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Fã aprende bateria para tocar com The Killers: ‘Incrível, o segredo foi acreditar e me preparar’, diz

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Gabriel Bunho, de Piracicaba (SP) tocou com banda norte-americana de rock no Primavera Sound, em São Paulo no último sábado (2). Gabriel Bunho, de Piracicaba (SP) aprende bateria para tocar com The Killers
Reprodução/ Multishow/Globoplay
O destino foi gentil com Gabriel Bunho e atendeu o seu pedido. O guitarrista de Piracicaba (SP), de 25 anos, foi chamado pelo vocalista Brandon Flowers para tocar bateria com o The Killers durante show da banda norte-americana de rock no festival Primavera Sound, em São Paulo (SP), no último sábado (2).
Bunho segurou, em frente ao palco, um cartaz escrito à mão “If destiny´s kind, I´ll be your drummer tonight” (na tradução livre – “se o destino for gentil, eu serei o seu baterista esta noite”).
O jovem contou que aprendeu a tocar bateria para tentar a oportunidade durante o festival. ‘Foi Incrível. O segredo foi acreditar e me preparar’, disse o sortudo em entrevista ao g1 após o show. Confira reportagem e vídeo, abaixo.
O piracicabano assumiu as baquetas na canção “For reasons unknown”.
“Nessa música, eles geralmente chamam alguém da plateia. E eles escolhem pelos cartazes. Eu já tinha visto alguns vídeos em que ele (Flowers) tende a dar preferência para quem faz um cartaz mais à mão, mais personalizado”, diz Bunho.
Gabriel Bunho, de Piracicaba (SP) levou cartaz com os dizeres ‘se o destino foi gentil, serei o seu baterista nesta noite’ para o show da banda The Killers.
Gabriel Bunho/Arquivo pessoal
“Perto de mim tinha uma menina com uma bandeira impressa, que estava melhor para ele ver, mas eu acho que por eu ter feito à mão, ele gostou mais do meu. Aí ele me chamou”, conta.
A ideia surgiu após Bunho assistir ao show do The Killers no GP Week em 2022 e ver, das arquibancadas do Allianz Park, Flowers chamar um fã para tocar bateria na mesma música.
“Deu muito certo e fiquei pensando ‘seria muito legal se fosse eu’”, conta Bunho.
Preparo
Mais do que simpatia ou o acaso, o piracicabano contou com preparo. O jovem, que é guitarrista da banda de thrash metal Exkil, composta por músicos de Piracicaba (SP), comprou o ingresso para o Primavera Sound e, dois meses antes do festival, colocou o plano em prática.
Gabriel Bunho é guitarrista da banda de Thrash metal Exkil, de Piracicaba (SP), formada também por Evandro Filho, Daniel Ferrante e Evandro Tapia.
Nana Leme/Banda Exkil
Ele começou a aprender a tocar bateria com o responsável pelas baquetas em seu grupo, Evandro Kandalaft Filho.
“Ouvi bastante a música e, para me acostumar com os movimentos, ficava batucando nas almofadas e nos travesseiros em casa, porque não tenho bateria”, recorda Bunho.
Aí fiz umas cinco aulas focadas na música e mais dois ensaios sozinho, tocando com playback. Consegui tocar bem”, conta.
Gabriel Bunho e integrantes da banda The Killers durante participação em show no Primavera Sound em São Paulo
Gabriel Bunho/Arquivo pessoal
Origem e baquetas ‘devolvidas’
Assim que o piracicabano subiu ao palco para tocar com o The Killers, o vocalista Brandon Flowers perguntou a Gabriel o seu nome e de onde ele era, antes de falar que ele era de São Paulo.
“Falei que eu era de Piracicaba, mas não sei se ele não entendeu, ou se era difícil para ele falar. Aí disse que podia falar São Paulo mesmo”, diverte-se Bunho.
Ao final da apresentação, o piracicabano foi perguntar se poderia ficar com as baquetas, o que foi interpretado por Flowers como que se Gabriel quisesse devolver os objetos. “Eu queria que ele falasse se eu poderia ficar, não queria devolver”, lembra o músico, que ficou com elas.
Cartaz feito por fã de Piracicaba que tocou com banda “The Killers” durante o Primavera Sound em São Paulo
Gabriel Bunho/Arquivo pessoal
50 mil pessoas
Após a apresentação e depois de assistir aos vídeos, Gabriel Bunho se mostrou satisfeito com o resultado, por conseguir conduzir bem a música, apesar de não ser baterista e não ter tanta prática com o instrumento.
“Foi incrível, tocar no Primavera Sound, com uma banda gigante, para 50 mil pessoas. Achei que eu ficaria nervoso, mas acho que a experiência de tocar com banda me deixou mais tranquilo”, diz.
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A segunda edição brasileira do festival Primavera Sound aconteceu nos dias 2 e 3 de dezembro no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, e reuniu, além do The Killers atrações como Marisa Monte, Pet Shop Boys, The Cure e Beck.
“A base de tudo foi me preparar e acreditar. Porque parecia algo impossível, tinha um monte de gente para ele escolher e ele me escolheu”, completa o piracicabano.
Banda de thrash metal Exkil durante Tattoo Rock Fest em Piracicaba
Claudia Assencio/g1
Primavera Sound
The Killers fechou o sábado de Primavera Sound São Paulo, em sua sexta vinda ao Brasil. De volta ao Autódromo de Interlagos, onde tocou para 100 mil fãs no Lollapalooza 2018, a banda americana se apresentou para metade desse público: 50 mil pessoas, segundo a produção do evento.
Fã toca bateria durante show do The Killers no Primavera Sound
Como no Lolla, a banda repetiu a parte do show em que chamam um fã para tocar bateria em “For reasons unknown”.
O setlist vem mudando de show a show: desta vez, abriram com “Mr. Brightside”, que costumava ser tocada no fim em turnês anteriores. Ainda o maior hit deles, mesmo quase 20 anos após o lançamento, a música versa sobre relações de jovens que acabaram em traição.
O The Killers, de Brandon Flowers, e o The Cure, de Robert Smith, são as atrações principais do Primavera Sound 2023
Chris Phelps/Divulgação e Flávio Moraes/G1

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