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Festas e Rodeios

‘As Marvels’ se contenta em ser medianamente bom, como tanto gosta a Marvel; g1 já viu

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Humor e carisma de Iman Vellani e sua jovem heroína compensam falta de ambição do 33º filme do Universo Cinematográfico do estúdio, grande estreia desta quinta-feira (9) no Brasil. Com um sucesso bilionário em bilheterias, é fácil esquecer que a média da Marvel nos cinemas sempre foi de filmes divertidos e bem humorados – e um tanto medíocres. “As Marvels”, que estreia no Brasil nesta quinta-feira (9), indica retorno a esta velha forma.
ENTREVISTA: Diretora fala sobre dinâmica entre heroínas e cenas de ação
É possível criticar a falta de ambição do 33º capítulo de seu universo cinematográfico (o MCU, como é conhecido), o mais curto da longa franquia com 1h45min de duração.
Por outro lado, há um certo alívio ao ver um arroz com feijão bem feitinho, no melhor estilo de “Homem-Formiga” (2015), “Doutor Estranho” (2016) ou até um “Homem-Aranha: De volta ao lar” (2017).
Principalmente depois de uma sequência das mais instáveis com erros em grandes apostas, como “Thor: Amor e Trovão” (2022) e “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” (2023).
Encarado como uma continuação de “Capitã Marvel” (2019), “As Marvels” supera um pouco o antecessor principalmente graças ao carisma inesgotável de uma de suas mais novas protagonistas.
Iman Vellani já havia mostrado ser uma tradução perfeita de um dos personagens recentes mais importantes dos quadrinhos na série “Ms. Marvel”, de 2022. Agora, prova de vez que a heroína é o futuro inevitável do estúdio e da editora.
Diretora de ‘As Marvels’ fala sobre como foi trabalhar com três heroínas ao mesmo tempo
Três heroínas e um pequeno agente secreto
“As Marvels” reúne três heroínas que pelo menos no gibi já foram chamadas de alguma variação de “Marvel” (sim, a editora é um pouco egocêntrica. Já imaginou um “Sargento DC”?).
São elas:
Carol Danvers/Capitã Marvel (Brie Larson), apresentada no filme de 2019;
Monica Rambeau, que apareceu ainda criança na mesma história e que depois ganhou poderes já adulta (Teyonah Parris) em “WandaVision”;
e Kamala Khan/Miss Marvel (Vellani).
No filme, elas vivem suas vidas heroicas em diferentes partes da galáxia até que um incidente faz com que fiquem conectadas.
Cada vez que usam seus poderes ao mesmo tempo, trocam imediatamente de lugar. Não importa quão distantes estejam.
Com a ajuda do super agente secreto Nick Fury (Samuel L. Jackson), o trio se junta – a contragosto de algumas, e delírio da fã obcecada Kamala – para consertar o problema e enfrentar uma nova vilã (Zawe Ashton).
Assista ao trailer de ‘As Marvels’
Cante e dance como as Marvels
A premissa serve de desculpa para algumas cenas de ação inspiradas e um humor leve, em especial com o supetão do encontro entre a mais jovem e seu ídolo espacial.
O clima se estende por todo o filme. A vilã pouco inspirada, com poderes genéricos e motivações cansadas (principalmente para o MCU), impede que o nível dos combates cresça, mesmo com a química física das protagonistas.
O roteiro escrito pela diretora Nia DaCosta (“A lenda de Candyman”), Elissa Karasik (“Loki”) e Megan McDonnell (“Wandavision”) faz breves tentativas de evoluir Monica e Carol, separadas por décadas, mas a Capitã mantém um dos comportamentos mais instáveis do gigantesco panteão do estúdio.
Uma hora, ela é sisuda e não quer parcerias. No seguinte, canta e dança enquanto admite casualmente fazer parte da realeza de um planeta distante. Seria importante dar um pouco mais de consistência a uma das heroínas mais poderosas do universo.
A cena musical, pelo menos, é um dos poucos vislumbres de ousadia. Com belas cores e uma desculpa deliciosamente esfarrapada para sua existência, poderia elevar um pouco a barra da Marvel, conhecida por um humor mais juvenil. Não vai, mas poderia.
Iman Vellani, Brie Larson e Teyonah Parris em cenas de ‘As Marvels’
Divulgação/Disney
Um filme para Kamala Khan
O grande acerto mesmo de “As Marvels” na verdade pertence ao grande cosmos midiático da Marvel. Nos quadrinhos, Kamala é uma das heroínas mais populares do público jovem desde que ganhou poderes, em 2014.
Na série, Vellani já havia mostrado um carisma grande demais para a TV. No filme, a atriz de 21 anos – que atualmente é coautora de HQs de sua personagem – aproveita da oportunidade de levar sua Ms. Marvel ao cenário cósmico, mais ligado à Capitã.
Com uma mistura de genuína admiração, ingenuidade adolescente, coragem e afiado timing cômico, ela reproduz a maior qualidade da jovem no gibi e se torna um avatar do próprio público no meio da história.
Para um estúdio que tem sofrido desde a grande conclusão de sua saga em “Vingadores: Ultimato” (2019), ela tem tudo para ser sua grande heroína. Deem um filme para Kamala Khan, covardes.

