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‘Scott Pilgrim: A série’ reúne elenco do filme em animação perfeita para fãs – e ninguém mais; g1 já viu

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Elenco de estrelas do clássico cult de 2010 retorna em desenho animado. Nova trama em oito episódios brinca com referências para quem amou a obra, mas aliena quem nunca assistiu. “Scott Pilgrim: A série” é a animação perfeita para os fãs fanáticos (uma repetição necessária neste caso. Acreditem) de “Scott Pilgrim contra o mundo”, filme de 2010 que por sua vez é a adaptação da HQ de nome parecido escrita e desenhada por Bryan Lee O’Malley.
Em oito episódios, todos disponibilizados para a imprensa, o desenho reúne quase todo o elenco original estrelado, com nomes como Michael Cera (“Arrested development”), Chris Evans (“Capitão América”), Brie Larson (“Capitã Marvel”) e Kieran Culkin (“Succession”).
Tanta gente boa junta já seria o suficiente para enlouquecer os apaixonados pelo agora clássico cult, status conquistado alguns meses depois de uma estreia desastrosa nos cinemas americanos, e atrair um público novo.
Para felicidade suprema de alguns, e doce tristeza de muitos, “Scott Pilgrim: A série” quer mesmo é brincar com a trama do filme e sua mistura louca de lutas, referências à cultura pop e games – sem se preocupar se aliena quem não conhece esse universos e seus personagens.
Feito pelo estúdio japonês Science Saru, que cuidou da animação do excelente “Devilman Crybaby”, o desenho estreia nesta sexta-feira (17) na Netflix.
Assista ao trailer da série ‘Scott Pilgrim’
Gente legal, festa esquisita
Para enviar os episódios, a plataforma de vídeos pediu que uma longa lista do que considera spoilers fosse mantida em segredo. Antes de assistir, parecia exagero. Com o tempo, os motivos ficaram mais claros.
Logo no começo, “A série” parece uma versão animada mais direta do filme ou do gibi (que também tinham inícios quase idênticos). Scott Pilgrim (Cera) vive sua vidinha preciosa até descobrir que precisa enfrentar uma liga formada pelos sete últimos relacionamentos da garota de seus sonhos (Mary Elizabeth Winstead).
Depois de alguns capítulos de confusão e estranheza sobre os objetivos de O’Malley e BenDavid Grabinski (“A felicidade é de matar”), responsáveis pela adaptação, fica claro que a ideia é subverter expectativas e a história do longa estrelado por Cera.
Mais do que agradar os fãs, ávidos por conteúdo inédito de Scott Pilgrim, a mudança funciona também por expandir a participação de personagens (e seus intérpretes) que se tornaram favoritos mesmo sem muito tempo, como Wallace Wells (Culkin) ou Julie Powers (Aubrey Plaza).
Má notícia para quem não faz ideia de quem seja a Liga dos Sete Ex do Mal (em tradução livre), do gosto de Wells pelos namorados de conhecidas ou dos super-poderes veganos de um dos adversários do protagonista.
O novo “Scott Pilgrim” não faz a menor questão de apresentar a turma ou as piadas – e deixa não iniciados de lado, como o novato da turma em uma festa cheia de gente legal, mas desconhecida.
Cena de ‘Scott Pilgrim: A série’
Divulgação
Não pule a abertura
A animação no estilo japonês não só reproduz bem o estilo do próprio criador dos quadrinhos, mas funciona como uma camada de ironia em relação às próprias referências pop.
Mesmo com a liberdade para um nível de loucuras além dos limites do orçamento de um filme, o desenho mantém bom equilíbrio entre ação frenética e brincadeiras com outros gêneros que cresceram desde 2010, como documentários cômicos e viagens no tempo.
Ajudados por um texto afiado, o elenco mantém o nível das interpretações originais, e claramente abraça a oportunidade de elevar o absurdo em alguns decibéis.
O lado musical infelizmente não mantém a mesma empolgação. A banda americana Anamanaguchi, que assume a composição das canções centrais à trama do desenho, até é bem intencionada, mas certamente não é um Beck, responsável pela função no filme.
