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Como funcionam as carreiras solo de estrelas do K-Pop

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Membros de grupos como BTS e Blackpink têm feito sucesso com músicas próprias, mas como ficam os companheiros nesse tempo? O Semana Pop deste sábado (7) explica. Semana Pop explica como funcionam as carreiras solo no k-pop
O sul-coreano Jung Kook é atualmente o artista mais ouvido ao redor do mundo no Spotify com seu single “Seven”. Membro do grupo de K-Pop BTS, ele é mais um exemplo do sucesso que integrantes do gênero têm conseguido em carreiras solo.
No entanto, assim como o próprio K-Pop em si, modelos de trabalhos do tipo funcionam de uma maneira um tanto diferente daquela a que o público ocidental está mais acostumado.
Por lá, pelo menos nos últimos anos, o mais comum é que membros de grupos lancem singles próprios sem se despedir dos companheiros.
Já nas Américas ou na Europa é mais comum que um integrante deixe de vez o grupo para tentar um caminho próprio, como aconteceu com Harry Styles no One Direction ou Camila Cabello no Fifth Harmony.
Blackpink durante apresentação no Coachella 2023
Frazer Harrison/Getty Images North America/Getty Images via AFP
Já foram mais iguais
As diferenças nem sempre foram tão grandes.
No K-Pop, o comum é que grupos e os escritórios que cuidam de suas carreiras assinem contratos de até sete anos.
No fim desse período, é preciso renegociar – momento em que a maioria dos grupos termina. Alguns, por falta de fôlego. Outros, porque os integrantes querem seguir carreiras próprias.
A coisa tem mudado com a popularização do gênero. Com mais dinheiro e fama, muitos escritórios apostam em renovações com os grupos. Além disso, carreiras solo são forma de aumentar o alcance, ou de contornar períodos com obstáculos para alguns integrantes.
Baekhyun do EXO, por exemplo, se tornou o primeiro cantor do K-Pop a vender mais de um milhão de cópias físicas de discos tanto solo quanto com o grupo, com quem continua a gravar. Seus companheiros também têm singles próprios.
Coisa parecida acontece com as integrantes do Blackpink, o grupo feminino mais bem-sucedido do gênero. O quarteto ainda é um grupo, mas cada uma das cantoras tem explorado uma carreira própria.
Tanto que, em apresentação do grupo no festival americano Coachella, em abril, todas cantaram singles solo.
Essa é uma das grandes diferenças na lógica atual entre o K-Pop e o pop. Apesar de extremamente bem sucedidos, inclusive ao redor do mundo, muitos dos coreanos não costumam fazer turnês ou lançar álbuns solo – pelo menos não no formato a que estamos acostumados.
BTS se apresenta no Grammy 2022
Mario Anzuoni/Reuters
O caso BTS
O BTS é um caso mais à parte. O grupo, um dos mais populares do mundo entre qualquer gênero, anunciou em 2022 um hiato que fez com que as ações de sua agência caíssem cerca de US$ 1,7 bilhões.
A ideia primeiro foi anunciada como uma oportunidade para que os sete integrantes pudessem focar em suas carreiras solo, nove anos depois da formação do grupo.
Com o tempo ficou claro também que essa pausa era necessária para que os cantores pudessem cumprir seu serviço obrigatório do exército sul-coreano, já que a maioria deles chegava perto da idade limite de 30 anos.
Com 29 anos, J-Hope foi o primeiro a se concentrar na carreira solo. Ele lançou um disco com formato mais tradicional e se tornou até o primeiro artista sul-coreano a ser atração principal de um festival americano ao se apresentar no Lollapalooza, em 2022.
Em abril, ele começou seu serviço militar.
Além dele, os outros BTS também têm se dedicado a carreiras próprias – algo que vinha causando muita ansiedade nos fãs, que achavam que o hiato podia tomar um formato mais definitivo.
Para acalmar o army (como os fãs do grupo são chamados), a agência deles anunciou em setembro que todos tinham renovado seus contratos, e que se reuniriam em 2025.
Exceções
Como tudo, há exceções. Uma delas é Wonho. Depois de começar no grupo Monsta X em 2015, ele foi expulso do grupo em 2019, ao ser acusado de uso de maconha anos antes.
Mesmo assim, o escritório do grupo continuou a apostar no cantor e o relançou em uma carreira solo em 2020.
Depois de uma turnê pela europa em 2022, ele também se alistou no exército sul coreano em dezembro.

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