Connect with us

Festas e Rodeios

‘Barbie’ e ‘Oppenheimer’ estreiam: mas, afinal, qual o melhor filme?

Published

on

Conhecida como ‘Barbenheimer’, rivalidade tem empolgado público e motivado sessões duplas, mas comparação entre produções tão diferentes (e boas) é absurda. As estreias de “Barbie” e de “Oppenheimer” nesta quinta-feira (20) nos cinemas brasileiros marca um dos maiores eventos cinematográficos dos últimos anos, o popularmente conhecido como “Barbenheimer”.
Com a chegada de dois filmes tão diferentes, algo que tem empolgado o público e que deve até ajudar nas bilheterias de ambos, muita gente quer saber: afinal, qual é o melhor?
Para tentar responder a essa e algumas outras perguntas, o g1 assistiu aos dois e comparou estatísticas relevantes em cada obra.
‘Barbie’ tira sarro e humaniza boneca em sátira feminista criativa
‘Oppenheimer’ é biografia bela, densa e longa sobre o complexo ‘pai da bomba atômica’
Veja abaixo os dados e as respostas:
”Barbie’ e ‘Oppenheimer’ estreiam: mas, afinal, qual o melhor filme?
Max Francioli/g1
Qual o melhor?
Para que ninguém seja acusado de prometer e não entregar, ou de enrolar para segurar o engajamento, a resposta direta é que não é possível afirmar categoricamente que qualquer um dos filmes seja melhor que o outro.
Como visto no infográfico acima, a pergunta em si já é meio absurda. O maior ponto comum é que ambos são ótimos – e isso já deveria bastar.
Além disso, são tão diferentes entre si que tentar compará-los é o mesmo que escolher o melhor entre lasanha e pudim de leite. Alguns preferem salgado e outros, doce. Mas todo mundo concorda que são excelentes.
Como surgiu o ‘Barbenheimer’?
A resposta simples é dizer que o conceito surgiu em abril de 2022, quando a Warner Bros. anunciou que “Barbie” estrearia em 21 de julho de 2023 (também conhecido como esta sexta-feira) nos Estados Unidos, mesmo dia previsto para o lançamento de “Oppenheimer”.
A ideia de ter dois filmes tão opostos como concorrentes nas bilheterias foi muito atraente para muitos nas redes sociais, que se empolgaram com a ideia de um mundo rosa e de plástico como o da boneca batendo de frente com o olhar mais sisudo e sério sobre a vida do “pai da bomba atômica”.
Mas a história começou alguns anos antes, e não seria possível sem uma decisão crucial do estúdio.
Ao longo da maior parte de sua carreira, Christopher Nolan, diretor de “Oppenheimer”, lançou quase todos os seus filmes pela Warner. E se tivesse continuado por lá até agora, a empresa jamais teria estreado duas de suas principais produções no mesmo dia.
Cillian Murphy e Christopher Nolan na gravação de ‘Oppenheimer’
Divulgação
Mas a parceria acabou mais ou menos no final de 2020. Na época, após os meses de incerteza causados pela pandemia de Covid-19, a Warner decidiu que a maioria de seus filmes de 2021 sairiam direto em sua nova plataforma de streaming, a HBO Max.
A ideia não caiu bem com o cineasta britânico, defensor ardoroso da experiência cinematográfica. Por isso, quase ninguém ficou surpreso quando Nolan anunciou que seu próximo filme, “Oppenheimer”, seria lançado pela Universal.
Em outubro de 2021, a data de lançamento (21 de julho de 2023) já era de conhecimento público. A mudança anunciada pela Warner para “Barbie”, a mesma do novo filme de um de seus maiores parceiros do passado, só aconteceu quase seis meses depois.
O que atrai tanto em ‘Barbenheimer’?
A ideia de ter filmes quase opostos como estreias conjuntas não é nova – e conhece um certo sucesso.
O próprio Nolan já tinha passado por isso em 2008, quando seu “Batman: O Cavaleiro das Trevas” dividiu atenções com “Mamma Mia!”. O herói arrecadou quase US$ 160 milhões no fim de semana de estreia nos Estados Unidos. O musical conseguiu quase US$ 30 milhões no mesmo período.
O “embate” de 2023 promete ser ainda melhor. Até porque o fenômeno é bem maior. Afinal, “Barbie” e “Oppenheimer” podem ter quase nada em comum, mas têm uma boa camada de semelhanças superficiais que motivam o movimento.
Além de serem grandes produções, talvez as principais de seus estúdios para o ano, ambos têm elencos recheados de nomes irresistíveis para seus respectivos públicos. Também são dirigidos por cineastas autorais conhecidos.
Ryan Gosling, Margot Robbie e Greta Gerwig durante gravação de ‘Barbie’
Jaap Buitendijk/Warner Bros.
As coincidências acabam por aí. “Barbie” usa cores para trazer à vida uma boneca conhecida, dirigida e escrita por uma mulher ícone do cinema independente (Greta Gerwig), e discute representatividade e empoderamento feminino.
Já “Oppenheimer” conta a vida de um físico teórico conhecido por liderar o projeto que criou a bomba atômica, algo por si só bem mais sisudo. Além disso, recheado de homens sérios, é dirigido e roteirizado por Nolan, um cineasta conhecido por dificuldades com personagens mulheres.
Tamanha oposição gerou inúmeros memes nas redes sociais – os melhores brincam com os contrastes entre personagens da cultura pop, como os irmão Roy, de “Succession” (Shiv vê “Oppenheimer”, Ken e Roman preferem “Barbie”).
A brincadeira deve dar certo. Analistas projetam um dos melhores fins de semana do ano para as bilheterias. A boneca pode arrecadar até US$ 110 milhões. O “pai da bomba atômica” deve conseguir US$ 50 milhões.
E em qual ordem eu devo assistir aos dois?
“Eu acho que se você assistir a ‘Oppenheimer’ por último, talvez seja um pouco psicopata”, disse a atriz Issa Rae, do elenco de “Barbie”, quando perguntada pela agência de notícias Associated Press qual ordem seria a mais recomendada para uma “sessão dupla”.
Ela não está errada. Claro, ninguém é obrigado a ver os dois filmes em seguida, mas a ordem que faz mais sentido é deixar “Barbie” como o último, para limpar o paladar depois da densidade de “Oppenheimer”.
Margot Robbie, em ‘Barbie’
Divulgação
Cillian Murphy em cena de ‘Oppenheimer’
Divulgação

