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Festas e Rodeios

Santos Dumont: eventos especiais celebram os 150 anos de nascimento do pai da aviação

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Em 1906, em Paris, o inventor, na época com 33 anos, realizou o primeiro voo oficial de uma aeronave mais pesada que o ar sem a ajuda de nenhum objeto propulsor para decolar. Uma réplica do 14 Bis foi exposta na Base Aérea de Brasília. Uma apresentação teatral lembrou a vida do inventor
Reprodução/ Jornal Nacional
Neste 20 de julho, completou 150 anos do nascimento do pai da aviação. No interior de Minas Gerais, a cidade natal de Santos Dumont comemorou a data.
Na praça central da cidade de pouco mais de 42 mil habitantes, lá está ele fazendo companhia para o pessoal. No município de Santos Dumont, na Zona da Mata Mineira, as referências ao filho ilustre estão espalhadas pelas ruas.
A casa onde nasceu virou o Museu de Cabangu, que preserva objetos pessoais dele e da família. O personagem icônico movimenta a economia, e está na identidade da região.
“O primeiro processo vem do orgulho de ter nascido na mesma terra de Santos Dumont. Depois disso, houve a necessidade de se desenvolver desde um imã de geladeira até mesmo chegar à linha de vestuário, a linha de decoração”, diz a comerciante Sheila Naves.
Alguns detalhes não podem faltar.
“As três marcas registradas de Santos Dumont que o pessoal bate o olho e identifica é: o colarinho alto, o chapéu panamá e aquele bigode impecável”, conta o designer gráfico Bruno Ramos.
Na cidade de Santos Dumont, na Zona da Mara mineira, o personagem icônico movimenta a economia, e está na identidade da região.
Reprodução/ Jornal Nacional
Em 1906, em Paris, o inventor, na época com 33 anos, realizou o primeiro voo oficial de uma aeronave mais pesada que o ar sem a ajuda de nenhum objeto propulsor para decolar.
Ficou cerca de 7 segundos no ar, sob os olhares curiosos dos franceses.
O original foi construído por Alberto Santos Dumont com madeira, bambu, seda e um motor. A réplica está sendo restaurada em Juiz de Fora. A estrutura de mais de uma tonelada, foi retirada com ajuda de um guincho. Profissionais do Senai, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, trabalham há quase dois meses nesse projeto.
Em 24 anos, essa é a segunda vez que a réplica do 14 Bis passa por um processo de restauro. É um monumento tombado pelo Patrimônio Histórico, por isso é preciso manter todas as características originais. Um trabalho minucioso para durar bastante tempo.
“Revitalizar o monumento em função da degradação sofrida por ação do tempo ou por conta de vandalismo, de maneira que ele pudesse recobrar a sua originalidade”, afirma Vander Montessi, diretor do Senai de Juiz de Fora.
O 14 Bis original foi construído por Alberto Santos Dumont com madeira, bambu, seda e um motor.
Reprodução/ Jornal Nacional
Na tarde desta quinta-feira (20), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do Novo, entregou a medalha Santos Dumont para 125 homenageados.
Na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena, os visitantes puderam ver de perto peças que pertenceram ao marechal do ar.
“Um homem muito inteligente, à frente do seu tempo. Um orgulho para nós, brasileiros, e para as nossas crianças também, que estão aprendendo o valor de saber, de conhecer, e de estudar”, diz a aposentada Carmo Souza Saraiva.
Em várias cidades do país, mais homenagens. Em São Paulo, uma exposição tem espaços interativos e muitas curiosidades do pai da aviação.
Uma réplica do 14 Bis foi exposta na Base Aérea de Brasília. Uma apresentação teatral lembrou a vida do inventor. O presidente Lula, e o vice, Geraldo Alckmin, participaram do evento. E teve entrega da medalha do Mérito Santos Dumont.
Ao meio-dia, horário do nascimento, aviões do Esquadrilha da Fumaça escreveram no céu de Brasília: “Santos Dumont 150 anos”.
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Rodrigo Campos permanece no lugar de bamba paulista com ‘Pode ser outra beleza’, álbum pautado pelo samba

