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Festas e Rodeios

‘Tenho 27 anos, passou da hora de tirarem de mim estereótipos’, diz Priscilla sobre nova fase

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Cantora mudou visual, retirou sobrenome, fincou o pé no pop e lançou o single ‘Quer dançar’ com os funkeiros do Bonde do Tigrão. Ao g1, ela explica mudanças. Priscilla já tinha anunciado a retirada do sobrenome, Alcantara, pelo qual ficou conhecida ainda criança, e avisado sobre uma nova “era”. Antes mesmo do aviso, a cantora já indicava, ainda que timidamente, que uma transformação aconteceria cedo ou tarde, com trabalhos que flertavam com o pop.
Mas acabou sendo o visual, o cabelo curto e pintado de vermelho vibrante, exibido no início de novembro, que comoveu a tropa desavisada. E, como consequência, causou o rebuliço, principalmente entre os fãs antigos, que não contiveram as críticas, com frases do tipo “morreu para as coisas de Deus. E viveu para as coisas do mundo”.
LEIA MAIS: Mudança na carreira (e no visual) rende críticas de fãs antigos, mas reflete carreira que foi do gospel ao pop
Priscilla explica ‘transição’ do gospel ao pop: ‘Sou crente, mas sou gente’
“As pessoas se impressionam com pouco, eu acho. É só uma tintura de cabelo, convenhamos. A gente sabe por que virou esse falatório e não foi o fato de eu pintar o cabelo”, diz a cantora em entrevista ao g1.
“É muito mais sobre o que representa uma pessoa como eu, saindo do lugar de onde saí, ter uma atitude como essa.”
É fato que não é preciso dar muitas explicações sobre a trajetória da mulher de agora 27 anos, “faltando três para completar 30”. Ela foi apresentadora do programa infantil “Bom Dia & Cia”, do SBT, fincou o pé carreira musical e se tornou um dos maiores nomes dentro da música gospel.
De 2009 a 2018 foram cinco álbuns com o chamado “pop cristão”, e com uma vantagem: Priscilla conseguia conversar com outros públicos também.
Com o álbum “Gente”, de 2018, vieram os primeiros indícios da mudança que apontava para o caminho mais pop. Este ciclo se encerra agora de vez e começa outro, com o lançamento do single “Quer dançar”, um feat com os funkeiros do Bonde do Tigrão, sucesso nos anos 2000.
Priscilla Alcântara e Yudi Tamashiro apresentaram o ‘Bom Dia & Cia’, do SBT, entre 2005 e 2013
Roberto Nemanis/SBT/Divulgação
Antes de mostrar o trabalho completo, ainda sem data de lançamento, ela conversou com o g1 sobre a mudança do nome, do visual, do trabalho novo e como a religião faz parte de sua vida hoje.
g1 – Ao longo dos seus lançamentos, de singles e trabalhos, você vinha ficando mais pop, até assumir de vez esse estilo. Como foi esse processo?
Priscilla – Foi exatamente isso. Foi uma construção gradativa, muito a longo prazo. Já faz anos que eu venho desconstruindo a ideia de uma dicotomia artística que foi muito, e que ainda é, muito forte no nicho gospel. Dialoguei muito sobre isso.
Fiz trabalhos que manifestaram isso, enquanto estava lá, para hoje chegar nesse momento de “um bater de martelo” para mim e para o público. Mas foi algo feito numa construção muito sólida. Estou construindo isso em cima de uma base muito sólida. Por isso me sinto confiante.
Em 2019, g1 acompanhou rotina de Priscilla Alcantara
Em 2020, ela falou de live com covers de RBD e Spice Girls
Em 2021, cantora explicou sua transição para o pop
g1 – Já no primeiro passo dessa nova fase, você trouxe o funk para o som. Por que decidiu por ele?
Priscilla – A ideia da produção desse álbum foi tentar encontrar um som que fosse novo, que me representasse enquanto artista, mas que também ainda se comunicasse com o que se ouve atualmente.
