, ele já escalou uma montanha sem cordas, correu pelo prédio mais alto do mundo. E se colocássemos Tom agarrado a um avião enquanto ele decola?”. O resto, como eles dizem, é história.
Mas então veio “Efeito fallout” (2018). A sequência final inteira é a mais insana já apresentada pela franquia – e talvez a mais absurda do cinema de ação dos últimos anos (“Velozes e furiosos” tem se esforçado, mas ainda está devendo). Sem spoilers, basta dizer que envolve a invasão de um helicóptero em pleno voo e uma batalha aérea pelas montanhas nevadas da Caxemira, na Índia.
Como a primeira parte de uma história dividida em duas, parece que Cruise resolveu se polpar um pouco. Ele ainda apronta das suas, como ao pular com paraquedas do alto de uma montanha em cima de uma moto para aterrissar sobre um trem em movimento, mas dá pra sentir que o melhor ficou para a conclusão, em 2024.
O mapa acima mostra que a franquia sempre gostou de viajar pelo mundo. São 22 países em 6 continentes. Infelizmente, sete filmes depois ainda está devendo uma viagem à América do Sul, único continente habitado que ainda não recebeu as aventuras de Hunt e sua turma.
Já a imagem abaixo mostra as diferenças de tons que a franquia adotou ao longo dos anos. O maior destaque, é claro, é o segundo filme. Com Woo, “Missão: Impossível” assumiu seu lado da ação acima da espionagem — mas também simplesmente elevou tudo. Mais mortes, mais explosões e até mais máscaras. E muito, mas muito, slowmotion.
Uma herança que levou tempo para ser superada. Com o tempo, um equilíbrio maior foi alcançado (e o slowmotion, ainda bem, superado). Mesmo os tiroteios deram um pouco de espaço à intriga, mas “Acerto de contas Parte 1” parece voltar a flertar com o passado.
A ver se tudo não passa de um leve desvio de percurso, ou se o desequilíbrio na força veio para ficar.
‘Missão: Impossível’ em estatísticas
arte g1

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Ex-Skank Henrique Portugal tenta se firmar como cantor, com parceria com Zélia Duncan, após EP com big band

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Capa do single ‘No meu paraíso’, de Henrique Portugal
Divulgação
♫ ANÁLISE
♪ Em março de 2023, o Skank saiu de cena na cidade natal de Belo Horizonte (MG) com show apoteótico no estádio conhecido como Mineirão. Dois anos antes dessa derradeira apresentação do Skank, Henrique Portugal – tecladista do quarteto mineiro projetado no início dos anos 1990 – já lançou o primeiro single sem a banda, Razão pra te amar, em parceria com Leoni.
Desde então, o músico vem tentando se firmar como cantor em carreira solo com série de singles que, diferentemente do que foi anunciado em 2021, ainda não viraram um álbum ou mesmo EP solo.
Após sucessivas gravações individuais e duetos com nomes como Frejat e Marcos Valle, Henrique Portugal faz mais uma tentativa com a edição do inédito single No meu paraíso, programado para 18 de outubro. Trata-se da primeira parceria do artista com Zélia Duncan, conexão alinhavada por Leoni há mais de quatro anos.
“Já conhecia Zélia, mas a parceria foi incentivada pelo Leoni. Eu conversei com ela sobre alguns temas, mandei a música e Zélia me devolveu a letra em 15 minutos”, conta Henrique.
O single com registro da canção No meu paraíso sai quatro meses após o EP Henrique Portugal & Solar Big Band (2024), lançado em 7 de junho com o tecladista no posto de vocalista da big band nas abordagens de músicas de Beatles e Roberto Carlos, entre outros nomes.
A rigor, o single No meu paraíso e sobressai mais pelo som pop vintage dos teclados do músico do que pelo canto de Henrique Portugal.
“No meu paraíso / Te quero a princípio / Se nada é perfeito / Me arrisco e me ajeito / Quem dirá que é amor? / Qual olhar começou? / Nesse ‘não’ mora um ‘sim’? / O que eu sei mora em mim”, canta Henrique Portugal, dando voz aos versos da letra escrita por Zélia Duncan em 15 minutos.

