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The Town x Lollapalooza: o que mudou para o Autódromo de Interlagos virar a Cidade da Música?

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O g1 foi até o Autódromo para ver a montagem do mais novo festival paulistano e sanar várias dúvidas. Conheça os palcos do The Town
Faltam poucos dias para o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, virar a Cidade da Música. O apelido é devido à estreia do The Town, que acontece nos dias 3, 7, 9 e 10 de setembro.
Dos mesmos criadores do Rock in Rio, o festival é mais um megaevento que transforma o Autódromo numa grande pista de dança.
Por lá também rolam o Primavera Sound, que teve sua primeira edição no ano passado, e o famoso Lollapalooza, que, desde 2014, faz do espaço sua sede.
Se você já foi ao Lolla e irá ao The Town, é possível ter um déjà vu, aquela sensação de “já vivi isso”, ou “já estive aqui antes”. E aí é natural surgirem comparações.
Não é nenhuma novidade dizer que a proposta dos festivais é diferente. Ainda que o Lolla se distancie cada vez mais de sua pose underground, o The Town, assim como o Rock in Rio, pouco se arrisca em nomes de fora do mainstream.
Mas e a disposição dos palcos? É igual? Semelhante? Totalmente diferente? O g1 foi até o Autódromo para ver a montagem do mais novo festival paulistano e sanar essas e outras dúvidas.
Quais são os palcos do The Town?
Como é a arquitetura dos palcos do The Town?
Quais são as atrações do The Town além dos shows?
A disposição dos palcos do The Town é a mesma da do Lollapalooza?
A alocação do público do The Town é a mesma do Lollapalooza?
O que parece melhor na estrutura do The Town em relação à do Lollapalooza?
O que parece pior na estrutura do The Town em relação à do Lollapalooza?
Quais são os palcos do The Town?
Skyline: é o maior palco do evento e, não à toa, será onde os headliners se apresentarão
The One: é inspirado na arte urbana de São Paulo e será marcado por encontros, nos quais artistas de diferentes estilos dividem o palco
New Dance Order: dedicado ao house, techno e trance, o palco esteve na última edição do Rock in Rio e fará o público dançar ao som de festas tradicionais da capital paulista
São Paulo Square: embalado ao ritmo de muito jazz e blues, o espaço trará performances artísticas como complemento aos shows
Factory: terá performances de street dance e shows de alguns dos principais nomes do trap nacional
Palco Skyline, do The Town
Fábio Tito/g1
Como é a arquitetura dos palcos do The Town?
Tendo São Paulo como tema, o The Town replica vários cenários emblemáticos da cidade.
Skyline: faz referências a edifícios que são cartão-postal. A decoração é toda prateada e imita prédios como o Instituto Tomie Ohtake, MASP, Copan, Infinity Tower e Pavilhão Oca
The One: com uma estética minimalista e geométrica, tem dezenas de leds que, à noite, brilharão em destaque
New Dance Order: tem formato de ondas, que remetem ao som frenético e badalado da eletrônica
São Paulo Square: espelha locais icônicos da cidade como a Catedral da Sé, a Estação da Luz, a Pinacoteca e o Mercado Municipal
Factory: reflete ares industriais, com referência aos antigos galpões das fábricas paulistanas
Detalhes do palco São Paulo Square, do The Town
Fábio Tito/g1
Quais são as atrações do The Town além dos shows?
O festival terá roda gigante, megadrop, tirolesa e montanha-russa. Também contará com um musical relacionado à cidade, a exibição de um documentário inédito, além de várias ativações de marcas.
A disposição dos palcos do The Town é a mesma da do Lollapalooza?
Não. Ao mesmo tempo, porém, boa parte da área do The Town é a mesma usada pelo Lolla.
O principal palco do The Town, Skyline, fica onde, no Lolla, se apresentam as atrações de eletrônica. Mas as proporções da área, claro, são outras. O ambiente, que foi terraplanado, está mais extenso.
O palco principal do Lolla, por sua vez, corresponde aos arredores do The One, ainda que com uma distância significativa.
Palco The One, do The Town
Fábio Tito/g1
A alocação do público do The Town é a mesma do Lollapalooza?
Não. A principal diferença se dá pela posição do público.
Enquanto no Lolla, os dois maiores palcos oferecem uma disposição levemente inclinada, com a possibilidade de assistir aos shows do alto de “morrinhos de gramado”, o The Town prioriza plateias planas.
O que parece melhor na estrutura do The Town em relação à do Lollapalooza?