Priscilla durante o lançamento do clipe ‘Você é um perigo’, de 2021, e em 2023, com a nova música, ‘Quer dançar’
Reprodução/Instagram/Marcus Sabah/Divulgação
Quando a galera ouvir o álbum inteiro, vai identificar muitas referências de vários gêneros urbanos do Brasil, mas toda uma mistura para realmente criar algo novo.
Nesse primeiro single, “Quer dançar”, a gente reconhece a influência do funk, que é o gênero urbano que mais influenciou a música, mas com também alguma misturinha ali de hip hop dos anos 80, o jeito que a gente usou Hi-hat. São misturas de gêneros urbanos, mas sempre a galera vai ver uma coisa ou outra mais evidenciada.
Essas foram as duas maiores referências para essa primeira música. E foi uma parada mais intuitiva mesmo. Eu queria muito um som que impactasse, porque esse era um dos principais objetivos para esse primeiro momento. Então, obviamente conseguimos porque, por dias, só se falou nisso. E me sinto muito bem porque a música realmente cumpriu o seu papel que era de me posicionar.
g1 – E trazer o Bonde do Tigrão?
Priscilla – Estávamos fazendo uma música, eu e o Bezeebra, que foi o produtor do álbum comigo, e eu estava com essa ideia de usar samples. E queria coisas nacionais, que tivessem sido emblemáticos para trazer como samples. Tem sido uma ferramenta muito legal usada por artistas do pop.
Priscilla e Leandrinho, do Bonde do Tigrão, no clipe ‘Quer dançar’
Marcus Sabah/Divulgação
Sugeri tentar usar o sample do Bonde. Ficou massa, tinha a voz do Leandrinho, com ele falando ‘quer dançar’ na versão original. Falei: se eles estiverem ativos, a gente pode achá-los e chamar para gravar. Assinamos como um feat, porque seria muito mais emblemático. Conseguimos, Leandrinho foi um querido, ele foi muito especial e topou na hora.
“Falei: tá, agora vai ter um vídeo da Priscilla e Bonde do Tigrão, o que nunca ninguém imaginou. Nem eu. Fiquei muito feliz com o resultado da música.”
g1 – Essa sua mudança foi sendo construída de forma gradual. Mas, ainda assim, as pessoas ficaram impactadas com o seu visual. Como pensou nele e o que achou da repercussão? Você esperava?
Priscilla – Sim, esperava. As pessoas se impressionam com muito pouco, eu acho. Na verdade, é só uma tintura de cabelo, convenhamos. A gente sabe por que, na verdade, virou esse falatório. Não foi o fato de eu pintar o cabelo. É muito mais o que representa uma pessoa como eu, saindo do lugar de onde eu saí, ter esse tipo de atitude.
Priscilla fala sobre nova fase da carreira voltada para o pop, com o lançamento de ‘Quer dançar’
Marcus Sabah/Divulgação
“O falatório é por isso, porque mulheres pintam o cabelo todos os dias. Por que só o cabelo da Priscilla Alcântara causou isso, entendeu? Óbvio que tem coisa a mais.”
Esperava, porque as pessoas gostam de comentar, é uma questão de comportamento, ‘vamos falar sobre o comportamento dela, sobre o caráter dela’. Acho que se utilizam da mudança de visual para, na verdade, opinarem sobre a Priscilla. Acho que é mais isso.
E o cabelo, na verdade, foi uma forma de a gente marcar esta era com uma nova estética, porque isso, na cultura pop, é super usada, a ferramenta da mudança visual para marcar um novo momento e tal. Como cantora pop, eu, obviamente, usei dessa ferramenta.
g1 – Na música ‘Fã incubado’, música também nessa nova safra, você fala sobre um ‘hater’ que não para de falar de você e que se dói ao ver você livre. Com essas críticas todas, isso pode ser uma resposta para essas críticas?
Priscilla – Acabou sendo. Na verdade, ‘Fã incubado’ é sobre ex, o ex que não larga do pé, que fica enchendo saco. Inicialmente, era para ser uma música sobre um ex insuportável. Mas calhou, pela fase, pelo momento que estou vivendo, ser uma música dedicada aos, de fato, literalmente, fãs incubados.
