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O ‘Ciclone’ de Juliette… Por que 1º álbum da carreira é mais sexy, empoderado e diversificado?

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É com esses adjetivos que ela define álbum de estreia, após EP de forró romântico fofo. Ao g1, Juliette explica por que está mais confiante e comenta feats com João Gomes e Marina Sena. Juliette explica como foi o processo de composição de música gravada com João Gomes
Juliette lança nesta semana seu primeiro álbum. “Ciclone” tem parcerias com João Gomes e Marina Sena. Tem ainda letras, segundo ela, “mais empoderadas”. Ao podcast g1 ouviu (ouça abaixo e veja vídeos no fim), a cantora paraibana de 33 anos contou ainda que resolveu se arriscar em mais estilos musicais, sem focar apenas no forró romântico de seu primeiro EP.
Veja perguntas e respostas sobre o primeiro álbum de Juliette:
Por que o nome é ‘Ciclone’?
“O significado é maior do que o nome em si. Ciclone quando vem, ele renova, acaba com tudo que foi posto, mas é uma possibilidade de um novo ciclo, de se reinventar. Apresenta muito a minha nova fase, porque foi tudo muito rápido, muito forte, muito intenso, destruiu umas coisas e eu estou reconstruindo outras”, ela explica. O nome em si, sem pensar muito em seu sentido, também encantou a cantora: “Tem ciclo, tem o one [um], e tem NE, de nordeste. Tem que ser ciclone. Representa muito minha fase. Foi tudo muito rápido, forte, intenso, destruiu algumas coisas e estou reconstruindo outras.”
Juliette também conta que, assim que saiu do BBB, ela dizia que a vida dela parecia um furacão, porque tudo estava acontecendo ao mesmo tempo. “Aí teve uma tempestade, um ciclone tropical… Quando eu pesquisava Juliette no Google, aparecia fenômeno Juliette: e era em relação à minha participação no BBB e em relação a esse furacão. Eu fiquei com isso na minha cabeça.”
Por que o som é tão diferente do EP?
Juliette contextualiza: “No meu primeiro trabalho, eu estava de certa forma um tanto limitada e um pouco machucada. Estava meio vulnerável. Então, fiquei numa zona de conforto, com umas músicas muito doces, muito meigas e muito contidas. Minha amplitude de voz era controlada, porque eu estava com muito medo, eu tinha medo de dar um agudo e desafinar.” As letras, segundo ela, também eram mais contidas do que as de agora: “Eram sobre o que eu estava vivendo naquela época, mas de uma forma muito romântica. Eu não estava tão empoderada.”
“Hoje, tomei posse de várias situações da minha vida, sarei algumas feridas e me sinto mais confiante na música. Esse disco me representa em uma totalidade, porque tem várias sonoridades”, ela explica. “Quando eu cantava mais fofa, eu regravava e dizia ‘não, eu quero cantar isso mais forte’.”
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Quais os estilos musicais de ‘Ciclone’?
Mesmo com a diversidade de ritmo, Juliette garante que segue dando atenção ao que chama de “música regional”, os sons mais tradicionais da música realmente popular brasileira, especialmente os nordestinos. “São minhas bases”, ela resume. “Quando eu faço uma música genuína, ela vem com toda minha origem. É um combo. Então, não faz sentido separar. Eu busco equilibrar isso, mas sempre com o que eu gosto. ‘Eu gosto desse som, mas e se colocar um triângulo aqui?’, ‘E se a gente botar uma sanfona no meio do trap?’, ‘E se a gente juntar um artista da música mais alternativa com funk?’.”
Ela lista forró, trap e samba como três dos estilos que estão em suas playlists recentes. “Eu ampliei e consegui um resultado bacana. Com minhas raízes, mas de uma forma moderna, jovem e comercial.”
Quais são os destaques do álbum?
Dentre as músicas mais animadas, “Tengo” é uma referência ao som do triângulo, instrumento típico do forró. “Ele sempre me traz memórias de festa, de animação. Eu fiz uma brincadeira com o tenho em espanhol e o som do triângulo e com ter um tengo, tipo ‘eu tenho um borogodó’. É uma viagem, né? Eu adoro viajar. E olho que eu nem uso nada, nem fumo nada, mas eu gosto de viajar nessas coisas. Então eu fiz um misto: uma homenagem pedindo licença a Luiz Gonzaga e fazendo uma coisa original.”
“Não sou de falar de amor”, com João Gomes, tem uma pegada de xote e uma melodia que gruda na cabeça. A música foi criada a partir da frase “Não sou de falar de amor, mas eu amo”. “E aí, no meio da música, eu falei assim: ‘Cara, imagina João Gomes cantando’. Eu comecei a imitar. Eu falo com ele no e a gente começou a criar e tal. Eu falei: ‘Agora bota um piseiro aqui, porque na hora do piseiro a gente tem que dançar junto, tá?’ E aí um dava uma opinião, o outro falava uma coisa. Foi nascendo assim”. Segundo ela, João perguntou se a música tem chance de ganhar um clipe. Ela deu entender que tem chance, sim, de “Não sou de falar de amor” ser trilha de um vídeo.
Juliette e Marina Sena no clipe de ‘Quase Não Namoro’
Reprodução
“Quase não namoro”, gravada com Marina Sena, já ganhou clipe. “Eu vim passando umas desilusões amorosas na vida e eu falava assim ‘amor, depois de um gole de amor próprio’… E a letra foi nascendo. Mostrei para Marina, ela adorou. E eu admiro muito o trabalho dela.” Segundo Juliette, o clipe é bem artístico e tem “elementos de Skakespeare” com uma “forma leve e poética, mas principalmente sexy” de transmitir a mensagem da letra. “É até um ‘shadezinho’ para quem disse que eu não sou artista”, comenta, em alusão à polêmica declaração de Samantha Schmütz questionando se Juliette era artista.
“Beija Eu” tem um quê de Taylor Swift. A música foi cocriada e cantada com Nairo, que já escreveu para Anitta e Claudia Leitte. “Eu acho que ela é um artista que saiu do regional e ampliou. Ela fez esse movimento. Saiu do country e fez esse movimento para o pop”, avalia Juliette. Ela disse ter visto o documentário “Miss Americana”, sobre a cantora, e ter ficado “encantada”. Quando os produtores mostraram as músicas, ela sacou que tinha uma certa pegada da Taylor: no arranjo e na letra. “Eu gostei, porque eu gosto dela… O Nairo tem muita influência também desse tipo de música.”
Como as músicas foram compostas?
A maioria das músicas foi criada em camps, os “acampamentos” em que ela se reuniu com compositores e produtores em uma espécie de maratona de criação. “São várias salas e em cada sala a gente junta artistas de vários segmentos para tentar fazer uma música. Eu conto a história para eles, falo o que eu quero… eu ouço e falo o que eu gosto e não gosto. A gente vai encaixado um quebra-cabeça, é meio que um laboratório.”
Depois disso, ela vai para outra sala e repete o processo. Na sequência, é chamada para mais uma sala… Ela diz até que já ficou bastante emocionada no processo. “Parece que todos eles viraram terapeutas, sabem histórias muito profundas minhas, porque eu choro… eles se conectam e passaram a me admirar mais quando eu conto a minha vida.”
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Por que há músicas tão curtinhas?
Outra coisa que chama atenção no álbum é que existem músicas bem curtinhas, com pouco mais de dois minutos. “Um pouco é o reflexo da nossa sociedade, infelizmente”, ela lamenta. “Quando você escuta uma música mais longa, você enjoa mais rápido. Eu tentei mesclar: algumas são mais curtas e outras são mais longas e com letras mais densas, como ‘Ciclone’, por exemplo.”
Embora ela pense que uma música boa possa ser grande ou pequena, ela faz uma ressalva sobre o encolhimento dos hits nas paradas de mais ouvidas do streaming: “Lamento esse movimento, é uma crise. Lamento com autocrítica, porque eu faço parte dessa sociedade que também está nesse ritmo desenfreado.”
Como será turnê de ‘Ciclone’?
Juliette
Juliana Rocha/Divulgação
Juliette conta que a turnê de “Ciclone” deve misturar a banda dos tempos do EP e músicos novos. Ela também deve mudar a equipe de dançarinos e dançarinas. “Eu quero ampliar o balé”, ela avisa. “Esse tipo de música mais pop pede um balé mais encorpado e eu vou fazer isso.”
Ela relata como está a transição de uma fase em que havia menos trocas de figurino e dança. “Cantar e trocar de roupa é o maior desafio. Quando eu estou no ensaio, eu penso: ‘Por que eu inventei isso querer ser pop, hein? Não podia ser só voz e violão?’ Eu tenho me preparado muito.”
Juliette também conta que tem vivido uma rotina de corridas na esteira e outros exercícios físicos e de voz. “Estou passando para o balé as referências que eu quero. A gente vai mudar um pouco o estilo, colocar mais performances. Eu também gosto de uma coisa mais artística, mais lúdica. Então, tudo está se encaixando e sendo direcionado para essa nova roupagem de show com essa dinâmica, mas também não espere uma Beyoncé, não, que eu ainda não sei dançar. Não daquele jeito não, mas estou me esforçando.”
VÍDEOS: Juliette no g1 ouviu

