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Festas e Rodeios

Sem banheiro, com pouca água e comendo mal: como é o dia na grade de um fã no The Town

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VÍDEO mostra perrengues e alegrias de quem está na frente do palco Skyline. g1 acompanhou o dia de fãs do Foo Fighters durante o festival no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Como é o dia na grade de um fã do Foo Fighters
Passando a ressaca do festival The Town, engana-se quem acredita que somente fã de música pop fazem loucuras por um lugar na grade no festival. Quem ouviu o coro dos fãs do Foo Fighters na noite de sábado (9) não imagina como foi o dia de quem chegou para pegar um lugar bem perto do palco Skyline por volta de 14h e continuou por lá até o início do show às 23h.
O g1 acompanhou três histórias de fãs do Foo Fighters:
Uma mineira que veio de bate e volta;
Um casal;
Uma família de São Paulo.
Durante o dia, eles encaminharam fotos, vídeos e relatos em texto. Nenhum dos fãs passou mal antes do show e eles afirmaram que não saíram da grade em nenhum momento.
Fã que fez bate e volta
Mariana Terra de Oliveira aguarda show do Foo Fighters no The Town 2023
Rafael Leal/ g1
Mariana Terra de Oliveira, 29 anos, é mineira. Ela veio até São Paulo de bate e volta, só para ver o show da banda pela primeira vez. “Cheguei cedo, por volta de 10h já estava na fila. Vim de Uberaba para ver o Foo Fighters, assim que acabar vou pegar meu ônibus e voltar para casa”.
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The Town 2023: O que deu certo e o que deu errado na estreia do festival em São Paulo?
Mariana conversou com o g1 por volta de 17h. “Trouxe uma água de um litro e meio para me manter, tem também uns salgadinhos para comer e se der vontade de ir ao banheiro a gente segura, a consequência vemos depois”.
Casal de São Paulo
Camila e Flávio aguardam show do Foo Fighters no The Town 2023
Rafael Leal/ g1
O casal Camila Ferreira, de 30 anos e, Flávio Viana, de 37 anos perderam as contas de há quanto tempo são fãs de banda. O amor é tanto que está literalmente tatuado na pele. “Temos as frases de ‘Everlong’ no braço”. Segundo eles, a música que encerra os shows do Foo Fighters será tema do casamento dos dois.
Para se manter durante o dia, o plano foi revezar o lugar na grade para ir ao banheiro. Eles também trouxeram lanches, água e achocolatado.
Família de SP
Hellen, Rafa e Gisele na grade do palco Skyline no The Town 2023
Arquivo pessoal
Gisele Ribeiro, estava com o filho de apenas 10 anos. Ela já tinha visto alguns shows da banda, mas resolveu trazer o pequeno pela primeira vez na vida em um festival. “Assim que o portão abriu, a gente comeu um lanche, mas também tenho bolacha aqui, suco, chocolate para abastecer e bastante água. Já vimos Pitty e vamos ficar até o final”.
Além do filho, Gisele também estava acompanhada da irmã e do cunhado. Eles fizeram um tipo de combinado com as pessoas que estavam na grade para deixarem ela, ou o filho ir até o banheiro. “O pessoal é legal, estamos revezando e está dando certo”.
Como foi o dia?
Mariana se preparou uma semana para aguentar a maratona. Ela conta que tomou bastante água para não sentir sede no dia do show e fez dieta.
No sábado (9), ela começou a tomar água por volta de 19h começou a tomar água. “Vou beliscar uma bolacha e tomar água aos pouquinhos”, disse em mensagem enviada ao g1.
Mariana contou que não passou mal em nenhum momento. E o clima também ajudou a facilitar o dia. “Não teve sol forte no sábado para desidratar e também não choveu para atrapalhar o show. O tempo nublado foi perfeito”.
“O show foi inesquecível! No fundo, a gente como fã sabe que eles nem sabem da nossa existência, mas na real a gente vive isso tudo por nós e não por eles. Foo Fighters me ajudou a passar pelo luto o ano passado após perder 3 pessoas muito importantes para o Covid. Sou baterista e as músicas me ajudaram, por isso tenho uma conexão muito grande com a banda.”
Foo Fighters se apresenta no The Town
Luiz Gabriel Franco/g1
Quando não estava tendo show no palco principal, ela conseguia se sentar na grade, um pouco depois das 20h.
Camila e Flávio não deixaram a grade em nenhum momento. Por volta de 19h, eles encaminharam um vídeo para a reportagem: “enquanto a galera está se divertindo no Barão [Vermelho], continuamos aqui no Skyline, não vamos sair por nada, por enquanto está tudo bem, tirando a superlotação”.
Camila contou que em um momento foi ao banheiro, antes das 19h, mas Flávio não. Por volta de 20h, eles tinham comido bolacha e começado a beber água. Conforme a noite foi passado, eles perderam o sinal de internet e ficaram incomunicáveis.
No domingo (10), Camila conversou com o g1, ela informou que os nenhum dos dois passaram mal e conseguiram aguentar o dia na grade. “Achei que ia passar mal de ansiedade na verdade”.
“A única coisa foi a superlotação mesmo. O show foi maravilhoso. Mesmo sendo o 3° show que vou deles, a sensação, emoção, sempre foi e sempre será a mesma. Chorei o show inteiro, aliás, comecei a chorar antes mesmo deles entrarem. Mesmo estando apertada e com vontade de ir ao banheiro aguentei. Valeu a pena e faria tudo de novo”, completou.
Foo Fighters toca ‘Learn to Fly’ no The Town
A família de Gisele também não arredou o pé do local.
Por volta de 18h, o pequeno Rafael, de 10 anos, ainda estava empolgado e animado por estar participando do seu primeiro festival. “O Rafa conheceu Foo Fighters por meio do professor dele de violão. Ele sempre quis ir em festival! Toda vez que vou para o Rock in Rio (pra mim é sagrado desde 2015) ele fica chateadíssimo, mas acompanha pela TV. Esse ano, como o festival é aqui, conseguimos trazer ele”, afirma Hellen, tia do Rafa.
O Rafa não dormiu durante a espera. Eles curtiram todos os shows e não foram ao banheiro. Por volta de 19h, sentaram-se pouco para o Rafa descansar. A família contou que curtiu o Yeah Yeah Yeahs e logo depois se sentaram novamente, às 21h.
Quando o show do Foo Fighters começou, Rafa foi só alegria, ele pulou e cantou. “Foi muito informação para absorver, a gente já está acostumado com essa loucura, mas ele estava tentando absorver tudo”.
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Uma justa medalha para Fausto Nilo, compositor octogenário da MPB que cimentou o chão da praça com poesia