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Disco fecha trilogia de estética minimalista com ecos de João Bosco no inédito repertório autoral. Capa do álbum ‘Pode ser outra beleza’, de Rodrigo Campos
Arte de Romulo Fróes
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Pode ser outra beleza
Artista: Rodrigo Campos
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ No samba Pavio de felicidade, primeira das oito músicas inéditas que compõem o repertório autoral de Pode ser outra beleza, álbum que Rodrigo Campos lança na quinta-feira, 3 de outubro, via YB Music, o compositor cita Nelson Cavaquinho (1911 – 1986) e Paulinho da Viola na letra em que versa sobre “Um pedaço de fio / Um pequeno pavio de felicidade / Melodia sutil / Rarefeito assovio da mortalidade”.
Esses versos dizem muito sobre o disco com que o cantor, compositor e músico paulistano fecha trilogia iniciada com o estupendo álbum 9 sambas (2018) e continuada com o disco Pagode novo (2023).
Pode ser outra beleza é álbum de voz, violão e eventual percussão, de atmosfera minimalista, em que a beleza que extasia a alma – traduzida na expressiva ilustração exposta na capa criada por Romulo Fróes – também pode vir de dentro.
“Um álbum que se anuncia com essa imagem pode estar dizendo sobre o ‘descuido’ que nos traz para o presente, para nossas vidas. O deslumbramento com a beleza fora, mas sem perceber que somos vistos como beleza também”, aponta Rodrigo Campos.
A observação faz sentido porque, em Pode ser outra beleza, o encanto parece estar dentro das canções e do violão de Campos, cujo toque pode tanto evocar o suingue de João Bosco, sobretudo na levada do samba Amar à distância, como soar como mantra no loop abrigado dentro de Chapéu lilás.
Entre uma e outra faixa, o artista parte da Bahia fantástica – território de álbum de 2012 – para defender em Seu lugar a beleza concreta da arquitetura e do samba de Sampa, berço deste bamba criado em São Mateus, bairro periférico da zona leste da cidade de São Paulo.
Retrato das sombras da alma, Um xanax capta a ansiedade da metrópole com arranjo preciso que oscila entre a calma obtida pela química e as angústias incontroláveis da mente.
Já Cadê meu dinheiro? põe na pauta a luta pela sobrevivência que faz o samba (e a mente) atravessar enquanto o samba Musashi na feira parece dialogar com o universo temático do álbum Conversas com Toshiro (2015) sem deixar de estar afinado com a estética minimalista e a geografia paulistana do disco Pode ser outra beleza.
Por fim, o samba Matéria do sonho afasta as sombras e vai para onde tem sol, funcionando como pequeno pavio de felicidade na safra autoral de Pode ser outra beleza, álbum que mantém Rodrigo Campos no lugar de bamba paulista do século XXI.

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Suga, membro do BTS, é multado em US$ 11.500 por dirigir embriagado scooter elétrica

