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Festas e Rodeios

Juan Paiva e Lucas Penteado se afinam na personificação de Claudinho & Buchecha no filme ‘Nosso sonho’

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Cartaz do filme ‘Nosso sonho’
Divulgação
Resenha de cinebiografia musical
Título: Nosso sonho – A história de Claudinho & Buchecha
Direção: Eduardo Albergaria
Elenco: Juan Paiva (como Buchecha) e Lucas Penteado (como Claudinho)
Produção: Urca Filmes com distribuição de Manequim Filmes
Cotação: ★ ★ ★ ★ ★
♪ A rigor, fisicamente, Juan Paiva se parece mais com Claudinho do que com Buchecha enquanto Lucas Penteado lembra mais Buchecha do que Claudinho. Na tela grande, no entanto, Juan encarna Buchecha e Lucas vive Claudinho em interpretações convincentes que se afinam, se irmanam e se complementam, valorizando o filme Nosso sonho.
Cinematografia de Claudinho & Buchecha, dupla fluminense que popularizou o funk melody na segunda metade dos anos 1990, Nosso sonho entra em circuito na quinta-feira, 21 de setembro, com todo potencial para atrair público para ver história de superação.
Narrada sob a perspectiva de Claucirlei Jovêncio de Souza, o cantor e compositor projetado com o nome artístico de Buchecha, a história de Nosso sonho se passa entre um mergulho quase fatal dado em rio fluminense em 1984 – do qual um Claudinho ainda criança (visto na pele de Vinícius Oliveira, o Boca de 09) salvou o amigo Buchecha (Gustavo Coelho, na infância) de morrer afogado – e o de fato fatal acidente de carro que abreviou a vida de Cláudio Rodrigues de Mattos (14 de novembro de 1975 – 13 de julho de 2002), o Claudinho, então com 26 anos.
Entre um acontecimento e outro, o filme dirigido por Eduardo Albergaria mostra a escalada dos amigos rumo ao topo das paradas do Brasil.
Na tela, Lucas Penteado personifica o próprio sonho na pele de Claudinho, o extrovertido mentor da dupla, enquanto Juan Paiva simboliza a realidade pé-no-chão de Buchecha na luta pela sobrevivência, às voltas com família desestruturada pelo pai alcóolatra, Claudino de Souza, personagem interpretado com dureza precisa pelo ator Nando Cunha.
A relação conflituosa de Buchecha com o pai é um dos motes do coeso roteiro assinado pelo diretor com Daniel Dias e Maurício Lissovsky, mas o foco principal é mesmo posto na formação e ascensão da dupla Claudinho & Buchecha.
Sem a preocupação de explicar a cronologia de discos e hits da dupla, o diretor conta bem a história por enfatizar momentos decisivos na trajetória dos artistas, como a criação do Rap do Salgueiro, música que selou o sucesso da dupla ao vencer concurso promovido em 1995 por baile funk.
Como a ascensão da dupla foi meteórica dessa vitória, Nosso sonho apresenta os principais sucessos de Claudinho & Buchecha, como Só love (Buchecha, 1998) e Fico assim sem você (Cacá Morais e Abdullah, 2002), sem preocupações didáticas – sequer há menção ao termo funk melody no roteiro.
Nessa fase de conquistas, o foco ainda são as relações familiares, além da conexão fraternal de Claudinho com Buchecha.
Com emoção que jamais resvala no sentimentalismo, Nosso sonho mostra as premonições de Claudinho, sinalizando que, de alguma forma, o cantor intuía que sairia de cena muito cedo – a ponto de escrever bilhete para a filha, em dezembro de 1998, e pedir para que Buchecha o entregasse com um presente quando a menina completasse 15 anos.
O filme Nosso sonho deixa a impressão de que, na real, Claudinho foi anjo protetor e salvador na vida de Buchecha. A interpretação luminosa de Lucas Penteado se soma à atuação sensível de Juan Paiva (um dos maiores talentos da jovem geração de atores), deixando tudo crível e atraente na tela.
“Nossa história vai virar cinema / E a gente vai passar em Hollywood / Mas, se ninguém gostar, não tem problema / Meu bem, um grande amor não há quem mude”, cantavam Claudinho & Buchecha no refrão pop de Coisa de cinema (Cacá Morais, Abdullah e Buchecha, 1999) . E não é que a história deles virou mesmo filme? Um grande filme do qual todo mundo deverá gostar…

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Raoni Ventapane, neto de Martinho da Vila, assina o samba-enredo da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025

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♫ NOTÍCIA
♪ É inevitável recorrer ao clichê de que “na casa de Martinho da Vila, todo mundo é bamba” quando chega a notícia de que um dos netos do compositor fluminense integra o time campeão dos compositores que assinam o samba-enredo escolhido pela Unidos de Vila Isabel na madrugada deste sábado, 28 de setembro, para o desfile das escolas de sambas do Rio de Janeiro no Carnaval de 2025.
Integrante da Ala de Compositores da agremiação azul-e-branca que Martinho da Vila carrega no sobrenome artístico, Raoni Ventapane assina com Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva o samba criado a partir do enredo Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece.
Filho de Analimar Ventapane, Raoni é cantor, compositor e ritmista da Swingueira de Noel, nome do grupo de bateristas da Unidos de Vila Isabel.
O samba-enredo de Raoni Ventapane venceu outros dois sambas na disputa realizada na quadra da escola, que será a última a desfilar na segunda-feira de Carnaval.
Raoni Ventapane (ao centro) celebra a vitória do samba-enredo ‘Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece’ na disputa encerrada na madrugada de hoje
Divulgação / Unidos de Vila Isabel
♪ Eis a letra do samba-enredo campeão da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025:
Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece
(Raoni Ventapane, Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva)
“Embarque nesse trem da ilusão
Não tenha medo de se entregar
Pois nosso maquinista é capitão
E comanda a multidão que vem lá do boulevard…
O breu e o susto em meio a floresta
Por entre os arbustos, quem se manifesta?…
Cara feia pra mim é fome
Vá de retro lobisomem, curupira sai pra lá.
No clarão da lua cheia
Margeando rio abaixo
Ouço um canto de sereia
Ê caboclo d’água
Da água que me assombra
A sombra da meia noite
Foi-se a noite de luar
Na tempestade, encantada é a gaiola
Chora viola, pra alma penada sambar
Nas redondezas credo em cruz ave maria
Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia
Silêncio…
Ao som do último suspiro vai chegar
A batucada suingada de vampiros
Quando o apito anunciar….
Eu aprendi que desde os tempos de criança
A minha vila sempre foi bicho papão
Por isso, me encantei com esse feitiço
Que hoje causa reboliço dentro desse caldeirão
Solta o bicho minha vila dá um baile de alegria
É o povo do samba virado na bruxaria
Quanto mais eu rezo, quanto mais eu faço prece
Mais assombração que aparece”

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Festas e Rodeios

‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

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Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

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Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

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Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
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