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Parceiro de Moraes Moreira, Dominguinhos e Fagner em músicas pautadas por lírica geralmente festiva, letrista ganha homenagem da UBC em outubro. Fausto Nilo é o primeiro compositor laureado com a Medalha UBC pelo conjunto de obra que inclui os hits ‘Bloco do prazer’, ‘Pedras que cantam’ e ‘Zanzibar’
Reprodução / Facebook Fausto Nilo
♫ ANÁLISE
♪ Na terça-feira, 1º de outubro, Fausto Nilo será o primeiro compositor agraciado com a Medalha UBC – láurea concedida pela União Brasileira de Compositores – em cerimônia que acontecerá em Fortaleza (CE). No caso deste poeta e letrista cearense, a medalha celebra tanto o conjunto da obra do compositor quanto os 80 anos de Fausto Nilo Costa Júnior, artista nascido em 5 de abril de 1944 em Quixeramobim, município do interior do Ceará.
Embora ligado ao Pessoal do Ceará, coletivo que movimentou a cena cultural de Fortaleza (CE) no início dos anos 1970, Fausto Nilo iniciou a trajetória como letrista de música em Brasília (DF), a convite de Fagner, cantor e compositor cearense de quem se tornou parceiro em 1972 em conexão iniciada com a música Fim do mundo, lançada naquele mesmo em EP de Fagner.
Em parceria com Moraes Moreira (1947 – 2020), Fausto Nilo teve letras cantadas em todo o Brasil, com destaque para Bloco do prazer (1979), Chão da praça (1979), Coisa acesa (1982), Eu também quero beijar (1981, com Pepeu Gomes na coautoria), Pão e poesia (1981) e Santa fé (1985).
Fausto Nilo também escreveu versos para músicas de Armandinho (Zanzibar, 1981), Caio Silvio (Pequenino cão, sucesso de Simone em 1981), Dominguinhos (1941 – 2013), Geraldo Azevedo (Chorando e cantando, 1986, hit na voz de Elba Ramalho) e Robertinho de Recife (Flor da paisagem – música-título do álbum lançado por Amelinha em 1977 – e O elefante, sucesso de 1982).
Compositor que animou muitos Carnavais com a poética festiva de letras cantadas em todo o Brasil, Fausto Nilo sempre cimentou o chão da praça com lirismo.
Contudo, a alegria dos versos deste parceiro letrista de Dominguinhos em Pedras que cantam (1981) – sucesso na voz de Fagner – extrapolou a folia, ecoando em todas as épocas. Por isso, a Medalha UBC merece o peito de Fausto Nilo.

