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Festas e Rodeios

Djonga diminui o teor de angústia ao versar sobre amor e sexo no álbum ‘Inocente demotape’

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Rapper deixa temas pesados, como racismo e violência, para falar de questões pessoais e buscar outros caminhos sonoros em disco que inclui MC Cabelinho e Thiago Lisboa. Capa do álbum Inocente “demotape”, de Djonga
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Resenha de álbum
Título: Inocente “demotape”
Artista: Djonga
Edição: A Quadrilha
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Até que nem tão leve assim… Reproduzido em boa parte da imprensa musical, o discurso construído em torno do sétimo álbum de Djonga – Inocente “demotape”, lançado na última sexta-feira, 13 de outubro – enfatiza que o rapper mineiro versa com leveza sobre temas do cotidiano.
Na comparação com álbuns anteriores como Heresia (2017), O menino que queria ser Deus (2018), Ladrão (2019), Histórias da minha área! (2020), Nu (2021) e O dono do lugar (2022), é fato que houve mudança de foco. Temas como racismo, injustiça e as violências sofridas pelo homem negro na esfera social dão lugar a reflexões menos pesadas sobre amor e sexo na esfera pessoal do artista.
Em Valeu a batalha, por exemplo, faixa produzida por Nagalli com Bvga e Honaiser, Gustavo Pereira Marques – nome real de Djonga, cantor e compositor nascido em 4 de junho de 1994 em Belo Horizonte (MG) – se questiona se pode estar confundindo amor e paixão com carência.
O teor de angústia do álbum Inocente “demotape” é bem menor do que o de outros discos. Ainda assim, leveza está longe de ser o adjetivo mais preciso para caracterizar um álbum em que Djonga fala de amor e sexo no cotidiano – assunto de músicas como 5 da manhã e Das amantes (Freestyle) – mas sem esquecer que vive em mundo que beira o caos, como o rapper enfatiza em verso da faixa Da lua, gravada com adesões de Veigh e Thiago Lisboa no canto.
Djonga afirma que a feitura de Inocente “demotape” é fruto de “processo de vida extremamente pessoal”, mas o argumento é fluido, já que álbuns anteriores, como Histórias da minha área!, também pareceram enraizados em vivências do artista e, em última instância, também são pessoais.
Outra mudança significativa imposta por Inocente “demotape” na discografia do rapper é a ausência de Coyote Beatz, habitual colaborador de Djonga, na produção das oito faixas. Um time capitaneado por Nagalli, Bvga e Honaiser – mas com atuações de Ajaxx, H4lfmeasures, Jhxw e Rapaz do Dread – foi arregimentado para dar forma a temas como Camarote e Coração gelado, faixa gravada por Djonga comn TZ da Coronel. Musicalmente, o rapper transita por estilos como trap, hall, dance e Jersey club em repertório que traz MC Cabelinho na música Depois da meia-noite.
Com capa que referencia a imagem do segundo e mais famoso LP da cantora norte-americana Minnie Riperton (1947 – 1979), Perfect angel (1974), Inocente “demotape” é álbum de menor impacto na discografia de Djonga. Mas procura abrir portas e caminhos para esse afiado rapper alçado ao longo dos últimos sete anos à linha de frente do hip hop brasileiro.

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‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

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Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

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Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

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Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
Divulgação

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Lana Del Rey se casa com guia turístico em cerimônia reservada

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Em seu perfil no Facebook, Jeremy Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019. Mesmo assim, o namoro dos dois nunca foi anunciado. Jeremy Dufrene e Lana Del Rey
Reprodução/Facebook
Lana Del Rey se casou nesta quinta-feira (26) em Luisiana, nos Estados Unidos, segundo o site americano “People”. A cantora selou os laços com Jeremy Dufrene, guia turístico com quem ela já tinha sido vista, apesar de nunca terem assumido o namoro.
Fotos e vídeos publicados pelo site “Daily Mail” mostram Lana trajada com um vestido branco e de mãos dadas com Dufrene.
O casal registrou sua certidão de casamento na segunda (23). A cerimônia foi reservada a famílias e amigos.
Dufrene é capitão de uma empresa de aerobarco, a Arthur’s Airboat Tours, que oferece passeios por pântanos repletos de jacarés e pássaros. Em seu perfil no Facebook, Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019.
A última vez que a cantora esteve no Brasil foi em junho de 2023, quando ela se apresentou no festival Mita.

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