Connect with us

Festas e Rodeios

Apoteose da Rainha: Daniela Mercury volta a palco de show histórico no Rio para celebrar 40 anos de carreira e 30 de disco

Published

on

Apresentação com referências ao show que fez no mesmo local em 1992 terá participações de Ivete Sangalo, Luísa Sonza e os grupos afros Olodum, Ilê Aiyê e Didá. Daniela Mercury volta a palco de show histórico no RJ para celebrar 40 anos de carreira
Após 31 anos de um show histórico, a rainha do axé Daniela Mercury volta à Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro, neste domingo (22), para celebrar 40 anos de carreira e 30 anos do álbum “O Canto da Cidade” .
📱 NOTÍCIAS: faça parte do canal do g1BA no WhatsApp
A apresentação terá as participações de Ivete Sangalo, Luísa Sonza e os grupos afros Olodum, Ilê Aiyê e Didá. O show de 1992 é considerado por Daniela como o ato de nascimento do Axé Music para o Brasil.
Daniela Mercury celebra 40 anos de carreira e 30 de disco histórico
André Ribeiro/Futura Press/Estadão Conteúdo
Para celebrar as quatro décadas de estrada, a rainha do Axé apresentará repertório especial com referências ao show de 1992. A apresentação, que virou um especial da TV Globo, é considerado um divisor de águas para o ritmo nascido nas ruas de Salvador.
Em conversa com o g1, Daniela diz que considera o show na Apoteose há 31 anos como uma abertura de portas para o ritmo que desde então rompeu divisas e fronteiras musicais.
“Não haveria micareta no Rio se o Axé não tivesse chegado no Brasil com a força que chegou a partir desse show na Apoteose. Foi a constatação do que estava acontecendo e teve um efeito de abrir definitivamente o Brasil para o gênero nordestino, baiano”, disse Daniela Mercury.
Daniela Mercury celebra 40 anos de carreira na Apoteose
Célia Santos
A artista promete um show com roteiro nunca antes feito, vídeos especiais e a junção das baterias do Olodum, Ilê Aiyê e Didá.
“Teremos a Deusa do Ébano e as baterias vão tocar juntas várias músicas e separadas. Vou começar a apresentação em um trio elétrico e depois passo para o palco. Já pedi até um pouquinho de tempo a mais para conseguir cantar as músicas mais emblemáticas desse show da Apoteose”, revelou.
Daniela Mercury vai celebrar 10 anos de união com esposa confiante de que casamentos homoafetivos não serão proibidos
A apresentação deve durar mais de três horas e a rainha promete não deixar nenhum hit de fora. Daniela também pretende levar ao show momentos marcantes com “Jeito Faceiro/Canto ao Pescador”, “Pega que Oh!”, da época que fazia parte da banda Companhia Clic e “Vai chover”, do disco Feijão com Arroz.
Daniela Mercury e Ivete Sangalo se apresentaram juntas no Rock in Rio Lisboa de 2018
Divulgação
A cantora revelou ainda que vai cantar “Rede” com Ivete Sangalo. O hit com Luísa Sonza ainda não foi definido. Os filhos da artista também vão participar da festa. Daniela vai cantar com Gabriel Mercury, enquanto a bailarina e diretora teatral Giovana Póvoas estará na equipe de dança.
“Já chorei algumas vezes emocionada, ensaiando. Vai ser show para dançar, com umas músicas de amor também no meio, porque eu não resisti a colocar músicas como ‘Nobre Vagabundo’, que é um grande hit, que se tornou também muito forte para as novas gerações”.
Daniela Mercury diz que o show será dedicado ao povo brasileiro e a cultura do país.
“A minha música sempre foi muito ligada a questões sociais e ao fortalecimento da nossa autoestima. A vida inteira minhas canções falaram do coletivo e trouxeram questões que naqueles momentos me tocaram”, contou a baiana.
Daniela Mercury arrastou multidão com Ilê Ayê no circuito Barra-Ondina em Salvador, em 2014
Wesley Costa / AgNews
Apoteose como marco inicial
Daniela Mercury mostra discos de sua carreira musical
Na conversa com o g1, Daniela lembrou que aos 31 anos, com 10 anos de carreira no Norte-Nordeste, mas sem experiência no eixo Rio-São Paulo, não imaginava o que encontraria na Apoteose.
“Nem eu, nem ninguém sabia se nós teríamos capacidade, porque lotar aquele lugar com venda de ingressos, nunca isso tinha sido feito por nenhum outro artista brasileiro”, contou.
Daniela Mercury afina o ativismo no álbum ‘Baiana’, mas a música resulta sem a força do discurso
Ao subir no palco, a surpresa: milhares de pessoas cantavam “Swing da Cor”, que mais de 30 anos depois ainda ecoa nos principais circuitos do carnaval de Salvador, considerado o maior do planeta.
“Não, não me abandone, não me desespere, porque eu não posso ficar sem você 🎶’, diz o refrão icônico de Swing da Cor, composição de Luciano Gomes, baiano que também é autor do clássico “Faraó – Divindade do Egito”.
Daniela Mercury canta ‘Swing da cor’ no circuito Barra-Ondina
Outro momento simbólico do show foi durante a execução de “O Canto dessa Cidade”, outro sucesso do Axé na voz da cantora.
“Eu vou andando a pé pela cidade bonita. O toque do afoxé e a força de onde vem, ninguém explica, ela é bonita”, cantou o público com a rainha do axé, momentos antes de chegarem ao refrão que virou símbolo da carreira da artista.
“A cor dessa cidade sou eu. O canto dessa cidade é meu 🎶”, diz a letra composta por Tote Gira.