Priscilla Alcântara se apresenta na Sé em show da Virada Cultural, em 2019
Fábio Tito/G1
Todo mundo tem um fã incubado. Às vezes no trabalho, às vezes é um vizinho, alguém da academia. Todo mundo tem. Atualmente, tenho alguns, então, eu poderia dizer que a música está servindo e, se serve, que bom.
g1 – O que toda essa mudança representa para você?
Priscilla – Acredito que maturidade e autoconfiança.
“Convenhamos, já sou uma mulher de 27 anos. Daqui três já estou nos 30. Então, já passou da hora das pessoas tirarem de mim qualquer estereótipo ou pararem de me questionar nas minhas decisões, naquilo que eu faço ou deixo de fazer.”
Sou uma mulher criada, independente em todas as áreas da minha vida, trabalho desde cedo. Sou uma mulher que paga as contas desde sempre. Aprendi muito nessa vida.
Passei por muita coisa que, honestamente, não é todo mundo que aguentaria. Só eu sei o que foi a minha trajetória.
Priscilla durante gravação do clipe ‘Quer dançar’
Marcus Sabah/Divulgação
Tenho minha própria plataforma, meus fãs, sou uma pessoa amada e que também sabe amar. Estou resolvida na vida e estou vivendo, desfrutando da vida que não foi fácil. Foram muitos obstáculos crescer dentro do showbiz. Não é fácil, foram muitos desafios para conseguir manter saudável até aqui. E o objetivo é esse: continuar fazendo o que eu amo e me mantendo saudável, com a minha base familiar, meus relacionamentos saudáveis, que são minha prioridade. Resumindo, é isso.
g1 – Outra mudança, para além dos cabelos e da música, é o sobrenome, que foi retirado. Como foi tomada a decisão e o que esse sobrenome representa?
Priscilla – São dois pontos. O primeiro é pessoal, no sentido emocional da mudança. Tem um registro meu aos 8 anos de idade em que me perguntam como eu quero ser conhecida dali 20 anos. Já está quase lá, tenho 27. Eu respondo que queria ser conhecida como a Priscilla que canta e ponto. Meu sonho de criança é cantar, não é ter um sobrenome ou uma marca como se tornou Priscilla Alcântara. Era para ser conhecida com meu nome pessoal, que é Priscilla, e isso me aponta para algo íntimo, pessoal, que faz o que ama, que é cantar. É essa essência que quero carregar comigo.
O segundo motivo foi estratégico: Priscilla Alcântara se tornou uma grande marca. Fez ‘Bom dia & Cia.’, fez carreira com a música gospel, mas não é só isso. A Priscilla pode ser pop agora, pode ser outra coisa no futuro. Eu posso ser o que quiser.
“Entendi que Priscilla Alcântara tinha muita bagagem que mais ia pesar na minha caminhada a partir de agora do que me ajudar a construir o que eu quero. Deixei essa bagagem guardada com muito carinho, muita honra, muito cuidado.”
É uma bagagem que carrega 16, 17 anos de carreira. Como eu queria começar algo novo, eu precisava ficar leve para caminhar na velocidade que eu quero. Então é assim: se está pesado e você quer correr um pouquinho mais rápido, reveja suas bagagens. Vejam o que não vai servir mais para caminhar de forma leve e conseguir alcançar o objetivo. Foi o que eu fiz.
Priscilla apresenta nova fase na carreira com lançamento de música ao lado de Bonde do Tigrão
Marcus Sabah/Divulgação
g1 – Isso não significa que você está negando seu passado…
Priscila – Não tem como. A pessoa que quer negar o passado, vai nadar e morrer na praia. Foi a tua trajetória que te trouxe até aqui. Não interessa se você gosta, se você não gosta. Tudo que você fez trouxe até aqui. Amo tudo que eu fiz artisticamente e tudo que eu fiz artisticamente era porque eu queria. Agora, artisticamente, quero outra coisa e ponto.
g1 – Sobre crescer sob os holofotes, você sentia que se censurava?