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MC Ryan SP posta vídeo e diz estar arrependido, após vazar foto em que funkeiro parece agredir ex

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Após dias fora das redes, funkeiro voltou ao Instagram e publicou um vídeo pedindo perdão à sua família. O funkeiro MC Ryan SP
Divulgação
O funkeiro MC Ryan SP publicou um vídeo na madrugada deste domingo (29) e disse estar arrependido, após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes em sua ex-namorada, a influenciadora Giovanna Roque.
Na postagem, Ryan pede perdão à Giovanna e diz que não foi leal à sua família e ao seu relacionamento.
“Nada nunca vai justificar meus erros”, disse o funkeiro no vídeo. A publicação já tem mais de 1 milhão de visualizações.
A foto viralizou nas redes sociais na última semana. Com a repercussão negativa, Giovanna Roque chegou a publicar um vídeo em seu Instagram em defesa do ex-namorado na última sexta-feira (27).
Na postagem, a influenciadora disse que o cantor estava sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. “O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou.
“Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura para o inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
A imagem também fez com que o cantor tivesse alguns de seus shows cancelados.
O funkeiro se apresentaria em uma casa de shows de Sorocaba, no interior de São Paulo, na última sexta-feira (27), junto de MC Hariel e MC Paiva, na UZNA, com o show especial “Funk You”, uma homenagem ao MC Marcinho – um dos principais responsáveis pelo crescimento do funk no Brasil – e ao ritmo do funk melody.
O cantor também teve um show cancelado em Maringá (PR) no sábado (28). MC Ryan SP fazia parte do line-up do Maringá Folia.

