♪ Exímio percussionista carioca que exportou o suingue afro-brasileiro para o mundo, inclusive por ter tocado na banda norte-americana Chicago de 1974 a 1981, Laudir de Oliveira (6 de janeiro de 1940 – 17 de setembro de 2017) é revivido com o lançamento póstumo do álbum Salve o ritmo na sexta-feira, 8 de setembro.
Gravado em 2015, dois anos antes da morte de Laudir, o álbum junta o ritmista com os bateristas e percussionistas Guto Goffi e Robertinho Silva.
Ao se reunir para fazer o disco, a intenção do trio era mostrar de forma didática, através do álbum Salve o ritmo, como se tocam os tambores de gêneros musicais como samba, maracatu, jongo, carimbó, congado e tambor de crioula.
Tanto que o disco – gravado com produção musical de Guto Goffi e mixado e masterizado por Raphael Piquet – será promovido com workshops gratuitos, espécie de oficinas de ritmo para público-alvo formado por jovens músicos, pesquisadores musicais e alunos da rede pública de ensino da cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Mote das oficinas, o repertório do álbum Salve o ritmo é formado pelos temas autorais Saruê, Aguidavida, Maracatuseado, Camisa 12, Merenguiado, Jongueando, Batuque verbal, Free Bob, Pipa do vovô, Tempo rei e Yemanjá sobá.
Cabe lembrar que Laudir de Oliveira tirava sons afro-brasileiros da percussão com habilidade tão rara que o ritmista era habitualmente convidado para tocar com os maiores nomes da música do Brasil e dos Estados Unidos, país para onde viajou pela primeira vez nos anos 1960 – tendo se integrado à banda do pianista fluminense Sergio Mendes – e país no qual se radicaria de 1970 a 1984.
Capa do álbum ‘Salve o ritmo’, de Guto Goffi, Laudir de Oliveira e Robertinho Silva
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