Priscilla – Com certeza. Pouca gente sabe, mas crescer na televisão tem toda uma coisa de ter de manter a imagem pelo tempo que estiver na TV. Tem que manter a mesma imagem para o público fixar você na memória. Não pode ter alteração por causa do formato do trabalho que você está fazendo.
“Então, por muito tempo, sim, eu tive que ser o que a TV pedia de mim. Não tinha muito espaço para mostrar para o público quem eu realmente era.”
Quando foquei a música, comecei a me expressar de uma forma individual, mais autêntica. Tanto é que, quando eu sai da TV, passei por várias mudanças de visual, porque adoro mudar… Sou geminiana, então, não sei qual foi a surpresa. Só por ser geminiana já deveria ser a maior justificativa para minha mudança.
Foram anos ali tendo que manter uma imagem muito linear para o público. Quando me senti livre profissionalmente para poder me expressar, o público começou a receber uma Priscilla muito mais autêntica. Essa por exemplo é a versão autêntica e é mais atual.
Priscilla Alcântara fala sobre sua ‘transição’ da música gospel para o pop
g1 – Você era uma cantora do cenário gospel, mas conseguia dialogar com outros públicos. Como você se via antes dessa mudança toda?
Priscilla – Sempre me vi muito livre artisticamente. Por isso eu falo que a construção do que eu estou fazendo hoje, começou muito antes. Sempre me vi em outros espaços, sempre vi ser possível. Sabia que flertava com outros gêneros e que poderia flertar com ainda outros no futuro. Sempre fiz questão de mostrar isso para o público.
Eu me vejo dessa forma. Até para tentar acostumar a galera, para ninguém se assustar tanto. Mas, no fim, todo mundo se assusta porque não é igual a si. Sempre vai causar surpresa.
“Mas sim, eu sempre me vi muito livre, mesmo estando dentro de um nicho, eu nunca me nichei. Isso foi fundamental para estar aqui hoje.”
g1 – Mesmo dentro do nicho, você falava de fé, mas falava de comportamento, de tatuagem, por exemplo. Como você lidava com isso dentro do público gospel?
Capa do álbum ‘Priscilla’, divulgada em 8 de novembro de 2023 pela cantora Priscilla, antes conhecida como Priscilla Alcantara
Divulgação
Priscilla – Sempre fui para um lado mais disruptivo na minha vida. Gosto de desbravar e sou questionadora. Não adianta mandar em mim, vou querer saber o porquê e tem que fazer o sentido na minha cabeça.
Não fazia sentido para mim essa dicotomia da arte dentro do meio cristão. Por isso, eu falei muito sobre isso, falava isso, tenho tatuagem sim, pinto o cabelo, estou aqui, vou continuar aqui e não adianta tentar me expulsar. Vou sair quando eu quiser.
No meu último álbum dentro do gospel, “Gente”, foi um que eu falei que não ia escrever sobre a temática religiosa, porque o artista cristão tem o direito de escrever sobre outras coisas.
Foi um álbum que fez muita diferença, causou impacto no meio, ganhou indicação ao Grammy Latino e mudou a vida de muita gente. Até hoje eu recebo mensagem. Era dessa forma que eu reagia, construindo embasamento para aquilo que eu estava dizendo: eu tenho essa opinião e vou argumentar. Fazia arte ou dialogava, abria o debate. Sempre dispus da minha história para abrir diálogos. É um preço que eu pago.
“O preço é você ter o seu nome da boca de todo mundo, falando bem, mal, falando o que quiser. Acho interessante, acho um sacrilégio que minha vida sirva para alguma coisa, pelo menos, para alguns refletirem.”
Priscilla Alcântara, cantora gospel, em divulgação do álbum ‘Gente’, em 2018
Divulgação
g1 – Você sente receio de perder público nos seus shows com esta mudança? O público gospel talvez não vai mais…
Priscilla – Talvez não, né? Não vai. Alguns podem ir e não vão contar para ninguém, não vão postar. Eu não vou dizer que eu tenho medo, porque se tivesse, não teria começado essa gracinha toda. Quando comecei, sabia de todos os riscos.