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Alaíde Costa faz ‘Sabiá’ voltar, em duo com Claudette Soares, no voo de show alicerçado em álbum sobre o tempo

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♫ NOTÍCIA
♪ Ao gravar álbum com o cancioneiro de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), Foi a noite, lançado em 2007, Claudette Soares convidou a amiga Alaíde Costa para um dueto em Sabiá (1968), sublime canção de exílio composta por Tom com letra de Chico Buarque.
Decorridos 17 anos da edição do disco Foi a noite – Canções de Tom Jobim, Alaíde retribui o convite de Claudette. Juntas novamente, as cantoras farão Sabiá voar no roteiro do show de lançamento do mais recente álbum de Alaíde, O tempo agora quer voar (2024), apresentado em julho.
Em sintonia com o fato de ter feito a única participação do disco de Alaíde Costa, , na música Suave embarcação (Alaíde Costa e Nando Reis, 2024), Claudette Soares será a única convidada do show que estreia em 4 e 5 de outubro com duas apresentações no Teatro Paulo Autran, do Sesc Pinheiros, na cidade de São Paulo (SP).
Sob direção de Thiago Marques Luiz, produtor e empresário da artista, Alaíde Costa seguirá roteiro que incluirá cinco das oito músicas do álbum O tempo agora quer voar – cuja edição em LP será lançada no show – e transitará pelo repertório do aclamado disco O que meus calos dizem sobre mim (2022).
Outra música confirmada no roteiro do show O tempo agora quer voar é Meu mundo e nada mais (1976), balada de Guilherme Arantes, gravada pela cantora com o compositor em single editado em janeiro deste ano de 2024.

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g1 Ouviu #292 – Rock in Rio: o que teve de melhor, pior e apostas para 2026

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Repórteres do g1 comentam os principais shows, setlists e momentos que marcaram a edição — para o bem e o mal. G1 Ouviu #292 – Rock in Rio 2024: o que teve de melhor, pior e apostas para 2026
Com o fim do Rock in Rio 2024, é possível analisar esta edição e refletir sobre o futuro do festival. O que ficou de lição para os próximos eventos? O que deu muito certo? O que deu muito errado? Quais foram os melhores momentos? E os piores?
Para responder essas e outras perguntas, o g1 Ouviu desta semana traz o olhar de quem acompanhou o festival de pertinho: Marina Lourenço, repórter do g1, e Braulio Lorentz, editor de Pop e Arte do g1. As apresentadoras do podcast, Carol Prado e Juliene Moretti, também foram ao festival e compartilham suas impressões.
Durante a conversa, os repórteres comentam os principais shows, setlists e momentos que marcaram a edição — para o bem e o mal.
Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar.

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Caso Diddy: advogado explica quantidade de óleo de bebê encontrada na casa do rapper

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Em entrevista ao TMZ, Marc Agnifilo afirmou que não sabia o número exato de produtos e nem a finalidade. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Além de toda polêmica envolvendo o caso de Sean “Diddy” Combs, um ponto chamou a atenção: teriam sido encontrados pela polícia cerca de mil frascos de óleo de bebê na residência do rapper. O artista foi preso no dia 16, alvo de uma série de processos por tráfico sexual e agressão. Em entrevista ao TMZ, Marc Agnifilo, advogado do rapper, tentou esclarecer a questão das garrafas do produto.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Agnifilo afirmou que não sabia a quantidade exata de garrafas, apenas explicou que eram muitas. “Não vamos dizer que eram mil frascos de óleo de bebê, vamos dizer que eram muitos deles”. Ele acrescentou: “Diddy tem uma grande casa. Ele compra a granel” .
Questionado pelo TMZ se o produto era usado como lubrificante em orgia, Agnifilo respondeu. “Não sei porque você precisaria de mil fracos de óleo de bebê (para uma orgia). Um ajudaria.”
Entenda
A prisão de Sean Diddy Combs em 16 de setembro movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.
Ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. No meio disso, houve a divulgação de um vídeo que mostra Diddy arrastando e chutando, sua então namorada, no corredor de um hotel.
Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean ‘Diddy’ Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura
Reprodução/CNN
Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão
O caso
Após meses de investigação, o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi preso acusado de, segundo a Promotoria de Nova York:
tráfico sexual;
associação ilícita;
promoção da prostituição.
Durante “décadas”, Sean Combs “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações”, segundo o documento da acusação, que afirma que ele usava seu “império” musical para atingir seus objetivos.
Ele se declarou inocente em tribunal. O pagamento de fiança foi negado e ele segue preso, aguardando julgamento. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua.
Leia também:
Entenda acusações de tráfico sexual e associação ilícita contra o rapper
A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: ‘O caos reina’
Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper em estúdio

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