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Festas e Rodeios

Simone, cantora de força minimizada no Brasil, é laureada no 24º Grammy Latino pelo conjunto da obra

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♪ OPINIÃO – Os vencedores da 24ª edição do Grammy Latino somente serão conhecidos na quinta-feira, 16 de novembro, em cerimônia que acontecerá em Sevilha, Espanha, e que será transmitida no Brasil pelo canal Bis e pelo Globoplay (com sinal aberto para não assinantes da plataforma).
Mas a premiação já começou ontem, 11 de outubro, com a entrega dos prêmios especiais pelo conjunto da obra, chamados no Grammy Latino de Prêmio à Excelência Musical – Lifetime Achievement Award. Dos nove artistas homenageados na edição de 2023, somente um nome – o de Simone Bittencourt de Oliveira, a cantora baiana popularmente conhecida somente como Simone – representa o Brasil no 24º Grammy Latino.
Celebrada na cerimônia com depoimentos inéditos de Ivan Lins, Martinho da Vila, Milton Nascimento e Zélia Duncan, nomes recorrentes na discografia da artista, Simone recebe esse prêmio no ano em que completa 50 anos de carreira como cantora.
O prêmio é merecido porque Simone é cantora de importância injustamente minimizada no Brasil, não pelo público amealhado a partir da década de 1970 e ampliado nos anos 1980 – séquito que permaneceu fiel a Simone – mas pelos críticos, muitas vezes implacáveis nos julgamentos e cobranças pela opção da cantora por dar voz a um repertório mais trivial ao longo dos anos 1980, década áurea de Simone em termos de popularidade e vendas de discos.
É fato que Simone lançou discos de menor envergadura nessa fase de intenções mais comerciais do que artísticas, mas também legou belas gravações e, além do mais, outras cantoras da MPB também seguiram caminhos semelhantes naquela década de 1980 sem que tenham sido enxovalhadas no grau em que Simone foi atacada na imprensa musical.
A falta de senso desses ataques foi potencializada a partir dos anos 2000, década em que a cantora se livrou de vez das fórmulas das gravadoras em álbuns recebidos com entusiasmo menor do que o devido por conta da discografia pregressa de Simone. Era como se fosse heresia elogiar Simone.
Enfim, até por isso, mas não somente por isso, o prêmio recebido por Simone no 24º Grammy Latino é importante por situar e eternizar a artista em lugar de honra na história da música do Brasil.
“Meu amor à música nestes 50 anos foi tão grande que se converteu na minha própria existência”, resumiu Simone ao receber o troféu e após repartir o reconhecimento com os compositores, produtores e músicos que a ajudaram a trilhar um caminho que, após 50 anos, resulta vitorioso.
Simone posa com o troféu do 24º Grammy Latino entre Aloysio Reis (à esquerda) e Carlos Galilea
Rodrigo Varela / Getty Images para Academia Latina da Gravação

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Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh; veja imagens

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Exibição do artista comemora 200 anos da National Gallery, em Londres. Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Uma megaexposição na National Gallery, em Londres, reuniu algumas das principais pinturas de Vincent Van Gogh — algumas delas vistas poucas vezes em público. Intitulada de “Poetas e Amantes”, a exibição faz parte das comemorações dos 200 anos do museu. Veja no vídeo acima.
O National Gallery já contava com uma dúzia de pinturas de Van Gogh. Para a ocasião, foram selecionadas 60 obras, vindas de diversos países, como Estados Unidos, França e Holanda. Algumas delas nunca haviam saído dos países para os quais foram vendidos, como, por exemplo, “Noite Estrelada sobre o Ródano”.
Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Reprodução/TV Globo
Foco nos últimos anos de vida do artista
A megaexposição se concentra em dois anos decisivos da vida de Van Gogh, entre 1888 e 1890, ano em que ele morreu aos 37 anos. Nesse período, Van Gogh viveu em Arles e Saint-Rémy, na Provença.
Durante essa fase, o artista produziu uma série de trabalhos marcados pelas cores vibrantes do sul da França e os tons de amarelo pelos quais é conhecido. Os curadores reuniram quadros e desenhos desse período para ilustrar esse momento da vida do pintor.
Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Reprodução/TV Globo
Exibição inédita de ‘Girassóis’
Uma das séries mais conhecidas de Van Gogh, “Girassóis”, ganha destaque na exposição. Pela primeira vez, as obras estão sendo apresentadas conforme a visão original do pintor.
A National Gallery, que já possuía um dos quadros, trouxe outro emprestado dos Estados Unidos e incluiu a pintura “Canção de Ninar”, após descobrirem, por meio de cartas do artista ao irmão, Theo, que Van Gogh havia planejado compor os girassóis — um com fundo amarelo e outro com fundo azul — como moldura para a figura de uma mulher.
Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Reprodução/TV Globo
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Alaíde Costa faz ‘Sabiá’ voltar, em duo com Claudette Soares, no voo de show alicerçado em álbum sobre o tempo

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♫ NOTÍCIA
♪ Ao gravar álbum com o cancioneiro de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), Foi a noite, lançado em 2007, Claudette Soares convidou a amiga Alaíde Costa para um dueto em Sabiá (1968), sublime canção de exílio composta por Tom com letra de Chico Buarque.
Decorridos 17 anos da edição do disco Foi a noite – Canções de Tom Jobim, Alaíde retribui o convite de Claudette. Juntas novamente, as cantoras farão Sabiá voar no roteiro do show de lançamento do mais recente álbum de Alaíde, O tempo agora quer voar (2024), apresentado em julho.
Em sintonia com o fato de ter feito a única participação do disco de Alaíde Costa, , na música Suave embarcação (Alaíde Costa e Nando Reis, 2024), Claudette Soares será a única convidada do show que estreia em 4 e 5 de outubro com duas apresentações no Teatro Paulo Autran, do Sesc Pinheiros, na cidade de São Paulo (SP).
Sob direção de Thiago Marques Luiz, produtor e empresário da artista, Alaíde Costa seguirá roteiro que incluirá cinco das oito músicas do álbum O tempo agora quer voar – cuja edição em LP será lançada no show – e transitará pelo repertório do aclamado disco O que meus calos dizem sobre mim (2022).
Outra música confirmada no roteiro do show O tempo agora quer voar é Meu mundo e nada mais (1976), balada de Guilherme Arantes, gravada pela cantora com o compositor em single editado em janeiro deste ano de 2024.

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g1 Ouviu #292 – Rock in Rio: o que teve de melhor, pior e apostas para 2026

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Repórteres do g1 comentam os principais shows, setlists e momentos que marcaram a edição — para o bem e o mal. G1 Ouviu #292 – Rock in Rio 2024: o que teve de melhor, pior e apostas para 2026
Com o fim do Rock in Rio 2024, é possível analisar esta edição e refletir sobre o futuro do festival. O que ficou de lição para os próximos eventos? O que deu muito certo? O que deu muito errado? Quais foram os melhores momentos? E os piores?
Para responder essas e outras perguntas, o g1 Ouviu desta semana traz o olhar de quem acompanhou o festival de pertinho: Marina Lourenço, repórter do g1, e Braulio Lorentz, editor de Pop e Arte do g1. As apresentadoras do podcast, Carol Prado e Juliene Moretti, também foram ao festival e compartilham suas impressões.
Durante a conversa, os repórteres comentam os principais shows, setlists e momentos que marcaram a edição — para o bem e o mal.
Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar.

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