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Festas e Rodeios

Quem são Irmãs de Pau, dupla formada nas ocupações em escolas que foi parar em álbum da Pabllo

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Vita e Isma falam de parceria ‘emocionante’ com cantora e da dificuldade de fazer sucesso sendo travestis: ‘Vemos poucas de nós no mainstream ganhando cachês reais que merecem’. Irmãs de Pau cantam na 5ª Marcha do Orgulho Trans em SP
Celso Tavares/g1
“Irmãs de Pau, chegou Irmãs de Pau, ela tem pau e a Pabllo também tem pau”: antes mesmo do lançamento de “After” (álbum de remixes da Pabllo Vittar), essa frase rondava pelas redes sociais.
Pabllo Vittar reuniu nomes diversos no disco de remixes das faixas do álbum Noitada (2022). As Irmãs de Pau, dupla da Zona Oeste de São Paulo, ficaram responsáveis por dar uma nova cara para a música “Derretida”. Mas afinal, quem são elas?
Vita Pereira, de 26 anos, e Isma Almeida, de 25 anos, conversaram com o g1 na sexta-feira (28), enquanto comemorava o lançamento do disco. “Já estamos bebendo”, disse Isma. Elas começaram a ganhar fama com a música “Shambaralai”.
Apesar do nome, a dupla não é formada por irmãs de sangue. “Gostamos de usar o termo, justamente porque muitas de nós, sobretudo travestis, muitas vezes não conseguem ter realmente um amparo e apoio da nossa família. Nas nossas amigas, eu na Vita e a Vita em mim, conseguimos encontrar uma irmandade. Levamos isso para todas as pessoas LGBTQ+ de que podemos nos unir a criar nossos laços afetivos”.
As duas se conheceram na escola e se aproximaram durante ocupações secundaristas, em 2015, quando alunos protestaram contra a reorganização escolar promovida pelo governo de SP, que na época era gerido pelo atual vice-presidente Geraldo Alckmin. A mudança previa a divisão de escolas por ciclos, além da transferência de alunos e o fechamento de mais de 90 escolas.
“A gente estudava na mesma unidade escolar, em Barueri, e aconteceram movimentos políticos sobre questões de transfobia na escola, principalmente sobre a Vita, quando rolou as ocupações secundaristas, ocupamos uma escola juntas e ficamos duas semanas juntas, desenvolvendo questões sobre educações e LGBTQ+ no ambiente escolar”, lembra Isma.
Isma conta que depois das ocupações elas nunca mais se separaram, só durante a faculdade, mas se reuniram novamente para formar as Irmãs de Pau.
“Começamos na música pelo processo de educação. O processo pedagógico das estéticas periféricas, sobretudo das estéticas da putaria brasileira uniu a gente, criou a nossa irmandade. Na pandemia nós estávamos em um momento muito complicado, de luto, de precariedade e diversas coisas que o país estava passando e a gente também, na nossa quebrada, no nosso meio familiar, e sentimos a necessidade de produzir processos de cura”, afirma Vita.
A dupla conta que antes de entrar no mundo da música, já atuava no campo das artes, no cinema, na moda e nas artes visuais. “A pandemia foi a nossa necessidade de juntar um trabalho que a gente vem percorrendo com a música desde a nossa infância com o nosso gosto musical que passa pelo forró até o funk, desde as festas que nós produzimos”, afirma Isma.
