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‘Pirigóticos’: como roqueiros sobreviveram ao calor do Primavera Sound sem perder a pose trevosa

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Sob o sol forte que pairou sobre o Autódromo de Interlargos, em São Paulo, os roqueiros ostentaram lookinhos pretos, makes carregadas, coturnos. ‘Pirigóticos’: como roqueiros sobrevivem ao calor no Primavera Sound
Em dias muito quentes, uma das principais recomendações científicas é vestir roupas claras e de tecidos leves.
Essas peças, no entanto, não entram num guarda-roupa trevoso. Ou pelo menos, não nos dos fãs do The Cure e do Bad Religion que foram ao Primavera Sound, neste domingo (3).
Sob o sol forte que pairou sobre o Autódromo de Interlargos, em São Paulo, os roqueiros ostentaram lookinhos pretos, makes carregadas, coturnos e, claro, a pose dramática-rebelde pela qual são conhecidos. Para suportar o calor, então, o jeito foi adaptar o visual.
É por isso que muita gente foi trajada num estilo chamado popularmente de “pirigótico” — união dos visuais gótico e de periguete — termo pejorativo para se referir a mulheres que vestem roupas curtas.
Os roqueiros privilegiaram peças trevosas de pele à mostra, como regatinhas, camisetas com recorte, tops de biquíni, vestidos, saias, meia-arrastão, decotes e tule.
Além disso, também apostaram bastante em chapelões — pretos, obviamente — e óculos escuros.
Muitos fãs ainda pintaram os rostos de forma dramática. Mesmo sabendo da possibilidade de o calor derreter a maquiagem, investiram em makes artísticas, com desenhos escuros e enigmáticos.
Já outros optaram por maquiagens mais simples, como sombra preta e batom vermelho-sangue — do jeitinho Robert Smith, vocalista do The Cure.
O importante era estar gótico e, ao mesmo tempo, refrescado.

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