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Juiz nega pedido de novo julgamento para armeira de ‘Rust’ condenada por morte de diretora de fotografia

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Hannah Gutierrez-Reed foi considerada culpada pela morte de Halyna Hutchins, atingida por um tiro disparado por uma arma segurada pelo ator Alec Baldwin, em outubro de 2021. Alec Baldwin chora após Justiça anular acusações de homicídio culposo
Um juiz do Novo México negou nesta segunda-feira (30) o pedido da armeira Hannah Gutierrez Reed do filme “Rust” para um novo julgamento e manteve sua condenação por homicídio culposo pela morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins em 2021. Gutierrez Reed vai permanecer sob custódia para cumprir o restante de sua sentença de 18 meses.
Hannah Gutierrez-Reed havia carregado o revólver com o qual Baldwin estava ensaiando, em outubro de 2021, durante a filmagem em um rancho do Novo México. Além da morte da diretora de fotografia, o incidente deixou o diretor Joel Souza ferido. A arma estava carregada com munição real e não cenográfica. Além de estrelar “Rust”, o Baldwin também era produtor do filme.
Em seu julgamento, os promotores argumentaram que Hannah violou repetidamente o protocolo de segurança e foi negligente. O advogado de defesa argumentou que ela era o bode expiatório pelas falhas de segurança da administração do set de filmagem e de outros membros da equipe.
Hannah Gutierrez-Reed, ex-armeira de ‘Rust’, comparece a julgamento em 27 de fevereiro pela morte de Halyna Hutchins
Luis Sánchez Saturno/Pool/AFP
Juíza anula acusação de Baldwin
No dia 12 de julho, o ator Alec Baldwin chorou após a Justiça dos Estados Unidos anular as acusações de homicídio culposo. A juíza entendeu que houve má conduta da polícia e dos promotores ao ocultar as provas da defesa.
À Justiça, os advogados do ator afirmaram que as autoridades “enterraram” evidências sobre a origem da bala que matou a diretora. Segundo a defesa, munições reais foram apreendidas como parte das evidências, mas não foram listadas no arquivo das investigações.
Vídeo com Alec Baldwin na gravação de ‘Rust’ é divulgado

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Linkin Park anuncia show extra em São Paulo após 1º esgotar em horas

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Grupo se apresenta no Allianz Parque nos dias 15 e 16 de novembro. Venda geral do novo show começa quinta-feira (3). Emily Armstrong é a nova cantora do Linkin Park
James Minchin III/Divulgação
A banda Linkin Park anunciou um novo show no Brasil, no dia 16 de novembro, após os ingressos da primeira apresentação que estava marcada se esgotarem em poucas horas nesta segunda-feira (30).
Os shows do grupo acontecem no Allianz Parque, em São Paulo. O outro vai ser realizado em 15 de novembro, mesma data de lançamento do álbum “From Zero”.
A venda geral da nova apresentação tem início nesta quinta (3), pela Ticketmaster. Os preços dos ingressos variam entre R$ 240 (cadeira superior, meia) e R$ 890 (pista premium, inteira).
A pré-venda para membros do fã-clube e clientes Santander começa nesta terça (1º).
Sete anos após a morte de Chester Bennington, o Linkin Park anunciou seu retorno com uma nova formação. O grupo agora conta com uma nova cantora, Emily Armstrong, e um novo baterista, Colin Brittain.
LEIA MAIS: Quem é Emily Armstrong
Filho de Chester Bennington diz que retorno da banda ‘apagou o legado’ de seu pai
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Linkin Park: ‘Numb’ e ‘In the end’ são favoritas dos fãs para recordar Chester Bennington

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