Mesmo assim, quem pular a abertura e a belíssima música interpretada pelos japoneses Necry Talkie deve verificar imediatamente seu pulso. São grandes as chances de não haver um coração batendo no peito.
Cena de ‘Scott Pilgrim: A série’
Divulgação
Volte no tempo e evite viagens no tempo
Depois da confusão inicial, tudo funciona muito mais do que bem na maior parte do tempo – pelo menos para quem já ama esse mundo.
O maior problema ganha força mesmo no final, como quem não quer nada. Nos quadrinhos e nos cinemas, “Scott Pilgrim” conquistou fãs ao rir de clichês de gêneros enquanto distraía o público com um furacão de referências.
Por isso, é triste ver que a animação não perceba a diferença entre tirar sarro de uma estrutura cansada e adotá-la como ferramenta narrativa – uma armadilha fácil de cair, mas ainda mais fácil de evitar.
Bastava se debruçar um pouco mais sobre o passado para o qual tanto olha e lembrar que um final nonsense e aleatório também pode ser intimamente ligado à base sentimental da história.
E que ninguém – em pleno 2023 de Marvels e DCs – aguenta mais viagens no tempo.
Cena de ‘Scott Pilgrim: A série’
Divulgação

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Caso Diddy: advogado explica quantidade de óleo de bebê encontrada na casa do rapper

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Em entrevista ao TMZ, Marc Agnifilo afirmou que não sabia o número exato de produtos e nem a finalidade. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Além de toda polêmica envolvendo o caso de Sean “Diddy” Combs, um ponto chamou a atenção: teriam sido encontrados pela polícia cerca de mil frascos de óleo de bebê na residência do rapper. O artista foi preso no dia 16, alvo de uma série de processos por tráfico sexual e agressão. Em entrevista ao TMZ, Marc Agnifilo, advogado do rapper, tentou esclarecer a questão das garrafas do produto.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Agnifilo afirmou que não sabia a quantidade exata de garrafas, apenas explicou que eram muitas. “Não vamos dizer que eram mil frascos de óleo de bebê, vamos dizer que eram muitos deles”. Ele acrescentou: “Diddy tem uma grande casa. Ele compra a granel” .
Questionado pelo TMZ se o produto era usado como lubrificante em orgia, Agnifilo respondeu. “Não sei porque você precisaria de mil fracos de óleo de bebê (para uma orgia). Um ajudaria.”
Entenda
A prisão de Sean Diddy Combs em 16 de setembro movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.
Ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. No meio disso, houve a divulgação de um vídeo que mostra Diddy arrastando e chutando, sua então namorada, no corredor de um hotel.
Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean ‘Diddy’ Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura
Reprodução/CNN
Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão
O caso
Após meses de investigação, o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi preso acusado de, segundo a Promotoria de Nova York:
tráfico sexual;
associação ilícita;
promoção da prostituição.
Durante “décadas”, Sean Combs “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações”, segundo o documento da acusação, que afirma que ele usava seu “império” musical para atingir seus objetivos.
Ele se declarou inocente em tribunal. O pagamento de fiança foi negado e ele segue preso, aguardando julgamento. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua.
Leia também:
Entenda acusações de tráfico sexual e associação ilícita contra o rapper
A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: ‘O caos reina’
Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper em estúdio

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Eric Clapton faz show no Rio com repertório baseado no blues

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Às vésperas de lançar álbum, guitarrista desfilou clássicos do gênero em apresentação que prioriza música e performance. Apresentação ainda teve aceno solidário à Palestina. Eric Clapton faz show no Rio em setembro de 2024
Henrique Porto/g1
Um palco simples. Não há cenário, telões gigantescos ou efeitos mirabolantes. Figurinos e iluminação são discretos. Nenhum conceito é proposto. E há pouquíssima interação com o público. Só a música importa. É mais ou menos essa a descrição da turnê que o cantor, compositor e guitarrista britânico Eric Clapton traz ao Brasil neste mês de setembro. A escala nesta quinta-feira (26) foi na Farmasi Arena, no Rio. Foram, ao todo, 100 minutos diante de uma superbanda.