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Rodrigo Campos permanece no lugar de bamba paulista com ‘Pode ser outra beleza’, álbum pautado pelo samba

Published

on

By

Disco fecha trilogia de estética minimalista com ecos de João Bosco no inédito repertório autoral. Capa do álbum ‘Pode ser outra beleza’, de Rodrigo Campos
Arte de Romulo Fróes
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Pode ser outra beleza
Artista: Rodrigo Campos
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ No samba Pavio de felicidade, primeira das oito músicas inéditas que compõem o repertório autoral de Pode ser outra beleza, álbum que Rodrigo Campos lança na quinta-feira, 3 de outubro, via YB Music, o compositor cita Nelson Cavaquinho (1911 – 1986) e Paulinho da Viola na letra em que versa sobre “Um pedaço de fio / Um pequeno pavio de felicidade / Melodia sutil / Rarefeito assovio da mortalidade”.
Esses versos dizem muito sobre o disco com que o cantor, compositor e músico paulistano fecha trilogia iniciada com o estupendo álbum 9 sambas (2018) e continuada com o disco Pagode novo (2023).
Pode ser outra beleza é álbum de voz, violão e eventual percussão, de atmosfera minimalista, em que a beleza que extasia a alma – traduzida na expressiva ilustração exposta na capa criada por Romulo Fróes – também pode vir de dentro.
“Um álbum que se anuncia com essa imagem pode estar dizendo sobre o ‘descuido’ que nos traz para o presente, para nossas vidas. O deslumbramento com a beleza fora, mas sem perceber que somos vistos como beleza também”, aponta Rodrigo Campos.
A observação faz sentido porque, em Pode ser outra beleza, o encanto parece estar dentro das canções e do violão de Campos, cujo toque pode tanto evocar o suingue de João Bosco, sobretudo na levada do samba Amar à distância, como soar como mantra no loop abrigado dentro de Chapéu lilás.
Entre uma e outra faixa, o artista parte da Bahia fantástica – território de álbum de 2012 – para defender em Seu lugar a beleza concreta da arquitetura e do samba de Sampa, berço deste bamba criado em São Mateus, bairro periférico da zona leste da cidade de São Paulo.
Retrato das sombras da alma, Um xanax capta a ansiedade da metrópole com arranjo preciso que oscila entre a calma obtida pela química e as angústias incontroláveis da mente.
Já Cadê meu dinheiro? põe na pauta a luta pela sobrevivência que faz o samba (e a mente) atravessar enquanto o samba Musashi na feira parece dialogar com o universo temático do álbum Conversas com Toshiro (2015) sem deixar de estar afinado com a estética minimalista e a geografia paulistana do disco Pode ser outra beleza.
Por fim, o samba Matéria do sonho afasta as sombras e vai para onde tem sol, funcionando como pequeno pavio de felicidade na safra autoral de Pode ser outra beleza, álbum que mantém Rodrigo Campos no lugar de bamba paulista do século XXI.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Suga, membro do BTS, é multado em US$ 11.500 por dirigir embriagado scooter elétrica

