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Festas e Rodeios

Disco da Banda Del Rey é registro caloroso de sucessos de Roberto Carlos nos anos 1960

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Após quase duas décadas de atuação nos bailes, o quinteto pernambucano aborda o repertório da Jovem Guarda no primeiro álbum, gravado em estúdio. Capa de ‘O disco’, primeiro álbum da Banda Del Rey
Arte de Chiquinho Moreira
Resenha de álbum
Título: O disco
Artista: Banda Del Rey
Edição: Selo Pedra Onze / Altafonte
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Há sempre alto risco quando uma banda de baile vai para o estúdio gravar as músicas com que anima eventos festivos. Formada em 2004 no Recife (PE) para tocar em festa de aniversário de amiga do vocalista Chinaina, a Banda Del Rey escapa ilesa ao lançar – após 19 anos nos palcos e bailes da vida – o primeiro álbum, intitulado O disco e disponível desde ontem, 22 de agosto, data em que, no ano de 1965, Roberto Carlos, Erasmo Carlos (1941 – 2022) e Wanderléa estrearam o programa Jovem Guarda (1965 / 1968) na TV Record.
Se nos shows a Banda Del Rey apresenta recorte mais amplo do repertório desse movimento pop brasileiro dos anos 1960, tocando canções como Coração de papel (Sérgio Reis, 1966), Chinaina, Chiquitito Corazon (órgão, synth, pandeirola e vocal), Felipe S. (guitarra), O Príncipe (guitarra, violão e vocal) e Vicente Machado (bateria) abordam no álbum somente sucessos de Roberto Carlos, o rei da juventude naquelas tardes de domingo.
Das 10 faixas d’O disco, nove são da Jovem Guarda ou do período imediatamente posterior, quando Roberto ainda fazia transição para a fase adulta da discografia. A exceção é Ilegal, imoral ou engorda (1976), parceria com Erasmo do reinado na década de 1970. Embora deixe um grito de rebeldia parado no ar, essa música soa deslocada n’O disco.
Gravado com a adesão do baixista Estevan Sinkovitz Neto como músico convidado, o álbum da Banda Del Rey cumpre mais o objetivo quando, com a energia do rock, o quinteto toca músicas como Você não serve pra mim (Renato Barros, 1967), Não há dinheiro que pague (Renato Barros, 1968) e Nada vai me convencer (Paulo César Barros, 1969).
“Nunca tivemos a intenção de fazer um álbum. A diversão era tocar essas músicas ao vivo para embalar os bailes. Resolvemos gravar essas canções para marcar um tempo, para deixar um registro da banda para a posteridade”, ressalta o vocalista Chinaina no texto de apresentação do disco, cuja capa criada por Chiquinho Moreira resultou graciosamente vintage ao reproduzir os envelopes em papel que abrigavam vinis.
Ciente dessa ausência de pretensão, é justo reiterar os méritos do álbum gravado entre abril e julho de 2022 nos estúdios Pedra Onze (SP), Estúdio S (SP) e Estúdio Nsa. de Lourdes (PE) com produção musical orquestrada pela própria Banda Del Rey.
O resultado quase sempre é bom. Se o funk Não vou ficar (Tim Maia, 1969) soa sem a pegada do registro original de Roberto e mesmo da (ótima) gravação feita pela banda carioca Kid Abelha no álbum Tudo é permitido (1991), Do outro lado da cidade (Helena dos Santos, 1969) flui com leveza pop aliciante e com o romantismo recorrente em repertório que inclui a balada Quase fui lhe procurar (Getúlio Côrtes, 1968), revivida em gravação mela-cueca que evidencia o toque do órgão do tecladista Chiquitito Corazon no arranjo encorpado com o “sha-lá-lá” do coro.
A maioria das músicas da Jovem Guarda envelheceu bem, o que favorece O disco da Del Rey. Se Negro gato (Getúlio Côrtes, 1965) é tingido com o toque frenético das guitarras de Felipe S. e O Príncipe, Se eu pudesse voltar no tempo (Pedro Paulo e Luiz Carlos Smail, 1970) se revela a joia mais rara do repertório, ainda que o quilate dessa canção seja menor do que os das outras reunidas pela Banda Del Rey neste álbum que eterniza a brincadeira musical levada a sério por esse grupo recifense que se tornou popular em São Paulo (SP), cidade que abriga o vocalista Chinaina.
Como é impossível voltar no tempo, O disco cumpre o propósito de eternizar a passagem da Banda Del Rey pelos bailes da vida.

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MC Ryan SP posta vídeo e diz estar arrependido, após vazar foto em que funkeiro parece agredir ex

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Após dias fora das redes, funkeiro voltou ao Instagram e publicou um vídeo pedindo perdão à sua família. O funkeiro MC Ryan SP
Divulgação
O funkeiro MC Ryan SP publicou um vídeo na madrugada deste domingo (29) e disse estar arrependido, após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes em sua ex-namorada, a influenciadora Giovanna Roque.
Na postagem, Ryan pede perdão à Giovanna e diz que não foi leal à sua família e ao seu relacionamento.
“Nada nunca vai justificar meus erros”, disse o funkeiro no vídeo. A publicação já tem mais de 1 milhão de visualizações.
A foto viralizou nas redes sociais na última semana. Com a repercussão negativa, Giovanna Roque chegou a publicar um vídeo em seu Instagram em defesa do ex-namorado na última sexta-feira (27).
Na postagem, a influenciadora disse que o cantor estava sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. “O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou.
“Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura para o inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
A imagem também fez com que o cantor tivesse alguns de seus shows cancelados.
O funkeiro se apresentaria em uma casa de shows de Sorocaba, no interior de São Paulo, na última sexta-feira (27), junto de MC Hariel e MC Paiva, na UZNA, com o show especial “Funk You”, uma homenagem ao MC Marcinho – um dos principais responsáveis pelo crescimento do funk no Brasil – e ao ritmo do funk melody.
O cantor também teve um show cancelado em Maringá (PR) no sábado (28). MC Ryan SP fazia parte do line-up do Maringá Folia.

