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Festas e Rodeios

‘GTA 6’ vem aí; conheça todos os jogos da série mais popular dos videogames

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De “Grand Theft Auto” a “GTA 5”, conheça todos os títulos que fizeram a franquia ser o maior produto do entretenimento moderno. Trailer de “GTA 6” será revelado ás 11h (horário de Brasília) desta terça (5). O primeiro trailer do aguardado “Grand Theft Auto 6”, ou “GTA 6”, será revelado nesta terça-feira (5), às 11h da manhã (horário de Brasília). Depois de quase 10 anos do lançamento de “GTA 5”, o vídeo deve mostrar os primeiro detalhes da nova edição de uma das maiores franquias do entretenimento.
Recordando o primeiro trailer de “GTA 5”, podemos esperar que sejam mostrados a cidade do novo game, seus personagens e um pouco da trama. Também veremos pela primeira vez qual será a evolução dos gráficos do jogo de mundo aberto, algo que os fãs estão ansiosos para ver. Afinal, é um game que deve ser lançado para os consoles da atual geração (PlayStation 5 e Xbox Series X e S) e para o PC usando o poder das placas de vídeo mais recentes.
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A série GTA, antes de atingir o status de um dos maiores produtos do entretenimento mundial, começou de uma forma mais singela nos PCs no final da década de 1990. Mesmo assim, aos poucos mostrou ao que veio: um game em que o jogador poderia realizar uma série de contravenções e crimes.
Em preparação para o trailer de “GTA 6”, mostramos quais são os jogos já lançados na série “GTA”.
“Grand Theft Auto” (1997 – PC e PlayStation)
‘Grand Theft Auto’
Divulgação/Rockstar
O primeiro game da série apresentou uma visão de jogo em que a ação era vista de cima. A inovação feita pela Rockstar foi trazer a possibilidade de roubar carros e realizar missões e uma cidade aberta para ser explorada livremente. Qualquer carro que estivesse nas ruas podia ser tomado e controlado para completar as fases.
Roubar carros era a principal atividade a ser feita no game. Além disso de enfrentar criminosos e a polícia com uma grande seleção de armas. Com algumas delas era possível explodir veículos, atrair mais viaturas policiais e criar um verdadeiro caos. As cidades do game, Liberty City, San Andreas e Vice City, faziam sátira de locais reais como Nova York, San Francisco e Miami, respectivamente.
O game teve dois pacotes de expansão:”‘GTA: London 1969″ e “GTA: London 1961”, que levava o jogador para Londres na década de 1960 e apresentava carros da época para roubar e dirigir.
“Grand Theft Auto II” (1999 – PC, Dreamcast, PlayStation e Game Boy Color)
‘Grand Theft Auto 2’
Divulgação/Rockstar
“GTA 2” focou em apresentar uma metrópole futurista com carros que tinham a mesma temática. No mapa de mundo aberto, em vez de três cidades, o jogo trouxe uma maior e que era dividida em três bairros: “Downtown” (centro de negócios), “Residential District” (área domiciliar) e “Industrial District” (área industrial).
Cada um destes bairros trouxe um determinado nível de dificuldade de policiais, que podiam perseguir o jogador caso ele fosse pego cometendo um crime. Isso aumentava a dificuldade de fuga, dependendo da região.
Havia também um sistema de “respeito”, que criava maior afinidade do personagem com uma das três gangues da cidade. Conforme se realizava missões para uma dessas gangues, você desequilibrava os rumos das disputas entre as três, o que podia ajudar ou a complicar os rumos da história.
Também era possível optar entre dois horários, meio-dia ou final de tarde, para mudar a iluminação da cidade. Do mesmo modo que no primeiro game, o jogador continuava livre para explorar a metrópole cometendo crimes, roubando carros e atropelando pedestres.