Published

on

By

Em agosto, o membro do BTS pediu desculpas pelo incidente, chamando-o de “comportamento descuidado e errado”, e a polícia também revogou sua licença por dirigir a scooter elétrica bêbado. Suga, da banda sul-coreana BTS, em evento em Seul, na Coreia do Sul
Kim Hong-Ji/Arquivo/Reuters
O astro do K-pop Suga , membro do supergrupo BTS, foi multado em 15 milhões de wons (US$ 11.500) por um tribunal por dirigir embriagado um patinete elétrico.
Um juiz do Tribunal Distrital Ocidental de Seul emitiu a multa em um julgamento sumário feito na semana passada, depois que seu caso foi encaminhado à promotoria, disse um funcionário do tribunal nesta segunda-feira (30).
Em agosto, o compositor e rapper pediu desculpas pelo incidente, chamando-o de “comportamento descuidado e errado”, e a polícia também revogou sua licença por dirigir a scooter elétrica bêbado.
Suga andou de scooter e tropeçou ao estacionar à noite, de acordo com sua gravadora Big Hit Music, que faz parte da empresa de K-pop HYBE 352820.KS. A gravadora também disse que ele falhou em um teste de bafômetro para medir seu nível de álcool no sangue conduzido pela polícia.
Desde que anunciaram uma pausa nos projetos do grupo em junho de 2022, os membros do BTS buscaram atividades solo antes de iniciar o serviço militar.
Suga, de 31 anos, está envolvido em trabalhos de serviço social para cumprir seu compromisso com o serviço militar.
O incidente de dirigir embriagado é o exemplo mais recente de artistas de K-pop que às vezes não conseguem manter sua imagem impecável.
O caso deixou alguns fãs do BTS chateados com sua ação de enviar coroas de flores perto da sede da HYBE, com mensagens em painéis pedindo que ele deixasse a banda.
Aqueles notificados de julgamentos sumários podem solicitar um julgamento regular dentro de sete dias para contestar a decisão.
A gravadora de Suga não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
VEJA MAIS EM:
Semana Pop explica como funcionam as carreiras solo no k-pop

Continue Reading

Festas e Rodeios

Eminem falou de acusações contra Sean ‘Diddy’ Combs em disco lançado meses antes da prisão do rapper

Published

on

By

Sean ‘Diddy’ Combs foi preso no dia 16 por acusações de tráfico sexual e agressão. Ele é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um ‘predador sexual violento’. (Da esq. p/ dir.): Eminem e Sean ‘Diddy’ Combs
Mike Segar/Reuters/Jordan Strauss/Invision/AP
Lançado por Eminem em 12 de julho, o álbum “The Death of Slim Shady” faz referências aos processos movidos contra o rapper Sean “Diddy” Combs, preso neste mês por tráfico sexual e agressão. O disco foi o único que conseguiu desbancar Taylor Swift do topo da Billboard 200, a principal parada americana de álbuns.
Em “The Death of Slim Shady”, Eminem propõe a morte do personagem criado no início da carreira. Nas faixas, o músico transita entre o trap (vertente mais lenta do rap) e o clássico boom-bap. Ele também ridiculariza debates sobre padrões de beleza, diversidade, inclusão, linguagem neutra e direitos de pessoas transgênero, além de mencionar famosos como Combs, rapper mais conhecido como Puff Diddy, ou P. Diddy.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Fuel
Em “Fuel”, Eminem canta: “I’m like a R-A-P-E-R / Got so many S-As / Wait, he didn’t just spell the word, “Rapper” and leave out a P, did he? (Yep) / R.I.P., rest in peace, Biggie / And Pac, both of y’all should be living”.
Em português, os versos dizem: “Sou como um estuprador / Tenho um monte de BOs / Espera, ele soletrou mesmo rapper só que sem um p? (Aham) / Descanse em paz, Biggie / E Pac, vocês dois deveriam estar vivos”.
Sonoramente, o trecho “P, did he?” soa como “P. Diddy”, que é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um “predador sexual violento”. Ele é acusado de usar álcool e drogas para submeter as vítimas aos abusos. Suas residências foram alvo de buscas por agentes federais neste ano.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Antichrist
Já em “Antichrist”, o cantor diz: “Ghastly, and insidious as me, or spitting as nasty?/ Next idiot ask me is getting his ass beat worse than Diddy did”.
“Horrível e traiçoeiro como eu, ou cuspindo tão maldoso?/ O próximo idiota que me perguntar vai apanhar mais do que o Diddy fez com…”
Os versos são uma possível referência à denúncia da cantora Cassie contra Diddy. No fim de 2023, ela o acusou de submetê-la por mais de uma década a coerção física e drogá-la, além de estuprá-la em 2018.
Um vídeo de uma câmera de segurança em um hotel mostra o rapper agredindo fisicamente Cassie, que era sua namorada da época. Nas cenas, ela é arrastada pelo cabelo e tenta fugir.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.