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Em agosto, o membro do BTS pediu desculpas pelo incidente, chamando-o de “comportamento descuidado e errado”, e a polícia também revogou sua licença por dirigir a scooter elétrica bêbado. Suga, da banda sul-coreana BTS, em evento em Seul, na Coreia do Sul
Kim Hong-Ji/Arquivo/Reuters
O astro do K-pop Suga , membro do supergrupo BTS, foi multado em 15 milhões de wons (US$ 11.500) por um tribunal por dirigir embriagado um patinete elétrico.
Um juiz do Tribunal Distrital Ocidental de Seul emitiu a multa em um julgamento sumário feito na semana passada, depois que seu caso foi encaminhado à promotoria, disse um funcionário do tribunal nesta segunda-feira (30).
Em agosto, o compositor e rapper pediu desculpas pelo incidente, chamando-o de “comportamento descuidado e errado”, e a polícia também revogou sua licença por dirigir a scooter elétrica bêbado.
Suga andou de scooter e tropeçou ao estacionar à noite, de acordo com sua gravadora Big Hit Music, que faz parte da empresa de K-pop HYBE 352820.KS. A gravadora também disse que ele falhou em um teste de bafômetro para medir seu nível de álcool no sangue conduzido pela polícia.
Desde que anunciaram uma pausa nos projetos do grupo em junho de 2022, os membros do BTS buscaram atividades solo antes de iniciar o serviço militar.
Suga, de 31 anos, está envolvido em trabalhos de serviço social para cumprir seu compromisso com o serviço militar.
O incidente de dirigir embriagado é o exemplo mais recente de artistas de K-pop que às vezes não conseguem manter sua imagem impecável.
O caso deixou alguns fãs do BTS chateados com sua ação de enviar coroas de flores perto da sede da HYBE, com mensagens em painéis pedindo que ele deixasse a banda.
Aqueles notificados de julgamentos sumários podem solicitar um julgamento regular dentro de sete dias para contestar a decisão.
A gravadora de Suga não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
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Semana Pop explica como funcionam as carreiras solo no k-pop

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Eminem falou de acusações contra Sean ‘Diddy’ Combs em disco lançado meses antes da prisão do rapper

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Sean ‘Diddy’ Combs foi preso no dia 16 por acusações de tráfico sexual e agressão. Ele é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um ‘predador sexual violento’. (Da esq. p/ dir.): Eminem e Sean ‘Diddy’ Combs
Mike Segar/Reuters/Jordan Strauss/Invision/AP
Lançado por Eminem em 12 de julho, o álbum “The Death of Slim Shady” faz referências aos processos movidos contra o rapper Sean “Diddy” Combs, preso neste mês por tráfico sexual e agressão. O disco foi o único que conseguiu desbancar Taylor Swift do topo da Billboard 200, a principal parada americana de álbuns.
Em “The Death of Slim Shady”, Eminem propõe a morte do personagem criado no início da carreira. Nas faixas, o músico transita entre o trap (vertente mais lenta do rap) e o clássico boom-bap. Ele também ridiculariza debates sobre padrões de beleza, diversidade, inclusão, linguagem neutra e direitos de pessoas transgênero, além de mencionar famosos como Combs, rapper mais conhecido como Puff Diddy, ou P. Diddy.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Fuel
Em “Fuel”, Eminem canta: “I’m like a R-A-P-E-R / Got so many S-As / Wait, he didn’t just spell the word, “Rapper” and leave out a P, did he? (Yep) / R.I.P., rest in peace, Biggie / And Pac, both of y’all should be living”.
Em português, os versos dizem: “Sou como um estuprador / Tenho um monte de BOs / Espera, ele soletrou mesmo rapper só que sem um p? (Aham) / Descanse em paz, Biggie / E Pac, vocês dois deveriam estar vivos”.
Sonoramente, o trecho “P, did he?” soa como “P. Diddy”, que é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um “predador sexual violento”. Ele é acusado de usar álcool e drogas para submeter as vítimas aos abusos. Suas residências foram alvo de buscas por agentes federais neste ano.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Antichrist
Já em “Antichrist”, o cantor diz: “Ghastly, and insidious as me, or spitting as nasty?/ Next idiot ask me is getting his ass beat worse than Diddy did”.
“Horrível e traiçoeiro como eu, ou cuspindo tão maldoso?/ O próximo idiota que me perguntar vai apanhar mais do que o Diddy fez com…”
Os versos são uma possível referência à denúncia da cantora Cassie contra Diddy. No fim de 2023, ela o acusou de submetê-la por mais de uma década a coerção física e drogá-la, além de estuprá-la em 2018.
Um vídeo de uma câmera de segurança em um hotel mostra o rapper agredindo fisicamente Cassie, que era sua namorada da época. Nas cenas, ela é arrastada pelo cabelo e tenta fugir.

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