Às vésperas de lançar seu álbum “Meanwhile”, em 4 de novembro, ele ainda se mostra relevante como um pioneiro da guitarra aos quase 80 anos.
O que Eric Clapton nos oferece nesta quarta passagem pelo país (também tocou por aqui em 1991, 2001 e 2011) basicamente é um show de blues. E o “basicamente” aqui não tem nada de pejorativo. Muito pelo contrário. Foi o gênero que ele “abraçou” e se apoiou ainda menino, período em que percebeu que a vida em família era uma farsa.
Além de nunca ter conhecido o pai, foi abandonado pela mãe logo que nasceu. Seus parentes esconderam a verdade pelos primeiros nove anos de sua vida. Passou todo esse tempo achando que a avó era sua mãe; e a mulher que pensava ser sua irmã, essa sim era sua mãe biológica.
Deprimido com as mentiras, encontrou na música um jeito de aplacar a raiva e a dor. Virou um aficionado não só pelo blues, mas também pela guitarra. E aprendeu praticamente tudo o que sabe tocando junto com os álbuns de Robert Johnson, Freddy King, John Lee Hooker, Albert King, B.B. King e Muddy Waters, entre outros.
Em uma fase intérprete
Ao vivo, Eric Clapton, hoje, é mais um intérprete do que um músico autoral. Quase nada das canções que costuma tocar nos shows é assinada por ele. No Rio, por exemplo, apenas “Sunshine of your love”, “Badge” (dois clássicos do Cream, trio britânico do qual Clapton fez parte, ao lado de Jack Bruce e Ginger Baker, entre 1966 e 1968), “Old love” e “Got to get better in a little while” (esta, do Derek & The Dominos, banda que liderou em 1970) têm seu nome nos créditos.
Apesar da extensa obra fonográfica, o próprio Clapton já confessou não ser muito chegado aos próprios álbuns, sobretudo aqueles gravados nas décadas de 1980 e 1990. Consequência do vício em cocaína, heroína e, principalmente, do alcoolismo. No documentário “Life in 12 bars”, assume essa realidade com uma sinceridade assustadora: “Quando ouço aqueles discos hoje, consigo perceber o quanto estava bêbado.” Pode ser que não justifique, mas talvez ajude a explicar a escolha das canções na hora de subir ao palco.
Momento acústico
Depois do início acelerado, com as já citadas “Sunshine of your love”, “Badge” e os blues “Key to the highway” e “I’m your hoochie coochie man”, Clapton tira o pé com um bloco de canções acústicas — em recentes entrevistas, revelou o prazer que voltou a sentir ao tocar violão ao vivo. Pois assim tem sido desde os anos 1990, durante shows solo e apresentações no Festival Crossroads, que promove de tempos em tempos para arrecadar dinheiro para seu centro de reabilitação na ilha de Antígua.
O blues “Kind hearted woman”, “Change the world” (canção que fez parte da trilha sonora do filme “Fenômeno”, com John Travolta, de 1996) e “Nobody knows you when you’re down and out” foram os destaques, além, é claro, de “Tears in Heaven”, canção que compôs em homenagem ao filho Conor, morto em 1991 depois de cair do 53º andar do edifício Galleria, em Nova York. Aqui, Clapton se confunde e erra a letra de seu maior sucesso, mas recebe os aplausos de uma plateia compreensiva e emocionada.
No palco, ele é acompanhado pro Nathan East (baixo), Doyle Bramhall II (guitarra e vocais), Sonny Emory (bateria), Chris Stainton (teclados) e Tim Carmon (órgão e teclados), além de Sharon White e Katie Kissoon (vocais). Sabendo do potencial dos músicos que tem a seu lado, é generoso, abrindo espaço para improvisos da banda em vários momentos do show.
Sem um dos maiores hits
A grande ausência da noite foi “Layla”, fruto da paixão arrebatadora do guitarrista por Pattie Boyd, esposa do amigo e ex-beatle George Harrison, no fim dos anos 1960. Na pista, era possível ouvir suspiros e lamentos de boa parte do público após o show.
