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Festas e Rodeios

Em turnê com ‘antigas’, Sorriso Maroto projeta 2024 e fala sobre fama de mexer com corações das pessoas: ‘O povo gosta de sofrer’

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Em entrevista ao g1 antes de show em Sorocaba (SP), o grupo falou sobre as expectativas para o ano que vem, o momento que o pagode vive no Brasil e as clássicas letras que abordam desilusões amorosas. Bruno Cardoso, vocalista do Sorriso Maroto, durante show em Sorocaba (SP)
Divulgação
Se existe alguma certeza na vida é a de que todo pagodeiro que foi adolescente nos anos 2000 já sofreu por amor ouvindo pelo menos uma música do Sorriso Maroto. Prova disso é que, mais de 25 anos após a formação do grupo, o quinteto carioca continua machucando os corações das pessoas – agora com a turnê “As Antigas”.
Em entrevista ao g1 antes de um show em Sorocaba (SP), no sábado (23), os músicos falaram sobre as expectativas para 2024, sobre o momento que o pagode vive no Brasil e sobre a fama de que gostam de brincar com os sentimentos das pessoas através das clássicas letras que abordam desilusões amorosas.
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🎵 Só as antigas
“Futuro Prometido”, “Ainda Gosto de Você”, “Já Era”, “Amanhã”, “Ainda Existe Amor em Nós”, “Fica Combinado Assim”… A lista é tão pesada quanto a carga emocional, né? E olha que essas são apenas algumas das músicas sobre términos de relacionamentos que compõem a turnê “As Antigas” do Sorriso Maroto.
O projeto, que teve início em novembro de 2022, homenageia os 26 anos de carreira do grupo, passando por músicas que marcaram os fãs desde o primeiro disco, lançado em 1999. Embora tenha começado “pequena”, a turnê fechou 2023 com uma média de público de 45 mil pessoas por show, o que surpreendeu até mesmo os integrantes da banda.
Sorriso Maroto se apresentou em Sorocaba (SP) no sábado (23)
Divulgação
“Para a gente foi algo inusitado no sentido do tamanho que chegamos ao fim do circuito de um ano de turnê. A gente não tinha essas previsões de números. A gente começou a turnê para uma média de giro de público de 10 mil pessoas. O primeiro show foi legal, mas era um piloto, a gente queria sentir como seria, e surpreendeu. Ficamos nessas discussões internas de ‘vamos tentar o segundo?’. E superou o primeiro, aí percebemos que estava acontecendo alguma coisa. Em seguida, decidimos fazer o terceiro e, depois, ir para o Brasil”, explica o vocalista, Bruno Cardoso.
“Aí todo mundo começou a entender o evento, esgotando ingressos, e a gente também correndo atrás do resultado e tentando melhorar os nossos shows. A gente ficou com uma certa responsabilidade de entregar algo que, para nós, teria que ser muito espetacular, porque é um ano comemorativo da banda”, continua.
No ano que vem, a turnê “As Antigas” deve continuar sendo o principal projeto do grupo. Inclusive, as datas e os locais da temporada 2024 já foram divulgados. Serão 17 shows, entre os dias 16 de março e 7 de dezembro (veja os detalhes abaixo).
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Em paralelo a isso, o Sorriso Maroto segue com o show da estrada e se prepara para uma tour na Europa, que passará por Lisboa e Porto, em Portugal; Genebra, na Suíça; e Dublin, na Irlanda, entre os dias 7 e 10 de março.
“O show da estrada é diferente do show das antigas, mas não deve muito dentro do musical, porque o ‘Sorriso As Antigas’ é o próprio Sorriso Maroto. Então, o que toca lá consequentemente toca aqui, mas a carga de show é menor […] A gente está muito feliz, oxigenado e acreditando que vai viver um ano de 2024 ainda melhor.”
Além de Bruno, o grupo é composto pelos percussionistas Cris Oliveira e Fred, pelo violonista Sérgio Jr e pelo tecladista Vinícius Augusto.
Turnê ‘As Antigas’ seguirá sendo o projeto principal do grupo em 2024
Reprodução/Instagram
💔 ‘Vocês estão preparados para sofrer?’
