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Greve em Hollywood: o que se sabe sobre as paralisações dos roteiristas e atores

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Artistas como Jamie Lee Curtis, George Clooney e Margot Robbie se manifestaram a favor do Sindicato dos Atores. Entenda o que está na disputa que envolve estúdios e plataformas de streaming. G1 Explica: Greve de roteiristas
A indústria cinematográfica de Hollywood enfrenta a maior greve dos últimos 60 anos, depois que os atores iniciaram uma paralisação convocada na quinta-feira (13). “Deadpool 3”, “Gladiador 2”, “Stranger Things” e “The Last of Us” estão entre as produções afetadas.
O sindicato dos atores de Hollywood (SAG-AFTRA, na sigla em inglês), que representa mais de 160 mil atores de televisão e cinema, se uniu aos roteiristas, que já estão parados há mais de dois meses. Eles exigem na disputa com estúdios e plataformas de streaming:
aumentos salariais;
uma divisão mais justa dos lucros – especialmente de valores advindos do streaming;
melhores condições de trabalho;
regras para o uso de conteúdo gerado por inteligência artificial (IA).
A presidente do Sindicato dos Atores, Fran Drescher (de branco), e o líder da negociação, Duncan Crabtree-Ireland (de boné e óculos), e outros membros da organização anunciam greve da categoria
Mike Blake/Reuters
➡️ Veja abaixo o que se sabe até agora:
Quais artistas se manifestaram a favor da greve?
Quais são as reivindicações?
Quais são os principais pontos de divergência?
Quais as produções afetadas?
Como ficam os eventos de estreias dos filmes?
Quanto tempo vai durar a greve?
O que dizem os estúdios e as plataformas de streaming?
Bruna Marquezine em trailer de Besouro Azul; Margot Robbie na premiere de ‘Barbie’; e Fran Drescher, presidente do Sindicato dos Atores, protestam durante greve dos roteiristas em maio de 2023, em Los Angeles
Reprodução/Warner Bros; Mike Blake/Reuters e Chris Pizzello/AP Photo
Quais artistas se manifestaram a favor da greve?
Bruna Marquezine, que estreia em breve o filme “Besouro Azul”, está entre as atrizes que se manifestaram a favor da paralisação.
Pelas redes sociais, ela repostou uma publicação de Xolo Maridueña, seu companheiro de filme e comentou: “Estarei sempre ao lado de iniciativas que lutem pelo progresso da comunidade artística, seja no meu país ou no exterior”.
Bruna Marquezine posta mensagem a favor da greve dos atores de Hollywood
Reprodução/Instagram
A atriz Fran Drescher – famosa pelo seriado “The Nanny”, dos anos 1990, e presidente do Sindicato dos Atores -, lembrou que na última década a remuneração dos atores foi “severamente desgastada pela ascensão do ecossistema de streaming” e o desenvolvimento da Inteligência Artificial passou a representar “uma ameaça existencial para as profissões criativas”.
Segundo a revista “Variety”, o ator George Clooney enviou um comunicado se solidarizando com o sindicato.
“Este é um ponto de inflexão em nossa indústria”, disse em nota para a publicação. “Atores e roteiristas em grande número perderam a capacidade de ganhar a vida. Para que nossa indústria sobreviva, isso precisa mudar. Para os atores, essa jornada começa agora.”
Jamie Lee Curtis, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, usou seu Instagram para se manifestar a favor da greve.
Ela postou um vídeo em que aparece arrumando o material de divulgação da paralisação, como cartazes e panfletos. “Trabalhando junto por uma causa comum. União forte”, escreveu na legenda da postagem.
A atriz Cynthia Nixon, de “Sex in the city” e “And just like that”, também se juntou à paralisação.
“A greve do SAG-AFTRA finalmente chegou. Tenho orgulho de estar de pé com WGAWest e WGAEast [os sindicatos que representam os roteiristas das costas Oeste e Leste], pois atores e escritores juntos exigem uma parte justa dos lucros recordes que os estúdios vêm obtendo de nosso trabalho há muito tempo. Nós vamos vencer!”, escreveu em seu Twitter.
Durante o tapete vermelho da première do filme “Barbie”, em Londres, na quarta-feira (12), Margot Robbie afirmou que apoiava as decisões dos sindicatos, caso entrassem em greve.
“Eu apoio muito todos os sindicatos e faço parte do SAG, então eu os apoiaria absolutamente”, disse em uma entrevista em vídeo para a Sky News.
Quais são as reivindicações?
A greve convocada pelo sindicato que representa os atores de Hollywood (SAG-AFTRA, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, começou à meia-noite de quinta-feira em Los Angeles (4h de sexta-feira em Brasília).
Os atores reivindicam reajustes salariais e dos pagamentos que recebem pelas reexibições de suas produções, uma questão profundamente alterada em um cenário de crescimento das plataformas de streaming e os desafios enfrentados durante a pandemia, em que muitos estúdios enfrentam dificuldades financeiras.
As categorias também pedem a regulamentação do uso da Inteligência Artificial (IA) na indústria, entre outros pontos.
Quais são os principais pontos de divergência?
Entre os impasses estão os chamados pagamentos “residuais”, efetuados todas as vezes que as plataformas transmitem uma produção da qual participaram.
