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Festas e Rodeios

Ana Costa e Zélia Duncan se reúnem em disco que celebra mulheres importantes na Independência do Brasil, mas apagadas da história oficial

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Ana Costa (à esquerda) e Zélia Duncan programam o lançamento do disco ‘Sete mulheres pela Independência do Brasil’ para 7 de setembro
Jorge Bispo / Divulgação
♪ Quatro anos após orquestrarem o álbum Eu sou mulher, eu sou feliz (2019), gravado com estelar time de cantoras da MPB, Ana Costa e Zélia Duncan se reúnem em outro disco engajado na causa feminina, Sete mulheres pela Independência do Brasil, cujo lançamento está estrategicamente programado para 7 de setembro pelo selo Duncan Discos.
Gravado entre maio e junho, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o disco tem sete músicas inéditas. Cada uma é dedicada a uma mulher importante na luta pela Independência do Brasil, mas apagada da história oficial.
A origem do disco Sete mulheres pela Independência do Brasil remonta a 2021, ano em que Zélia Duncan foi uma das dez mulheres convidadas a discursar em evento no Supremo Tribunal Federal.
Na ocasião, a artista fluminense conheceu a historiadora e escritora Heloísa Starling, cuja fala no STF fez Zélia saber da existência de uma mulher, chamada de Baianinha, de atuação relevante nos levantes pela Independência do Brasil, mas banida dos livros de história.
Contato feito e mantido com Heloísa, Zélia leu com interesse o livro Independência do Brasil – As mulheres que estavam lá (2022), publicado no ano seguinte e escrito pela historiadora com Antonia Pellegrino, Cidinha da Silva, Marcela Telles, Patrícia Valim, Socorro Acioli e Virgínia Siqueira Starling.
No livro, as autoras recuperam as histórias e os legados de sete mulheres – a mineira Hipólita Jacinta Teixeira de Melo (1748 – 1828), a pernambucana Bárbara de Alencar (1760 – 1832), a baianinha Urânia Vanério de Argollo Ferrão (1811 – 1849), a baiana Maria Felipa de Oliveira (???? – 1823), a baiana Maria Quitéria de Jesus (1792 – 1853), Maria Leopoldina da Áustria (1797 – 1826) e a alagoana Ana Maria José de Lins (1764 – 1839) – atuantes nas lutas pela Independência do Brasil ocorridas entre o fim do século XVIII e o início do século XIX, abarcando período que vai da Conjuração Mineira, em 1789, até as rebeliões que agitaram o nordeste do Brasil a partir de 1817.
Capa do disco ‘Sete mulheres pela Independência do Brasil’, de Zélia Duncan com Ana Costa
Divulgação
São justamente essas sete mulheres que são celebradas e cantadas por Ana Costa e Zélia Duncan no disco gravado com produção musical de Ana e Bia Paes Leme, autora dos arranjos. Ana e Zélia compuseram as sete músicas, sendo que a marcha Quitéria – feita para saudar o heroísmo da soldada militar baiana Maria Quitéria de Jesus – também é assinada por Bia Paes Leme.
Ana fez as músicas e Zélia escreveu as letras. “Sete mulheres pela Independência do Brasil é um álbum de sete faixas e muita intensidade. Todo tocado e cantado por mulheres. Temos desde violão, violão de sete cordas, cavaquinho, baixo, bateria e tambores, até cordas, flautas e tuba. Tudo batucado, soprado, solado, cantado, arranjado e produzido por mulheres. Esperamos que as pessoas ouçam com o sentimento com que gravamos: uma emoção de resgate, de corrente feminina, uma ajudando a outra e assim, revelando essas mulheres que tiveram a coragem ignorada pela história oficial”, conceitua Zélia Duncan.
O disco abre com a canção Dona Hipólita Jacinta – homenagem à heroína militante na Conjuração Mineira – e segue com a balada Urânia, o xote Bárbara de Alencar, a já citada marcha Quitéria, o jongo Maria Felipa Oliveira e a canção Maria Leopoldina, acabando com o samba Ana Lins.

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MC Ryan SP posta vídeo e diz estar arrependido, após vazar foto em que funkeiro parece agredir ex

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Após dias fora das redes, funkeiro voltou ao Instagram e publicou um vídeo pedindo perdão à sua família. O funkeiro MC Ryan SP
Divulgação
O funkeiro MC Ryan SP publicou um vídeo na madrugada deste domingo (29) e disse estar arrependido, após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes em sua ex-namorada, a influenciadora Giovanna Roque.
Na postagem, Ryan pede perdão à Giovanna e diz que não foi leal à sua família e ao seu relacionamento.
“Nada nunca vai justificar meus erros”, disse o funkeiro no vídeo. A publicação já tem mais de 1 milhão de visualizações.
A foto viralizou nas redes sociais na última semana. Com a repercussão negativa, Giovanna Roque chegou a publicar um vídeo em seu Instagram em defesa do ex-namorado na última sexta-feira (27).
Na postagem, a influenciadora disse que o cantor estava sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. “O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou.
“Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura para o inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
A imagem também fez com que o cantor tivesse alguns de seus shows cancelados.
O funkeiro se apresentaria em uma casa de shows de Sorocaba, no interior de São Paulo, na última sexta-feira (27), junto de MC Hariel e MC Paiva, na UZNA, com o show especial “Funk You”, uma homenagem ao MC Marcinho – um dos principais responsáveis pelo crescimento do funk no Brasil – e ao ritmo do funk melody.
O cantor também teve um show cancelado em Maringá (PR) no sábado (28). MC Ryan SP fazia parte do line-up do Maringá Folia.