“Grand Theft Auto 3” (2001 – PC, PlayStation 2, Xbox, iOS, Android, PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 5, Xbox Series X e S e Nintendo Switch)
Imagem compara versão em desenvolvimento do “Grand Theft Auto” III, à esquerda, com edição final. “GTA III” foi lançado em 2001 para PlayStation 2 e “GTA IV”, em 2008 para PlayStation 3 e Xbox 360.
Reprodução
Divisor de águas dos games, “GTA 3” trouxe o mesmo conceito de mundo aberto dos primeiros dois títulos para um estilo de jogo com gráficos 3D, apresentando um mundo aberto com câmera de visão em terceira pessoa. Isso permitiu que os jogadores acompanhassem a ação com maior imersão.
O jogo fez uso das capacidades dos videogames da época, o PlayStation 2 e Xbox, para trazer gráficos de qualidade e com um grande mapa que podia ser explorado livremente. Os objetivos dos “trabalhos” continuou o mesmo: roubar os carros nas ruas, atirar em civis e causar o caos até a chegada do exército.
A história de “GTA 3” também foi ponto forte do título. A Rockstar escreveu um enredo adulto, inspirado em filmes, o que fez a desenvolvedora ser conhecida por roteiros com abordagens mais ácidas e violentas.
O sucesso do título no PlayStation 2 (“GTA III” foi o game mais vendido de 2001) garantiu a produção de sequências, que foram bastante esperadas pelos jogadores. O sucesso do jogo também influenciou todos os lançamentos da indústria de games nos anos seguintes.
“Grand Theft Auto: Vice City” (2002 – PC, PlayStation 2, Xbox, iOS, Android, PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 5, Xbox Series X e S e Nintendo Switch)
‘GTA: Vice City”
Reprodução
“Vice City” mudou o tom da série, saindo para as metrópoles cinzas e com muitos prédios para uma cidade praiana inspirada em Miami, nos EUA, da década de 1980. O objetivo continou sendo cometer crimes e causar confusão com a polícia.
Para ambientar melhor o jogador como o mundo era na época, até mesmo as rádios que permitem escutar música dentro dos carros tocavam canções conhecidas dos anos 80. Os veículos também tinham um ar mais retrô.
O esquema de jogo pouco mudou se comparado a “GTA 3”. Os jogadores ainda tinham um mundo livre para fazer o que quisessem, além de realizar missões que permitiam avançar a história e abrir novas áreas da cidade. Motos e helicópteros foram incluídos como veículos que podiam ser pilotados.
Atores famosos emprestaram suas vozes para o game, com destaque para Ray Liotta, que interpretou o personagem principal, Tommy Verceti. Dennis Hopper e Danny Trejo também atuam.
“Grand Theft Auto: San Andreas” (2004 – PC, PlayStation 2, Xbox, iOS, Android, PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 5, Xbox Series X e S e Nintendo Switch)
‘Grand Theft Auto: San Andreas’
Divulgação
Depois do sucesso de “GTA 3” e de “GTA: Vice City”, “GTA: San Andreas” se tornou uma sequência muito aguardada em 2004. E foi uma grande surpresa quando a Rockstar apresentou três cidades no estado fictício de San Andreas: Los Santos (representação de Los Angeles), Las Venturas (Las Vegas) e San Fierro (San Francisco). Até então, este foi o maior mundo aberto criado pela Rockstar.
O jogador podia personalizar a aparência do personagem principal: conforme ele malhava, ficava mais forte; se comia, ficava gordo. Ainda, foi possível escolher cortes de cabelo e tatuagem para personalizar CJ.
Com o dinheiro ganho em roubos, podia-se comprar roupas e fazer tatuagens. Missões paralelas permitiam que ele se tornasse mais respeitado pela gangue local.
A dublagem voltou a contar com atores famosos, com destaque para Samuel L. Jackson, que deu voz ao policial Frank Tenpenny.
“Grand Theft Auto Advance” (2004 – Game Boy Advance)
“Grand Theft Auto Advance”
Reprodução
O título começou o desenvolvimento como uma versão de “GTA 3” para o portátil da Nintendo, mas por conta das restrições técnicas do aparelho, a Rockstar decidiu mudar o foco. O game volta ao visual com a visão superior, tal qual “GTA” original. A história acontece antes dos acontecimentos de “GTA 3” na cidade de Liberty City.
