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Angélique Kidjo celebra influência africana no rock em show para plateia quase vazia no The Town

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Cantora do Benin, vencedora de 4 Grammys, se apresentou no segundo maior palco do festival. Ela incluiu no repertório versões reimaginadas das músicas de álbum histórico dos Talking Heads. The Town: Angélique Kidjo canta Pata Pata
Muitas vezes esquecida, a importância da influência de ritmos africanos no rock foi relembrada pela cantora de Benin Angélique Kidjo, em seu show no festival The Town, em São Paulo, nesta quinta-feira (7).
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A artista de 63 anos cantou no segundo maior palco do evento, logo depois de um show explosivo de Ludmilla no espaço principal, que fica bem ao lado. Pouca gente se deslocou de um lugar para o outro, e a plateia ficou quase vazia, principalmente na primeira metade da apresentação.
Ganhadora de quatro prêmios Grammy, Angélique foi eleita pela revista “Time” uma das pessoas mais influentes do mundo. Ela também é embaixadora da Unicef e criou sua própria fundação, a Batonga, dedicada a apoiar a educação de jovens meninas na África. 
Em 14 álbuns lançados desde 1991, a artista mistura gêneros como afrobeat, pop, jazz, reggae, além de músicas tradicionais africanas.
No show no The Town, ela incluiu no repertório as faixas reimaginadas do “Remain in Light”, álbum histórico do grupo americano Talking Heads, pioneiro do movimento new wave, que nos anos 1980 misturou elementos do punk, da música eletrônica e da cultura disco.
No projeto de 2018, Angélique reivindica o rock para a África, acrescentando às faixas originais novos arranjos de percussão, trompas e letras no idioma de seu país natal. Dessa forma, mostra como a música do continente também inspirou o disco, considerado um dos mais importantes dos anos 80.
Angélique apresentou versões de “Crosseyed and Painless” e “Once in a Lifetime” — a última gerou o momento de maior animação do público, que cantou e dançou junto.
“Africa, One of a Kind”, gravada pela cantora com o nigeriano Mr Eazi e o músico do Mali Salif Keita, também fez a plateia dançar.
Em “Bemba Colorá”, um cover da cantora cubana Celia Cruz (1925-2003), ela convidou a plateia a mexer ao som de salsa. “Celia”, álbum premiado com um Grammy em 2020, tem Angélique explorando as raízes africanas na música da artista, que é considerada a rainha do gênero.
A vibrante “Pata Pata”, música mais popular da cantora e ativista sul-africana Miriam Makeba (1932-2008), regravada por Angélique em 2020, encerrou a apresentação, num espetáculo alegre de ancestralidade.

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