Travestis de trem
Irmãs de Pau cantam na 5ª Marcha do Orgulho Trans em SP
Celso Tavares/g1
A dupla tem um álbum lançado: “Dotadas” de 2021. Com ele, buscaram tratar de temas como mobilidade social na produção musical.
“Éramos travestis de CPTM, não éramos assumidas, ou seja, nós só poderíamos ser travestis dentro do trem, ou indo para o rolê. Então, essa questão de se encontrar para ocupar a cidade e ir em busca de espaços de sociabilidade foi muito importante musicalmente para a gente”, afirma Isma.
“A gente fez um remix com a Pabllo, sabe? É muito emocionante. Estamos aqui na quebrada, sentadas de copão na mão [bebendo], tem muitas pessoas que estão passando aqui na rua e não tem noção que estamos passando por esse processo. Temos um trabalho com a maior artista que representa o cenário LGBTQ+ no mundo. É muita coisa.”
Desde 2022, a dupla começou a fazer shows e participações em eventos. Apesar disso, enfrentam dificuldades de viver de música. “A gente ganha um dinheirinho, ganha um reconhecimento, mas não é o suficiente para conseguir produzir mais material de qualidade para alimentar a nossa carreira”, explica Vita.
“A gente roda o Brasil, vamos para todos os estados e somos reconhecidas em diversos espaços, no trem, no ônibus, aqui na nossa quebrada, mas estamos naturalmente em um limite, até onde podemos chegar marcados pela sociedade”, completa Isma.
“Parece que é uma coisa muito mais difícil, por isso vemos poucas de nós no mainstream, ganhando cachês reais que precisam e que merecem. Merecemos um valor digno e isso é um toque para empresário, produtores de evento e pessoas que lidam com música. O nosso nome é Irmãs de Pau, para a gente já é difícil por causa disso.”
Um ‘After’ com Pabllo
Capa do disco ‘After’, de Pabllo Vittar
Divulgação
Pabllo Vittar lançou After na noite no fim do mês passado, disco cheio de parcerias com DJs e produtores independentes. No remix produzido pela dupla Cyberkills, formada pelos DJs Gabriel Diniz e Rodrigo Kills, a partir da gravação de “Descontrolada” tem Jup do Bairro ao lado de MC Carol, convidada de Vittar na versão original da música.
“Nos inspiramos no funk eletrônico para não perder a essência da música original, porém com o nosso proprio estilo de produção. Descontrolada original já era agressiva e o nosso intuito era elevar isso. Nossa meta era fazer um remix longo depois das críticas que a Pabllo teve com músicas curtas”, diz Gabriel ao g1.
A dupla usou o remix como uma forma de recolar a música “Jup-me”, da Jup do Bairro, que foi removida das plataformas de streaming. “Vimos no remix uma oportunidade de reviver a canção. Tudo foi feito de forma totalmente colaborativa, sempre trocávamos ideias de beat e letra no Whatsapp até termos o resultado”, conta Gabriel.
Além das Irmãs de Pau e do Cyberkills, Pabllo trabalhou com a funkeira MC Naninha, Ramemes e Pedro Sampaio.