“Grand Theft Auto: Liberty City Stories” (2005 – PlayStation 2, PSP e Android)
‘GTA: Liberty City Stories
Divulgação/Rockstar
Desenvolvido para aumentar a história da franquia e preencher as lacunas no enredo de “GTA 3”, este jogo levou pela primeira vez a mesma qualidade gráfica vista no PlayStation 2 para um portátil.
Foram implementados como a presença de motocicletas, mas não foi mais possível escalar e nadar. Quando o jogador caía no mar, ele morria.
“Grand Theft Auto: Vice City Stories” ( 2006 – PlayStation 2, PlayStation 3 e PSP)
‘GTA: Vice City Stories’
Divulgação/Rockstar
História paralela de “GTA: Vice City”, no game o jogador controlava Victor Vance, irmão de Lance Vance, amigo de Tommy Vercetti, personagem do título original.
A Rockstar trouxe de volta as habilidades de escalar e de nadar ao título portátil. Veículos como helicópteros e aviões também apareceram nesta versão. Para ajudar nos controles, principalmente no PSP, foi criado um novo sistema de combates que buscou trazer maior precisão.
“Grand Theft Auto IV” (2008 – PlayStation 3, Xbox 360 e PC)
‘GTA 4’
Divulgação/Rockstar
“GTA IV” marcou o retorno para a cidade do primeiro jogo, Liberty City. Para a estreia nos consoles mais potentes da época (o PS3 e o X360), o mundo foi totalmente remodelado e ficou bem maior.
O personagem principal era Niko Bellic, um imigrante europeu tentando viver o “sonho americano”. Só que quando ele foi morar nos EUA com seu primo, meio que sem querer ele entrou para o mundo do crime, realizando missões que incluiam desde transportar carregamentos de drogas até eliminar o líder da gangue rival.
Missões paralelas e partidas pela internet aumentaram a vida do game. Era muito divertido assistir aos programas de TV que contavam a história controversa da cidade e e escutar os locutores das rádios, que tinham o cantor Iggy Pop como um dos apresentadores.
Duas grandes expansões, “The Lost and Damned” e “The Ballad of Gay Tony”, introduziram novos personagens e contaram mais detalhes da cidade.
“Grand Theft Auto: Chinatown Wars” (2009 – Nintendo DS, PSP, Android e iOS)
GTA: Chinatown Wars
Divulgação/Rockstar
“Chinatown Wars” fez a franquia retornar às suas origens, com o esquema de jogo trazendo uma câmera com visão superior.
O visual mais adulto, escuro e realista passou a ter um toque de histórias em quadrinhos, com gráficos mais cartunescos.
Além da história principal, o jogo para os portáteis tinha um enredo focado na compra e venda de drogas, em que o jogador podia comprar um carreamento por um preço e vender em outro local por um valor mais alto.
No DS e nas plataformas da Apple, os minigames utilizavam a tela sensível ao toque para dar mais interação ao jogador.
“Grand Theft Auto V” (2013 – PlayStation 3, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox 360, Xbox One, Xbox Series X e S e PC)
Confira cena de abertura de ‘GTA V’
“GTA V” é o título mais superlativo de toda a franquia. Eram três personagens para poder jogar, o mapa era gigantesco e vendeu um total de 185 milhões de cópias até agora (em 3 dias após o lançamento, faturou US$ 1 bilhão), o que fez a série se tornar um dos maiores produtos do mercado de entretenimento.
A aventura de Michael, Trevor e Franklin tinha bastante humor e muita contravenção, mas o que mais chamou a atenção foi a liberdade com a qual as missões podiam ser realizadas. E, quando não se queria cumprir objetivos, havia muito o que fazer na cidade. Inclusive, chamar os personagens para beber até cair.