Meredith Stiehm, presidente do Sindicato dos Roteiristas, e Fran Drescher, presidente do Sindicato dos Atores, protestam durante greve dos roteiristas em maio de 2023, em Los Angeles
Chris Pizzello/AP Photo
Para os atores, a fórmula deve considerar a popularidade das produções na hora de realizar a compensação. Assim, um programa com mais espectadores geraria mais pagamentos “residuais”.
Além dos salários quando trabalham, os atores recebem royalties ou residuais toda vez que uma produção em que estrelam é exibida na televisão.
No entanto, serviços de streaming como Netflix e Disney+ não divulgam números de audiência e pagam aos atores a mesma taxa fixa, independentemente da audiência.
Ambos os grupos também querem definições de limites em torno do uso de inteligência artificial para preservar empregos.
Quais as produções afetadas?
Com a greve dos atores, mais de 20 séries e filmes anunciaram nas últimas horas que estão interrompendo sua fase de produção e que suas filmagens, no melhor dos casos, precisarão ser adaptadas às circunstâncias.
Os programas de TV que já foram afetados pela greve dos roteiristas incluem “Andor”, “Stranger Things”, “The Last of Us”, “Yellowjackets”, “The Handmaid’s Tale”, “Blade Runner 2099” e “The Mandalorian”, bem como programas como “Saturday Night Live” e “The Tonight Show Starring Jimmy Fallon”.
Atores Gaten Matarazzo, Finn Wolfhard e Sadie Sink durante cena na quarta temporada de ‘Stranger Things’
Netflix
Projetos de cinema e TV que já concluíram suas filmagens e agora estão em pós-produção não são afetados diretamente, mas outras produções já adiaram suas datas de lançamento, incluindo a sequência de “Homem-Aranha: Sem Volta a Casa” e o remake de “Blade”, da Disney, cujos roteiros não foram concluídos antes da greve dos roteiristas.
Outras produções de filmes muito aguardados forçados a fazer uma pausa devido à greve incluem “Os Fantasmas de Divertem 2” de Tim Burton, “Deadpool 3”, da Marvel Studios, “Gladiator 2”, do diretor Ridley Scott, a sequência de artes marciais “Mortal Kombat 2”, o filme de ação “Missão: Impossível – Acerto De Contas Parte 2” e “Paddington in Peru”, o terceiro filme da franquia Paddington Bear.
Como ficam os eventos de estreias dos filmes?
As atenções também estão voltadas para “Barbie” e “Oppenheimer”, dois dos grandes pesos-pesados ​​da temporada e podem ter seus eventos promocionais afetados.
Margot Robbie e Ryan Gosling durante a première de ‘Barbie’, no dia 9 de julho de 2023, em Los Angeles, antes do anúncio da greve dos atores.
Mike Blake/Reuters
O próprio Sindicato de Atores detalhou nesta quinta-feira que seus integrantes estão proibidos de fazer turnês promocionais, dar entrevistas, participar de convenções (como a Comic-Con 2023), exposições ou festivais, e até mesmo se promover em outros formatos, como podcasts.
No entanto, o negociador-chefe e presidente da Executiva Nacional do SAG-AFTRA, Duncan Crabtree-Ireland, assegurou que a intenção da instituição é que “todas as produções já finalizadas possam concluir seu trabalho promocional”.
Quanto tempo vai durar a greve?
Ninguém sabe quanto tempo levará para os sindicatos de atores e roteiristas fecharem um acordo com a Alliance of Motion Picture and Television Producers, a associação patronal que representa os estúdios de Hollywood e plataformas de streaming em negociações coletivas com sindicatos da indústria do entretenimento.
Cartaz na greve dos roteiristas de Hollywood diz: “A inteligência artificial não tem alma”
Getty Images
Uma greve de roteiristas convocada em 2007 durou 100 dias, se estendendo até 2008. A greve mais longa dos roteiristas, em 1988, durou 153 dias.
A última vez que o sindicato dos atores fez uma grande paralisação foi em 1980, que durou mais de três meses, e tinha como foco a cobrança de royalties na distribuição de filmes em fitas de vídeo e TV a cabo.
À rede britânica BBC, o ator Brian Cox, estrela do seriado “Succession”, da HBO, disse que a greve pode durar “até o final do ano”.
“Toda a coisa do streaming mudou o paradigma”, disse a estrela escocesa. “Eles estão tentando nos congelar e nos derrubar, porque há muito dinheiro a ser ganho com o streaming e o desejo não é compartilhá-lo com os escritores ou artistas”.
O que dizem os estúdios e as plataformas de streaming?
A Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), que representa os estúdios e as plataformas de streaming, afirmou em um comunicado que ofereceu “aumentos históricos de salário e pagamentos residuais”, além de respostas a outras demandas.
“Uma greve não era o que esperávamos. O sindicato, infelizmente, escolheu um caminho que vai criar dificuldades econômicas para milhares de pessoas que dependem da indústria”, acrescentou.
Os estúdios de Hollywood afirmaram ao jornal norte-americano “The New York Times” que toda a agitação da indústria também não foi fácil para eles. Como os espectadores demoraram a voltar aos cinemas e os telespectadores domésticos mudaram da televisão a cabo e da rede para o entretenimento por streaming, muitos estúdios viram o preço de suas ações despencar e suas margens de lucro encolherem.
O CEO da Disney, Bob Iger, disse à emissora de televisão CNBC na quinta-feira que as expectativas dos roteiristas e atores “não são realistas” e chamou a greve de “muito preocupante”.