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Cantor e compositor Kris Kristofferson morre aos 88 anos

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O ator e cantor recebeu prêmios como Grammy e o Globo de Ouro ao longo da carreira. Kris Kristofferson morreu em sua casa neste sábado (28).
Chris Delmas / AFP
Kris Tofferson, um dos cantores e compositores americanos mais influentes do country com obras como “Me and Bobby McGee”, morreu no sábado aos 88 anos, de acordo com um comunicado da família.
O artista sofria de perda de memória desde os 70 anos. Um porta-voz da família disse em uma declaração que Kris Tofferson morreu pacificamente em sua casa em Maui, no Havaí, cercado pela família.
A causa da morte não foi divulgada. Kris foi um homem renascentista – um atleta com sensibilidade de poeta, um ex-oficial do Exército e piloto de helicóptero, um bolsista Rhodes que aceitou um emprego como zelador no que acabou sendo uma brilhante mudança de carreira.
Tofferson se estabeleceu no mundo da música como compositor na capital da música country, escrevendo sucessos como o vencedor do Grammy “Help Me Make It Through the Night”, “For the Good Times” e o melancólico hit número 1 da ex-namorada Janis Joplin, “Me and Bobby McGee”.
No início da década de 1970, ele se tornou conhecido como um artista estrondoso e pouco refinado, além de um ator requisitado, principalmente ao lado de Barbra Streisand em “Nasce uma Estrela”, um dos filmes mais populares de 1976.
O artista nasceu em Brownsville, Texas, em 22 de junho de 1936, e se mudou com frequência porque o pai era general da Força Aérea. Depois de se formar no Pomona College, na Califórnia, onde jogou futebol americano e rúgbi, Kris tofferson frequentou a Universidade de Oxford com uma bolsa Rhodes e então cumpriu a tradição da família ao se juntar ao Exército.
Ele passou pela elite Ranger School do Exército, aprendeu a pilotar helicópteros e chegou ao posto de capitão. Em 1965, Kris Tofferson recebeu uma oferta para lecionar inglês — ele ficou encantado com as obras do poeta William Blake — na Academia Militar dos EUA em West Point, Nova York, mas ele recusou para ir para Nashville.
Kris tofferson se tornou zelador no estúdio da Columbia Records, porque isso lhe daria uma chance de oferecer suas músicas para as grandes estrelas que gravavam lá. Ele também trabalhou como piloto de helicóptero transportando trabalhadores entre campos de petróleo e plataformas de perfuração.
Durante esse tempo, Kris Tofferson escreveu algumas de suas canções mais memoráveis, incluindo “Help Me Make It Through the Night”, que ele disse ter escrito no topo de uma plataforma de petróleo.
“NÃO HÁ NADA A PERDER”
As melhores músicas de Kris tofferson eram cheias de buscadores, perdulários e almas quebradas tentando encontrar amor, redenção ou alívio da ressaca que a vida lhes dera. O narrador de coração partido de “Bobby McGee”, uma música que Kris tofferson disse ter sido inspirada no filme “La Strada”, de Federico Fellini, resumiu com o verso “A liberdade é apenas outra palavra para nada a perder”.
” Kris trouxe (a música country) da idade das trevas até os dias atuais, tornou-a aceitável e trouxe ótimas letras – quero dizer, as melhores letras possíveis”, disse Willie Nelson, um dos primeiros modelos de Kris Tofferson, ao “60 Minutes” da CBS em uma entrevista de 1999. “Simples, mas profundo.”
Kris Tofferson gravou quatro álbuns com Rita Coolidge, a segunda de suas três esposas, na década de 1970 e se juntou a Nelson, Cash e Waylon Jennings no supergrupo de música country Highwaymen nas décadas de 1980 e 1990.
A aparência robusta e atraente de Kris Tofferson o levou a papéis em filmes como “Cisco Pike”, “Pat Garrett & Billy the Kid”, “O Marinheiro que Perdeu a Graça do Mar”, “Comboio”, “A Porta do Paraíso”, “Estrela Solitária” e “Blade”.
Kris tofferson começou a sofrer perda de memória debilitante em meados dos seus 70 anos e suas performances sofreram por isso. Os médicos disseram a ele que parecia ser o início da doença de Alzheimer ou demência, possivelmente causada por golpes na cabeça enquanto lutava boxe e jogava futebol e rúgbi em sua juventude.
Mas em 2016, sua esposa, Lisa, disse à revista Rolling Stone que Kris Tofferson havia sido diagnosticado com doença de Lyme, que pode causar problemas de memória, e que após o tratamento e a interrupção da medicação para Alzheimer, sua memória começou a retornar parcialmente.
Kris tofferson continuou ativo com uma turnê em 2016, que incluiu apresentações na Europa. Naquele ano, ele também comemorou seu 80º aniversário lançando “The Cedar Creek Sessions”, um álbum com versões ao vivo de suas músicas mais conhecidas.
Kris tofferson e sua terceira esposa, Lisa, com quem se casou em 1983, viviam em uma ilha havaiana de Maui por mais de 30 anos. Ele teve oito filhos.

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Gaby Amarantos volta ao passado e canta em comunidade onde pais se conheceram em Belém: ‘muito orgulho de começar aqui’, diz