Aliás, não só “Layla”, mas outras canções também dedicadas a Pattie, como “Wonderful tonight”, “Bell bottom blues” e “Have you ever loved a woman”, já não constam mais das apresentações do guitarrista. Lembranças que Clapton parece querer deixar registradas apenas em disco (Eric e Pattie chegaram a ser casados por anos, mas Clapton confessou em sua autobiografia que nunca chegou a ser plenamente feliz ao lado dela).
Quase um octogenário (faz aniversário em março do ano que vem), Clapton virou um guitarrista mais econômico. Seus solos são mais contidos, mas também mais expressivos.
Muito diferente do músico virtuoso e agressivo que o fez ser admirado por Jimi Hendrix na época do Cream. Ou de quando saiu em turnê para promover o álbum “From the cradle”, de 1994, 100% dedicado ao blues. Agora, parece escolher melhor as notas em fraseados mais curtos, ao mesmo tempo que ainda mantém sua assinatura ao instrumento. Está mais “slowhand” do que nunca (apelido que recebeu ainda nos Yardbirds, sua primeira grande banda, por demorar demais a afinar as cordas de sua guitarra antes dos shows).
Falando nela, Clapton retornou ao palco com uma guitarra pintada com as cores da bandeira palestina. Uma silenciosa manifestação de solidariedade que pareceu bem aceita pela plateia. Um alívio, a julgar pelo histórico de equívocos de Clapton fora da música. Como na década de 1970, quando apoiou o ex-ministro da Saúde britânico Enoch Powell, do Partido Conservador, que promoveu o racismo e a xenofobia depois de uma série de discursos contra a imigração na Grã-Bretanha (Rod Stewart e David Bowie também caíram na lábia de Powell). Ou mais recentemente, quando se declarou contra a vacina em plena pandemia de Covid-19.
De volta à música e ao bis, o cantor, compositor e guitarrista americano Gary Clark Jr. — que abre os shows de Clapton já há alguns anos — se juntou ao veterano inglês para um duelo de guitarras em “Before you accuse me”, de Bo Diddley, regravada por Clapton no álbum “Journeyman”, de 1989. Um encerramento simbólico, que sugere a passagem de bastão entre gerações de discípulos do blues e a perpetuação do gênero. Bom sinal.
Cartela resenha crítica g1
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‘Harlequin’, de Lady Gaga, é álbum recheado de ‘produções originais interessantes’

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Cantora explicou que prepara outro álbum de inéditas e que disco tem canções de ‘Coringa: Delírio a Dois’, que ela protagoniza com Joaquin Phoenix, e outras inspiradas pelo filme. Lady Gaga anuncia ‘Harlequin’, disco que acompanha ‘Coringa: Delírio a Dois’.
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Lady Gaga disse que seu álbum surpresa que acompanha a sequência de “Coringa: Delírio a Dois” apresenta novas músicas que ela escreveu para o filme e para o disco. Ela anunciou o álbum de 13 faixas “Harlequin” na terça-feira, poucos dias antes de seu lançamento nesta sexta-feira.
“São todas essas produções originais realmente interessantes”, disse Lady Gaga no tapete vermelho da première de “Coringa: Delírio a Dois”, em Londres.
“São muitas das músicas que estão em ‘Coringa’, assim como algumas peças originais que escrevi para o filme e uma que é apenas para o álbum, que se chama ‘Happy Mistake’.”
Assista ao trailer de “Coringa: Delírio a Dois”
A cantora de 38 anos tem trabalhado simultaneamente em seu próximo álbum de estúdio, batizado de “LG7”. “Meu álbum de estúdio será lançado em fevereiro e meu primeiro single será lançado muito em breve, então estou animada com isso também”, disse ela.
Em seu último papel nas telas, a atriz de “Nasce uma estrela” e “Casa Gucci” interpreta o interesse amoroso do Coringa, Harleen Quinzel, também conhecida como Harley Quinn. “Coringa: Delírio a Dois” tem lançamento mundial nos cinemas em 1º de outubro.
Lady Gaga em foto do álbum ‘Harlequin’
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