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21 kg de penas e esquisitice: você precisa conhecer Pesto, o bebê pinguim gigante

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Com apenas 9 meses, ave de 90 centímetros conquistou a internet com o seu jeito atrapalhado. Bebê pinguim de 9 meses e 21 kg é o novo ídolo da internet
O bebê pinguim Pesto é a prova que faltava para mostrar que estamos atravessando uma onda de fofura animalesca.
Assim como Moo Deng, a pequenina hipopótamo pigmeu que deixou a internet caída às suas patas, Pesto ganhou uma legião de adoradores na internet.
Levantamento do Google aponta que, na última semana, a busca pelo termo “Pesto Pinguim” superou em mais de 100% a procura pelo termo “Pesto Pasta”; o popular molho da culinária italiana foi a inspiração o nome do animalzinho.
O que chama atenção dos cuidadores e dos fãs é o grande tamanho da ave que, mesmo tendo apenas 9 meses de idade, possui 21 quilos e 90 centímetros de altura.
Além disso, Pesto conserva uma plumagem exuberante, própria de pinguins recém-nascidos e que o faz se destacar rapidamente entre os demais.
🐧 Muitos reconhecem os pinguins adultos por suas penas pretas e brancas, já os pinguins-rei nascem com plumagem marrom. Assim que aprendem a nadar, eles iniciam a troca dessas penas em um processo conhecido como muda.
Em suma, Pesto é um bebezão com um andar atabalhoado, e um grande apetite por peixes. Segundo suas cuidadoras, o pinguim-rei come nada menos do que 25 peixes por dia.
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Chá de revelação e aulas de mergulho
Mas todo esse sucesso não veio de imediato. A vida de celebridade digital começou no início de setembro, quando os cuidadores de Pesto fizeram uma chá de revelação de gênero. O animal está visível para o público do Sea Life Aquarium (Melbourne, Austrália) desde abril.
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Como não é possível aos humanos identificar o sexo dos pinguins ao olho nu, a identificação do gênero da pequena ave ocorreu com o auxílio de um teste sanguíneo.
O próximo grande passo para o pinguim é aprender a nadar, o que deve ocorrer muito em breve. Para isso, o bebê contará com o empurrãozinho dos pinguins mais velhos que o tutelam, Tango e Hudson.
Nesse momento, Pesto trocará sua plumagem marrom escuro para o preto e branco convencional — um rito de passagem para a vida adulta.
Assim como Pesto, a maioria dos 60 pinguins do Sea Life Aquarium possuem nomes relacionados a alimentos, como Pudim, Whopper e Lamingtons.
Pinguim Pesto, com 21kg aos 9 meses.
SEA LIFE Melbourne/Divulgação

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Caetano Veloso e Maria Bethânia afagam o público paraense com canto de hit de Joelma em show em Belém

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“Eu vou tomar um tacacá / Dançar, curtir, ficar de boa / Pois quando chego no Pará / Me sinto bem, o tempo voa”
♫ COMENTÁRIO
♩ Ninguém imaginou que os versos de Voando pro Pará (Chrystian Lima, Isac Maraial, Nilk Oliveira e Valter Serraria, 2015) – música lançada pela cantora paraense Joelma há nove anos e revitalizada em 2023 – um dia fossem cantados por Caetano Veloso e Maria Bethânia. Juntos. No Pará.
Pois o improvável aconteceu na noite de ontem, 28 de setembro. Na passagem do show da turnê Caetano & Bethânia por Belém (PA), em apresentação no estádio popularmente conhecido como Mangueirão, os irmãos afagaram o público paraense com o canto de Voando pro Pará, música que exalta o estado do norte do Brasil.
Foi a primeira surpresa na estrada de um roteiro que, até então, tinha permanecido imutável desde a estreia nacional da turnê em 3 de agosto na cidade do Rio de Janeiro (RJ). E, verdade seja dita, a homenagem aos paraenses resultou simpática, vibrante, a julgar por vídeo postado no Instagram pelo perfil Caetano Veloso é foda.
Resta saber se os irmãos vão seguir com a tradição de homenagear públicos locais quando o show da turnê Caetano & Bethânia chegar em cidades como Recife (PE), Brasília (DF), Fortaleza (CE) e Salvador (BA) – como fez Marisa Monte ao longo da turnê Portas (2022 / 2023) – ou se o canto de Voando pro Pará será somente um (oportuno) ponto fora da curva na rota da turnê.

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