Diferentemente do evento importado dos Estados Unidos, o irmão do Rock in Rio tem os palcos próximos entre si. Claro, é necessária uma caminhada para migrar entre eles. Mas, sem dúvidas, é uma tarefa bem mais rápida do que no Lolla.
Outro ponto positivo do festival é o banheiro. Com rede hidráulica própria, há contêiners em vez de privadas químicas. (Resta a ver como isso funcionará na prática, mas a ideia é boa.)
Palco New Dance Order, do The Town
Fábio Tito/g1
O que parece pior na estrutura do The Town em relação à do Lollapalooza?
Apesar de investirem numa decoração chamativa do São Paulo Square, o palco em si é bem pequeno. Mesmo que não seja o local onde terão headliners, valeria ter dado maior dimensão ao espaço. Até porque, convenhamos, antes de qualquer coisa, é um festival de música.
A proposta da plateia plana nos dois principais palcos, Skyline e The One, parece um mau aproveitamento da área. Apostar num público inclinado, em “morrinhos de gramado”, como faz o Lolla, possibilita uma vista aos shows menos disputada.
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Festival Global Citizen e Coldplay são confirmados para 2025 em Belém

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Festival foi confirmado por Helder Barbalho (MDB), e o show do Coldplay pelo ministro do turismo Celso Sabino, que disse que a banda se apresentará no estádio Mangueirão, o maior da capital paraense. Coldplay é confirmado em Belém.
Celso Tavares / G1
Belém deve receber em 2025 um show do Coldplay, ano que a cidade vai receber a 30ª Conferência das Partes (COP). A confirmação ocorreu neste final de semana em que o governador Helder Barbalho (MDB) está no festival beneficente Global Citizen, que, neste ano, ocorre em Nova York.
Segundo Helder, também em 2025, o próprio Global Citizen será realizado na capital paraense. O comunicado sobre o festival foi compartilhado pelo governador em seu perfil nas redes sociais.
“Ano que vem o festival será em Belém, destacando a nossa Amazônia para o mundo”, disse.
Também nas redes sociais, o ministro do turismo, Celso Sabino, afirmou que haverá show do Coldplay e que ele ocorrerá no estádio Mangueirão, o maior de Belém.
Ministro do turismo, Celso Sabino, confirma Coldplay em Belém e diz que show vai ocorrer no estádio Mangueirão.
Reprodução / Redes sociais
Largada para COP-30: show gratuito de Alok em Belém já tem data marcada e com direito a megaestrutura; confira
Governador Helder Barbalho e o DJ Alok, durante o festival Global Citizen. Alok fará um show gratuito em Belém, em novembro, marcando o início dos eventos da COP-30.
Reprodução/Redes sociais
Na noite desta sexta (27), o governador postou em suas redes sociais um vídeo no Central Park, onde ocorrem as apresentações, com a trilha de um dos hits do Coldplay.
“Escuta quem tá tocando aqui. Ano que vem será na Amazônia”, disse Helder Barbalho. No entanto, o governo do Pará não confirmou o show de Coldplay durante o festival em Nova York.
Em 2023, Helder também esteve presente no palco do evento, ao lado da secretária dos Povos Indígenas do Pará, Puyr Tembé, e da ministra Sônia Guajajara.
Festival Amazônia para Sempre
Em uma cerimônia realizada no último sábado (21), durante o Rock In Rio, Roberta Medina anunciou a criação do Festival Amazônia Para Sempre, em Belém.
O festival será realizado em setembro de 2025, em parceria com o Rock In Rio e o The Town. Na ocasião, foi dito que o evento teria uma atração internacional, mas nenhum nome foi confirmado.
Rock in Rio anuncia ação em prol da Amazônia
Segundo a organização, a apresentação acontecerá em palco flutuante, em formato de vitória-régia, com cenografia e iluminação criadas para promover um encontro entre a música e a natureza.
De acordo com os organizadores, a festa será transmitida para todo o país, com um conteúdo especial que vai mostrar o espetáculo e a música local.
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Convite de Janja
Em visita ao Pará em junho de 2023, na presença do presidente Lula, a primeira-dama Janja da Silva usou as redes sociais para convidar a banda Coldplay para a COP. Até a publicação de Celso Sabino, nenhuma outra autoridade tinha confirmado a vinda da banda a Belém.
“Hi, Chris, tudo bem? Você lembra que a gente teve junto com o presidente Lula lá no Rio de Janeiro e você disse que se a COP-30 fosse confirmada no Brasil, iria estar conosco”, disse.