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90 anos de Brigitte Bardot: como a visita da atriz francesa ainda impulsiona o turismo em Búzios seis décadas depois

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A visita dela ocorreu em duas ocasiões diferentes, ambas no ano de 1964. Existe uma orla em seu nome e um estátua da francesa, que completa 90 anos neste sábado (28), no local. Brigitte Bardot vistou Búzios e deixou o balneário famoso
Divulgação / Prefeitura
Coincidência ou não, no mesmo ano em que Brigitte Bardot completa 90 anos, também completa 60 anos que ela visitou Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio.
A atriz francesa, que faz aniversário neste sábado (28), esteve em Búzios, que ainda era distrito de Cabo Frio, em duas situações e ambas no ano de 1964. Ela chegou pela primeira vez em janeiro daquele ano e ficou quatro meses na cidade.
De acordo com José Wilson Barbosa, empresário e pesquisador, Brigitte Bardot veio ao Brasil por estar muito estressada e desejar passar um tempo em um lugar mais calmo e tranquilo.
Ela desembarcou no Rio de Janeiro, mas se assustou com a quantidade de fotógrafos e jornalistas que a aguardavam. A atriz chegou a ameaçar voltar para Paris.
“Ela queria anonimato, ela queria descansar. Já que era muito perseguida por paparazzis nos Estados Unidos e na Europa. Ela faz um acordo com os jornalistas no Rio de Janeiro, vai para o Copacabana Palace, faz uma sessão de fotos, dá entrevistas e depois disso ganha liberdade no Rio de Janeiro. Ela pega um iate de um empresário, faz um passeio, volta para o Rio de Janeiro e no Rio, ela pega um furgão. Ela pega vários mantimentos e vai para Búzios”, diz o pesquisador.
Brigitte Bardot durante visita ao Rio de Janeiro em janeiro de 1964
Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã
De acordo com o pesquisador, ela foi vista pela primeira vez em Búzios no dia 13 de janeiro de 1964 e ficou hospedada em Manguinhos.
“Durante sua permanência em Búzios, ela acabou criando uma situação inovadora na cidade, um fenômeno turístico. Naquela época só existia quatro estabelecimentos comerciais, não tinha nenhuma estrutura. Era uma aldeia de pescadores e a imprensa daquela época diz que Brigitte Bardot está em um paraíso secreto”, conta.
A secretária de turismo de Búzios, Patrícia Burlamaqui Chaves, fala que na época o então distrito era um local selvagem e pacato, sem comércio, hotelaria e gastronomia.
“Nesse período de quatro meses, que ela ficou aqui, ela passou realmente despercebida e pode estar no meio dos nativos vivendo de forma simples e despojada. Caminhando e visitando praias”, conta Patrícia.
Durante os meses em Búzios, a francesa tinha o hábito de passear em um fusca vermelho e caminhar pela praia de Manguinhos. Ela também esteve em bairros de Cabo Frio, como a Ogiva.
Brigitte Bardot durante visita ao Brasil em 1964
Estadão Conteúdo/Arquivo
Antigamente, como era uma pequena vila, era difícil o acesso a Búzios. O acesso ficou melhor com a construção da ponte Rio-Niterói, dez anos depois, em 1974. Após a visita da atriz, o local passou a ser mundialmente conhecido.
Brigitte Bardot foi embora da cidade em abril de 1964 e retornou em dezembro do mesmo ano. Ela ficou hospedada na casa de um amigo, que ficava na atual Rua das Pedras, mas a experiência que teve foi diferente da anterior.
“Ela nunca mais voltou a Búzios, até porque depois da permanência nela, ela se sentiu um midas. Assim como ela tirou Saint-Tropez do anonimato, ela fez o mesmo com Búzios e isso chateou muito ela. Porque Búzios mudou muito depois da permanência dela”, conta José.
A atriz chegou a ganhar o título de cidadã honorária e a Companhia Aldeão deu a ela um terreno em João Fernandes, mas ela nunca buscou nenhum dos dois.
Brigitte Bardot em 1963 e 2001
Jack Guez/AFP e Screen prod./Photononstop/AFP
Turismo impulsionado
Bastou duas visitas de Brigitte para que Búzios entrasse no circuito do turismo nacional e mundial.
José Wilson Barbosa conta que a presença dela fez surgir as primeiras pousadas da cidade, pois diversos jornalistas e fotógrafos foram descobrir onde era o paraíso secreto da francesa.
“A economia da cidade começou a gerar graças a presença da Brigitte Bardot, nesse período de quatro meses que esteve em Búzios”, conta.
Estátua de Brigitte Bardot é um dos principais pontos turísticos de Búzios
Tássia Thum/G1
A visita de Bardot foi tão importante para a cidade que em 1999, foi inaugurado a Orla Bardot e uma estatua da atriz foi colocada no local.
Atualmente, é um dos pontos mais visitados e diariamente diversas pessoas param para tirar foto com a estátua feita pela escultora Christina Motta.
Estátua é alvo das fotos de turistas e moradores.
Divulgação / Ascom Armação de Búzios
“Após as duas visitas de BB [Brigitte Bardot] a península, Búzios nunca mais foi a mesma. Os visitantes atraídos pelos relatos da época, vieram provenientes de vários países entre eles Argentina, Chile, França, Alemanha, Suíça, Espanha e tantos outros. Além de visitarem, se encantaram com e estilo de vida simples e ao mesmo tempo sofisticado dessa linda cidade que ainda então era bem rústica com suas casinhas de pescadores e com belas e selvagens praias”, explica Patrícia.
Ela diz que até hoje, seis décadas após a visita, o turismo ainda é impulsionado por Brigitte Bardot, devido a orla e a estátua em sua homenagem. “Esse fato sempre vai ter importância e relevância para o turismo”, concluí.
Bigitte Bardot
Sergio Quissak/Prefeitura de Búzios