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21 kg de penas e esquisitice: você precisa conhecer Pesto, o bebê pinguim gigante

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Com apenas 9 meses, ave de 90 centímetros conquistou a internet com o seu jeito atrapalhado. Bebê pinguim de 9 meses e 21 kg é o novo ídolo da internet
O bebê pinguim Pesto é a prova que faltava para mostrar que estamos atravessando uma onda de fofura animalesca.
Assim como Moo Deng, a pequenina hipopótamo pigmeu que deixou a internet caída às suas patas, Pesto ganhou uma legião de adoradores na internet.
Levantamento do Google aponta que, na última semana, a busca pelo termo “Pesto Pinguim” superou em mais de 100% a procura pelo termo “Pesto Pasta”; o popular molho da culinária italiana foi a inspiração o nome do animalzinho.
O que chama atenção dos cuidadores e dos fãs é o grande tamanho da ave que, mesmo tendo apenas 9 meses de idade, possui 21 quilos e 90 centímetros de altura.
Além disso, Pesto conserva uma plumagem exuberante, própria de pinguins recém-nascidos e que o faz se destacar rapidamente entre os demais.
🐧 Muitos reconhecem os pinguins adultos por suas penas pretas e brancas, já os pinguins-rei nascem com plumagem marrom. Assim que aprendem a nadar, eles iniciam a troca dessas penas em um processo conhecido como muda.
Em suma, Pesto é um bebezão com um andar atabalhoado, e um grande apetite por peixes. Segundo suas cuidadoras, o pinguim-rei come nada menos do que 25 peixes por dia.
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É possível tanta fofura? Conheça Moo Deng, a bebê hipopótamo que está conquistando as redes
Chá de revelação e aulas de mergulho
Mas todo esse sucesso não veio de imediato. A vida de celebridade digital começou no início de setembro, quando os cuidadores de Pesto fizeram uma chá de revelação de gênero. O animal está visível para o público do Sea Life Aquarium (Melbourne, Austrália) desde abril.
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Como não é possível aos humanos identificar o sexo dos pinguins ao olho nu, a identificação do gênero da pequena ave ocorreu com o auxílio de um teste sanguíneo.
O próximo grande passo para o pinguim é aprender a nadar, o que deve ocorrer muito em breve. Para isso, o bebê contará com o empurrãozinho dos pinguins mais velhos que o tutelam, Tango e Hudson.
Nesse momento, Pesto trocará sua plumagem marrom escuro para o preto e branco convencional — um rito de passagem para a vida adulta.
Assim como Pesto, a maioria dos 60 pinguins do Sea Life Aquarium possuem nomes relacionados a alimentos, como Pudim, Whopper e Lamingtons.
Pinguim Pesto, com 21kg aos 9 meses.
SEA LIFE Melbourne/Divulgação

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Caetano Veloso e Maria Bethânia afagam o público paraense com canto de hit de Joelma em show em Belém

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“Eu vou tomar um tacacá / Dançar, curtir, ficar de boa / Pois quando chego no Pará / Me sinto bem, o tempo voa”
♫ COMENTÁRIO
♩ Ninguém imaginou que os versos de Voando pro Pará (Chrystian Lima, Isac Maraial, Nilk Oliveira e Valter Serraria, 2015) – música lançada pela cantora paraense Joelma há nove anos e revitalizada em 2023 – um dia fossem cantados por Caetano Veloso e Maria Bethânia. Juntos. No Pará.
Pois o improvável aconteceu na noite de ontem, 28 de setembro. Na passagem do show da turnê Caetano & Bethânia por Belém (PA), em apresentação no estádio popularmente conhecido como Mangueirão, os irmãos afagaram o público paraense com o canto de Voando pro Pará, música que exalta o estado do norte do Brasil.
Foi a primeira surpresa na estrada de um roteiro que, até então, tinha permanecido imutável desde a estreia nacional da turnê em 3 de agosto na cidade do Rio de Janeiro (RJ). E, verdade seja dita, a homenagem aos paraenses resultou simpática, vibrante, a julgar por vídeo postado no Instagram pelo perfil Caetano Veloso é foda.
Resta saber se os irmãos vão seguir com a tradição de homenagear públicos locais quando o show da turnê Caetano & Bethânia chegar em cidades como Recife (PE), Brasília (DF), Fortaleza (CE) e Salvador (BA) – como fez Marisa Monte ao longo da turnê Portas (2022 / 2023) – ou se o canto de Voando pro Pará será somente um (oportuno) ponto fora da curva na rota da turnê.

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