Gente da minha equipe me questionou: ‘tem certeza? Você pode perder isso e aquilo’. Mas não é sobre perder ou ganhar. É sobre ser feliz, sobre se realizar. Tem muito artista refém da indústria e do próprio público. Isso não é certo. A alma do artista nasceu para ser livre. Só estou exercendo, a minha alma artística nasceu para ser livre.
Não tenho medo de perder. Vejo pessoas indo embora, mas gente chegando também. Fico feliz pelas pessoas que estão vindo e não triste para que estão indo. Estas, eu acredito que não têm que estar nessa nova fase.
“A gente tem que ser um pouco desapegado também, entender que a vida é feita de mudanças. Se o meu público tiver de mudar, eu aceito isso. Ele vai mudar comigo.”
Eu já tinha consciência disso. Eu vou mudar e automaticamente o público também. Isso me anima, porque amo conhecer gente nova. Quero saber quem são, quem vai chegar para eu me apresentar.
g1 – Como a religião entra hoje na sua vida? Você frequenta atualmente alguma Igreja?
Priscilla – Bom, obviamente, não sou a mesma frente evangélica que os mais tradicionais, né? Isso já ficou muito óbvio. Mas eu acredito que existem novas frentes de tudo e eu talvez seja uma delas, esteja sendo uma delas.
Por que cantoras do pop estão deixando de lado seus sobrenomes?
Minha fé continua tendo papel fundamental na minha vida, um papel central. Todo mundo tem fé em algo. Eu continuo tendo a minha fé em Jesus, mas eu me atualizei. Eu evoluí principalmente sobre ensinamento de doutrina, interpretações bíblicas. Acho que isso mudou muito, mas eu continuo sendo uma pessoa de muita fé e simplesmente vivendo uma fé autônoma, que não depende de ser doutrinada por alguém.
Tenho meu próprio relacionamento com Deus e esse relacionamento é o que me guia. Então, é nisso que eu cresci, é nisso que eu estou me desenvolvendo.
Ainda participo de reuniões de comunidades cristãs. Atualmente não faço parte de uma instituição, de uma denominação, mas eu frequento reuniões, porque eu gosto muito do ambiente de estar junto, com gente. Acho que ir a esses lugares me abastece muito no sentido coletivo da fé.
“Gosto muito também de viver uma fé coletiva. Não acredito muito em nada do que é muito solitário. Acredito muito no coletivo. Então é assim onde minha fé se encontra hoje.”

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The Cure lança ‘Alone’, primeira música nova em 16 anos

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Canção melancólica com quase sete minutos é a 1ª faixa de ‘Songs of a Lost World’, o 14º álbum de estúdio do grupo britânico, que será lançado em 1º de novembro. Ouça a música. Robert Smith, líder do The Cure, canta em São Paulo, em 2013
Flávio Moraes/G1
A banda britânica The Cure lançou sua primeira música nova em 16 anos nesta quinta-feira, o single “Alone”, e confirmou que seu aguardado álbum sairá em 1º de novembro.
A canção melancólica com quase sete minutos de duração é a primeira faixa de “Songs of a Lost World”, o 14º álbum de estúdio do The Cure. O último deles, “4:13 Dream”, foi lançado em 2008.
A banda apresentou músicas do novo álbum durante a turnê “Shows Of A Lost World”, abrindo os shows com “Alone”.
“É a faixa que destravou o disco; assim que gravamos essa música, eu sabia que era a música de abertura e senti o álbum inteiro entrar em foco”, disse o vocalista Robert Smith, em um comunicado.
“Eu vinha sofrendo para encontrar a frase de abertura certa para a música de abertura certa há algum tempo, trabalhando com a simples ideia de ‘estar sozinho’, sempre com a sensação incômoda de que eu já sabia qual deveria ser a frase de abertura.”
Smith acrescentou que se lembrou do poema “Dregs”, de Ernest Dowson, ao terminar a gravação “e foi nesse momento que eu soube que a música — e o álbum — eram reais”.
O início de “Alone” tem um instrumental de mais de três minutos antes de Smith começar a cantar: “Esse é o fim de todas as músicas que cantamos / O fogo se transformou em cinzas e as estrelas escureceram com as lágrimas”.