Lula se encontra com Chris Martin, vocalista do Coldplay
Twitter/Reprodução
Em agosto daquele mesmo ano, uma equipe do Global Citzen visitou o estádio Mangueirão, em Belém. No estádio, a equipe do Global Citzen conheceu várias áreas do Mangueirão.
VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará
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Uma justa medalha para Fausto Nilo, compositor octogenário da MPB que cimentou o chão da praça com poesia

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Parceiro de Moraes Moreira, Dominguinhos e Fagner em músicas pautadas por lírica geralmente festiva, letrista ganha homenagem da UBC em outubro. Fausto Nilo é o primeiro compositor laureado com a Medalha UBC pelo conjunto de obra que inclui os hits ‘Bloco do prazer’, ‘Pedras que cantam’ e ‘Zanzibar’
Reprodução / Facebook Fausto Nilo
♫ ANÁLISE
♪ Na terça-feira, 1º de outubro, Fausto Nilo será o primeiro compositor agraciado com a Medalha UBC – láurea concedida pela União Brasileira de Compositores – em cerimônia que acontecerá em Fortaleza (CE). No caso deste poeta e letrista cearense, a medalha celebra tanto o conjunto da obra do compositor quanto os 80 anos de Fausto Nilo Costa Júnior, artista nascido em 5 de abril de 1944 em Quixeramobim, município do interior do Ceará.
Embora ligado ao Pessoal do Ceará, coletivo que movimentou a cena cultural de Fortaleza (CE) no início dos anos 1970, Fausto Nilo iniciou a trajetória como letrista de música em Brasília (DF), a convite de Fagner, cantor e compositor cearense de quem se tornou parceiro em 1972 em conexão iniciada com a música Fim do mundo, lançada naquele mesmo em EP de Fagner.
Em parceria com Moraes Moreira (1947 – 2020), Fausto Nilo teve letras cantadas em todo o Brasil, com destaque para Bloco do prazer (1979), Chão da praça (1979), Coisa acesa (1982), Eu também quero beijar (1981, com Pepeu Gomes na coautoria), Pão e poesia (1981) e Santa fé (1985).
Fausto Nilo também escreveu versos para músicas de Armandinho (Zanzibar, 1981), Caio Silvio (Pequenino cão, sucesso de Simone em 1981), Dominguinhos (1941 – 2013), Geraldo Azevedo (Chorando e cantando, 1986, hit na voz de Elba Ramalho) e Robertinho de Recife (Flor da paisagem – música-título do álbum lançado por Amelinha em 1977 – e O elefante, sucesso de 1982).
Compositor que animou muitos Carnavais com a poética festiva de letras cantadas em todo o Brasil, Fausto Nilo sempre cimentou o chão da praça com lirismo.
Contudo, a alegria dos versos deste parceiro letrista de Dominguinhos em Pedras que cantam (1981) – sucesso na voz de Fagner – extrapolou a folia, ecoando em todas as épocas. Por isso, a Medalha UBC merece o peito de Fausto Nilo.

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90 anos de Brigitte Bardot: como a visita da atriz francesa ainda impulsiona o turismo em Búzios seis décadas depois

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A visita dela ocorreu em duas ocasiões diferentes, ambas no ano de 1964. Existe uma orla em seu nome e um estátua da francesa, que completa 90 anos neste sábado (28), no local. Brigitte Bardot vistou Búzios e deixou o balneário famoso
Divulgação / Prefeitura
Coincidência ou não, no mesmo ano em que Brigitte Bardot completa 90 anos, também completa 60 anos que ela visitou Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio.
A atriz francesa, que faz aniversário neste sábado (28), esteve em Búzios, que ainda era distrito de Cabo Frio, em duas situações e ambas no ano de 1964. Ela chegou pela primeira vez em janeiro daquele ano e ficou quatro meses na cidade.
De acordo com José Wilson Barbosa, empresário e pesquisador, Brigitte Bardot veio ao Brasil por estar muito estressada e desejar passar um tempo em um lugar mais calmo e tranquilo.
Ela desembarcou no Rio de Janeiro, mas se assustou com a quantidade de fotógrafos e jornalistas que a aguardavam. A atriz chegou a ameaçar voltar para Paris.