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Linkin Park anuncia show extra em São Paulo após 1º esgotar em horas

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Grupo se apresenta no Allianz Parque nos dias 15 e 16 de novembro. Venda geral do novo show começa quinta-feira (3). Emily Armstrong é a nova cantora do Linkin Park
James Minchin III/Divulgação
A banda Linkin Park anunciou um novo show no Brasil, no dia 16 de novembro, após os ingressos da primeira apresentação que estava marcada se esgotarem em poucas horas nesta segunda-feira (30).
Os shows do grupo acontecem no Allianz Parque, em São Paulo. O outro vai ser realizado em 15 de novembro, mesma data de lançamento do álbum “From Zero”.
A venda geral da nova apresentação tem início nesta quinta (3), pela Ticketmaster. Os preços dos ingressos variam entre R$ 240 (cadeira superior, meia) e R$ 890 (pista premium, inteira).
A pré-venda para membros do fã-clube e clientes Santander começa nesta terça (1º).
Sete anos após a morte de Chester Bennington, o Linkin Park anunciou seu retorno com uma nova formação. O grupo agora conta com uma nova cantora, Emily Armstrong, e um novo baterista, Colin Brittain.
LEIA MAIS: Quem é Emily Armstrong
Filho de Chester Bennington diz que retorno da banda ‘apagou o legado’ de seu pai
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Linkin Park: ‘Numb’ e ‘In the end’ são favoritas dos fãs para recordar Chester Bennington

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Letuce retorna temporariamente para dois shows, oito anos após dissolução, com Letrux já bem maior do que o duo

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♫ COMENTÁRIO
♩ “Não estamos exatamente de volta”, tratou de esclarecer Letícia Novaes em rede social. Mas, sim, mesmo que seja somente para dois shows, um em São Paulo (SP) e outro no Rio de Janeiro (RJ), Letuce volta à cena oito anos após a dissolução, em 2016, do duo carioca formado em 2008 pelo então casal Letícia Novaes (voz e escaleta) e Lucas Vasconcellos (voz, guitarra, violão, sintetizadores e efeitos).
O pretexto do retorno temporário do Letuce aos palcos é a edição em LP do primeiro dos três álbuns do duo, Plano de fuga pra cima dos outros e de mim, lançado em 2009. Os shows também celebrarão os 15 anos da existência desse disco inicial.
O curioso é que, nessa volta do Letuce, Letícia Novaes já se encontra em outro patamar no universo pop nacional como Letrux, nome artístico que adotou na carreira solo iniciada um ano após o fim da dupla. Em bom português, ao iniciar a trajetória individual com o álbum Letrux em noite de climão (2017), a cantora e compositora ficou (bem) maior do que o Letuce.
A artista conquistou séquito de seguidores que a acompanham com fervor. Serão esses seguidores que certamente lotarão as duas apresentações do Letuce em dezembro. E, embora a artista frise que não se trata “exatamente de volta”, tudo pode acontecer com o Letuce em 2025. Inclusive nada.