Mas será que, por trás das letras tristes e românticas, existe alguém que já teve o coração partido várias vezes? O “poeta” do grupo (segundo o próprio Bruno), Sérgio Jr, garante que sim, mas prefere não citar nenhum caso específico para “não se comprometer” (risos).
“Já passamos por algumas desilusões ao longo da nossa vida, né. Quem nunca? Agora, muitas das músicas do Sorriso a gente faz com histórias que a gente viveu ou histórias que a gente ouve ou que nos contam, que são repetidas”, explica Sérgio.
“A música ‘1 metro e 65’ eu fiz para a minha esposa. Ela que tem 1,65 metro. E coincidiu que o meu parceiro na música, o Thiago Silva, a esposa dele também tem 1,65. Então não deu briga para lado nenhum”, brinca.
Sérgio Jr, violonista do Sorriso Maroto, escreveu a maioria das letras sobre desilusões amorosas
Reprodução/Instagram
Nos shows, as canções sobre decepções amorosas são precedidas pela icônica frase “vocês estão preparados para sofrer?”. Segundo o vocalista, a brincadeira foi criada justamente porque “as pessoas são apaixonadas por sofrer”.
“Eu tenho uma máxima, que eu tirei da minha cabeça e que resume muito o sentimento que a gente vê no palco: o povo gosta de sofrer, tá? Não tem nada a ver com a gente não. Quando a gente fala assim: ‘vocês querem sofrer ou querem pular?’. Todo mundo grita: ‘quero sofrer’. Não é possível… As pessoas querem ir para o show para sofrer. Elas precisam cantar seus males, suas dores. É muito legal isso daí”, relata Bruno.
Autor da maioria das letras que mexem com os corações dos fãs, Sérgio acredita que o sucesso deste tipo de música se deve ao fato de que remetem a momentos marcantes das vidas das pessoas.
“A dor já está marcando a pessoa, e, quando uma música vem e sela isso, eu acho que esse movimento fica maior. Então, eu acho que é por isso que cada pessoa se identifica com uma música, porque volta para um momento ou feliz ou triste. Como as músicas falam de término, aí é um momento triste, mas o povo sofre feliz. A gente também fala bastante de amor feliz, amor próprio, mas a sofrência acaba falando mais alto”, brinca.
Segunda edição do ‘Sorriso as Antigas’ no Rio de Janeiro
Reprodução/Instagram
🌀 ‘A música é cíclica’
Tal qual a turnê “Sorriso As Antigas”, outros grandes eventos de pagode também arrastaram multidões pelo Brasil afora em 2023, como a Tardezinha, do Thiaguinho; a Numanice, da Ludmilla; e o Churrasquinho, do grupo Menos é Mais.
Na opinião de Bruno, essa é uma prova de que, assim como a moda, a música é formada por diferentes ciclos.
“A gente está vivendo mais um outro giro do pagode. Para a gente que já vem de algumas gerações atrás, fica mais claro ainda que a música é muito cíclica. Então, ela tem os movimentos de uma hora está aqui, depois ela muda, tem uma reciclagem natural de artistas, uma renovação super natural e sadia. Outros gêneros vêm ali e ocupam espaço, e perfomam. Daqui a pouquinho, mudam as coisas… E a gente está ali observando e tentando se inserir nesta confusão toda”, comenta.
“O que vem acontecendo dentro desse contexto dos grandes eventos são shows com tamanho de festival, com estrutura de shows gringos. Você vê palcos enormes, com muita gente, dentro de estádios. Isso é muito legal, muito sério.”
Bruno Cardoso, vocalista do Sorriso Maroto, durante show em Sorocaba (SP)
Divulgação
Para o cantor, essa renovação, tanto de bandas quanto de público, é benéfica para o pagode, que já esteve em alta entre os anos 1990 e 2000, mas acabou perdendo espaço para outros gêneros no início da década de 2010, e agora voltou a se consolidar nas plataformas de música.
“A gente está vivendo, dentro da cena, algo muito novo, muito especial. É muito sério o que está acontecendo, porque são artistas novos chegando em volume, público novo consumindo pagode. Independente de ser uma banda nova ou uma banda um pouco mais antiga… Não importa, a galera está consumindo pagode e buscando. Isso é maravilhoso. E que seja uma constante”, completa.
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Pedro Madeira confirma a expectativa com bom álbum entre o samba e o soul