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21 kg de penas e esquisitice: você precisa conhecer Pesto, o bebê pinguim gigante

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Com apenas 9 meses, ave de 90 centímetros conquistou a internet com o seu jeito atrapalhado. Bebê pinguim de 9 meses e 21 kg é o novo ídolo da internet
O bebê pinguim Pesto é a prova que faltava para mostrar que estamos atravessando uma onda de fofura animalesca.
Assim como Moo Deng, a pequenina hipopótamo pigmeu que deixou a internet caída às suas patas, Pesto ganhou uma legião de adoradores na internet.
Levantamento do Google aponta que, na última semana, a busca pelo termo “Pesto Pinguim” superou em mais de 100% a procura pelo termo “Pesto Pasta”; o popular molho da culinária italiana foi a inspiração o nome do animalzinho.
O que chama atenção dos cuidadores e dos fãs é o grande tamanho da ave que, mesmo tendo apenas 9 meses de idade, possui 21 quilos e 90 centímetros de altura.
Além disso, Pesto conserva uma plumagem exuberante, própria de pinguins recém-nascidos e que o faz se destacar rapidamente entre os demais.
🐧 Muitos reconhecem os pinguins adultos por suas penas pretas e brancas, já os pinguins-rei nascem com plumagem marrom. Assim que aprendem a nadar, eles iniciam a troca dessas penas em um processo conhecido como muda.
Em suma, Pesto é um bebezão com um andar atabalhoado, e um grande apetite por peixes. Segundo suas cuidadoras, o pinguim-rei come nada menos do que 25 peixes por dia.
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Chá de revelação e aulas de mergulho
Mas todo esse sucesso não veio de imediato. A vida de celebridade digital começou no início de setembro, quando os cuidadores de Pesto fizeram uma chá de revelação de gênero. O animal está visível para o público do Sea Life Aquarium (Melbourne, Austrália) desde abril.
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Como não é possível aos humanos identificar o sexo dos pinguins ao olho nu, a identificação do gênero da pequena ave ocorreu com o auxílio de um teste sanguíneo.
O próximo grande passo para o pinguim é aprender a nadar, o que deve ocorrer muito em breve. Para isso, o bebê contará com o empurrãozinho dos pinguins mais velhos que o tutelam, Tango e Hudson.
Nesse momento, Pesto trocará sua plumagem marrom escuro para o preto e branco convencional — um rito de passagem para a vida adulta.
Assim como Pesto, a maioria dos 60 pinguins do Sea Life Aquarium possuem nomes relacionados a alimentos, como Pudim, Whopper e Lamingtons.
Pinguim Pesto, com 21kg aos 9 meses.
SEA LIFE Melbourne/Divulgação

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Caetano Veloso e Maria Bethânia afagam o público paraense com canto de hit de Joelma em show em Belém

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“Eu vou tomar um tacacá / Dançar, curtir, ficar de boa / Pois quando chego no Pará / Me sinto bem, o tempo voa”
♫ COMENTÁRIO
♩ Ninguém imaginou que os versos de Voando pro Pará (Chrystian Lima, Isac Maraial, Nilk Oliveira e Valter Serraria, 2015) – música lançada pela cantora paraense Joelma há nove anos e revitalizada em 2023 – um dia fossem cantados por Caetano Veloso e Maria Bethânia. Juntos. No Pará.
Pois o improvável aconteceu na noite de ontem, 28 de setembro. Na passagem do show da turnê Caetano & Bethânia por Belém (PA), em apresentação no estádio popularmente conhecido como Mangueirão, os irmãos afagaram o público paraense com o canto de Voando pro Pará, música que exalta o estado do norte do Brasil.
Foi a primeira surpresa na estrada de um roteiro que, até então, tinha permanecido imutável desde a estreia nacional da turnê em 3 de agosto na cidade do Rio de Janeiro (RJ). E, verdade seja dita, a homenagem aos paraenses resultou simpática, vibrante, a julgar por vídeo postado no Instagram pelo perfil Caetano Veloso é foda.
Resta saber se os irmãos vão seguir com a tradição de homenagear públicos locais quando o show da turnê Caetano & Bethânia chegar em cidades como Recife (PE), Brasília (DF), Fortaleza (CE) e Salvador (BA) – como fez Marisa Monte ao longo da turnê Portas (2022 / 2023) – ou se o canto de Voando pro Pará será somente um (oportuno) ponto fora da curva na rota da turnê.

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