Connect with us

Festas e Rodeios

Banda Restart fala sobre turnê de reencontro, cita mudanças em marca visual e relembra assédio e críticas

Published

on

Pe Lu e Koba participaram da edição ao vivo do podcast g1 ouviu. No programa, eles ainda pediram renovação musical no rock: ‘A gente precisa de gente nova tocando uma guitarrinha.’ Restart no g1 ouviu
Celso Tavares/g1
Pe Lu e Koba, do Restart, falaram sobre a turnê “Pra Você Lembrar”, que marca um último adeus dos músicos ao grupo, durante participação na versão ao vivo do podcast g1 ouviu nesta quinta-feira (21).
Logo no início do programa, os músicos comentaram que o grupo “namorava” esse momento anualmente. Mas aproveitaram a celebração de 15 anos da banda para colocar a ideia em prática, marcando a despedida que eles nunca tiveram.
Pe Lu comentou que a ideia não é trazer trabalhos inéditos nesse momento. “Não é o foco agora. A ideia é ser uma turnê nostálgica”, disse o músico. Mas também não descartou a ideia para o futuro: “Isso não é um não. Se rolar naturalmente, a gente faz”.
Eles ainda contaram que, ao longo dos 8 anos de pausa, receberam diversos convites para o reencontro, mas negaram, citando que “não era o momento”.
Banda Restart conta como surgiu a ideia de uma turnê que marca o reencontro e a despedida do grupo
Calças coloridas
Koba explicou que a turnê deve trazer uma versão mais amadurecida da marca visual do grupo (como as famosas calças coloridas).
“Esses 8 anos foram importantes pra cada um buscar caminhos individuais. Isso é muito rico. Cada um traz bagagem nova. E visualmente a gente entendeu que cada um traz sua personalidade”, disse o músico.
Pe Lu, que está com 32 anos, disse que a banda não estará no palco com as mesmas roupas porque, hoje, já são pessoas diferentes.
Koba relembrou que, desde o início do grupo, eles sempre tiveram um pensamento diferenciado sobre a estética visual da banda.
“A gente sempre pensou muito no Restart como um projeto 360. Primeira vez que colocamos um site no ar, já tinha proposta de trazer um lifestyle pra galera se identificar. Era uma coisa que a gente via a galera fazendo lá fora.”
Restart fala sobre as calças coloridas, que marcaram identidade visual da banda
Mudança no consumo musical
O consumo musical também fez parte do bate-papo e Pe Lu citou que o Restart “foi, talvez, parte dos últimos artistas que ainda conseguiram vender CD, que era como o mercado consumia música”.
Eles explicaram como lidavam com as redes, que começavam a surgir no momento em que eles estavam no auge, e disseram que se dividiam nas postagens.
“A gente apareceu no começo das redes sociais, era um conceito que não existia antes. A gente usou muito Orkut como senso de comunidade. As redes sociais foram muito importantes pra gente pra gerar uma comunidade além de uma fanbase”, disse Koba.
“Era uma novidade acompanhar dia a dia do artista sem estar ao lado dele.”
Koba comentou que o episódio no qual precisaram cancelar um evento por causa da lotação inesperada — gerando o meme “puta falta de sacanagem” — foi uma virada de chave para eles.
“Foi importante pra gente entender que não estávamos movimento apenas pessoas no online, mas também no offline”.
Restart diz que banda estava no time de “últimos artistas a vender CD”
Fama e críticas
Koba falou sobre o impacto da fama, relembrando que não podia mais ter uma vida normal. “Teve momento que a gente não conseguia mais ir ao shopping e isso dá uma pirada na cabeça”, citou o músico. Ele ainda comentou que os 8 anos de pausa foram importantes para resgatar o emocional.
“Ninguém está preparado pra ter uma vida superexposta. No começo disso, a gente se divertia muito com o fato de reconhecerem a gente nas ruas. A TV ampliou muito isso. Cada um viveu experiencia muito particular. Pra mim, foi transformador, de não saber como lidar com isso, era o fato de não poder mais ter uma vida normal, ir aos lugares normal”, comentou Koba.
“Passamos por momentos de quase pessoas se machucarem em um shopping pois souberam que a gente estava lá.”
Pe Lu completou dizendo que a proximidade com a vida real ajuda o grupo a manter a cabeça mais no lugar. “A gente não almeja ser celebridade. Em algum nível a gente é, mas esse não é o objetivo da banda. Vou continuar indo na padaria, pagar conta no banco…”.
Eles ainda comentaram sobre como lidavam com as críticas, relembrando as vaias recebidas em algumas premiações. “Aprendemos a ignorar críticas que não eram construtivas muito cedo”, disse Koba.
Pe Lu ainda relembrou as vaias no VMB 2010 e comentou que as notícias que saíram na época deixaram uma percepção errada sobre o grupo.
“O Restart não foi tão odiada assim. A gente está vendo isso agora. Hoje a gente sabe como hate engaja. Quinze anos atrás, já era um pouquinho isso.”
“Acho que a gente erroneamente colocou holofote nisso. Porque a gente sempre teve muito mais apoio.”
Outro tema abordado no g1 Ouviu foi como a banda lidava com comentários que sempre associavam o trabalho da grupo com questões de sexualidade de forma muito preconceituosa. “Ser quem a gente era, possibilitou que as pessoas fossem quem elas eram”, afirmou Pe Lu.
Koba, do Restart, fala sobre o impacto da fama: ‘Não poder ter uma vida normal’
Renovação no cenário do rock
Pe Lu e Koba encerraram o bate-papo incentivando a formação de novas bandas de rock. E citaram o sertanejo como exemplo de união.
“O movimento precisa de renovação o mesmo tanto que precisa dos ídolos antigos. E no rock a gente sentiu isso. O novo não era levado como “a gente não é da mesma turma”. Isso foi uma percepção muito burra”, analisou Pe Lu.
“Nesse momento de nostalgia, que bandas estão reativando, a gente tem visto esse movimento de união de gerações para que uma nova geração fique confortável em fazer uma banda de rock de novo.”
O músico ainda afirmou que tem uma percepção otimista do futuro e pediu: “A gente precisa de gente nova tocando uma guitarrinha”.
“Restart não foi tão odiada assim”, diz Pe Lu