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Cantor e compositor carioca lança o coeso disco autoral ‘Semideus dos sonhos’ em 10 de outubro. Capa do álbum ‘Semideus dos sonhos’, de Pedro Madeira
Gabriel Malta / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Semideus dos sonhos
Artista: Pedro Madeira
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Em 2018, Pedro Madeira era mais um na multidão de fãs de Iza, na primeira fila de show da cantora, quando ganhou o microfone da artista e, da plateia, fez breve participação no show. Ali, naquele momento, o carioca morador da comunidade de Pau Mineiro, no bairro de Santa Cruz, fã de Iza e de Beyoncé, se revelou cantor para ele mesmo.
Decorridos seis anos e três singles, Pedro Madeira já é cantor e compositor profissional e se prepara para lançar o primeiro álbum, Semideus dos sonhos, em 10 de outubro.
Exposto na capa do álbum em expressiva foto de Gabriel Malta, Madeira já lançou três singles – Chuva (2022), Pássaros (2023) e Bem que se quis (2023) – em que transitou pelo soul nacional da década de 1970 (sobretudo em Chuva) e pelo pop ítalo-brasileiro na (trivial) abordagem do sucesso de Marisa Monte.
No quarto single, Só mais um preto que já morreu, o cantor cai no samba em gravação que chega ao mundo amanhã, 27 de setembro, duas semanas antes do álbum.
Com letra que versa sobre o genocídio cotidiano do povo preto, o samba Só mais um preto que já morreu é composto por Pedro com Bruno Gouveia, parceiro nesta música (e em Pássaros) e produtor musical do álbum em função dividida com Raul Dias nas duas faixas (Raul assina sozinho a produção das outras dez faixas).
Fora do arco autoral em que gravita o disco, Pedro Madeira enaltece o ofício de cantor em Minha missão (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1981) em arranjo que se desvia da cadência do samba, tangenciando clima transcendental na atraente gravação calcada na voz e nos teclados de Victor Moura.
O canto afinado de Pedro se eleva em Petições (Ozias Gomes e Pedro Madeira), canção que soa como oração de clamor por paz na Terra enquanto lamenta a situação do mundo atual. Arranjo, canto e composição se harmonizam em momento épico do disco.
Entre vinhetas autorais como O outro lado e Introdução ao amor (faixas com textos recitados), Pedro Madeira expõe a vocação para o canto e o som afro-brasileiro na música-título Semideus dos sonhos. Já o fluente ijexá Cheiro de flor exala o perfume do amor entranhado no repertório deste disco feito sem feats e modas.
Parceria de Pedro com o produtor Raul Dias, Perigo é pop black contemporâneo formatado com os músicos da banda-base do álbum Semideus dos sonhos, trio integrado por Jeff Jay (percussão), o próprio Raul Dias (guitarra e baixo) e Victor Moura (teclados). No fecho do disco, o pop soul Terra arrasada se joga na pista para tentar colar um coração partido.
Com este coeso primeiro álbum, Semideus dos sonhos, Pedro Madeira confirma a boa expectativa gerada quando o single Chuva caiu no mundo em novembro de 2022.
Iza teve faro quando deu o microfone para Pedro Madeira na plateia há seis anos.
Pedro Madeira regrava o samba ‘Minha missão’ entre as músicas autorais do primeiro álbum, ‘Semideus dos sonhos’
Gabriel Malta / Divulgação