“Ela queria anonimato, ela queria descansar. Já que era muito perseguida por paparazzis nos Estados Unidos e na Europa. Ela faz um acordo com os jornalistas no Rio de Janeiro, vai para o Copacabana Palace, faz uma sessão de fotos, dá entrevistas e depois disso ganha liberdade no Rio de Janeiro. Ela pega um iate de um empresário, faz um passeio, volta para o Rio de Janeiro e no Rio, ela pega um furgão. Ela pega vários mantimentos e vai para Búzios”, diz o pesquisador.
Brigitte Bardot durante visita ao Rio de Janeiro em janeiro de 1964
Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã
De acordo com o pesquisador, ela foi vista pela primeira vez em Búzios no dia 13 de janeiro de 1964 e ficou hospedada em Manguinhos.
“Durante sua permanência em Búzios, ela acabou criando uma situação inovadora na cidade, um fenômeno turístico. Naquela época só existia quatro estabelecimentos comerciais, não tinha nenhuma estrutura. Era uma aldeia de pescadores e a imprensa daquela época diz que Brigitte Bardot está em um paraíso secreto”, conta.
A secretária de turismo de Búzios, Patrícia Burlamaqui Chaves, fala que na época o então distrito era um local selvagem e pacato, sem comércio, hotelaria e gastronomia.
“Nesse período de quatro meses, que ela ficou aqui, ela passou realmente despercebida e pode estar no meio dos nativos vivendo de forma simples e despojada. Caminhando e visitando praias”, conta Patrícia.
Durante os meses em Búzios, a francesa tinha o hábito de passear em um fusca vermelho e caminhar pela praia de Manguinhos. Ela também esteve em bairros de Cabo Frio, como a Ogiva.
Brigitte Bardot durante visita ao Brasil em 1964
Estadão Conteúdo/Arquivo
Antigamente, como era uma pequena vila, era difícil o acesso a Búzios. O acesso ficou melhor com a construção da ponte Rio-Niterói, dez anos depois, em 1974. Após a visita da atriz, o local passou a ser mundialmente conhecido.
Brigitte Bardot foi embora da cidade em abril de 1964 e retornou em dezembro do mesmo ano. Ela ficou hospedada na casa de um amigo, que ficava na atual Rua das Pedras, mas a experiência que teve foi diferente da anterior.
“Ela nunca mais voltou a Búzios, até porque depois da permanência nela, ela se sentiu um midas. Assim como ela tirou Saint-Tropez do anonimato, ela fez o mesmo com Búzios e isso chateou muito ela. Porque Búzios mudou muito depois da permanência dela”, conta José.
A atriz chegou a ganhar o título de cidadã honorária e a Companhia Aldeão deu a ela um terreno em João Fernandes, mas ela nunca buscou nenhum dos dois.
Brigitte Bardot em 1963 e 2001
Jack Guez/AFP e Screen prod./Photononstop/AFP
Turismo impulsionado
Bastou duas visitas de Brigitte para que Búzios entrasse no circuito do turismo nacional e mundial.
José Wilson Barbosa conta que a presença dela fez surgir as primeiras pousadas da cidade, pois diversos jornalistas e fotógrafos foram descobrir onde era o paraíso secreto da francesa.
“A economia da cidade começou a gerar graças a presença da Brigitte Bardot, nesse período de quatro meses que esteve em Búzios”, conta.
Estátua de Brigitte Bardot é um dos principais pontos turísticos de Búzios
Tássia Thum/G1
A visita de Bardot foi tão importante para a cidade que em 1999, foi inaugurado a Orla Bardot e uma estatua da atriz foi colocada no local.
Atualmente, é um dos pontos mais visitados e diariamente diversas pessoas param para tirar foto com a estátua feita pela escultora Christina Motta.
Estátua é alvo das fotos de turistas e moradores.
Divulgação / Ascom Armação de Búzios
“Após as duas visitas de BB [Brigitte Bardot] a península, Búzios nunca mais foi a mesma. Os visitantes atraídos pelos relatos da época, vieram provenientes de vários países entre eles Argentina, Chile, França, Alemanha, Suíça, Espanha e tantos outros. Além de visitarem, se encantaram com e estilo de vida simples e ao mesmo tempo sofisticado dessa linda cidade que ainda então era bem rústica com suas casinhas de pescadores e com belas e selvagens praias”, explica Patrícia.
Ela diz que até hoje, seis décadas após a visita, o turismo ainda é impulsionado por Brigitte Bardot, devido a orla e a estátua em sua homenagem. “Esse fato sempre vai ter importância e relevância para o turismo”, concluí.
Bigitte Bardot
Sergio Quissak/Prefeitura de Búzios

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