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Festas e Rodeios

Estilista de Ana Castela e Maiara & Maraisa reformulou armário de Paula Fernandes após início ‘brega’

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Peças de Eduardo Amarante, que há três anos assina sua marca própria, chegam a custar R$ 200 mil. Estilista Eduardo Amarante fala sobre parceria com cantoras sertanejas
Jaqueta com franjas, cinto com fivelão, bota e chapéu. Eduardo Amarante pegou esse estilo já conhecido na moda sertaneja e adicionou muito brilho, conquistando artistas do ritmo, como a cantora Ana Castela e a dupla Maiara e Maraisa.
As três usaram produções do estilista mineiro durante o Jaguariúna Rodeo Festival 2023, que aconteceu no final de setembro. Mas também já vestiram peças de Eduardo em outros eventos, embora o mineiro (que assina há três anos sua marca própria) não seja o único estilista responsável pela produção das artistas.
Marília Mendonça, Naiara Azevedo, Juliette, Daniela Mercury e Ivete Sangalo são mais algumas estrelas que também já vestiram peças desenhadas por Eduardo.
Mas antes de todas elas, veio Paula Fernandes. A cantora que era considerada “brega” por seu estilo de se vestir no início da carreira, mesclando peças cheias de babados e corseletes que marcavam a cinturinha, passou por uma transição que deixou o visual mais clean, dentro e fora dos palcos.
Paula Fernandes em imagens do início da fama
TV Globo / Zé Paulo Cardeal/Divulgação
O responsável pela mudança foi Eduardo, que hoje é um grande amigo de Paula.
“Lá atrás, eu morava em Belo Horizonte, e a Paula me pediu roupa emprestada. Na época, ela usava roupa de uma maneira que não ficava legal”, explicou Eduardo, que chegou a parar de fazer parceria com a cantora por esse motivo. Paula quis entender o porquê.
“E eu falei assim: ‘porque você veste a roupa e descaracteriza ela.”
Os dois, então, agendaram uma reunião na casa da cantora e Eduardo disse que a parceria poderia ser retomada se Paula confiasse nele. “Se você me der a liberdade criativa para te assumir, eu te garanto que eu vou te transformar em uma das mulheres mais bem vestidas do Brasil.”
“E aí, comecei a fazer todo o rebranding da Paula. Porque a Paula tinha tudo, mas naquele momento ela queria aprovação do estilo dela, porque por muito tempo ela foi taxada de brega”, relembra o estilista durante entrevista ao g1.
Em 2018, em entrevista ao g1, Paula falou sobre essa transição de estilo.
Paula Fernandes com looks de Eduardo Amarante após reformulação no visual
Reprodução/Instagram
“Já sentia a necessidade de mudar. Mas tem que acontecer de dentro para fora. Nunca fui de ceder à opinião externa. Mudei cabelo, repaginei, fui para o lado do minimalismo, onde menos é mais. E fui limpando um pouco mais essa imagem. Foi importante porque marcou. Hoje estou mais antenada na moda. Foi uma necessidade de buscar mais referência. E me amarrei nessa história”, disse a cantora.
Segundo Eduardo, as cantoras sertanejas que se tornaram suas clientes após a reformulação de estilo de Paula têm ela como referência.
“Elas viram na Paula a transformação e perceberam que eu poderia fazer por elas também.”
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Boiadeira fashion
Ana Castela tem parceria com Eduardo Amarante: croqui de look usado pela cantora no Jaguariúna Rodeo Festival 2023
Reprodução/Instagram
Quem também fez uma rápida transição de estilo foi Ana Castela. Edu conheceu a cantora quando ela já tinha viralizado com o hit “Pipoco”, em parceria com Melody, no primeiro semestre de 2022. No clipe da música, Ana apareceu usando o kit camisa, calça jeans, bota e chapéu.