“O ‘Canto da Cidade’ é o canto de todos, não é o meu especificamente, mas serviu a mim como uma mulher nordestina para sair da Bahia, serviu a outras mulheres, serviu ao povo negro”, ressaltou a cantora.
“Era realmente o florescer de um gênero, juntando canções que foram ficando conhecidas nas vozes de outros artistas também, mas que eu levei comigo”, lembrou Daniela.
Visita ao passado
Daniela Mercury relembra época em que se apresentava em barzinhos
No começo da carreira, Daniela integrou a banda de Gilberto Gil
Max Haack/Ag Haack
Soteropolitana ilustre, Daniela começou a cantar em bares quando tinha cerca de 19 anos. Ela passou pelas bandas Cheiro de Amor e Companhia Clic e fez backing vocal de Gilberto Gil.
“Eu cantava de sexta a domingo em barzinhos, tinha dois filhos pequenos, lavava, passava e cozinhava. Morava em Brotas, não tinha carro, dava aulas de dança e fazia licenciatura em dança na (Universidade) Federal da Bahia. Uma vida de ‘corre’, uma loucura, mas deu certo”, lembrou a artista.
O sucesso veio nos anos 90, com batismo nacional em São Paulo, no vão do MASP, e na Apoteose, no Rio, show que ganha reedição neste domingo. O primeiro CD solo foi ‘Swing da Cor’. Com ‘O Canto da Cidade’ e mais de um milhão de cópias vendidas veio a confirmação de que estávamos diante de um estrela.
Daniela Mercury no início da carreira
Arquivo Pessoal
Ao longo da carreira, momentos inesquecíveis, como quando esteve ao lado do ex-Beatle, Paul McCartney, em 2001, durante o Prêmio Nobel da Paz, e com o norte-americano Ray Charles.
Com 108 composições e 593 gravações, segundo dados do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), Daniela é responsável por comandar multidões por onde passa. No carnaval de Salvador, os encontros já tradicionais ocorrem no bloco Crocodilo e na aclamada Pipoca da Rainha, quando toca gratuitamente para todos os foliões.
“O carnaval para mim sempre foi um uma metáfora do que a gente pode conseguir de convívio pacífico, diverso, com pessoas de vários lugares do país, do mundo, juntas, no mesmo lugar. Eu sempre me refiro a isso como um exemplo de que, poxa, a gente podia viver no mundo assim”.
Daniela Mercury puxando trio no Carnaval de Salvador de 2019
Enaldo Pinto/Ag Haack
Veja abaixo as cinco músicas de Daniela Mercury mais tocadas nos últimos cinco anos:
O Canto da Cidade
Trio Metal
Proibido o Carnaval
Rainha da Balburdia
Música de Rua
Luta pelos direitos humanos
Daniela Mercury durante a 27ª Parada do Orgulho LGBT+, na Avenida Paulista, em São Paulo.
Roberto Sungi/Estadão Conteúdo
Artista reconhecida nacionalmente não só pelo talento e valorização da cultura, Daniela Mercury não mede palavras para se posicionar sobre questões sociais.
No início do mês, por exemplo, disse ao g1 que celebraria 10 anos de união civil com a esposa, a jornalista, Malu Verçosa, confiante de que o projeto que proíbe casamento homoafetivo, aprovado pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara, não vá adiante.
“Sou uma mulher de luta pelos direitos humanos e o meu sentido de viver como artista, desde menina como bailarina, era conseguir passar mensagens importantes contra o machismo ou qualquer tipo de intolerância”, disse.
Daniela Mercury tamb´pem festeja os 30 anos da música “Canto da Cidade”
Célia Santos
Daniela Mercury reproduz meme do ‘Patriota do Caminhão’ em trio elétrico durante festa em Salvador
Próximos shows de Daniela Mercury:
22/10 – Apoteose, Rio de Janeiro;
31/10 – Oxente Acústico com Gabriel Mercury, Teatro Pedro II, Ribeirão Preto;
02/11 – Oxente Acústico com Gabriel Mercury, Sesc Bom Retiro, São Paulo;
03/11 – Oxente Acústico com Gabriel Mercury, Sesc Bom Retiro, São Paulo;
04/11 – Araújo Viana, Porto Alegre;
05/11 – Rock The Mountain, Rio de Janeiro;
11/11 – Tum Festival, Florianópolis;
12/11 – Rock The Mountain, Rio de Janeiro;
18/11 – Super Meca, Rio de Janeiro;
19/11 – Congresso da Felicidade, Curitiba.
Veja mais notícias do estado no g1 Bahia.
Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

Published

on

By

Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

Published

on

By

Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
Divulgação

Continue Reading

Festas e Rodeios

Lana Del Rey se casa com guia turístico em cerimônia reservada

Published

on

By

Em seu perfil no Facebook, Jeremy Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019. Mesmo assim, o namoro dos dois nunca foi anunciado. Jeremy Dufrene e Lana Del Rey
Reprodução/Facebook
Lana Del Rey se casou nesta quinta-feira (26) em Luisiana, nos Estados Unidos, segundo o site americano “People”. A cantora selou os laços com Jeremy Dufrene, guia turístico com quem ela já tinha sido vista, apesar de nunca terem assumido o namoro.
Fotos e vídeos publicados pelo site “Daily Mail” mostram Lana trajada com um vestido branco e de mãos dadas com Dufrene.
O casal registrou sua certidão de casamento na segunda (23). A cerimônia foi reservada a famílias e amigos.
Dufrene é capitão de uma empresa de aerobarco, a Arthur’s Airboat Tours, que oferece passeios por pântanos repletos de jacarés e pássaros. Em seu perfil no Facebook, Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019.
A última vez que a cantora esteve no Brasil foi em junho de 2023, quando ela se apresentou no festival Mita.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.