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Raoni Ventapane, neto de Martinho da Vila, assina o samba-enredo da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025

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♫ NOTÍCIA
♪ É inevitável recorrer ao clichê de que “na casa de Martinho da Vila, todo mundo é bamba” quando chega a notícia de que um dos netos do compositor fluminense integra o time campeão dos compositores que assinam o samba-enredo escolhido pela Unidos de Vila Isabel na madrugada deste sábado, 28 de setembro, para o desfile das escolas de sambas do Rio de Janeiro no Carnaval de 2025.
Integrante da Ala de Compositores da agremiação azul-e-branca que Martinho da Vila carrega no sobrenome artístico, Raoni Ventapane assina com Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva o samba criado a partir do enredo Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece.
Filho de Analimar Ventapane, Raoni é cantor, compositor e ritmista da Swingueira de Noel, nome do grupo de bateristas da Unidos de Vila Isabel.
O samba-enredo de Raoni Ventapane venceu outros dois sambas na disputa realizada na quadra da escola, que será a última a desfilar na segunda-feira de Carnaval.
Raoni Ventapane (ao centro) celebra a vitória do samba-enredo ‘Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece’ na disputa encerrada na madrugada de hoje
Divulgação / Unidos de Vila Isabel
♪ Eis a letra do samba-enredo campeão da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025:
Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece
(Raoni Ventapane, Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva)
“Embarque nesse trem da ilusão
Não tenha medo de se entregar
Pois nosso maquinista é capitão
E comanda a multidão que vem lá do boulevard…
O breu e o susto em meio a floresta
Por entre os arbustos, quem se manifesta?…
Cara feia pra mim é fome
Vá de retro lobisomem, curupira sai pra lá.
No clarão da lua cheia
Margeando rio abaixo
Ouço um canto de sereia
Ê caboclo d’água
Da água que me assombra
A sombra da meia noite
Foi-se a noite de luar
Na tempestade, encantada é a gaiola
Chora viola, pra alma penada sambar
Nas redondezas credo em cruz ave maria
Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia
Silêncio…
Ao som do último suspiro vai chegar
A batucada suingada de vampiros
Quando o apito anunciar….
Eu aprendi que desde os tempos de criança
A minha vila sempre foi bicho papão
Por isso, me encantei com esse feitiço
Que hoje causa reboliço dentro desse caldeirão
Solta o bicho minha vila dá um baile de alegria
É o povo do samba virado na bruxaria
Quanto mais eu rezo, quanto mais eu faço prece
Mais assombração que aparece”

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