Enquanto Ana bombava com a música, Edu recebeu uma mensagem especial em seu Instagram: a remetente era Michele Castela, mãe da cantora, e o pedido era para que o estilista vestisse Ana.
“E aí começou a relação do Amarante com Ana Castela. Ela tinha aquele conceito de boiadeira mesmo, que era calça justa, o body, a bota, o chapéu. E hoje ela se tornou, talvez, o ícone fashion brasileiro.”
A “boiadeira fashion” movimentou a moda e inspirou muitas mulheres na temporada de rodeios deste 2023. Brilho nos chapéus e cores vibrantes foram tendência na Festa do Peão de Barretos, por exemplo.
Patricinha caipira: moda sertaneja vira tendência urbana com bota western e chapéu de strass
Mas como fazer esse rebranding em Ana sem perder a essência da boiadeira, como a cantora é conhecida?
“Consegui trazer uma imagem nova sem perder os códigos da boiadeira, mas de uma maneira fashion”, explica Eduardo.
E esses códigos, segundo Eduardo, são os já conhecidos elementos da moda sertaneja. Só que atualizados.
“O cinto com a fivela grande, a calça jeans, que a gente está começando a usar agora mais justa e flare. As franjas… O chapéu, que a gente revisita de várias maneiras. Tenho feito alguns de cristal, muita coisa diferente.”
Eduardo está cuidando dos looks da turnê de Ana pelos Estados Unidos. Para esses shows, a cantora pediu uma produção com uma pegada “country ainda mais acentuada”.
“A Ana aprendeu a gostar de moda. Então ela já vem para mim com algumas referências. E ela sabe o quanto é potente.”
Peças chegam a R$ 200 mil
Eduardo Amarante é um dos estilistas de Maraisa: croqui de look usado pela cantora no Jaguariúna Rodeo Festival 2023
Reprodução/Instagram
As peças usadas pelas famosas nem sempre são desenhadas com exclusividades para elas. Algumas estão disponíveis para venda. Mesmo que demore a chegar no mercado, como por exemplo o conjunto usado por Maraisa, no Jaguariúna Rodeo Festival.
O look completo (jaqueta, vestido e bota) foi apresentado no último desfile de Eduardo, que aconteceu em setembro, e deve chegar às lojas só em 2024. A previsão é que seja vendido por R$ 15 mil.
Já as peças desenhadas com exclusividade para as artistas podem variar de R$ 100 mil a R$ 200 mil.
Eduardo Amarante é um dos estilistas de Maiara: croqui de look usado pela cantora no Jaguariúna Rodeo Festival 2023
Reprodução/Instagram
Toma aqui um R$ 50
Outra parceria de Eduardo é com Naiara Azevedo. A amizade entre eles nasceu quando Eduardo ainda assinava looks para outras marcas. Na época, a cantora se preparava para grava o DVD “Totalmente Diferente”, projeto que traz o hit “50 reais”.
“No começo, eu não tinha condição alguma de me vestir bem. E aí quando eu gravei meu DVD com a ’50 reais’, eu fui em busca de uma stylist, e todos os looks que ela me trouxe e usei no DVD eram de uma outra marca que o Edu era diretor criativo. Eram todas criações dele”, explicou Naiara, que apareceu no ateliê de Eduardo enquanto ele dava entrevista ao g1.
Naiara tinha ido em busca de um look para uma festa de aniversário que aconteceria naquele mesmo dia.
“Meu primeiro impacto de imagem visual positiva diante do mercado já começou com o Edu”, relembra a cantora. Há algumas semanas, selando a parceria e amizade entre eles, Naiara foi uma das estrelas de passarela da nova coleção da marca do estilista.
Para isso, ela conta, não cobrou seu cachê de “presença vip”, como faria com outros convites.
“Eu não vou falar em valores aqui com você, mas vamos jogar acima de três cifras, tá? Se eu fosse cobrar para ficar lá uma hora e meia, duas horas, participando do desfile dele… Quando o convite veio a partir do Edu, eu passei por cima de tudo e falei: ‘eu vou por você’.”
Naiara Azevedo e Eduardo Amarante
Reprodução/Instagram