O modo online, já presente em games anteriores, foi expandido para o que a Rockstar chamou de “GTA Online” e, até hoje, com mais de 10 anos do lançamento, é um dos títulos mais jogados dos videogames. Desde o lançamento, o “GTA Online” fatura uma média de US$ 500 milhões por ano, segundo dados divulgados pela “PC Gamer”.

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A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: ‘O caos reina’

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Na semana passada, um juiz de Nova York ordenou que o rapper Sean ‘Diddy’ Combs fosse preso lá depois de promotores federais o terem acusado de tráfico sexual, extorsão e transporte para se envolver em prostituição. Ele se declarou inocente. Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
Normalmente, o juiz distrital dos Estados Unidos Gary J Brown teria enviado o homem para a prisão federal local para cumprir a pena por fraude fiscal.
Mas uma coisa o deteve: “As condições perigosas e bárbaras que existem há algum tempo no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn”.
A famosa prisão, comumente conhecida como MDC, está mais uma vez sob os holofotes devido ao seu mais recente detento celebridade.
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Na semana passada, um juiz de Nova York ordenou que o rapper Sean “Diddy” Combs fosse preso lá depois de promotores federais o terem acusado de tráfico sexual, extorsão e transporte para se envolver em prostituição. Ele se declarou inocente.
Réus importantes como Combs às vezes recebem proteção especial quando são presos, e o magnata da música estaria em uma seção do MDC no Brooklyn para detidos que necessitam de proteção especial.
Combs está, de acordo com relatos da mídia local, compartilhando um dormitório com o empresário de criptomoedas Sam Bankman-Fried, que já dirigiu uma empresa avaliada em bilhões, mas foi condenado por múltiplas acusações de fraude em março.
E por ser a única prisão federal na cidade de Nova York, para onde são levadas pessoas envolvidas em casos importantes, a dupla é apenas o último de uma extensa lista de nomes notáveis ​​que passaram pelas portas da instalação.
Essa lista inclui o rapper R Kelly, bem como Ghislaine Maxwell, sócia de Jeffrey Epstein, bilionário acusado de tráfico sexual de menores de idade e que foi encontrado morto em sua cela em 2019.
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Caso Diddy: quem são os famosos citados nas notícias do escândalo
Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper em estúdio
Mas para muitos dos 1.200 presidiários atuais do MDC Brooklyn, a história é diferente.
Numa decisão de condenação em agosto, o juiz Brown citou vários casos de colegas juristas que hesitaram em enviar condenados para a prisão devido às péssimas condições do local.
“As alegações de supervisão inadequada, agressões desenfreadas e falta de cuidados médicos suficientes são apoiadas por um conjunto crescente de provas, com certos casos que são irrefutáveis”, disse ele.
“O caos reina, juntamente com a violência descontrolada”, acrescentou o juiz Brown.
Sua decisão incluiu o caso de um réu que foi esfaqueado várias vezes, mas relatou não ter recebido cuidados médicos, ficando trancado em sua cela por 25 dias. O juiz citou a falta de pessoal e a piora das condições após a pandemia de covid-19.]
Se o Departamento de Prisões decidisse enviar um condenado no caso de fraude fiscal para o MDC, escreveu o juiz, ele anularia a sentença.
Uma história conturbada
O MDC Brooklyn foi inaugurado na década de 1990 e seus problemas remontam a anos.
Em 2019, um incêndio elétrico no auge do inverno causou um apagão, mergulhando a instalação na escuridão e em condições geladas.
Em junho de 2020, um preso, Jamel Floyd, morreu após ser atingido com spray de pimenta lançado por agentes penitenciários da cadeia.
Sua família processou o governo federal por sua morte. Uma análise do Departamento de Justiça concluiu que havia “evidências insuficientes” de que as autoridades penitenciárias “se envolveram em má conduta administrativa”, mas reconheceu que o uso de spray de pimenta violava as regras.
O juiz Brown não é o único juiz a criticar duramente a instalação.