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Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus foi onde a paraense começou na música. Artista é destaque internacional, possui um Grammy Latino e já teve a música reconhecida como patrimônio cultural. Gaby Amarantos volta ao passado e canta em comunidade onde pais se conheceram em Belém
Reprodução/Redes Sociais
A cantora Gaby Amarantos compartilhou nas redes sociais neste domingo (29) um momento especial de “volta ao passado” durante visita a comunidade onde iniciou a carreira, no bairro do Jurunas, em Belém, no Pará.
A artista deu os primeiros passos rumo a fama quando participava do coral da Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus.
O local também carrega a história de amor dos pais de Gaby que se conheceram e começaram a namorar na escola que integra a igreja.
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O retorno contou com um show mega animado e com a participação de moradores e fãs da conterrânea paraense. A artista apresentou hits autorais que são sucesso e o público cantou junto.
“De volta as raízes, queria muito vir aqui e agradecer. Eu tenho muito orgulho de ter começado aqui nessa igreja, vivi grandes momentos da minha trajetória e poder voltar pra receber todo esse carinho faz tudo sempre valer a pena. Sou Jurunense com muito orgulho!”, disse em apresentação na Paróquia.
Veja um trecho da apresentação:
Gaby Amarantos volta ao passado e canta em comunidade onde pais se conheceram em Belém
Nas redes sociais, a cantora disse que o local é muito especial, pois foi onde realizou a primeira eucaristia e também foi batizada.
Gaby vem conquistando cada vez mais público e tendo seu trabalho reconhecido mundialmente. Em 2023, venceu o Grammy Latino de 2023 na categoria de ‘Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa.
E neste ano, teve sua obra reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Pará, aprovada pela Assembleia Legislativa do Pará
Viu isso?
Embaixadora de evento do Rock in Rio na Amazônia, Gaby Amarantos diz que ‘vão entender porquê devemos cuidar do maior bioma do mundo’
Diziam que o tecnomelody era música de bandido’, desabafa Gaby Amarantos ao ganhar título de Patrimônio Cultural do Pará
Sempre volta as raízes
No aniversário de 45 anos, celebrado em agosto de 2024, Gaby também comemorou na cidade onde nasceu com uma grande festa, na beira de um rio, em Belém.
“Xarque da Gaby” festa expõe looks icônicos e referência à flor tropical da Amazônia
Reprodução/Redes Sociais
Batizada de “Xarque da Gaby”, a festa contou com agito da aparelhagem Crocodilo, festa onde por muitos anos foi palco dos próprios shows da artista.
Além da participação de diversos artistas da cena musical do Norte do país, como comediantes, músicos, cantoras e influencers de Santarém, Manaus, Amapá e Belém.
Destaque do Pará
Uma das maiores representantes do tecnobrega, a cantora é considerada a percursora do ritmo e levou ao Brasil e ao mundo a música que mistura beats eletrônicos, riffs de guitarra e muita composição regional.
Durante toda sua carreira, Gaby Amarantos se tornou um dos maiores ícones fashions do país pela ousadia e inventividade de seus looks.
Exemplos que se tornaram símbolos dessa moda cabocla-futurista são as roupas de led, figurino de disco voador, adereço de cabeça que reproduz o rosto de Gaby, e o vestido de samaumeira usado por ela na cerimônia do Grammy Latino. Além disso, sua postura empoderada também sempre foi destaque.
Gaby Amarantos em look “Nave Mãe” para Festa da Vogue
Rodolfo Magalhães
A artista ficou conhecida nacionalmente após lançar a música “Hoje Eu Tô Solteira”, uma versão de “Single Ladies”, da cantora americana Beyoncé.
O sucesso da música rendeu à Gaby a alcunha de “Beyoncé do Pará”, e em 2012, ela lançou seu primeiro disco solo, “Treme”, com hits como “Ex Mai Love” e “Xirley”.
Gaby Amarantos vence Grammy Latino 2023
Reprodução/Redes Sociais
Como apresentadora, Gaby foi destaque na TV como técnica do programa The Voice Kids, na TV Globo e integrou o time de apresentadoras do Saia Justa, no canal GNT. Como atriz, recentemente atuou no elenco da novela “Além da Ilusão”, da TV Globo.
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MC Ryan SP posta vídeo e diz estar arrependido, após vazar foto em que funkeiro parece agredir ex

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Após dias fora das redes, funkeiro voltou ao Instagram e publicou um vídeo pedindo perdão à sua família. O funkeiro MC Ryan SP
Divulgação
O funkeiro MC Ryan SP publicou um vídeo na madrugada deste domingo (29) e disse estar arrependido, após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes em sua ex-namorada, a influenciadora Giovanna Roque.
Na postagem, Ryan pede perdão à Giovanna e diz que não foi leal à sua família e ao seu relacionamento.
“Nada nunca vai justificar meus erros”, disse o funkeiro no vídeo. A publicação já tem mais de 1 milhão de visualizações.
A foto viralizou nas redes sociais na última semana. Com a repercussão negativa, Giovanna Roque chegou a publicar um vídeo em seu Instagram em defesa do ex-namorado na última sexta-feira (27).
Na postagem, a influenciadora disse que o cantor estava sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. “O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou.
“Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura para o inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
A imagem também fez com que o cantor tivesse alguns de seus shows cancelados.
O funkeiro se apresentaria em uma casa de shows de Sorocaba, no interior de São Paulo, na última sexta-feira (27), junto de MC Hariel e MC Paiva, na UZNA, com o show especial “Funk You”, uma homenagem ao MC Marcinho – um dos principais responsáveis pelo crescimento do funk no Brasil – e ao ritmo do funk melody.
O cantor também teve um show cancelado em Maringá (PR) no sábado (28). MC Ryan SP fazia parte do line-up do Maringá Folia.

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