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Festas e Rodeios

Camisetas ironizam estética dos anos 1990 e 2000 em estampas com memes, personagens e WordArt

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Agostinho Carrara, Rochelle e Dwight Schrute estão entre os rostos impressos em blusas que resgatam visual extravagante. Camiseta retrô com estampa de Pedro Pascal, à venda na AliExpress
Reprodução/AliExpress
Após viralizar nas redes ao som de “Lovezinho”, no início do ano, o rosto de Xurrasco se tornou um meme tão conhecido pela juventude brasileira que já estava apto o suficiente para virar uma das camisetas da loja Conquista Apparel.
Vendida por R$195, a peça une o preto ao rosa-choque e exibe quatro retratos do carioca, além de seu apelido e os números de seu usuário nas redes.
Quem não conhece o Xurrasco, no entanto, pode pensar que a blusa se refere a um músico, ou atleta idolatrado. A peça engana aos olhos. Sua estética parece ter saído de uma loja de streetwear dos anos 1990 e 2000, quando o design era recorrente em looks de rock e hip hop.
Camiseta retrô com estampa do Xurrasco, à venda na loja online Conquista Apparel
Reprodução/Conquista Apparel
Num retorno ao estilo, camisetas estampadas por personagens como Agostinho Carrara, de “A Grande Família”, Rochelle, de “Todo Mundo Odeia o Chris”, e Dwight Schrute, de “The Office”, vêm ganhando espaço no guarda-roupa da geração Z, os nascidos entre 1995 e 2010.
Músicos, atletas, influenciadores e até políticos também estão entre os rostinhos de sucesso das blusas retrô, produzidas a partir de montagens chamativas, fotos posudas e letras grafadas em WordArt.
Camiseta com estética retrô com referências à princesa Diana, do Reino Unido, à venda na AliExpress
Reprodução/AliExpress
Fique feio?
“São sempre estampas com muito brilho e muita cor. Por ser uma parada chamativa, extravagante, tem que ser alguém que goste desse visual forte”, afirma David dos Santos, responsável pela Conquista Apparel.
O fundador da marca diz que houve um recém-aumento de compras na loja. Com estampas que homenageiam jogadores de basquete e cantores de rap e r&b, as roupas variam entre R$ 170 e R$280.
“A gente tenta fazer algo bonito, na melhor forma possível”, diz ele, ressaltando que compreende o porquê tantas pessoas consideram o estilo cafona.
Camiseta retrô da Stay Ugly sobre ‘Marimar’
Reprodução/Stay Ugly
Mas a camiseta retrô tem feito tanto sucesso que até mesmo quem lhe considera brega pode querer vesti-la. O próprio conceito do visual está repleto de ironia.
Chamada Stay Ugly (Fique Feio, em inglês), uma loja online vende camisetas que soam, como seu nome sugere, um deboche às ideias de feio e bonito.
Sem esforços, suas estampas despertam risadas, com imagens que vão da novela mexicana “Marimar” a um coração que insinua romance entre Paris Hilton e Nicole Richie.
A era do meme
Professora de moda, Susanne Dias afirma que muito dessa ironia tem a ver com a maneira que operam as redes sociais, onde piadas têm destaque garantido e circulam com rapidez.
“Algumas marcas até fazem estratégia para um produto viralizar a partir de memes, ou algo que faça as pessoas debaterem por dias. A Balenciaga, por exemplo, fez isso com o tênis que parece usado”, diz a especialista.
Camiseta retrô do Agostinho Carrara, à venda na loja online BHS
Reprodução/Loja BHS
Diferentemente dos anos de 1990, quando surgiu, a estética da camiseta retrô tem, agora, a possibilidade de ser confeccionada mais rápido. As inspirações para seu design, segundo Susanne, também crescem com maior fluidez.
O humor das estampas atuais contempla deboches contemporâneos, como os que zombam do design digital dos primórdios da internet, com sua grafia exagerada e chamativa. Ainda assim, afirma a professora, as camisetas do estilo sempre foram, em alguma medida, irônicas.
“No final dos anos 80, o streetwear ficou muito forte, e já nasceu de maneira irônica, numa sátira aos conceitos de ‘automoda’, baixa moda, chique e brega.”
Nesse embalo, as camisetas de idolatria pop surgem em formato oversize, o que levantou questionamentos às ideias de desleixo, silhueta feminina e estereótipos de gênero, explica Susanne.
Vestindo a camiseta
A professora afirma ainda que a própria trajetória da camiseta enquanto indumentária tem um traço irônico, com uma marcante inversão de valores sobre sua função.
Até a metade do século 20, esse tipo de blusa era visto como uma peça exclusivamente íntima. A partir da década de 1950, muda-se, então, a percepção cultural sobre a camiseta, fazendo com que o look fique mais popular e ganhe estampas para decorá-lo.
Para a especialista, o retorno ao design vintage do streatwear dos anos 1990 e 2000, que incluem camisetas com referências que vão de Pedro Pascal a Shrek, é também parte da onda nostálgica na cultura pop.
“Faz um tempo que estamos vendo uma nostalgia aos anos de 1990 e 2000. As camisetas retrô surgem neste contesxto.”

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‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

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Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

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Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

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Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
Divulgação

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Lana Del Rey se casa com guia turístico em cerimônia reservada

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Em seu perfil no Facebook, Jeremy Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019. Mesmo assim, o namoro dos dois nunca foi anunciado. Jeremy Dufrene e Lana Del Rey
Reprodução/Facebook
Lana Del Rey se casou nesta quinta-feira (26) em Luisiana, nos Estados Unidos, segundo o site americano “People”. A cantora selou os laços com Jeremy Dufrene, guia turístico com quem ela já tinha sido vista, apesar de nunca terem assumido o namoro.
Fotos e vídeos publicados pelo site “Daily Mail” mostram Lana trajada com um vestido branco e de mãos dadas com Dufrene.
O casal registrou sua certidão de casamento na segunda (23). A cerimônia foi reservada a famílias e amigos.
Dufrene é capitão de uma empresa de aerobarco, a Arthur’s Airboat Tours, que oferece passeios por pântanos repletos de jacarés e pássaros. Em seu perfil no Facebook, Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019.
A última vez que a cantora esteve no Brasil foi em junho de 2023, quando ela se apresentou no festival Mita.

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