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Maria Rita saúda Elizeth Cardoso e Alcione no The Town em show que transitou entre o jazz e o samba

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Sucesso da ‘Divina’, o samba-canção ‘Meiga presença’ é uma das boas surpresas do inédito roteiro seguido pela cantora em apresentação no festival. Maria Rita apresenta no festival The Town um show inédito com músicas como o samba-canção ‘Tive sim’, de Cartola (1908 – 1980)
Wesley Allen / Divulgação
♪ Standard do repertório da cantora carioca Elizeth Cardoso (16 de julho de 1920 – 7 de maio de 1990), o samba-canção Meiga presença (Paulo Valdez e Otávio de Morais, 1966) foi uma das novidades do show inédito apresentado por Maria Rita na tarde de hoje, 7 de setembro, no palco The One, na abertura do terceiro dia do festival The Town, atração da cidade de São Paulo (SP) desde o último fim de semana. A cantora paulistana saudou a Divina – epíteto atribuído a Elizeth – ao seguir roteiro que começou pelo jazz antes de cair no samba.
Mantendo a tradição de apresentar shows especiais em festivais, Maria Rita costurou 13 músicas em roteiro aberto com versão jam session de Primo do jazz (Magnu Souza e Nei Lopes, 2004), música que reapareceu na cadência miscigenada do sambalanço ao fim do show, encerrado com o samba Cara valente (Marcelo Camelo, 2003).
Entre uma versão e outra de Primo do jazz, música lançada por Alcione no álbum Faz uma loucura por mim (2004), Maria Rita também celebrou a cantora maranhense ao dar voz à balada Você me vira a cabeça (Me tira do sério) (Chico Roque e Paulo Sérgio Valle, 2001), grande sucesso da Marrom.
Antes de cair no samba, Maria Rita cantou em inglês pérolas da canção norte-americana do quilate de Let’s do it, let’s fall in love (Cole Porter, 1928), Over the rainbow (Harold Arlen e Edgar Yipsel, 1939) e Smile (Charles Chaplin, 1936, com letra de John Turner e Geoffrey Parsons, 1954), sendo que as duas primeiras músicas já integraram o roteiro do show em tributo à cantora norte-americana Ella Fitzgerald (1917 – 1996) apresentado pela artista no Rock in Rio 2017.
Entre o requinte do samba-canção Tive sim (1968) – joia do compositor carioca Cartola (1908 – 1980) que soou como boa surpresa no show da cantora – e o balanço de Samba & swing (2018), composição do baiano Batatinha (1924 – 1997) apresentada postumamente por Maria Rita no álbum Amor e música (2018), a cantora mostrou repertório da melhor qualidade e, no embalo da maré cheia, ainda mostrou alguma novidade (na voz dela) no show que animou o festival The Town na tarde desta quinta-feira.
Maria Rita projeta imagens de damas do samba, como Beth Carvalho (1946 – 2019) e Clara Nunes (1942 – 1983), em show festival no The Town
Wesley Allen / Divulgação
♪ Eis as 13 músicas do roteiro seguido por Maria Rita em 7 de setembro de 2023, na cidade de São Paulo (SP), no show apresentado pela cantora no palco The One ao abrir o terceiro dia do festival The Town :
1. Primo do jazz (Magnu Souza e Nei Lopes, 2004) – versão jazz
2. Let’s do it, let’s fall in love (Cole Porter, 1928)
3. Over the rainbow (Harold Arlen e Edgar Yipsel, 1939)
4. Meiga presença (Paulo Valdez e Otávio de Morais, 1966)
5. Smile (Charles Chaplin, 1936, com letra de John Turner e Geoffrey Parsons, 1954)
6. O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc, 1979) /
7. O show tem que continuar (Sombrinha, Arlindo Cruz e Luiz Carlos da Vila, 1988)
8. Samba & swing (Batatinha, 2018)
9. Sorriso aberto (Guaraci Sant’anna, o Guará, 1988)
10. Tive sim (Cartola, 1968)
11. Você me vira a cabeça (Me tira do sério) (Chico Roque e Paulo Sérgio Valle, 2001)
12. Tá perdoado (Arlindo Cruz e Franco, 2007)
13. Primo do jazz (Magnu Souza e Nei Lopes, 2004) – versão sambalanço
14. Cara valente (Marcelo Camelo, 2003)

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