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Caso Diddy: saiba como eram as festas do rapper

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Desde a prisão do rapper americano suspeito de tráfico sexual e agressão, as festas promovidas por ele voltaram a chamar a atenção. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Sean Diddy Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, foi preso em 16 de setembro, suspeito de tráfico sexual e agressão. Diddy ainda não foi julgado, mas nega as acusações. Desde a sua prisão, começaram a surgir imagens das famosas festas que o empresário promovia, repleta de convidados famosos.
Sean ‘Diddy’ Combs.
Jordan Strauss/Invision/AP
As conhecidas “White parties” (algo como festas do branco) eram celebradas em sua mansão no Hamptons, Nova York, e reunia estrelas do cinema, da música e empresários. Em 2019, o ator Ashton Kutcher foi questionado no programa “Hot Ones” sobre o que acontecia dentro dessas festas, mas ele se esquivou na resposta. “Tem muita coisa que não posso contar”.
Em entrevista à Oprah Winfrey, em 2006, Diddy explicou que a intenção era integrar pessoas da cultura do hip-hop com os milionários americanos. “Tirar a imagem de todos e nos colocar com a mesma cor e no mesmo nível”, disse.
Convidados ricos e famosos
Jay-Z, Will Smith, Diana Ross, Leonardo DiCaprio, Owen Wilson, Vera Wang, Bruce Willis e Justin Bieber – na época, com menos de 21 anos – foram algumas das celebridades que aparecem na lista de convidados das festas de Diddy. Em um vídeo publicado pelo site Dailymail, Diddy aparece na sacada de sua mansão falando com seus convidados. Ele pede para que as crianças saiam do local porque a festa de verdade iria começar.
“Já alimentamos vocês, demos bebidas, agora é hora de aproveitar a vida. As crianças têm uma hora restante [então] essa coisa se transforma em algo que, quando você fica mais velho, vai querer vir. Então, vamos começar a curtir, colocar as crianças longe”, diz.
Entre as imagens divulgadas pelo site, estão de mulheres seminuas na piscina e Diddy jogando champagne em um casal se beijando.
De acordo com Tom Swoope, ex-integrante da indústria musical, as festas eram separadas em níveis de acesso. Nas áreas mais exclusivas, homens e mulheres ficavam em situações sexualmente humilhantes, com promessas de dinheiro ou contratos com gravadora. Em seu relato no Youtube, Swoope conta ainda que os presentes usavam drogas, como ecstasy, cocaína – sendo inaladas em todos os tipos de superfícies, incluindo os corpos dos convidados.
Sexo forçado
Adria English, ex-atriz de filme pornô, processa Diddy alegando que foi forçada a fazer sexo durante essas festas. Segundo English, no início dos anos 2000, ela foi contratada pelo rapper como dançarina para um de seus eventos. De acordo com o processo, divulgado pela imprensa americana, nas primeiras festas, Diddy não a forçou a fazer sexo, mas que isso mudou nos eventos seguintes.
Adria explicou que foi orientada a usar um vestido preto, como um sinal para os outros convidados de que ela seria uma profissional do sexo. Ela disse ainda que as mulheres eram estimuladas a beber em garrafas específicas, com drogas misturadas.
No processo, Adria contou que não se recordava como conseguia chegar em casa, apenas se dava conta do que tinha acontecido por causa do dinheiro que carregava. Adria afirmou que Diddy a agradecia pelos trabalhos prestados, mas que ela se sentia coagida pelo rapper e com receio de que tivesse sua carreira arruinada.
O que se sabe sobre o caso e o que falta esclarecer
Prisão
Diddy foi preso no hotel Park Hyatt, na rua 57, em Nova York, na noite do dia 16 desde mês. Ainda não há data para o julgamento. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua. De acordo com o jornal “The New York Times”, as seguintes acusações estão na denúncia contra o rapper:
“Durante décadas”, Diddy “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações”, diz o documento da acusação, que também afirma que ele usava seu “império” musical para atingir seus objetivos.
O promotor Damian Williams disse à imprensa internacional que Diddy construiu um sistema baseado na violência para obrigar as mulheres a “longas relações sexuais”, sob efeitos de drogas e cetamina, e que o rapper gravava esses abusos.
“Quando não conseguia o que queria, era violento, (…) chutava e arrastava as vítimas, às vezes pelos cabelos”, disse o promotor. O pedido de fiança foi negado e, até a publicação desta reportagem, Diddy permanecia preso e sem data para o julgamento. Ele nega as acusações.
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Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão

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