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‘The Last of Us’: 2ª temporada ganha trailer; ASSISTA

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Prévia mostra Kaitlyn Dever como a antagonista Abby. Novos episódios da adaptação de games estreia em 2025. Assista ao trailer da 2ª temporada de ‘The Last of Us’
A segunda temporada de “The Last of Us” ganhou seu primeiro trailer completo nesta quinta-feira (26). Assista ao vídeo acima.
Os novos episódios devem adaptar o segundo game da franquia e estreiam em algum momento de 2025.
A prévia mostra o retorno de Pedro Pascal (“The Mandalorian”) como Joel e Bella Ramsey (“Game of thrones”) como Bella, dois sobreviventes que formam uma ligação imprevista em um mundo pós apocalíptico dominado por criaturas monstruosas.
Também apresenta as primeiras imagens de Kaitlyn Dever (“Fora de série”) como a grande antagonista da história, Abby.
A série da HBO estreou em 2023 e foi uma das mais indicadas ao Emmy daquele ano.

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A reação dos irmãos Menéndez, condenados à prisão perpétua por matar os pais, à nova série ‘Monstros’ da Netflix

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A nova temporada de Monstros conta a história real de dois irmãos que mataram seus pais no final dos anos 1980 em Beverly Hills. Cooper Koch (à esquerda) e Nicholas Chavez interpretam Erik e Lyle Menéndez, respectivamente
Divulgação/Netflix
Uma nova série da Netflix sobre dois irmãos que mataram os pais foi duramente criticada por um dos homens que inspirou a produção.
Monstros – Irmãos Menéndez: Assassinos dos Pais estreou na semana passada e rapidamente se tornou uma das mais assistidas na plataforma de streaming.
A série é protagonizada por Cooper Koch e Nicholas Alexander Chavez como os dois irmãos, e por Javier Bardem e Chloë Sevigny como seus pais.
Lyle e Erik Menéndez são dois irmãos que mataram seus pais milionários em 20 de agosto de 1989. José e Kitty Menéndez foram alvejados com vários disparos à queima-roupa em sua mansão em Beverly Hills.
Os irmãos, que tinham 21 e 18 anos na época, inicialmente disseram à polícia que encontraram os pais mortos ao chegarem em casa.
No entanto, foram julgados e condenados pelo parricídio.
Na época, os irmãos afirmaram que cometeram os assassinatos em legítima defesa, após anos de supostos abusos físicos, emocionais e sexuais.
O Ministério Público, por outro lado, argumentou que eles queriam matar os pais pela herança.
Eles foram sentenciados à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.
Uma “calúnia desalentadora”
Na prisão, e por meio de uma carta publicada no X (antigo Twitter) por sua esposa, Erik Menéndez questionou a produção no dia seguinte à sua estreia, afirmando que se trata de uma “calúnia desalentadora”.
“Eu achava que as mentiras e as representações tendenciosas que recriavam Lyle eram coisa do passado, que tinham criado uma caricatura de Lyle baseada em mentiras horríveis e descaradas e que agora voltam a abundar na série”, destacou.
“Só posso acreditar que fizeram isso de propósito. Com grande pesar, digo que acredito que Ryan Murphy [criador da série] não pode ser tão ingênuo e impreciso sobre os fatos de nossas vidas a ponto de fazer isso sem má intenção”, acrescentou o irmão mais novo.
“É triste para mim saber que a representação desonesta da Netflix das tragédias que cercam nosso crime fez com que as dolorosas verdades retrocedessem vários passos no tempo, para uma época em que a promotoria construiu uma narrativa baseada em um sistema de crenças segundo o qual homens não eram abusados sexualmente e que homens experienciavam o trauma da violação de maneira diferente das mulheres”, continuou.
“Essas mentiras horríveis foram desmentidas e expostas por inúmeras vítimas corajosas que superaram sua vergonha pessoal e falaram com coragem ao longo das últimas duas décadas”, disse Erik.
O drama da Netflix apresenta os assassinatos a partir de diferentes perspectivas e explora o que poderia ter levado os irmãos a matar os pais.
No entanto, a produção se esforça para mostrar as coisas do ponto de vista dos pais, algo que seus criadores afirmaram ter se baseado em uma pesquisa aprofundada.
O que diz o criador da série
Ganhador de um Oscar, Javier Bardem (à esquerda) interpreta o pai dos jovens na série da Netflix
Divulgação/Netflix
A série sobre a família Menéndez é uma continuação da controversa primeira temporada de Monstros sobre o serial killer americano Jeffrey Dahmer, que foi criticada em alguns setores por ser insensível.
Esses dramas foram idealizados por Ryan Murphy, diretor, roteirista e produtor por trás de séries como Glee, Pose, Vigilante, Feud, American Horror Story, Hollywood e Ratched, em parceria com Ian Brennan, com quem também criou Glee.
Em declarações à Entertainment Tonight, Murphy afirmou: “Acho interessante que tenham feito uma declaração sem ter assistido ao programa”.
“É realmente difícil, se se trata da sua vida, ver sua vida na tela”, reconheceu.
“O que me parece interessante, e que ele não menciona em sua declaração, é que, se você assistir ao programa, diria que 60-65% da nossa série se concentra no abuso e no que eles afirmam que aconteceu”, afirmou Murphy.
“Fazemos isso com muito cuidado e damos espaço para que eles contem sua versão, e falem abertamente sobre isso”, continuou.
No entanto, acrescentou Murphy, ele e sua equipe sentiram que era importante também mostrar as coisas do ponto de vista dos pais.
“Neste tempo em que as pessoas podem falar sobre abuso sexual, discutir e escrever sobre todos os pontos de vista pode ser controverso”, apontou.
“Houve quatro pessoas envolvidas, duas delas estão mortas. O que acontece com os pais? Como narradores, tínhamos a obrigação de tentar incluir sua perspectiva a partir da nossa pesquisa, e assim fizemos”, defendeu.
Com informações de Steven McIntosh, jornalista de entretenimento da BBC.
O caso dos irmãos que mataram os pais em Beverly Hills retratado em nova temporada da série ‘Monstros’ da Netflix
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