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Raoni Ventapane, neto de Martinho da Vila, assina o samba-enredo da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025

Published

on

By

♫ NOTÍCIA
♪ É inevitável recorrer ao clichê de que “na casa de Martinho da Vila, todo mundo é bamba” quando chega a notícia de que um dos netos do compositor fluminense integra o time campeão dos compositores que assinam o samba-enredo escolhido pela Unidos de Vila Isabel na madrugada deste sábado, 28 de setembro, para o desfile das escolas de sambas do Rio de Janeiro no Carnaval de 2025.
Integrante da Ala de Compositores da agremiação azul-e-branca que Martinho da Vila carrega no sobrenome artístico, Raoni Ventapane assina com Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva o samba criado a partir do enredo Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece.
Filho de Analimar Ventapane, Raoni é cantor, compositor e ritmista da Swingueira de Noel, nome do grupo de bateristas da Unidos de Vila Isabel.
O samba-enredo de Raoni Ventapane venceu outros dois sambas na disputa realizada na quadra da escola, que será a última a desfilar na segunda-feira de Carnaval.
Raoni Ventapane (ao centro) celebra a vitória do samba-enredo ‘Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece’ na disputa encerrada na madrugada de hoje
Divulgação / Unidos de Vila Isabel
♪ Eis a letra do samba-enredo campeão da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025:
Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece
(Raoni Ventapane, Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva)
“Embarque nesse trem da ilusão
Não tenha medo de se entregar
Pois nosso maquinista é capitão
E comanda a multidão que vem lá do boulevard…
O breu e o susto em meio a floresta
Por entre os arbustos, quem se manifesta?…
Cara feia pra mim é fome
Vá de retro lobisomem, curupira sai pra lá.
No clarão da lua cheia
Margeando rio abaixo
Ouço um canto de sereia
Ê caboclo d’água
Da água que me assombra
A sombra da meia noite
Foi-se a noite de luar
Na tempestade, encantada é a gaiola
Chora viola, pra alma penada sambar
Nas redondezas credo em cruz ave maria
Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia
Silêncio…
Ao som do último suspiro vai chegar
A batucada suingada de vampiros
Quando o apito anunciar….
Eu aprendi que desde os tempos de criança
A minha vila sempre foi bicho papão
Por isso, me encantei com esse feitiço
Que hoje causa reboliço dentro desse caldeirão
Solta o bicho minha vila dá um baile de alegria
É o povo do samba virado na bruxaria
Quanto mais eu rezo, quanto mais eu faço prece
Mais assombração que aparece”

Continue Reading

Festas e Rodeios

‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

Published

on

By

Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

Published

on

By

Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
Divulgação

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.