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DJ fã de Katy Perry vai se montar de drag no Rock in Rio e quer interagir com a cantora: ‘Ela foi a minha liberdade’

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Americana é a headliner do Palco Mundo nesta sexta (20). Renan Caetano vai se montar de Patty Patrícia na grade do show de Katy Perry
Cristina Boeckel/g1
Renan Caetano chegou aos portões do Rock in Rio às 23h de quinta-feira (19) para garantir a grade no show de Katy Perry, que é a estrela do Palco Mundo nesta sexta (20). Ele vem com um plano ousado: “Eu sou drag e vou me montar. Quero que ela me veja e interaja comigo.”
O esforço — e as 25 horas de espera ao relento — tem justificativa. A artista teve papel fundamental na sua formação. “Ela foi a minha liberdade. Ela me fez quem sou hoje, e atualmente posso me expressar por meio da minha arte”, destaca Renan.
A drag Patty Patrícia existe há 5 anos. Segundo Renan, que veio de São Paulo, a noite foi fria, mas a ansiedade o ajudou a se manter aquecido.
Sobre o look de Patty Patrícia, é importante manter o mistério. Só alguns pedaços foram mostrados para o g1: a peruca loira e o salto altíssimo.
Na espera, a manhã está sendo embalada pelo som de “143”, álbum que ela lança no festival.
“Eu ouvi e já gostei muito, está pop-dance, como ela prometeu, e quero cantar as músicas”, opinou.
Katy Perry: ‘Nunca mais farei esse tipo de show’
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Acordo sobre a herança de Gal Costa favorece a preservação e a possível expansão da discografia da cantora

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Há muito ouro de alto quilate a ser garimpado no baú da artista, que faria 80 anos em 2025. ♫ COMENTÁRIO
♩ É provável que quase todos os admiradores e seguidores de Gal Costa (26 de setembro de 1945 – 9 de novembro de 2022) tenham tomado algum partido na disputa travada na Justiça de São Paulo entre o filho da cantora, Gabriel Costa, e a viúva de Gal, Wilma Petrillo, pela herança da artista.
De todo modo, o fato de a briga judicial ter chegado ao fim nesta semana, com acordo firmado entre Gabriel e Wilma, deve ser comemorado por todos os que amam a arte maior de Gal Costa. O fim da disputa favorece a preservação e a possível expansão da obra da cantora através das edições de gravações inéditas.
Há relíquias nos acervos das gravadoras Universal Music (detentora dos discos feitos por Gal na Philips entre 1967 e 1983) e Sony Music, dona do patrimônio adquirido com a fusão com a companhia então denominada BMG, na qual Gal ingressou em 1984, quando a gravadora ainda se chamava RCA, e permaneceu até 2001.
Enquanto herdeiros brigam na Justiça pelo espólio de um artista, as gravadoras tendem a deixar a obra desse artista de lado para evitar dor-de-cabeça, sobretudo quando se trata da edição de produto inédito, para a qual são necessárias as devidas autorizações de todos os herdeiros (e de todos os envolvidos na gravação).
Com boa vontade, há muito ouro a ser garimpado no baú de Gal. São do mais alto quilate, por exemplo, as seis faixas do EP gravado por Gal com o violonista Raphael Rabello (1962 – 1995) em 1990, sendo que duas das seis músicas, o samba-canção Duas contas (Garoto, 1951) e Estrada branca (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958), permaneceram inéditas na voz da cantora.
Sem falar nos registros de shows dos anos 1970, como Cantar (1974), cujo roteiro incluía cinco músicas – o acalanto cubano Drume negrita (Ernesto Grenet, 1942), Me deixe mudo (Walter Franco, 1972), Não existe pecado ao sul do Equador (Chico Buarque e Ruy Guerra, 1973), Menina mulher da pele preta (Jorge Ben Jor, 1974) e Chorou, chorou (João Donato e Paulo César Pinheiro, 1973) – nunca gravadas por Gal.
Enfim, todos ganham literal e/ou metaforicamente com o acordo sobre a herança de Gal. O caminho está aberto para os lançamentos de gravações inéditas da cantora ao longo de 2025, ano em que a imortal Gal Costa faria 80 anos.

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Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace; vídeo

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Cantora ainda caprichou no ketchup ao servir as fatias, como todo carioca faz. Antes, postou segurando embalagens de Bis. Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace
Atração principal desta sexta-feira (20) no Rock in Rio, Katy Perry surpreendeu os fãs durante a madrugada e distribuiu pizza na porta do Copacabana Palace, onde está hospedada.
A americana foi até a calçada acompanhada de integrantes do staff que seguravam pilhas de caixas de pizzas

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