Em janeiro, o juiz Jesse Furman, do Tribunal Distrital Federal de Manhattan, recusou-se a enviar para lá um homem que se declarou culpado em um caso de tráfico de drogas
Depois de inicialmente permitir que o homem, Gustavo Chavez, aguardasse a sentença em liberdade supervisionada, o juiz Furman acabou por deixá-lo fora da MDC e apresentar-se diretamente na prisão onde cumpriria a sua pena.
Em julho, Edwin Cordero, de 36 anos, morreu após ser ferido em uma briga enquanto cumpria pena no MDC.
“As condições decrépitas são realmente alimentadas por este tipo de terrível combinação de circunstâncias”, disse Andrew Dalack, advogado de Cordero e Chávez, à BBC News. “Superlotação, falta de pessoal e falta de vontade política para corrigir as condições.”
Como defensor público baseado no Brooklyn, Dalack representou vários clientes que foram enviados ao MDC. “É um lugar realmente assustador para se estar”, disse ele.
Após a morte de Cordero, o congressista Dan Goldman, que representa o distrito onde está localizada a instalação de Brooklyn, apelou a uma maior supervisão federal para abordar a “falta crônica de pessoal, o confinamento solitário perpétuo e a violência generalizada”.
O Departamento Federal de Prisões, que administra a instalação, afirmou em comunicado que “leva a sério nosso dever de proteger os indivíduos sob nossa custódia, bem como de manter a segurança dos funcionários correcionais e da comunidade”.
Um porta-voz da agência apontou para a criação de uma equipe de ação urgente, que procuraria resolver problemas no MDC, e um esforço contínuo para contratar mais pessoal e resolver um atraso de pedidos de manutenção.
Um relatório de fevereiro de 2024 compilado pelo escritório da Defensoria Federal, onde Dalack trabalha, atribuiu problemas de superlotação ao fechamento de outra problemática prisão localizada em Manhattan, que o governo fechou em 2021 – dois anos após a morte sob custódia de Jeffrey Epstein nesse local.
Eles também disseram que a presença de drogas e outros contrabandos contribui para a atmosfera perigosa das instalações.
A prisão mantém indivíduos que foram condenados por crimes federais, mas uma parte substancial da população aguarda julgamento nos tribunais federais da cidade e ainda não foi considerada inocente ou culpada.
As condições pesaram sobre os clientes do Dalack, que já enfrentavam a perspectiva de um encarceramento mais permanente.
“Não deveria ser o caso de que, enquanto sua vida e sua liberdade estão em risco, você tenha que ser completamente despojado de sua humanidade”, disse ele. “O MDC Brooklyn tem um jeito de realmente derrubar as pessoas e fazê-las se sentirem menos que humanas.”

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Uma noite com (a música de) Djavan na trilha ao vivo de bar do Rio de Janeiro

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♫ COMENTÁRIO
♩ Jantei hoje à noite em bar-restaurante do centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ). No cardápio, música ao vivo na voz de um (bom) cantor. Um cantor de barzinho, como tantos que ganham a vida anonimamente na noite enquanto batalham por lugar ao sol no mundo da música.
Além da voz bem colocada do cantor, me chamou a atenção a predominância do cancioneiro de Djavan no repertório do artista. Em cerca de meia hora, duas músicas, Outono e Se…, ambas do mesmo álbum do cantor e compositor alagoano, Coisa de acender (1992).
É curioso o poder da música de Djavan. Passam os anos e passam as modas do mundo da música, mas Djavan nunca sai de moda. Todo mundo canta junto. Todo mundo gosta. E olha que Djavan nunca fez canções do estilo tatibitate.
Se… ainda pode ser considerada uma canção radiofônica, embora muito acima do padrão das canções feitas para tocar no rádio. Já Outono é balada pautada pela sofisticação poética e harmônica.
Mesmo assim, Outono resiste como uma trilha dos bares em todas as estações ao lado de joias do mesmo alto quilate como Meu bem querer (1980), Samurai (1982), Sina (1982), Lilás (1984) e, claro, Oceano (1989). Isso para não falar nos sambas como Fato consumado (1975).