Ele continua cantando sobre “pássaros caindo de nossos céus”, “amor caindo de nossas vidas” e um “lamento de voz quebrada para nos chamar para casa”.
A publicação musical britânica “NME” chamou a música de “épica e emocional” e o jornal “Guardian” a descreveu como “majestosamente envolta em sofrimento e desespero”, dando-lhe quatro em um máximo de cinco estrelas.
The Cure, que fez sua estreia no final da década de 1970 e é conhecido por seu pós-punk e faixas melancólicas mais sombrias, há muito tempo vinha ensaiando lançar um novo álbum, com Smith revelando o título do disco “Songs of a Lost World” em 2022.

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Maggie Smith morre aos 89 anos; veja FOTOS da carreira da atriz

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Atriz de “Harry Potter” e “Downton Abbey” morreu ‘pacificamente no hospital’ e a causa não foi informada. Ela ganhou dois Oscars, quatro Emmys, três Globos de Ouro, um Tony e sete Baftas. Maggie Smith
AP Photo/Kirsty Wigglesworth, File
Maggie Smith com Rupert Grint durante o tapete vermelho do lançamento de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”
REUTERS/Luke MacGregor/Arquivo
Maggie Smith com Penelope Wilton em “Downton Abbey II: Uma Nova Era”
Divulgação
Maggie Smith e Michelle Dockery em ‘Downton Abbey’
Divulgação
Maggie Smith nos bastidores de ‘Hot Millions’, de 1968
AP Photo/Bob Dear, File
Maggie Smith ganhou o Oscar na categoria melhor atriz coadjuvante por “California Suite”, em 1979
AP Photo/Reed Saxon, File
Maggie Smith em “Harry Potter e a Pedra Filosofal”
Divulgação
Maggie Smith recebe o BAFTA por sua atuação em ‘Tea with Mussolini’, em 2000
Reuters/File Photo
Maggie Smith durante a premiere de ‘O Exótico Hotel Marigold 2’, em Londres, em 2015.
REUTERS/Peter Nicholls/File Photo
Maggie Smith no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP
Maggie Smith com Dustin Hoffman no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP

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Pit Passarell, baixista e fundador da Viper, também reinou nos anos 1990 como cantor da banda de heavy metal

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Morto hoje, aos 56 anos, artista foi o vocalista de álbuns do grupo como ‘Evolution’ e ‘Coma rage’. ♫ OBITUÁRIO
♪ Na certidão de nascimento, expedida em Buenos Aires, constava o nome de Pedro Sérgio Murad Passarell (11 de abril de 1968 – 27 de setembro de 2024). Mas é como Pit Passarell que o baixista, cantor e compositor argentino fica imortalizado na cena brasileira de heavy metal.
Baixista e vocalista da banda paulistana Viper, Pit Passarell morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 56 anos, em decorrência de câncer no pâncreas. A morte foi anunciada hoje no perfil oficial do grupo paulistano no Instagram. Pit estava internado em hospital de São Paulo (SP), cidade onde o corpo do artista será velado e enterrado no início da tarde.
Um dos fundadores da banda Viper, surgida em 1985, Pit acumulou as funções de baixista e vocalista quando o cantor André Mattos (1971 – 2019) deixou o grupo em 1990. Álbuns como Evolution (1992), Coma rage (1995) e Tem pra todo mundo (1996) foram gravados em estúdio pela Viper com Pit Passarell como baixista e vocalista principal da banda.
Como vocalista, o reinado do artista foi de 1991 a 2004. Já o posto de baixista foi de Pit Passarell da criação da banda até a precoce saída de cena nesta sexta-feira, 27 de setembro.
Irmão de Yves Passarell, guitarrista da banda Capital Inicial, Pit compôs e pôs voz em músicas como Coma rage (1995), Blast! (1995) e Somebody told me you’re dead (1995).
Como solista, o artista lançou somente um álbum, Praticamente nada, editado em 2000, mas gravado muito antes, entre 2008 e 2009.

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