Djavan tem essa particularidade. É um compositor extremamente requintado, mas, ao mesmo tempo, consegue empatia com o público. Todo mundo sabe cantar as músicas de Djavan.
Deve ser por isso que o artista, já com mais de 50 anos de carreira, ainda reina nas trilhas dos bares e restaurantes com música ao vivo. Parece banal, mas é preciso ser gênio para ocupar esse trono ao longo de décadas.

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Pedro Madeira confirma a expectativa com bom álbum entre o samba e o soul

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Cantor e compositor carioca lança o coeso disco autoral ‘Semideus dos sonhos’ em 10 de outubro. Capa do álbum ‘Semideus dos sonhos’, de Pedro Madeira
Gabriel Malta / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Semideus dos sonhos
Artista: Pedro Madeira
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Em 2018, Pedro Madeira era mais um na multidão de fãs de Iza, na primeira fila de show da cantora, quando ganhou o microfone da artista e, da plateia, fez breve participação no show. Ali, naquele momento, o carioca morador da comunidade de Pau Mineiro, no bairro de Santa Cruz, fã de Iza e de Beyoncé, se revelou cantor para ele mesmo.
Decorridos seis anos e três singles, Pedro Madeira já é cantor e compositor profissional e se prepara para lançar o primeiro álbum, Semideus dos sonhos, em 10 de outubro.
Exposto na capa do álbum em expressiva foto de Gabriel Malta, Madeira já lançou três singles – Chuva (2022), Pássaros (2023) e Bem que se quis (2023) – em que transitou pelo soul nacional da década de 1970 (sobretudo em Chuva) e pelo pop ítalo-brasileiro na (trivial) abordagem do sucesso de Marisa Monte.
No quarto single, Só mais um preto que já morreu, o cantor cai no samba em gravação que chega ao mundo amanhã, 27 de setembro, duas semanas antes do álbum.
Com letra que versa sobre o genocídio cotidiano do povo preto, o samba Só mais um preto que já morreu é composto por Pedro com Bruno Gouveia, parceiro nesta música (e em Pássaros) e produtor musical do álbum em função dividida com Raul Dias nas duas faixas (Raul assina sozinho a produção das outras dez faixas).
Fora do arco autoral em que gravita o disco, Pedro Madeira enaltece o ofício de cantor em Minha missão (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1981) em arranjo que se desvia da cadência do samba, tangenciando clima transcendental na atraente gravação calcada na voz e nos teclados de Victor Moura.
O canto afinado de Pedro se eleva em Petições (Ozias Gomes e Pedro Madeira), canção que soa como oração de clamor por paz na Terra enquanto lamenta a situação do mundo atual. Arranjo, canto e composição se harmonizam em momento épico do disco.
Entre vinhetas autorais como O outro lado e Introdução ao amor (faixas com textos recitados), Pedro Madeira expõe a vocação para o canto e o som afro-brasileiro na música-título Semideus dos sonhos. Já o fluente ijexá Cheiro de flor exala o perfume do amor entranhado no repertório deste disco feito sem feats e modas.
Parceria de Pedro com o produtor Raul Dias, Perigo é pop black contemporâneo formatado com os músicos da banda-base do álbum Semideus dos sonhos, trio integrado por Jeff Jay (percussão), o próprio Raul Dias (guitarra e baixo) e Victor Moura (teclados). No fecho do disco, o pop soul Terra arrasada se joga na pista para tentar colar um coração partido.
Com este coeso primeiro álbum, Semideus dos sonhos, Pedro Madeira confirma a boa expectativa gerada quando o single Chuva caiu no mundo em novembro de 2022.
Iza teve faro quando deu o microfone para Pedro Madeira na plateia há seis anos.
Pedro Madeira regrava o samba ‘Minha missão’ entre as músicas autorais do primeiro álbum, ‘Semideus dos sonhos’
Gabriel Malta / Divulgação

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